sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012 a todas e todos!!!

Para alguns, as flores nascerão frente às durezas das condições concretas da vida...




Para outros, talvez as flores nascerão com abundância e facilidade frente às condições da vida...

Para ambas as situações, nós desejamos a todos um FELIZ 2012 onde todos possam contemplar:

Melhoras onde as coisas não vão bem;
Avanços onde as coisas estão paradas;
Superações onde as tentativas não fluiram;
Lutas onde há dificuldade de expressão;

Um abraço a todos os leitores e seguidores do nosso blog. Esperamos continuar perseguindo o objetivo desse blog de manter viva a perspectiva de um outro mundo melhor para todos e todas!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Previsões antigas anunciadas

ESTADO, DEMOCRACIA E A VOLTA DAS GRANDES MOBILIZAÇÕES  

"...Efetivamente, as classes dominantes podem tolerar o conceito de democracia como uma forma puramente política na medida em que tenha pouco ou nenhum efeito prático sobre o poder econômico. Porém, o que estamos vendo no capitalismo global hoje é uma crescente contradição entre o alcance global do poder econômico do capital e o alcance muito mais restrito, limitado, dos poderes legais, políticos e militares que criam e mantém as condições para a acumulação do capital. A visão convencional sugere que o crescimento do capitalismo global levou a um declínio do Estado-nação. Meu argumento  é que não é verdade em absoluto. O capital global depende de um sistema de muitos Estados locais para manter a ordem social e administrativa que o capitalismo  necessita, mais que qualquer outro sistema econômico. No capitalismo global, os circuitos econômicos se organizam cada vez mais como relações entre Estados, seja entre o Estado imperial e seus subordinados, seja entre economias capitalistas competidoras. E quanto mais necessita o capital dos Estados para organizar os circuitos econômicos, mais perigoso será para o capital que esses Estados  caiam em mãos 'equivocadas' (NR: daí ser crescentemente explícito  também o seu antagonismo em relação à democracia). Sim, há concentrações visíveis de poder na esfera do capitalismo global, o Estado, todavia, persiste como um instrumento indispensável - se não 'o' instrumento do poder capitalista. Isso não significa, naturalmente, que as velhas formações políticas ou as organizações de classe tenham permanecidos iguais. Mas não implica tampouco que a luta contra o capitalismo não deva - ou não possa - ser concebida como a construção de um contra-poder. E como a classe trabalhadora - que não compreende mais apenas os operários de macacão, os colarinhos-azuis,  mas todos os que são explorados pelo capital,  segue na linha de frente do capitalismo, as organizações de classe e as formações políticas associadas à classe trabalhadora devem estar no centro desse contrapoder..."  (excertos atualíssimos de uma entrevista de 2003 de Ellen Meiksins Wood, filósofa política canadense, autora de 'Democracia contra o Capitalismo).

(Carta Maior; 3ª feira; 27/12/ 2011)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Festas em Paz e Feliz 2012!!!

Entre outras coisas, o natal me faz lembrar das coisas que tem haver com a infância. A alegria, a singeleza, a  inocência, a ternura, a brincadeira, o amor... 

"Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão...", mas meu filho vai descobrir por conta própria se as nuvens são de algodão ou não!

Meu filho, nesse momento é o melhor retrato das minhas lembranças do natal...


 ... e a melhor imagem do que eu quero dos natais dele de hoje em diante!



Essa é a mensagem de final de ano do Sérgio do Blog do Sérgio!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Educação não é negócio, escola não é empresa!

Não é que governo e legislativo não saibam ou não entendam que a Educação não é um negócio e a escola não é uma empresa. Eles sabem disso! Mas, justamente por saberem disso, utilizam desse conhecimento para fazer o contrário e garantir que seus interesses que são privatistas e econômicos APENAS, se fortaleçam.
Ao final de qualquer análise, o que importa aos deputados goianos é o dinheiro que vão receber, seja das propinas (dinheiro, propriedades, isenções) para aprovação desse tipo de projeto, seja dos cargos e das alianças para novas eleições (2012 já é agora!) para continuar nesse "profissão" chamada político. No mínimo, incompetentes foram para serem professores, médicos, odontólogos, veterinários, advogados, nutricionistas e permanerem em suas profissões dignamente. Resolveram um caminho mais fácil, mais lucrativo, mais rentoso: a política.

Essa não como RES pública, mas como elemento de barganha, corrupção e poder privatista.

Pensar a educação e a escola como coisa pública é fazer um esforço permanente para entender como as relações sociais, culturais e políticas da vida cotidiana podem ser "úteis" para formar homens e mulheres que consigam exercerm no dia a dia uma ética humana que seja coerente, solidária, pacifica e humanizadora.

Há muito tempo que muitos estudiosos dizem isso de diversas maneiras, mas parece que o conhecimento produzido pelo mundo acadêmico não é importante ou não tem importância em alguns momentos da vida social. Um desses momentos é quando deputados goianos avaliam que o conhecimento acadêmico não tem valor quando o assunto é pensar uma saída para a vida dos professores da Rede Pública de Ensino de Goiás. Os argumentos de que "nós sabemos o que é melhor pra vocês"; "vocês vão nos agradecer no futuro"; é no mínimo descarados frente à realidade por quem passam os professores na escolas públicas no Brasil.

Deputado nenhum sabe o que é ser professor nas e com as condições que as escolas oferecem, que as secretarias de educação oferecem, que os governos estaduais e municipais e federal oferecem.
Melhor seria se fossem honestos para dizer: não vamos investir em educação, em formação e em boa remuneração porque isso vai atrapalhar nossos planos de continuar governando para analfabetos funcionais.

Ademais, é trágico co-existir numa sociedade que não se importa com isso, ou aceita as alegações da mídia comprada pelo Estado, de que agora os professores vão receber pelo piso salarial nacional e não há mais o que se queixar.

É lamentável que os trabalhadores e trabalhadoras em Goiás não atentem que a qualidade da educação e da formação de seus filhos e filhas, dependem também das condições de trabalho e remuneração de seus professores.

Disse Rousseau "Não é possível que os homens não tenham, afinal, refletido sobre tão miserável situação e as calamidades que os afligem" e parafraseando-o num outro trecho do Tratado Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens, diria: Defendei-vos de ouvir e acreditar nesses impostores da democracia e da verdade, pois se assim fizerem estarão esquecendo que o poder é de todos e a educação não pertence ao Estado, mas ao POVO

Conclamo a todos os leitores e seguidores deste Blog a assumirem seus papéis de cidadãos e utilizarem de todos os meios disponíveis para levar a verdade ao cidadão goiano sobre as artimanhas e artifícios que os deputados seguidores do governador Marconi Perillo estão criando e aprovando, para afundar a educação pública de Goiás a uma outra forma de idade das trevas!

Ei CIDADÃOS, AVANTE!  

UNÍ-VOS

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Concurso para Goiás

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) vem ampliando seu Quadro Permamente de Pessoal com a contratação de novos servidores públicos efetivos. Servidores técnico-administrativos e docentes efetivos de todos os oito campi do IFG - Anápolis, Formosa, Goiânia, Inhumas, Itumbiara, Jataí, Luziânia e Uruaçu - ingressam para trabalhar na instituição por meio da realização de concurso público de provas e de provas e títulos, respectivamente. E a contratação de professores substitutos é feita por meio de processo seletivo de provas e títulos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

A dinâmica realidade da luta por poderes na Educação Física Brasileira

Mais Uma Vitória Contra o Cref/confef - Maceió


O presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Galba Novaes, assinou hoje (13) a promulgação da lei nº 6.085, de autoria do vereador Eduardo Canuto, que regulamenta o concurso pblico para professores de Educação Física da rede municipal de ensino. O ato contou com a presença de vários representantes da categoria, que comemoraram a vitória, alegando ser uma reivindicação antiga dos professores.
Segundo o professor e doutor em Educação Física, Amandio Geraldes, antes da lei, quem quisesse se inscrever em concurso pblico teria que, obrigatoriamente, ser filiado ao Conselho Regional de Educação Física (Cref). “Com a nova lei fica resguardada a opção dos professores de se inscreverem ou não no conselho, pois somos regidos pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e não pelo conselho de classe. O que comprova nossa habilitação é o diploma”, frisou.
Amandio Geraldes declarou que os professores não são contra o Cref, mas sim contra a obrigatoriedade de se inscrever no conselho. Os profissionais que se sentirem representados pelo conselho devem se filiar, mas os que não quiserem agora poderão ficar livres da obrigatoriedade. O Crefi regulamenta a profissão para aqueles que não trabalham em escolas. Nós professores somos regulamentados pela LDB”, reforçou Geraldes.
O vereador Galba Novaes disse que com a promulgação da lei, a Câmara se adéqua à legislação federal. “É reservado, exclusivamente, aos portadores de diploma de graduação em licenciatura, inclusive a plena, em Educação Física, o exercício da docência desta disciplina na Rede Municipal de Ensino, em todos os níveis e modalidades de ensino da Educação Básica. Com a nova lei fica vetado, em editais de concursos públicos para o provimento de vagas para professores de Educação Física, a exigência de comprovação de inscrição ou registro em quaisquer Conselhos Profissionais. Para tais concursos, o documento obrigatório a ser apresentado será o diploma de licenciado, expedido por curso superior devidamente reconhecido e registrado no MEC, salientou Novaes.
O vereador Eduardo Canuto afirmou que foi procurado por um grupo de professores, que explicaram a existência do problema de disparidade constitucional. “Nós entendemos a situação e elaboramos o projeto de lei, que foi abraçado por todos os vereadores. Agradecemos ao presidente Galba Novaes pela celeridade que conduziu a votação em plenário”, colocou Canuto.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=246842

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Conheça a Rede: Não bata, eduque.

16/12/2011

 
naobataeduque2
Caros amigos e parceiros,
Estamos acompanhando a repercussão da aprovação do Projeto de Lei Nº 7672/2010 aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados no último dia 14/11/2011 e usando o site da rede http://www.naobataeduque.org.br/ e nossas redes sociais http://pt-br.facebook.com/NaoBataEduque para divulgar o texto aprovado, esclarecer os mitos em torno da proposta e outras informações relevantes sobre o tema.

Esclarecimentos da Rede Não Bata Eduque
Na manhã de hoje foi publicado uma reportagem na Folha de São Paulo entitulada “Especialistas alertam para punição injusta por palmada”, escrita por Giba Bergamim Jr e com a colaboração de Emilio Sant’anna, que traz no terceiro parágrafo o seguinte trecho:
“Aprovado na Câmara anteontem, o texto prevê como pena até o afastamento dos pais do convívio com os filhos.”
Gostaríamos de esclarecer que o Projeto de Lei 7672/2010 aprovado no dia 14/12/2011 não pune os pais. Como consta no texto substitutivo aprovado, a prisão de qualquer pai ou responsável é apenas um dos mitos que envolvem o Projeto de Lei.
No texto aprovado está muito claro que o projeto não propõe prender ninguém. Nenhum pai ou mãe será preso por causa desta lei.
O projeto prevê medidas que visam prevenir a violência contra a criança, tais como:
- Encaminhamento a programas oficiais e comunitários de apoio às famílias;
- Possibilidade de tratamento psicológico ou psiquiátrico;
- Cursos ou programas de orientação;
- Encaminhamento da criança a tratamento especializado e advertência.

Nós da Rede Não Bata, Eduque
ficamos a disposição de todos que queiram esclarecer qualquer dúvida que possam ter a respeito sobre o PL e lembramos que o nosso intuito e de todos que estão envolvidos nesse projeto é de propagar uma cultura de paz, de não violência e estabelecer o direito da criança e do adolescente de ser educado e cuidado sem o uso de castigos físicos ou tratamento cruel e degradante.
Equipe Rede Não Bata, Eduque.

Confira a reportagem da Folha de São Paulo

Especialistas alertam para punição injusta por palmada


Aproveitamos para compartilhar o artigo da Carta Capital - Porrada não é patrimonio. É crime.
E os blogs Direitos Humanos Geracionais de Wanderlino Nogueira, que no último dia 10 de dezembro, recebeu o Prêmio Direitos Humanos 2011 e luta pelo fim dos castigos físicos e tratamento crueis e degradantes contra crianças. 
E o Educar Sem Violência de nossa querida Cida Alves, que desde sempre vem apoiando as ações da Rede Não Bata Eduque em prol da erradicação dos castigos físicos e humilhantes contra crianças e adolescentes.
Ambos os blogs apresentam informações relevantes sobre o projeto de lei 7672/2010.

Abraços,
Marcia Oliveira

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Concurso Público - IF-GOIÁS

IFG vai contratar 250 servidores efetivos

Inscrições serão realizadas de 19 de dezembro a 8 de janeiro de 2012

O Instituto Federal de Goiás (IFG) publicou hoje, 15 de dezembro, edital de concurso público para contratação de 148 servidores técnico-administrativos e 102 professores efetivos do quadro de carreira. As vagas estão distribuídas para a reitoria; todos os campi da Instituição, nas cidades de Goiânia, Inhumas, Itumbiara, Jataí, Uruaçu, Anápolis, Formosa e Luziânia, e também para os novos campi, em Aparecida de Goiânia e Cidade de Goiás, unidades que serão implantadas ainda no primeiro semestre de 2012.
As inscrições para todos os cargos – administrativos e docentes - poderão ser feitas a partir das 8 horas do dia 19 de dezembro de 2011 até as 23h59 do dia 8 de janeiro de 2012, exclusivamente no endereço eletrônico: www.ifg.edu.br/concursos. Para a carreira de técnico-administrativo, as taxas de inscrição serão de R$ 60 (cargo de nível C), R$ 75 (cargos de nível D) e R$ 90 (cargos de nível E).
As provas objetiva e de redação (para os técnicos-administrativos) e a objetiva e discursiva (para os docentes) serão aplicadas no dia 12 de fevereiro, das 13 às 18 horas, em todas as cidades para onde estão sendo ofertadas as vagas e os candidatos terão que realizar o exame no local escolhido no ato da inscrição. Para os técnicos-administrativos, o concurso será realizado em etapa única e para os professores, além das provas escritas, haverá também prova de desempenho didático e análise de títulos.

Técnico-Administrativo
Para a carreira de técnico-administrativo, são ofertados cargos de nível C – Auxiliar em Administração e Administrador de Edifício -, que exigem formação no Ensino Fundamental e Ensino Médio, respectivamente. Para os cargos de nível D, que exigem Ensino Médio ou Médio Profissionalizante, são ofertadas vagas para Assistente em Administração, Desenhista Projetista, Técnico de Laboratório (áreas de Alimentos, Ciências, Edificações, Eletromecânica, Eletrotécnica, Geomática, Informática, Química e Telecomunicações), Técnico de Tecnologia da Informação, Técnico em Audiovisual, Técnico em Contabilidade, Técnico em Enfermagem.
Já para os cargos de nível E, que exigem formação no Ensino Superior, são ofertadas vagas para Assistente Social, Bibliotecário/Documentalista, Contador, Economista, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Jornalista, Médico/Clínico Geral, Médico/Medicina do Trabalho, Odontólogo, Pedagogo/Orientação Educacional, Produtor Cultural, Programador Visual, Psicólogo, Redator e Técnico em Assuntos Educacionais.
O vencimento básico para os cargos de nível C é de R$ 1.638,53, para a carreira de nível D é de R$ 1.821,94 e para os cargos de nível E, R$ 2.989,23.


Docente
Para a carreira docente, o IFG oferta nesse concurso público vagas para as áreas de Alimentos, Artes Cênicas/Teatro, Artes (Artes Visuais, Música, Música/Banda, Música/Clarinete e Saxofone, Música/Instrumento Musical-Flauta), Ciências Biológicas, Ciências Biológicas/Educação em Biologia, Ciências Sociais, Construção Civil I/Tecnologia das Construções-Estruturas-Instalações Prediais-Topografia, Construção Civil II/Tecnologia das Construções-Materiais de Construção-Mecânica de Solos, Educação, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia.
E também nas áreas de Geomática, História, Indústria/Sistemas de Energia e Máquinas Elétricas, Indústria/Telecomunicações, Informática I, Teoria da Computação, Informática II, Letras Português/Espanhol, Letras Português/Inglês, Letras/Libras, Língua Portuguesa, Logística/Administração de Produção, Matemática, Mecânica, Meio Ambiente/Gestão Ambiental, Química/Química Analítica, Química/Química Geral, Química/Química Geral e Educação em Química, Química/Química Geral e Físico-Química, Química/Química Geral e Processos Químicos, Química/Química Inorgânica, Transporte I e II e Turismo e Hospitalidade I e II.
O vencimento básico mais a retribuição por titulação e a gratificação específica de atividade docente varia entre R$ 2.130,33 (graduação), R$ 2.265,78 (especialista), R$ 2.782,97 (mestre) e R$ 3.678,74 (doutor).


Mais informações:
Coordenação de Comunicação Social/Reitoria IFG.
Jornalistas: Tássia Galvão - (62) 8112-1130/9374-4428
                  Maria José Braga - (62) 9979-8219

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Educar sem Violência: hora de celebrar a vida!

14/12/2011

Comissão Especial da Câmara Federal aprova por unanimidade o relatório do PL 7672/2010

 
Vamos celebrar a possibilidade de um novo horizonte na vida de nossas crianças e adolescentes
Crianças em festa 1
APROVADO POR UNANIMIDADE!
O Projeto de Lei 7672/2010 - educação sem uso de castigos corporais foi aprovado por unanimidade pela Comissão Especial na Câmara dos Deputados.
Teresa-Surita-com-deputados-e-parceiros
Parabéns a todos os Deputados da Comissão, a Secretaria de Direitos Humanos e a Sociedade Civil Organizada que acompanharam de perto toda discussão.
 
Dia-das-Crianças
Vamos comemorar o início de um novo paradigma na construção da sociedade brasileira. Uma sociedade que privilegie a cultura de paz e ensine desde o berço às crianças que limites e disciplina podem ser estabelecidos sem qualquer tipo de violência.
naobataeduque2

Divergência que revela valores e interesses excusos!

Repasso como recebi!



Replicando: Educar sem Violência

13/12/2011

Divergência com bancada evangélica adia votação da 'Lei da Palmada'

Gabriel de Melo Neto“Que contradição - Não lembro de ter lido ‘dê uma palmadinha nas criancinhas’ mas sim, ‘vinde a mim as criancinhas’. Os Evangelhos, independente de se ter uma posição religiosa ou não, quando analisados, representam um tratado de defesa do amor, doçura, brandura, perdão... que não contempla qualquer forma de violência”.
Gabriel de Melo Neto, professor da Universidade Federal de Goiás – Unidade Catalão

 

Não deixe de ver a entrevista com a Deputada Tereza Surita AQUI. Ela foi muito bem ao responder as questões realizadas pelos jornalista da Globo News

A votação desta terça-feira (13) na Câmara dos Deputados do projeto que proíbe os pais de baterem nos filhos foi adiada para esta quarta (14), após divergências dos defensores da proposta com a bancada evangélica. A matéria seria votada em caráter conclusivo na Comissão Especial criada para apreciar o tema e, se aprovada, seguiria direto para o Senado.
No entanto, parlamentares evangélicos ameaçaram recorrer para que a proposta tivesse que ser votada no plenário da Câmara. Originalmente, o projeto dizia que "a criança tem o direito de ser educada e cuidada sem o uso de castigos corporais, cruéis e humilhantes". A pressão da bancada é para substituir o trecho dos "castigos" por "agressões físicas e tratamento cruel ou degradante".
Lilian Sá

A vice-presidente da Comissão Especial, Liliam Sá (PSD-RJ), embora integre a bancada evangélica, diz ser "completamente contra qualquer tipo de castigo" e discordou da proposta de mudança. Segundo ela, o termo original é mais amplo e protege mais a criança. "Se você coloca uma criança amarrada de cabeça para baixo, você não está cometendo uma agressão física, mas está castigando".
ERIKA KOKAY-10082011

A sugestão de troca de expressões foi contestada também pela presidente da comissão, Érika Kokay (PT-DF). "A palavra agressão dilui o sentido da lei", disse. "Trocar castigo por agressão descaracteriza o projeto", complementou Liliam Sá. Para as duas, a substituição de palavras pode dar a entender que somente lesões graves seriam proibidas.

Segundo Érika Kokay, até a reunião desta quarta, os integrantes da Comissão Especial tentarão acordo com a bancada evangélica para aprovar a proposta em caráter conclusivo. Para protocolar recurso contra votações em comissão, é necessário a assinatura de 10% dos deputados da Câmara. Como a bancada evangélica conta com mais de 80 parlamentares, a medida seria facilmente aprovada.
"Queremos garantir a votação em caráter conclusivo na Comissão Especial, porque teremos mais chances de dar às crianças e adolescentes essa lei, que garante o direito delas", disse a deputada.
Projeto de Lei
Teresa Surita_Beto_OliveiraRelatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de advertência. A criança que sofrer a violência deverá ser encaminhada a tratamento especializado.
Pelo texto, crianças e adolescentes "têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger".
Um dos artigos do projeto de lei impõe prevê multa de três a 20 salários mínimos a médico, professor ou ocupante de cargo público que deixar de denunciar casos de agressão a crianças ou adolescentes.
Fonte: G1 em 13 de dezembro de 2011. 

domingo, 11 de dezembro de 2011

¿por quá? em cena de final de ano!

Aos amantes da boa música, da boa dança, da boa noite... 
das boas coisas da vida!

Para pessoas interessantes, um convite divertido.
Para pessoas divertidas, um convite interessante.
Para VOCÊ!

Uma noite não só para quem gosta de dançar,
mas também para quem gosta de VER dançar...
DOLORES, seus amores, calores, rancores e pudores!

DANÇA DOLORES
16 de dezembro
A partir das 22:30 no Metrópolis (rua 83, setor Sul)

Celebrando os 11 anos do ¿por quá?, imperdível!!




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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Contribuição Teórica - Lazer, Política e Cultura

Em favor do cotidiano: lazer e políticas culturais em Goiânia
(Editora da PUC-Goiás, 2011)

O livro é resultado de uma pesquisa realizada ao longo de 2010, com apoio da Rede Cedes, Centro de Desenvolvimento do Esporte Recreativo e do Lazer, do Ministério do Esporte.

O PDF do livro completo está disponível em clicando AQUI


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Contribuição Teórica - História do Esporte

REVISTA DE HISTÓRIA DO ESPORTE
VOLUME 4, NÚMERO 2, DEZEMBRO DE 2011

Lançamento de mais um número de Recorde: Revista de História do Esporte (ISSN 1982-8985), uma publicação do Sport: Laboratório de História do Esporte e do Lazer (www.sport.ifcs.ufrj.br) e do Programa de Pós-Graduação em História Comparada/IFCS/UFRJ.

A revista está acessível em: www.sport.ifcs.ufrj.br/recorde

Aproveitamos para informar que já estamos aceitando contribuições para o próximo número. As normas de submissão estão disponíveis em nossa página.

Um grande abraço,

Maurício Drumond, Rafael Fortes, João Malaia, Miguel Villamón, Victor Melo
Editores

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* Sobre nossa capa

Trecho de filme sobre o Circuito de São Gonçalo, primeira prova do automobilismo fluminense.
Acervo: Auto Relíquias Clube de São Gonçalo

Uma busca... um ideal?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Contribuição teórica - Educação Física

Artigo publicado na RBCE que discute a categoria cultura corporal, fruto do trabalho de pesquisa  do Grupo de Estudos Etnográficos em Educação Física e Esportes - ETNHÓS - UPE. 
 
COLETIVO DE AUTORES: A CULTURA CORPORAL EM QUESTÃO
http://www.rbceonline.org.br/revista/index.php/RBCE/article/view/676/662

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Esse dia tem que ser todos os dias!

 

Contra Manipulação das Crianças para o consumo

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Hoje fizemos o primeiro protesto do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana. Fomos para a porta da sede da Mattel, em São Paulo, entregar o troféu de “Vencedora do Prêmio Manipuladora – Dias das Crianças 2011” e questionar a quantidade alarmante de publicidade da empresa direcionada ao público infantil: foram aproximadamente 8.900 comerciais veiculados em 15 canais, nos 15 dias que antecederam o Dia das Crianças.O dado é um dos resultados da pesquisa inédita “Monitoramento da publicidade de produtos ...



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nova obra de Carlos Nelson Coutinho

De Rousseau a Gramsci Ensaios de teoria política 
Carlos Nelson Coutinho

De Rousseau a Gramsci. Da Redação.
Página 13 - 28 de novembro de 2011.

"Após anos sem publicar livros de sua autoria, Carlos Nelson Coutinho, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autor de obras fundamentais sobre teoria política, estreia na Boitempo Editorial com a coletânea De Rousseau a Gramsci: ensaios de teoria política. Nesta nova empreitada intelectual, o autor aponta as potencialidades transformadoras e os dilemas de fenômenos políticos, como a democracia, pelo pensamento de Rousseau, Hegel, Marx e Gramsci, além de aprofundar o compromisso entre reflexão e ação que caracteriza as suas obras. Para ele é preciso confrontar e superar a ideia de democracia como um simples jogo competitivo pelo poder político." [leia mais]

Mais informações sobre o livro

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Educação Infância: Avanços com retrocessos

A notícia é interessante, pois defendemos a presença da Educação Física em toda a educação básica. Lamentável é perceber que no Brasil, o ranço do modelo da aptidão física ainda é forte. Parabéns sim aos colegas e educadores de Lavras-MG. Mas penso que seria interessante voltar os olhos para outra perspectiva de educação física para a educação infantil. Uma que considere as crianças não somente corpo-músculo, corpo-movimento, mas também corpo-cultura, corpo-emoção, corpo-música, corpo-ludicidade, corpo-humanização, entre outros binômios que poderiam ser pensados para tratar a diversidade presente na infância do Brasil.

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Uma Grande Conquista Para a Educação Física em Lavras

O Conselho Municipal de Educação de Lavras aprovou por unanimidade a inserção da Disciplina Educação Física Escolar como componente curricular obrigatório na pré-escola. As aulas começarão em todas as escolas da rede municipal à partir de fevereiro de 2012, com profissional habilitado. Após intervirmos e conseguirmos a educação física nas séries iniciais do ensino fundamental em 2010, vimos a importância e necessidade das aulas na educação infantil. Nossas crianças estão sedentárias, obesas e precisam urgentemente movimentar-se. Habilidades motoras fundamentais devem ser bem trabalhadas nessa etapa. 
Parabéns aos Conselheiros, a atual administração municipal, através da prefeita Jussara, a Secretária M. de Educação e Cultura, Sra. Anália e o Secretário M. de Esporte e Turismo, Luciano (Tilili) pelo apoio.
Att,
Prof. Rubens Guimarães Pinheiro Silva CREF 006467-G/MG

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mais uma criança morre vítima de espancamento dentro de casa.

Pai e madrasta são presos por morte de menina de 2 anos em SP
 
O pai e a madrasta de uma menina de 2 anos foram presos em flagrante suspeitos de matar a criança na Zona Leste de São Paulo. O corpo dela foi deixado por ele em um bueiro no Jardim Iva neste domingo (27).

Segundo a Polícia Militar, o homem de 30 anos assumiu que forjou um assalto. Ele ligou para a central telefônica da PM por volta das 10h deste domingo, afirmando ter sido abordado por criminosos em duas motos que levaram seu carro com a filha dentro.

A confissão do pai é chocante!

Acesse a reportagem completa AQUI

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Carta aberta ANFOPE


Em defesa da concepção sistêmica na gestão federal da educação:
em apoio à administração integrada da educação básica e da educação superior no MEC

No início de abril de 2010, representantes da sociedade civil e do Estado brasileiro, aprovavam o Documento Final da Conae (Conferência Nacional de Educação), fruto de um inédito processo político que mobilizou mais de quatro milhões de cidadãos e cidadãs e determinou uma nova agenda para a educação nacional, marcada pela urgência no estabelecimento do Sistema Nacional de Educação.

Contudo, nos últimos meses, têm tramitado no Congresso Nacional propostas que divergem das deliberações da Conae. Em agosto de 2011, foi ameaçada a exigência de contratação de professores e professoras, com títulos de pós-graduação, para atuar na educação superior no Brasil. Fundamentalmente, foi graças à mobilização da sociedade civil que os senadores e senadoras foram sensibilizados quantos aos riscos dessa proposição.

Nas últimas semanas, o Senado Federal avançou na tramitação de outra proposta contraditória aos princípios sistêmicos da educação nacional afirmados na Conae: aprovou, em uma comissão de mérito, a cisão, na gestão federal, da educação básica e da educação superior.

Propondo dividir a administração federal da educação em “Ministério da Educação de Base” e “Ministério da Ciência e Tecnologia”, a proposta do Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pretende desagregar dois níveis educacionais interdependentes e complementares. Sob o argumento de que tal iniciativa desoneraria o atual Ministério da Educação (MEC) das competências relativas ao ensino superior, tal proposta representa um grave retrocesso, por dar novo ânimo a já superada visão educacional desintegradora, presente nas políticas focalizadas dos anos 1990. Ademais, tal proposição poderá criar mais dificuldades administrativas do que soluções para os problemas existentes, subdividindo instituições, criando novas estruturas, duplicando ações e organismos que possuem o mesmo fim.

Segundo o relatório aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia, outra vantagem advinda da implementação da proposta supracitada é “que o poder político, a capacidade de organização, a visibilidade e a proximidade com a elite do segmento voltado ao ensino superior fazem com que o MEC concentre sua atenção e seus recursos nessa área, em detrimento do conjunto da educação básica”, o que não coaduna com as competências  dos entes federados, definidas na Constituição Federal e na LDB, no tocante aos níveis, etapas e modalidades da educação.

Não obstante, a União, por dever constitucional determinado no Art. 211, precisa colaborar mais e melhor com estados e municípios, investindo mais em educação básica; contudo, não pode fazer isso em detrimento da expansão com qualidade da educação superior. Em síntese, para a observância plena do direito à educação, o Brasil não pode opor um nível em detrimento de outro.

Ademais, objetivamente, a proposta de divisão e compartimentalização da gestão educacional, além de ferir a compreensão sistêmica da educação asseverada pela nova redação dada ao caput do Art. 214 pela Emenda à Constituição 59/2009, não determina qualquer mecanismo capaz de garantir o aumento de recursos a ambos os níveis de ensino. De certo, portanto, só haverá o prejuízo do Brasil perder a ainda incipiente intercomunicação e interdependência administrativa entre a educação básica e a educação superior, o que certamente trará grandes prejuízos para a educação brasileira.

A Conferência Nacional de Educação, ciosa da defesa da Constituição Federal de 1988, entende que o direito à educação começa no berço, com o direito à creche, progredindo até a pós-graduação. Desse modo, entende que a gestão educacional liderada exclusivamente por uma pasta facilita o respeito e a consagração desse direito social, além de organizar de modo mais satisfatório a busca de soluções aos problemas educacionais brasileiros, que estão inter-relacionados.

Com total disposição ao debate, as entidades e movimentos signatários desta Carta Aberta, solicitam aos senadores e senadoras a rejeição desta proposta de cisão e total empenho na aprovação de teses e projetos que fortaleçam a agenda sistêmica e articulada da política da educação, considerando, sobretudo, os avanços já alcançados na última década, muitos deles originários da intensa mobilização da sociedade civil em torno da universalização dos direitos educacionais.

Os propositores desta Carta Aberta entendem também que a agenda nacional afirmada na Conae precisa ser a referência primordial no processo de discussão e aprovação do novo Plano Nacional de Educação (2011-2020), de modo a refletir os diagnósticos, princípios, compromissos, diretrizes, metas e estratégias presentes no Documento Final da Conferência Nacional de Educação; o que, conforme exposto, não admite a proposta de divisão de níveis da educação escolar em diferentes ministérios da gestão federal.

Atenciosamente,

-        Abrapec (Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências)
-        ActionAid Brasil
-        ALB (Associação de Leitura do Brasil)
-        Anfope (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação)
-        Anpae (Associação Nacional de Política e Administração da Educação)
-        Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação)
-        BIOgraph (Associação Brasileira de Pesquisa Autobiográfica) 
-        CAMPANHA Nacional pelo Direito à Educação
-        CCLF (Centro de Cultura Luiz Freire)
-        Cedeca-CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará)
-        Cedes (Centro de Estudos Educação e Sociedade)
-        CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
-        Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica)
-        Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)

-        Divisão de Ensino da SBQ (Sociedade Brasileira de Química)

-        Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras)
-        FINEDUCA (Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação)
-        Gestrado (Grupo de Estudos sobre Política Educacional e Trabalho Docente)
-        Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil)
-        Rede Estrado - Brasil (Rede Latino-americana de Estudos Sobre Trabalho Docente)
-        SBEM (Sociedade Brasileira de Educação Matemática)
-        SBEnBio (Associação Brasileira de Ensino de Biologia)
-        SBHE (Sociedade Brasileira de História da Educação)
-        SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência)
-        SBF (Sociedade Brasileira de Ensino de Física)
-        SBQ (Divisão de Ensino da Sociedade Brasileira de Química)
-        SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica)
-        Ubes (União Nacional dos Estudantes Secundaristas)
-        Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação)
-        UNE (União Nacional dos Estudantes)

sábado, 19 de novembro de 2011

Sobre Política e Educação Escolar em Aparecida de Goiânia

Aos colegas que trabalham na rede de Aparecida de Goiânia,

Recebi uma informação denúncia de que as novas diretrizes da Rede Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia, estariam alterando a carga horária dos professores de Educação Física. A questão é estão querendo reduzir de 30h para pagar somente por 20hs.
Fiquem atentos e dêem uma olhada, discutam em sua escola com seus pares.
Unão-se e não deixar que isto aconteça.
Se o concurso que você prestou, constava no edital carga horária de 30 horas, a Secretaria ou a Prefeituara de Aparecida não pode fazer isso.
Organizem-se camaradas!!!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Expectativa para a UEG - bem vinda intervenção

Editorias / Cidades

MP pede afastamento do reitor da Universidade Estadual de Goiás

14 de Novembro de 2011 | Por: Ministério Público do Estado de Goiás


O Ministério Público de Goiás encaminhou na sexta-feira (11/11) representação ao governador Marconi Perillo requerendo o afastamento temporário do cargo do reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Luiz Antônio Arantes, até o estabelecimento da normalidade administrativa naquela instituição de ensino. O pedido tem como base as conclusões de relatório de auditoria de gestão elaborado pela Controladoria-Geral do Estado, no qual é apontada uma série de irregularidades na administração da universidade nos últimos dois anos.
No documento, o MP pede ainda que seja nomeado um interventor para apuração aprofundada dos fatos e apresentação de relatório completo dentro de 60 dias, prazo este que poderá ser estendido em caso de necessidade. A representação é assinada pelos coordenadores dos Centros de Apoio Operacional (CAOs) da Educação e do Patrimônio Público, Simone Disconsi de Sá Campos e Umberto Machado de Oliveira, e pela promotora Irma Pfrimer Oliveira, que atua em substituição na 11ª Promotoria de Justiça de Anápolis, onde a UEG está sediada.
Irregularidades
A representação do MP enumera as principais irregularidades detectadas na gestão da UEG pela auditoria, cujo relatório foi, inclusive, a base para a expedição da Instrução Técnica nº 183, da Coordenação de Fiscalização Estadual do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entre os problemas verificados estão:
Ano de 2010
  1. Gastos com publicidade em ano eleitoral e em período e valores vedados pela legislação eleitoral;
  2. Irregularidade na formalização e execução de convênio com a Fundação Universitária do Cerrado (Funcer), resultando em prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos, valo repassado pela universidade às 21 horas do dia 30 de dezembro do ano passado;
  3. Arrecadação de receitas próprias da UEG pela Funcer, com movimentação dos recursos financeiros por esta, sem prestação de contas, inclusive em anos anteriores;
  4. Fuga da realização de procedimentos licitatórios por meio do parcelamento de despesas da mesma natureza; realização de licitações e casos de dispensa e inexigibilidade em afronta à lei, bem como contratações irregulares;
  5. Prejuízo ao erário decorrente de outros atos de gestão da UEG, em sua parceria com a Funcer, com outros contratados, com juros e multas e com pagamentos ilegítimos, na ordem de R$ 3.496.613,94;
  6. Graves irregularidades, inclusive com danos evidentes aos cofres públicos, na gestão da folha de pessoal da UEG, repetindo-se em 2010 ocorrências verificadas desde 2007;
  7. Impostos não retidos e, quando retidos, não recolhidos ou recolhidos com atraso, gerando prejuízo em razão do pagamento de juros e multas;
  8. Irregularidade na locação de imóvel (parte sem utilização) e na aquisição de mobiliário (para substituir móveis em perfeito estado de conservação);
  9. Ilegalidade no procedimento do Pregão Eletrônico nº 078/2009 (recurso de convênio federal), com julgamento irregular pelo TCU e imputação de multa aos responsáveis.
Ano de 2011:
  1. Esvaziamento das estruturas administrativas e educacionais submetidas a pró-reitorias supridas por atos do atual chefe do Poder Executivo e das gerências cujos titulares foram nomeados a partir da execução da política de meritocracia adotada pela administração estadual;
  2. Celebração de contratos temporários sem a devida realização de qualquer procedimento seletivo, inclusive para recontratar pessoas exoneradas por atos do governador;
  3. Indícios de realização de cursos de especialização “lato sensu” em parceria com entidades privadas, com estas recebendo os valores pagos pelos alunos, sem o repasse adequado do percentual devido à UEG e sem prestação de contas;
  4. Criação de cargos ou funções por portarias da Reitoria, com inclusão das respectivas lotações na folha de pagamento de pessoal da UEG;
  5. Indícios de submissão da UEG ao interesse de entidades privadas como a Funcer e a Faesp – Faculdade de Educação Superior Privada de Anápolis;
  6. Indícios de irregularidades na UnUead (a unidade universitária de educação a distância), apontando desvio de finalidade;
  7. Contratação e manutenção de contratos temporários ilegais, sem a utilização de processo seletivo simplificado e sem a existência da situação de excepcional interesse público, inclusive com prazo superior ao estabelecido pela lei, em face da ADIN nº 361, e com gastos acima dos limites financeiros fixados pelo Decreto nº 6784/2008;
  8. Cancelamento de restos a pagar constituídos, mesmo tendo o Tesouro (receita vinculada constitucionalmente) como fonte, e pagamento destas à conta de recursos próprios, alterando no exercício seguinte o Balanço Geral do exercício anterior;
  9. Irregularidades nas disposições de professores da Secretaria de Educação à UEG;
  10. Pagamento de gratificação sem a previsão legal e acumulação indevida de até três cargos públicos.
Contratos temporários
A situação do quadro docente e de servidores é apontada pelos promotores como uma questão que demanda atenção especial. Conforme salientado na representação, a permanência de contratos temporários de funcionários e professores com prazo legal ultrapassado atingiu o “índice alarmante de 80%”. O MP sustenta que todos os contratos temporários que excederam e excedem o prazo de um ano estão em situação de ilegalidade.
“Notória a situação gestão desvirtuada da UEG, causando desvio da finalidade pública e atentando contra os direitos sociais e individuais indisponíveis, tornando imprescindível a tomada de medidas urgentes para evitar o alargamento dos danos e tentar minimizar os prejuízos”, assinalam os promotores no pedido.