terça-feira, 31 de julho de 2018

I Seminário Nacional sobre Corporeidade e Interdisciplinaridade – Senacin



Será realizado, nos dias 23 e 24 de Agosto de 2018, pela Faculdade de Educação Física/UnB, o Núcleo de Estudos do Corpo e Natureza da UnB, o Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte e a Rede Cedes do Distrito Federal, com apoio da FAPDF,  o I Seminário Nacional sobre Corporeidade e Interdisciplinaridade (SENACIN).

Mais informações, programação e submissão de trabalhos CONFIRA AQUI

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Tematize sobre Preconceito em suas aulas - livros em PDF

Olá pessoal,

Em breve, nosso blog volta efetiva e definitivamente à ativa e com algumas novidades... Aguardem!!!


Para hoje, trazemos para seu livre download, algumas publicações interessantes para quem quer tematizar o Preconceito na suas aulas. O Conselho Federal de Serviço Social disponibiliza uma série de publicações voltadas ao combate ao preconceito.
Sendo do seu interesse essa e outras publicações estão disponíveis na página do Conselho no formato.pdf


Para baixar essa coleção sobre Preconceito CONFIRA AQUI



quarta-feira, 25 de julho de 2018

Teóricos e Educadores para seus estudos e para a Educação

Olá pessoal,
Pergunto se você quer acessar algumas dezenas de obras em formato PDF, para ampliar seu repertório de leituras de autores como: He­le­na An­ti­poff, Cé­les­tin Frei­net, An­to­nio Gram­sci, Rousseau, Aní­sio Tei­xei­ra, Pi­a­get, Or­te­ga y Gas­set, Lev Se­mio­no­vich Vygotsky, Darcy Ri­bei­ro, Flo­res­tan Fer­nan­des, Ce­cí­lia Mei­re­les, entre outros…????
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(Fonte da Imagem: UOL Educação)
Compartilho hoje, partes da coleção preparada pelo Ministério da Educação, onde "cada volume traz um ensaio sobre o autor, a trajetória de sua produção intelectual na área, uma seleção de textos e cronologia. A última parte apresenta a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada volume tem, em média, 150 páginas."
A fonte desse material que estou trazendo vem dos amigos do site Farofa Filosófica.
Os livros você pode baixar Clicando Aqui

terça-feira, 24 de julho de 2018

Carta pública da diretoria da ADUF/ABC - estado de exceção no Brasil

Olá pessoal,
O assunto é sério e merece a nossa atenção, pois trata-se de mais um episódio que ataca frontalmente a liberdade de expressão individual e dos docentes brasileiros.
Hoje, vamos dar visibilidade à carta da Associação dos Docentes da Universidade Federal do ABC (ADUFABC), que divulgou uma nota onde expõe os absurdos desdobramentos do golpe contra a democracia, que vem afetando e ameaçando o meio acadêmico brasileiro e deixando a sociedade brasileira em pleno ESTADO DE EXCEÇÃO.
No papel de canalhas, estão aqueles indivíduos que tem promovido a extensão e os desdobramentos do golpe na democracia brasileira e da América Latina desde 2016. Esses canalhas NÃO PASSARÃO, não sairão impunes desse contexto que vivemos.
Imagem relacionada
Entenda parte do cenário político que vive a Universidade Federal do ABC desde a eleição de seu último reitor em 2017.
"Governo Temer agiu contra posse de novo reitor.
A posse do novo reitor da UFABC foi fruto de uma longa queda de braço. O candidato mais votado para reitor nas eleições. De 6 a 8 de novembro de 2017, Dácio Roberto Matheus, demorou a ser nomeado. O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) estendeu pro tempore (sem prazo) o tempo de gestão do ex-reitor Klaus Capelle, alegando falhas burocráticas no processo conduzido pela UFABC.
Reportagem do jornal Diário do Grande ABC de março apontou que o que estaria por trás desse atraso na nomeação do novo reitor seria um suposto alinhamento de Matheus com ideias alinhadas ao PT. O novo reitor conseguiu tomou posse apenas no dia 1 de junho de 2018." (FONTE: Revista Fórum)

Segue abaixo o conteúdo da carta da Associação dos Docentes da Universidade Federal do ABC.
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Carta pública da diretoria da ADUFABC à reitoria da UFABC
São Bernardo do Campo, 24 de julho de 2018

Ao Reitor Dácio Roberto Matheus,
A diretoria da Associação de Docentes da Universidade Federal do ABC vem por meio desta carta pública solicitar, com a máxima urgência, uma reunião para tratar das implicações decorrentes da Comissão de Sindicância Investigativa nº 23006.001375/2018-70.
Essa comissão tem origem em denúncia anônima encaminhada à Corregedoria da UFABC, acerca do lançamento do livro “A verdade vencerá”, evento realizado dia 18 de abril, no auditório 5 do bloco Beta do campus São Bernardo do Campo.
Três professores, todos filiados a esta Associação, receberam através de seus correios eletrônicos correspondência em que se pede que respondam, preferencialmente até o dia 26 de julho, aos seguintes questionamentos (eles relatam as questões).
Mesmo se tratando de uma Comissão de Sindicância Investigativa, a ADUFABC considera que estamos diante de uma situação grave, que extrapola os procedimentos burocráticos e administrativos, constituindo uma ameaça à liberdade acadêmica e aos direitos políticos constitucionais, uma demonstração dos riscos de perseguição política e assédio moral envolvidos no denuncismo acobertado pelo anonimato, sem falar no desperdício de recursos humanos e materiais.
Neste sentido, solicitamos à reitoria uma reunião em que pretendemos apresentar não apenas nossa posição a respeito, mas também demandar medidas que evitem esse tipo de situação.
Aproveitamos para informar que recomendamos a nossos afiliados que não respondam ao questionário; e que convocamos, para a próxima semana, um debate sobre o tema.
Cordialmente,
Maria Caramez Carlotto
(ADUFABC - presidenta)

5° Fórum Goiano de Mobilidade Urbana e Trânsito: direito à cidade


A mobilidade urbana em questão.

A UEG realiza nos dias 12 e 13 de Setembro de 2018, o 5° Fórum Goiano de Mobilidade Urbana e Trânsito: direito à cidade e do 5° Seminário de Saúde Pública e Trânsito, promovidos pelo Programa Educando e Valorizando a Vida - EVV, da Universidade Estadual de Goiás.

Tem como objetivo "levantar alguns posicionamentos sobre a mobilidade urbana e trânsito, tais como: a motivação à utilização de modos ativos de transporte, como a bicicleta, condições da via para o trânsito seguro, planejamento urbano, entre outros". 

Carga horária: 20 horas
Local: Câmara Municipal de Goiânia
Período para submissão de trabalhos:  até o dia 10 de agosto

Sobre as inscrições:
Gratuitas e limitadas. Então, corra para garantir a sua pelo site:

segunda-feira, 23 de julho de 2018

V Seminário Nacional Corpo e Cultura do CBCE

domingo, 1 de julho de 2018

SBPC e a Carta de Belo Horizonte - (Fora projeto rentista-neoliberal)

Muito bem pessoal,


A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), parece ter dado uma boa contribuição para o debate do projeto educacional brasileiro em meio do curso do golpe engendrado a partir de Abril de 2016. A SBPC divulgou dia 28/06/18, a “Carta de Belo Horizonte”. Essa carta é fruto de discussões ocorridas no ciclo de seminários temáticos da entidade intitulado “Políticas públicas para o Brasil que queremos”.

Transcrevemos a carta na íntegra para você acompanhar o resultado preliminar das discussões.





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“CARTA DE BELO HORIZONTE”
DOCUMENTO RESULTANTE DO SEMINÁRIO TEMÁTICO DA SBPC
DESAFIOS DA POLÍTICA EDUCACIONAL PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA

A Educação Pública Básica brasileira, como todos os setores que são fundamentais ao desenvolvimento social da democracia brasileira, passa por uma crise que está sendo aprofundada por medidas adotadas pelo atual governo brasileiro. O Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014-2024 traçou 20 metas para a Educação Brasileira, que incluem, entre outros, a universalização do atendimento em todos os níveis, a educação em tempo integral, a valorização do professor e o financiamento público da Educação. Essas metas vão sendo paulatinamente descumpridas pelo atual governo, que não se posiciona claramente em defesa do PNE, apesar de ele ser uma lei aprovada por unanimidade pelo Congresso Nacional. Por exemplo, no que tange a universalização do Ensino Fundamental, atualmente existem 2,8 milhões de alunos, entre 4 e 14 anos, que não estão na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental. Ao mesmo tempo, as condições de oferta das vagas de escola pública enfrentam sério problema de infraestrutura, pois mais de 50% das escolas públicas brasileiras não têm condições mínimas de atendimento. A título de exemplo, apenas uma pequena minoria dessas escolas tem os quatro equipamentos considerados fundamentais ao seu funcionamento: biblioteca, laboratório de ciências, laboratório de informática e quadra esportiva. A profunda desigualdade econômica, que atinge os brasileiros e que está sendo aprofundada por uma série de medidas antipopulares do atual governo, colabora para o agravamento dos problemas educacionais. O desmonte das políticas públicas voltadas para a inclusão de todos os excluídos da e na escola acelera a imensa desigualdade que ainda caracteriza a sociedade brasileira. Em geral o que se consegue é oferecer uma escola pobre para os pobres. Os jovens, por outro lado, são empurrados precocemente para o mundo do trabalho ou pelos valores da sociedade de consumo, e a escola não responde às várias manifestações da cultura juvenil. Os professores da Educação Básica Pública experimentam uma série de desvantagens decorrentes do achatamento salarial a que estão, em geral, submetidos: jornadas de trabalho excessivas; formação continuada precária; desprestígio social do professor; precariedade da infraestrutura escolar; escolas em descompasso com as demandas sociais.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) sempre se posicionou pela Educação de qualidade como um direito de todos os brasileiros e um dever do Estado. A SBPC sempre defendeu que a formação para a cidadania implica numa sólida formação científica e em uma Educação que valorize e incentive a diversidade e a igualdade. Para fazer frente aos desafios educacionais do nosso tempo, é preciso investir em educação e levar em consideração que  políticas educacionais são complexas e exigem conhecimento especializado e não o desmando de pessoas não qualificadas. A integração das políticas educacionais com as demais políticas sociais é um imperativo para tirar o país da condição de uma das mais desiguais democracias do mundo. Neste ano de eleições gerais no Brasil, tanto para o executivo quanto para o legislativo, é fundamental que a SBPC leve aos candidatos um documento contendo as principais as reivindicações ligadas à Educação Básica.
No dia 15 de junho de 2018, no auditório “Luiz Pompeu de Campos, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a SBPC promoveu seminário temático para debater os desafios da política educacional para a Educação Básica. Este foi um dos oito seminários temáticos promovidos pela SBPC, que já foram ou serão realizados neste primeiro semestre em diversos estados brasileiros. Os participantes desse Seminário Temático da SBPC debateram vários assuntos relacionados ao tema, dentre os quais foram levantados seis pontos considerados essenciais para a reconstrução de uma Política Educacional para a Educação Básica:
  1. Revogação da Emenda Constitucional 95, conhecida como a Lei do Teto, pois num país imensamente desigual como o Brasil é inadmissível o congelamento de gastos em políticas públicas de alcance e impacto social, como as relacionadas à Educação Básica.
  2. Defesa intransigente do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, Lei no005, aprovada pelo Congresso Nacional em 25 de junho de 2014. Esse PNE, se cumprido, colocará a Educação Básica Pública em um novo patamar de qualidade, pois equaciona os principais problemas enfrentados pelo nosso sistema público de educação básica e propõe soluções para os problemas ao traçar metas ligadas à universalização do atendimento em todos os níveis, à educação em tempo integral, à valorização, carreira e formação do professor e ao financiamento público da Educação, entre outros temas importantes.
  3. Valorização do professor de Escola Pública de Educação Básica, com melhoria salarial, definição de uma carreira docente de modo a tornar a profissão atrativa, e dedicação exclusiva a uma única escola.
  4. Rejeição à forma como foi encaminhada a terceira fase da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sem a participação das entidades representativas dos profissionais interessados na matéria, que resultou numa BNCC sem representatividade.
  5. Rejeição à nova Lei do Ensino Médio, Lei de n° 415, que institui um Ensino Médio pretensamente diversificado e integral. A não obrigatoriedade da oferta, pelas escolas públicas, de todos os itinerários formativos, exclui os estudantes que optariam por itinerários não oferecidos, principalmente aqueles em áreas críticas em que a falta professores de Ensino Médio afeta todo o sistema, como a área de ciências da natureza.
  6. Valorização da Educação Pública, gratuita e diversa em seu mais amplo caráter político.
Estes seis pontos constituem uma proposta preliminar de agenda mínima para ser discutida com as instâncias da SBPC, com outras sociedades científicas e com os demais setores da sociedade de modo a constituir subsídio para o documento sobre políticas públicas para Ciência, Tecnologia e Educação a ser entregue aos candidatos à Presidência da República e aos cargos legislativos federais.
As eleições de 2018 desempenharão um papel fundamental para definir os rumos do Brasil. É mister que os candidatos a cargos eletivos se pautem por uma agenda educacional capaz de reverter o atual estado de penúria em que se encontra a educação pública e que as políticas sociais possam novamente acenar para a inclusão da população sofrida e pobre. A SBPC se posiciona em defesa das conquistas educacionais da nação, e conclama todas e todos a um firme posicionamento em defesa da Educação Pública de Qualidade.
Além desses seis pontos, considerados fundamentais, foram discutidas ainda as seguintes reivindicações, que poderão compor o documento final da SBPC:
  1. Enfrentar o avanço do conservadorismo e de seus impactos nas políticas educacionais e sociais e trazer as questões raciais e de gênero para o centro do debate educativo.
  2. Dar visibilidade a um Pacto Nacional pela qualidade e expansão da Educação Infantil que inclua soluções para o financiamento, a formação de professores, e a revitalização de programas voltados para a Educação Infantil. É importante garantir o corte etário (data de referência: 31 de março) para o ingresso no ensino fundamental, afinal está em jogo o direito da criança a brincar, contra a precocidade imposta pelas elites fundamentadas na ideologia de mérito e no individualismo.
  3. Incluir na escola as diferentes culturas juvenis, formando professores que atuem em sintonia com as necessidades dos jovens.
  4. Controlar a oferta da EAD, sobretudo quando se referir à oferta de cursos formação de professores.
  5. Desnaturalizar as diferenças por meio de expedientes como racializar as identidades, generificar as diferenças e reconstruir as políticas públicas de reconhecimento das diferenças. Adotar financiamento afirmativo. Descolonizar os currículos e reeducar os próprios professores para as relações étnico-raciais e da diversidade.
  6. Tonar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente e vinculá-lo ao Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi) e ao CAQ.
  7. Utilizar os recursos públicos somente para a escola pública, não assinando novos contratos do FIES.
  8. Promover uma auditoria da dívida pública e reforma tributária de caráter progressivo.
  9. Estabelecer um regime de colaboração efetiva entre os entes federados.

Fonte: Jornal da Ciência (SBPC.NET)