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terça-feira, 14 de agosto de 2018

SEMINÁRIO ITINERANTE DE SERVIÇO SOCIAL - Capitalismo, proteção social e feminismo





SEMINÁRIO ITINERANTE DE SERVIÇO SOCIAL - Capitalismo, proteção social e feminismo: desafios para o serviço social.


23/03 - quinta-feira

10h30 às 12h: Serviço social, políticas sociais e o debate da instrumentalidade no capitalismo contemporâneo, com a Professora Doutora Yolanda Guerra;

14h30 às 16h: Proteção social e o avanço do neoconservadorismo no Brasil, com a Professora Doutora Camila Potyara Pereira;

16h30 às 18h: Feminismo e desafios para renovação profissional, com a Professora Doutora Mirla Cisne.


Local: Sala Modular
4ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura
Centro de Convenções Ulysses Guimarães


EVENTO GRATUITO E COM CERTIFICADO

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

II Seminário Nacional de Teoria Marxista - Capitalismo e suas crises


Mais informações acesse o site do evento

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

“A doutrina do choque” - para antes do voto





Produzido em 2009 por Naomi Klein, o documentário A Doutrina do Choque revela a trajetória do neoliberalismo no ocidente desde o início dos anos 1970. 

Ao contrário do que muitos pensam, a atual fase neoliberal do capitalismo não começo com Reagan e Tatcher, senão com o golpe de Pinochet contra Salvador Allende. O 11 de setembro de 1973 no Chile abriria então as portas da América Latina para os ensinamentos da escola de Chicago. Liderados por Milton Friedman, os Chicago boys implantariam políticas econômicas radicais de abertura de mercados, desregulamentações e privatizações. 

O objetivo seria deixar a população e os movimentos sociais em estado de choque psicológico, desorientados e sem saber como reagir às imediatas mudanças econômicas.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Didática para uma ofensiva contra o capitalismo no campo da formação

Acredito há algum tempo na capacidade estratégica ou metodológica da utilização das imagens na composição de práticas educativas que se queiram revolucionárias, para sensibilizar os sujeitos no processo de formação dos intelectuais orgânicos da classe trabalhadora, dos explorados, dos silenciados, dos perseguidos, dos massacrados, dos vilipendiados... Por isso, é bastante bem vindo, o trabalho de António Santos que reúne 35 filmes que se destacam pela finalidade de auxiliar no confronto ao sistema do capital.

Acesse a lista AQUI

Por António Santos para o Diário Liberdade - "Cinema e socialismo foram colegas de escola no princípio do século XX. Às vezes juntos, cresceram, apaixonaram-se, magoaram-se, desiludiram-se e continuaram a aprender."

"Esta lista, inevitavelmente incompleta e truncada de injustiças, resgata da História do Cinema as melhores e mais belas encarnações dos ideais da esquerda."


quarta-feira, 15 de maio de 2013

V Seminário Internacional – Teoria política do Socialismo

“MARX: CRISE DO CAPITALISMO E TRANSIÇÃO”

Data: de 12 a 16 de agosto de 2013.
Local: Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Filosofia e Ciências/ Marília.

Os Resumos expandidos e os Trabalhos Completos serão publicados nos Anais do evento, sendo a Data Limite para envio 31/05/2013.

Mais informações e inscrição de trabalhos acesse o SITE DO EVENTO

terça-feira, 30 de abril de 2013

Pelo menos 35 filmes e os ideais da esquerda


130422-Novecento
Um crítico português resenha e classifica obras críticas ao sistema que podem ser assistidas grátis. Em sua opinião, destaca-se “1900″, de Bernardo Bertolucci 
Por António Santos, no Diário Liberdade
Esta lista, inevitavelmente incompleta e truncada de injustiças, resgata da História do Cinema as melhores e mais belas encarnações dos ideais da esquerda.


Fonte e acesso: CLIQUE AQUI

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ricardo Antunes, o mundo do trabalho, o marxismo!

Roda Viva discutiu 'o mundo do trabalho com Ricardo Antunes'

O Roda Viva recebeu nesta ultima segunda-feira (03/09) o professor Ricardo Antunes, um dos mais importantes sociólogos marxistas da atualidade, cujos estudos se direcionam para o tema trabalho e suas novas formas de relação dentro do mundo capitalista contemporâneo.

Com as mudanças relativamente recentes no sistema de trabalho, que vão desde a terceirização de serviços, o aumento na procura pelos concursos públicos, a contratação de PJs, o trabalho por tarefa até o uso de celulares e e-mails no trabalho, Antunes deve analisar as transformações ocorridas nesse universo e as consequentes implicações nos planos social e político.

Ricardo Antunes é professor titular de sociologia do trabalho na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador da coleção Mundo do Trabalho, da Boitempo Editorial. É autor dos livros O continente do laborOs sentidos do trabalho e O caracol e sua concha, e coorganizador de InfoproletáriosRiqueza e miséria do trabalho no BrasilNeoliberalismo, trabalho e sindicatos e Lukács: um Galileu no século XX.
Assista a entrevista na íntegra


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Numa sexta 13, nada mais sinistro: e com provas!

Contra o estrago do liberalismo, recuperar o Marx filósofo

O filósofo francês Dany-Robert Dufour refletiu sobre as mutações que esvaziaram o sujeito contemporâneo de narrativas fundadoras. Essa ausência é, para ele, um dos elementos da imoralidade liberal que rege o mundo hoje. Seu trabalho como filósofo crítico do liberalismo culmina agora em um livro que pergunta: que indivíduo surgirá depois do liberalismo? Talvez seja o caso, defende, de recuperar o Marx filósofo, que defendia a realização total do indivíduo fora dos circuitos mercantis.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Previsões antigas anunciadas

ESTADO, DEMOCRACIA E A VOLTA DAS GRANDES MOBILIZAÇÕES  

"...Efetivamente, as classes dominantes podem tolerar o conceito de democracia como uma forma puramente política na medida em que tenha pouco ou nenhum efeito prático sobre o poder econômico. Porém, o que estamos vendo no capitalismo global hoje é uma crescente contradição entre o alcance global do poder econômico do capital e o alcance muito mais restrito, limitado, dos poderes legais, políticos e militares que criam e mantém as condições para a acumulação do capital. A visão convencional sugere que o crescimento do capitalismo global levou a um declínio do Estado-nação. Meu argumento  é que não é verdade em absoluto. O capital global depende de um sistema de muitos Estados locais para manter a ordem social e administrativa que o capitalismo  necessita, mais que qualquer outro sistema econômico. No capitalismo global, os circuitos econômicos se organizam cada vez mais como relações entre Estados, seja entre o Estado imperial e seus subordinados, seja entre economias capitalistas competidoras. E quanto mais necessita o capital dos Estados para organizar os circuitos econômicos, mais perigoso será para o capital que esses Estados  caiam em mãos 'equivocadas' (NR: daí ser crescentemente explícito  também o seu antagonismo em relação à democracia). Sim, há concentrações visíveis de poder na esfera do capitalismo global, o Estado, todavia, persiste como um instrumento indispensável - se não 'o' instrumento do poder capitalista. Isso não significa, naturalmente, que as velhas formações políticas ou as organizações de classe tenham permanecidos iguais. Mas não implica tampouco que a luta contra o capitalismo não deva - ou não possa - ser concebida como a construção de um contra-poder. E como a classe trabalhadora - que não compreende mais apenas os operários de macacão, os colarinhos-azuis,  mas todos os que são explorados pelo capital,  segue na linha de frente do capitalismo, as organizações de classe e as formações políticas associadas à classe trabalhadora devem estar no centro desse contrapoder..."  (excertos atualíssimos de uma entrevista de 2003 de Ellen Meiksins Wood, filósofa política canadense, autora de 'Democracia contra o Capitalismo).

(Carta Maior; 3ª feira; 27/12/ 2011)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Será o apocalipse desse modelo societário?

A vida como ela é de verdade ou o esgotamento do inevitável!

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Sociólogo norte-americano antecipa que ‘o capitalismo chegou ao fim da linha’

capitalismoAos 81 anos, o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein acredita que o capitalismo chegou ao fim da linha: já não pode mais sobreviver como sistema. Mas – e aqui começam as provocações – o que surgirá em seu lugar pode ser melhor (mais igualitário e democrático) ou pior (mais polarizado e explorador) do que temos hoje em dia.
O capitalismo está derretendo

Estamos, pensa este professor da Universidade de Yale e personagem assíduo dos Fóruns Sociais Mundiais, em meio a uma bifurcação, um momento histórico único nos últimos 500 anos. Ao contrário do que pensava Karl Marx, o sistema não sucumbirá num ato heróico. Desabará sobre suas próprias contradições. Mas atenção: diferentemente de certos críticos do filósofo alemão, Wallerstein não está sugerindo que as ações humanas são irrelevantes.
Ao contrário: para ele, vivemos o momento preciso em que as ações coletivas, e mesmo individuais, podem causar impactos decisivos sobre o destino comum da humanidade e do planeta. Ou seja, nossas escolhas realmente importam. “Quando o sistema está estável, é relativamente determinista. Mas, quando passa por crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se importante.”
É no emblemático 1968, referência e inspiração de tantas iniciativas contemporâneas, que Wallerstein situa o início da bifurcação. Lá teria se quebrado “a ilusão liberal que governava o sistema-mundo”. Abertura de um período em que o sistema hegemônico começa a declinar e o futuro abre-se a rumos muito distintos, as revoltas daquele ano seriam, na opinião do sociólogo, o fato mais potente do século passado – superiores, por exemplo, à revolução soviética de 1917 ou a 1945, quando os EUA emergiram com grande poder mundial.
As declarações foram colhidas no dia 4 de outubro pela jornalista Sophie Shevardnadze, que conduz o programa Interview na emissora de televisão russa RT. A transcrição e a tradução para o português são iniciativas do sítio Outras Palavras, 15-10-2011.
Leia aqui a entrevista, na íntegra:

Há exatamente dois anos, você disse ao RT que o colapso real da economia ainda demoraria alguns anos. Esse colapso está acontecendo agora?
– Não, ainda vai demorar um ano ou dois, mas está claro que essa quebra está chegando.
– Quem está em maiores apuros: Os Estados Unidos, a União Europeia ou o mundo todo?
– Na verdade, o mundo todo vive problemas. Os Estados Unidos e União Europeia, claramente. Mas também acredito que os chamados países emergentes, ou em desenvolvimento – Brasil, Índia, China – também enfrentarão dificuldades. Não vejo ninguém em situação tranquila.
– Você está dizendo que o sistema financeiro está claramente quebrado. O que há de errado com o capitalismo contemporâneo?
– Essa é uma história muito longa. Na minha visão, o capitalismo chegou ao fim da linha e já não pode sobreviver como sistema. A crise estrutural que atravessamos começou há bastante tempo. Segundo meu ponto de vista, por volta dos anos 1970 – e ainda vai durar mais uns 20, 30 ou 40 anos. Não é uma crise de um ano, ou de curta duração: é o grande desabamento de um sistema. Estamos num momento de transição. Na verdade, na luta política que acontece no mundo — que a maioria das pessoas se recusa a reconhecer — não está em questão se o capitalismo sobreviverá ou não, mas o que irá sucedê-lo. E é claro: podem existir duas pontos de vista extremamente diferentes sobre o que deve tomar o lugar do capitalismo.
– Qual a sua visão?
– Eu gostaria de um sistema relativamente mais democrático, mais relativamente igualitário e moral. Essa é uma visão, nós nunca tivemos isso na história do mundo – mas é possível. A outra visão é de um sistema desigual, polarizado e explorador. O capitalismo já é assim, mas pode advir um sistema muito pior que ele. É como vejo a luta política que vivemos. Tecnicamente, significa é uma bifurcação de um sistema.
– Então, a bifurcação do sistema capitalista está diretamente ligada aos caos econômico?
– Sim, as raízes da crise são, de muitas maneiras, a incapacidade de reproduzir o princípio básico do capitalismo, que é a acumulação sistemática de capital. Esse é o ponto central do capitalismo como um sistema, e funcionou perfeitamente bem por 500 anos. Foi um sistema muito bem sucedido no que se propõe a fazer. Mas se desfez, como acontece com todos os sistemas.
– Esses tremores econômicos, políticos e sociais são perigosos? Quais são os prós e contras?
– Se você pergunta se os tremores são perigosos para você e para mim, então a resposta é sim, eles são extremamente perigosos para nós. Na verdade, num dos livros que escrevi, chamei-os de “inferno na terra”. É um período no qual quase tudo é relativamente imprevisível a curto prazo – e as pessoas não podem conviver com o imprevisível a curto prazo. Podemos nos ajustar ao imprevisível no longo prazo, mas não com a incerteza sobre o que vai acontecer no dia seguinte ou no ano seguinte. Você não sabe o que fazer, e é basicamente o que estamos vendo no mundo da economia hoje. É uma paralisia, pois ninguém está investindo, já que ninguém sabe se daqui a um ano ou dois vai ter esse dinheiro de volta. Quem não tem certeza de que em três anos vai receber seu dinheiro, não investe – mas não investir torna a situação ainda pior. As pessoas não sentem que têm muitas opções, e estão certas, as opções são escassas.
– Então, estamos nesse processo de abalos, e não existem prós ou contras, não temos opção, a não ser estar nesse processo. Você vê uma saída?
– Sim! O que acontece numa bifurcação é que, em algum momento, pendemos para um dos lados, e voltamos a uma situação relativamente estável. Quando a crise acabar, estaremos em um novo sistema, que não sabemos qual será. É uma situação muito otimista no sentido de que, na situação em que nos encontramos, o que eu e você fizermos realmente importa. Isso não acontece quando vivemos num sistema que funciona perfeitamente bem. Nesse caso, investimos uma quantidade imensa de energia e, no fim, tudo volta a ser o que era antes. Um pequeno exemplo. Estamos na Rússia. Aqui aconteceu uma coisa chamada Revolução Russa, em 1917. Foi um enorme esforço social, um número incrível de pessoas colocou muita energia nisso. Fizeram coisas incríveis, mas no final, onde está a Rússia, em relação ao lugar que ocupava em 1917? Em muitos aspectos, está de volta ao mesmo lugar, ou mudou muito pouco. A mesma coisa poderia ser dita sobre a Revolução Francesa.
– O que isso diz sobre a importância das escolhas pessoais?
– A situação muda quando você está em uma crise estrutural. Se, normalmente, muito esforço se traduz em pouca mudança, nessas situações raras um pequeno esforço traz um conjunto enorme de mudanças – porque o sistema, agora, está muito instável e volátil. Qualquer esforço leva a uma ou outra direção. Às vezes, digo que essa é a “historização” da velha distinção filosófica entre determinismo e livre-arbítrio. Quando o sistema está relativamente estável, é relativamente determinista, com pouco espaço para o livre-arbítrio. Mas, quando está instável, passando por uma crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se importante. As ações de cada um realmente importam, de uma maneira que não se viu nos últimos 500 anos. Esse é meu argumento básico.
– Você sempre apontou Karl Marx como uma de suas maiores influências. Você acredita que ele ainda seja tão relevante no século XXI?
– Bem, Karl Marx foi um grande pensador no século XIX. Ele teve todas as virtudes, com suas ideias e percepções, e todas as limitações, por ser um homem do século XIX. Uma de suas grandes limitações é que ele era um economista clássico demais, e era determinista demais. Ele viu que os sistemas tinham um fim, mas achou que esse fim se dava como resultado de um processo de revolução. Eu estou sugerindo que o fim é reflexo de contradições internas. Todos somos prisioneiros de nosso tempo, disso não há dúvidas. Marx foi um prisioneiro do fato de ter sido um pensador do século XIX; eu sou prisioneiro do fato de ser um pensador do século XX.
– Do século 21, agora…
– É, mas eu nasci em 1930, eu vivi 70 anos no século XX, eu sinto que sou um produto do século XX. Isso provavelmente se revela como limitação no meu próprio pensamento.
– Quanto – e de que maneiras – esses dois séculos se diferem? Eles são realmente tão diferentes?
– Eu acredito que sim. Acredito que o ponto de virada deu-se por volta de 1970. Primeiro, pela revolução mundial de 1968, que não foi um evento sem importância. Na verdade, eu o considero o evento mais significantes do século XX. Mais importante que a Revolução Russa e mais importante que os Estados Unidos terem se tornado o poder hegemônico, em 1945. Porque 1968 quebrou a ilusão liberal que governava o sistema mundial e anunciou a bifurcação que viria. Vivemos, desde então, na esteira de 1968, em todo o mundo.
– Você disse que vivemos a retomada de 68 desde que a revolução aconteceu. As pessoas às vezes dizem que o mundo ficou mais valente nas últimas duas décadas. O mundo ficou mais violento?
– Eu acho que as pessoas sentem um desconforto, embora ele talvez não corresponda à realidade. Não há dúvidas de que as pessoas estavam relativamente tranquilas quanto à violência em 1950 ou 1960. Hoje, elas têm medo e, em muitos sentidos, têm o direito de sentir medo.
– Você acredita que, com todo o progresso tecnológico, e com o fato de gostarmos de pensar que somos mais civilizados, não haverá mais guerras? O que isso diz sobre a natureza humana?
– Significa que as pessoas estão prontas para serem violentas em muitas circunstâncias. Somos mais civilizados? Eu não sei. Esse é um conceito dúbio, primeiro porque o civilizado causa mais problemas que o não civilizado; os civilizados tentam destruir os bárbaros, não são os bárbaros que tentam destruir os civilizados. Os civilizados definem os bárbaros: os outros são bárbaros; nós, os civilizados.
– É isso que vemos hoje? O Ocidente tentando ensinar os bárbaros de todo o mundo?
– É o que vemos há 500 anos.

19/10/2011 17:04,  Por Redação, com IHU - de Washington

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Para quem não acredita no nefasto poder do mercado!

 Recebi de uma lista de discussão sobre história da educação. Vale a pena conferir o video, quem acredita que o Estado e a burguesia (mercado de capitais) não são as vezes sacanas com o trabalhador e a classe trabalhadora.
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Hoje, frente a prática da crise [o velho e “autoritário” Lênin já dizia que a prática é o critério último da verdade], como fica aquele tro-ló-ló dos revisionistas [tipo Carlos Nelson Coutinho e herdeiros do PCB e do PT] sobre o Estado ter se ampliado [em um uso prostituído do conceito gramsciano] e deixado de ser um “comitê para gerir os negócios da burguesia”? Que o Estado não mais possuiria um caráter de classe, não mais seria um órgão de dominação da classe capitalista contra as classes exploradas, como sempre afirmaram os revolucionários: Marx, Engles, Lênin, Stálin, Mao Tsé-Tung, Ho Chi Min, Rosa Luxemburgo, Gramsci e tantos outros? Agora, para quem antes tinha a remela revisionista nos olhos, se pode ver bem a quem pertence o Estado e para quem, afora as migalhas da “assistência”, serve o Estado e o capitalismo, agora se pode ver bem a quem serve a democracia burguesa e o quanto burguesa é a democracia e seus parlamentos. Ou não?
Gostei desse capitalista. Ele tem razão: o bicho vai pegar, a chapa ficará quente.



Para obter maiores informações sobre o HISTEDBR, acesse o seguinte endereço:
http://www.histedbr.fae.unicamp.br

Para fazer nova assinatura, basta enviar uma mensagem para: 
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A crise se esparrama!

AS RUAS NÃO TEM 'CLAREZA'. QUEM A TEM?
Muitos se perguntam de que servem as mobilizações de rua se seus participantes - jovens em sua maioria - não tem 'clareza' (os banqueiros a teriam, por suposto) do que fazer diante do gigantismo de impasses que ameaçam a própria sobrevivência do sistema financeiro mundial. As ruas nunca deram respostas técnicas para impasses históricos. O papel das ruas nesse momento é justamente libertar a economia da fraudulenta camisa-de-força 'técnica' que circunscreve a busca de alternativas aos limites intocáveis dos interesses geradores da crise.(LEIA MAIS)
 
(Carta Maior; 6ª feira, 14/10/ 2011)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Para um mundo de crianças felizes...

Pensar a práxis pedagógica exige uma constante reflexão sobre o modelo societário vigente, suas fragilidades e sua força. Segundo Slavoj Zizek, a relação democracia-capitalismo esgotou. E a pergunta poderia ser: e agora? e depois?
Leia a matéria: o casamento entre democracia e capitalismo acabou e reponha sua compreensão sobre a lógica vigente.

Para um mundo com crianças verdadeiramente, FELIZES!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Estado, burguesia, democracia, capitalismo: o que resta?


Recebi de uma lista de discussão sobre história da educação. Vale a pena conferir o video, quem acredita que o Estado e a burguesia (mercado de capitais) não são as vezes sacanas com o trabalhador e a classe trabalhadora.

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Hoje, frente a prática da crise [o velho e “autoritário” Lênin já dizia que a prática é o critério último da verdade], como fica aquele tro-ló-ló dos revisionistas [tipo Carlos Nelson Coutinho e herdeiros do PCB e do PT] sobre o Estado ter se ampliado [em um uso prostituído do conceito gramsciano] e deixado de ser um “comitê para gerir os negócios da burguesia”? Que o Estado não mais possuiria um caráter de classe, não mais seria um órgão de dominação da classe capitalista contra as classes exploradas, como sempre afirmaram os revolucionários: Marx, Engles, Lênin, Stálin, Mao Tsé-Tung, Ho Chi Min, Rosa Luxemburgo, Gramsci e tantos outros? Agora, para quem antes tinha a remela revisionista nos olhos, se pode ver bem a quem pertence o Estado e para quem, afora as migalhas da “assistência”, serve o Estado e o capitalismo, agora se pode ver bem a quem serve a democracia burguesa e o quanto burguesa é a democracia e seus parlamentos. Ou não?
Gostei desse capitalista. Ele tem razão: o bicho vai pegar, a chapa ficará quente.



sábado, 25 de junho de 2011

As ruas sacodem os ombros do mundo

O epicentro da crise financeira encontra-se hoje na Europa. Não por acaso, a fragilidade da esquerda para se opor à desordem criada pelas finanças desreguladas ganha nitidez desconcertante no velho continente. Sobretudo nas economias periféricas da UE, atropeladas por uma colisão de endividamento e retração de liquidez, dirigentes e parlamentos comandados por socialistas tem voltado as costas ostensivamente ao clamor das ruas. Na contramão de um neoliberalismo em frangalhos, os socialistas tem se mostrado os melhores executivos na aplicação de programas de ajuste requeridos pelos bancos e chancelados pela Comissão Européia.O desmonte do setor público que a social-democracia européia notabilizou-se por erigir no pós-guerra assume proporções devastadoras. Privatizações e demissões em massa do funcionalismo; cortes em serviços essenciais; devastação da seguridade social; congelamento e arrocho de salários lembram a rapinagem sofrida pela América Latina na crise da dívida externa nos anos 80. O primeiro passo para virar essa página da história é compreender que o clamor ecoado das ruas da Europa dirige-se também à esquerda do resto do mundo, inclusive no Brasil. Com o propósito de contribuir para essa escuta forte, Carta Maior selecionou um conjunto de textos que refletem a urgência de uma reconstrução programática da agenda socialista.

terça-feira, 14 de junho de 2011

István Mészáros propõe a erradicação do capitalismo.


Por Agildo Nogueira Júnior.
Portal Vermelho - 13 de junho de 2011. 

"O pensador marxista e filósofo húngaro, István Mészáros esteve em Campinas/SP para participar do seminário "A crise estrutural do capital e os desafios atuais da luta de classes". O pensador húngaro foi saudado por um salão lotado, com a plateia cantando em pé a primeira parte da Internacional Socialista. Ele iniciou sua palestra lembrando a primeira vez que esteve no Brasil, em 1983. À época, chamou sua atenção um movimento de luta contra a fome realizado pela população do estado do Rio Grande do Norte. Para Mészáros, foi mais uma prova de que no auge do desenvolvimento das forças produtivas o capital não se preocupa sequer em prover de alimentos à população de várias nações, inclusive a brasileira. Assim, o marxista relembra o título de uma de suas obras ao afirmar que não é possível fazer pequenos ajustes no sistema, é preciso ir além do capital. Para isso, ele propõe que o capital seja erradicado do controle das nossas vidas. Porque é um modo de controle social e não apenas um modo de produção."  [leia mais]

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mais uma do capitalismo nefasto

  Capital e Capitalismo

O neoliberalismo proclama a necessidade do retorno de uma ordem jurídica alicerçada em fundamentos meramente econômicos. Para tanto, é obrigado a atropelar, entre outras conquistas da dita civilização, as exigências de universalidade da norma jurídica. No mundo da nova concorrência e da utilização do Estado pelos poderes privados, a exceção é a regra. Tal estado de excepcionalidade corresponde à codificação da razão do mais forte, encoberta pelo véu da legalidade. O poder econômico vem se infiltrando no Estado, comprometendo a soberania. O Estado perdeu a vergonha de transformar a ordem jurídica numa arma de opressão e de controle das aspirações dos cidadãos, enquanto se submete à brutalidade do comando da finança desregrada.

INTRODUÇÃO

I have read many philosophers and classics of political thought and have encountered only a few thinkers who were interested (and politically engaged!) in the free development of the individuality of all women and men (not only of a privileged class). And I believe that this point is fundamental for the political parties and the social movements that still look at Marx as a source of inspiration. (Marcello Musto)

Marshall Berman descobriu o marxismo quando buscava entender o destino de seu pai, morto, como Willy Loman, o personagem de Arthur Miller na Morte do Caixeiro Viajante. Lomam pereceu numa cilada das forças anônimas, incontroláveis e insidiosas da concorrência. “Num dia quente de verão de 1955, meu pai, um vendedor de etiquetas, voltou para casa exaurido do distrito de roupas e disse ‘eles não me conhecem mais”.
 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Em defesa das causas perdidas ...

... e Primeiro como tragédia, depois como farsa, são as obras de Slavoj Žižek que estarão sendo lançadas no Brasil neste mês.


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Cibermundo S/A. Slavoj Žižek.
O Estado de S.Paulo - Aliás - 08 de maio de 2011.



"Dizem que, na China, a maldição lançada quando realmente se detesta alguém é: 'Que você viva em tempos interessantes!' Em nossa história, 'tempos interessantes' são, efetivamente, as épocas de agitação, guerra e luta pelo poder em que milhões de espectadores inocentes sofrem as consequências. Nos países desenvolvidos, nos aproximamos claramente de uma nova época de tempos interessantes. Depois das décadas (da promessa) de Estado do bem-estar social em que os cortes financeiros se limitavam a breves períodos e se apoiavam na promessa de que tudo logo voltaria ao normal, entramos num novo período em que a crise – ou, melhor, um tipo de estado de emergência econômica -, com a necessidade de todos os tipos de medidas de austeridade (corte de benefícios, redução dos serviços gratuitos de saúde e educação, empregos cada vez mais temporários, etc.), é permanente e se transforma em constante, tornando-se simplesmente um modo de viver. Além disso, hoje as crises ocorrem em ambos os extremos da vida econômica e não no núcleo do processo produtivo: ecologia (externalidade natural) e pura especulação financeira. Por isso é importantíssimo evitar a solução simples do senso comum: 'Temos de nos livrar dos especuladores, pôr ordem nisto aqui, e a verdadeira produção continuará'; a lição do capitalismo é que, aqui, as especulações 'irreais' são o real; se as esmagamos, a realidade da produção sofre." [leia mais]

domingo, 8 de maio de 2011

"Há uma guerra civil rastejante na sociedade capitalista"

A crise do capitalismo alimenta o crescimento, na Europa, de um populismo inquietante e autoritário que tem em Sílvio Berlusconi o maior intérprete. Mas abre também espaço inédito para uma política que tenda à sua superação, defende o filósofo esloveno Slavoj Zizek em entrevista a Benedetto Vecchi, do Il Manifesto. "Há uma guerra civil rastejante na sociedade capitalista. A inquietação ambiental atingiu os níveis de vigilância. A democracia é reduzida a um simulacro. Ainda assim, nem tudo está perdido", diz Zizek.

Escrita em estilo sóbrio, a obra analisa o mundo depois da crise econômica e a tendência de muitos governos de intervir, por meio de financiamento das dívidas dos bancos e das grandes instituições financeiras, para evitar aquilo que apenas há poucos anos parecia a trama de um filme de ficção sobre o colapso do capitalismo. 
Mas o autor procura distanciar-se das posições teóricas de muitos estudiosos marxistas, que sempre viram o neoliberalismo como um parêntese que, eventualmente, seria substituído por uma realidade social e política mais consentânea com as leis económicas, dando pouco espaço para os rentistas que enriqueceram com as loucuras especulativas das últimas décadas.

Para Zizek, ao contrário, o neoliberalismo tem sido uma adequada contra-revolução que cancelou a constituição material e formal surgida após a II Guerra Mundial, quando o capitalismo era sinonimo de democracia representativa. No início do terceiro milênio, a contra-revolução terminou, abrindo espaço para uma política radical que Zizek, em sintonia com o filósofo francês Alain Badiou, chama enfaticamente de “hipótese comunista”.

O filósofo esloveno não fecha, porém, os olhos para o fato de que os sinais provenientes de toda a Europa apontam para a ascensão de uma direita populista que conquista consensos onde os partidos social-democratas eram tradicionalmente fortes – como na Holanda, Noruega, Suécia. E também era irônico que com os democratas e norte-americanos radicais, que “nos Estados Unidos, depois de haver saudado a eleição de Obama para a Casa Branca como um evento divino, agora se deleitassem em discutir se é politicamente mais incisivo 'Avatar', de James Cameron, ou 'Estado de Guerra', de Kathryn Bigelow”. Eis a entrevista:

Num artigo, você lançou farpas contra “Avatar”, definindo-o como um filme apolítico. No entanto, no filme de Cameron, há fortes referências tanto à guerra do Iraque quanto à destruição da floresta amazônica: em ambos os casos, os vilões são as multinacionais…