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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

esforço físico ou agressão à corporalidade humana

"Concurso em SP exige que mulheres carreguem sacos de cimento de 50 kg." Essa é a frase que titula uma matéria de uma jornal local (Goiânia-Go) a respeito da seguinte imagem:

Fico a me perguntar, qual seria a atividade laboral cuja necessidade de carregar tanto peso assim, seria condição para uma aprovação em concurso?

Acho que já evoluímos o suficiente para que em todas as situações de levantamento de pesos sejam utilizadas ferramentas ou instrumentos que funcionam como alavancas.

Levando em consideração que o edital do concurso afirma que o cargo é de ajudante geral, não há nenhuma explicação plausível ou aceitável para submeter os candidatos, homens ou mulheres a um teste de esforço físico tão esdruxulo e descabido.

Os cursos que formam professores de Educação Física abandonaram essa prática de teste físico no ingresso dos vestibulares há quase duas décadas, mas os organizadores de concursos, muitas vezes empresas privadas sem o menor senso de lógica ou de respeito ao ser humano, ainda insistem em com tais práticas abominadas.

Outro agravante é a exigência da realização de uma exercício cuja materialidade coloca em risco a saúde do candidato, na medida em que, o esforço de carregar um saco de cimento de 50 Kg, pode trazer lesões em diversas partes do corpo, entre elas, nas articulações, músculos e coluna vertebral.

Fica aqui a nossa indignação e repúdio a tais práticas em processos seletivos ou concursos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Polícia Espanhola em Ação Truculenta

É necessário divulgar e denunciar às autoridades Espanholas de Direitos Humanos, à ONU, à Deus!


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Replicando: Educar sem Violência

13/12/2011

Divergência com bancada evangélica adia votação da 'Lei da Palmada'

Gabriel de Melo Neto“Que contradição - Não lembro de ter lido ‘dê uma palmadinha nas criancinhas’ mas sim, ‘vinde a mim as criancinhas’. Os Evangelhos, independente de se ter uma posição religiosa ou não, quando analisados, representam um tratado de defesa do amor, doçura, brandura, perdão... que não contempla qualquer forma de violência”.
Gabriel de Melo Neto, professor da Universidade Federal de Goiás – Unidade Catalão

 

Não deixe de ver a entrevista com a Deputada Tereza Surita AQUI. Ela foi muito bem ao responder as questões realizadas pelos jornalista da Globo News

A votação desta terça-feira (13) na Câmara dos Deputados do projeto que proíbe os pais de baterem nos filhos foi adiada para esta quarta (14), após divergências dos defensores da proposta com a bancada evangélica. A matéria seria votada em caráter conclusivo na Comissão Especial criada para apreciar o tema e, se aprovada, seguiria direto para o Senado.
No entanto, parlamentares evangélicos ameaçaram recorrer para que a proposta tivesse que ser votada no plenário da Câmara. Originalmente, o projeto dizia que "a criança tem o direito de ser educada e cuidada sem o uso de castigos corporais, cruéis e humilhantes". A pressão da bancada é para substituir o trecho dos "castigos" por "agressões físicas e tratamento cruel ou degradante".
Lilian Sá

A vice-presidente da Comissão Especial, Liliam Sá (PSD-RJ), embora integre a bancada evangélica, diz ser "completamente contra qualquer tipo de castigo" e discordou da proposta de mudança. Segundo ela, o termo original é mais amplo e protege mais a criança. "Se você coloca uma criança amarrada de cabeça para baixo, você não está cometendo uma agressão física, mas está castigando".
ERIKA KOKAY-10082011

A sugestão de troca de expressões foi contestada também pela presidente da comissão, Érika Kokay (PT-DF). "A palavra agressão dilui o sentido da lei", disse. "Trocar castigo por agressão descaracteriza o projeto", complementou Liliam Sá. Para as duas, a substituição de palavras pode dar a entender que somente lesões graves seriam proibidas.

Segundo Érika Kokay, até a reunião desta quarta, os integrantes da Comissão Especial tentarão acordo com a bancada evangélica para aprovar a proposta em caráter conclusivo. Para protocolar recurso contra votações em comissão, é necessário a assinatura de 10% dos deputados da Câmara. Como a bancada evangélica conta com mais de 80 parlamentares, a medida seria facilmente aprovada.
"Queremos garantir a votação em caráter conclusivo na Comissão Especial, porque teremos mais chances de dar às crianças e adolescentes essa lei, que garante o direito delas", disse a deputada.
Projeto de Lei
Teresa Surita_Beto_OliveiraRelatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de advertência. A criança que sofrer a violência deverá ser encaminhada a tratamento especializado.
Pelo texto, crianças e adolescentes "têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger".
Um dos artigos do projeto de lei impõe prevê multa de três a 20 salários mínimos a médico, professor ou ocupante de cargo público que deixar de denunciar casos de agressão a crianças ou adolescentes.
Fonte: G1 em 13 de dezembro de 2011. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mais uma afronta aos trabalhadores por deputados

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN


Data: 24/08/2011


Comissão de Trabalho da Câmara aprova PL 1992/2007

Por Renata Maffezoli
ANDES-SN

Mesmo diante dos protestos das entidades representantes dos servidores públicos federais, a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (Ctasp) aprovou, na manhã desta quarta-feira (24), o projeto de lei 1992/2007. Foram 7 contrários e 13 favoráveis ao mérito do projeto, com ressalva dos destaques, que devem ser votados em separado, numa próxima sessão.

No início do mês de agosto, o relator do projeto e presidente da Ctasp, deputado Silvo Costa (PTB-PE), pediu vista do processo e apresentou parecer reformulado sobre o PL.


Segundo Maria Suely Soares, 3ª tesoureira do ANDES-SN, que acompanhou a votação, tanto as entidades presentes na sessão, quanto os deputados con trários ao PL 1992/2007, denunciaram em suas falas que o projeto vai contra o interesse dos trabalhadores. Após a votação, os parlamentares foram vaiados e acusados de traidores ao deixarem a sala.


“Os deputados que votaram a favor, nem ao menos argumentaram ou justificaram seu voto. Houve um atropelamento da democracia e um desrespeito total aos movimentos que solicitaram a suspensão da votação”, contou Maria Suely. 

Para a diretora do Sindicato Nacional, é necessário ampliar com urgência a luta e a pressão junto aos parlamentares para impedir que o projeto seja aprovado no Congresso. “Temos que realizar uma grande manifestação contrária ao PL 1992/2007”, conclamou. 

PL1992/2007

O projeto de lei institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, fixa o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões, autoriza a criação de entidade fechada de previdência complementar denominada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal - Funpresp, entre outros.


Repúdio

O ANDES-SN, assim como várias entidades do movimento social organizado, tem se posicionado contrário ao PL 1992/2007, considerado uma tentativa do governo de privatizar a previdência dos servidores públicos, usando como justificativa a falácia do déficit previdenciário. 
Dados da Associação Nacional dos Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) apontam que somente entre 2007 e 2009 o governo deixou de investir R$ 171 bilhões dos recursos previstos para a Seguridade Social, que contempla a Previdência.

“A pasta tem sido altamente superavitária. Tanto é que parte de seus recursos são desviados para o pagamento da dívida pública, por meio da Desvinculação das Receitas da União (DRU)”, denuncia Maria Lucia Fatorelli, auditora fiscal e coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida.
Maria Lucia alerta ainda que o PL 1992/2007 representa imenso risco para os servidores, devido à incerteza em relação ao valor do benefício a que terão direito no futuro. “Isso porque, a modalidade única prevista para a previdência complementar é a de “Contribuição definida” mediante a qual os servidores saberão quanto terão que pagar, mas o benefício futuro dependerá do mercado”, explica a auditora.


Fonte: ANDES-SN