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sábado, 21 de janeiro de 2012

O comércio da morte



Crack é usado por miseráveis porque é barato

A explicação é tão simples que parece óbvia, mas para o especialista Dartiu Xavier da Silveira apenas o preço define o fato de que na Cracolância se fuma o crack. A droga vicia tanto quanto qualquer outra, inclusive o álcool, e as taxas de sucesso no tratamento são as mesmas. A diferença é que, neste caso, o “ser miserável” precede o “fumar crack”. Qualquer política de combate ao uso da droga tende ao fracasso, se não for precedida de uma política social conseqüente. Silveira define o lobby da comunidade terapêutica para drogados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) como “pesado”, e diz que a ação policial na Cracolândia é simplesmente “política e midiática”. A reportagem é de Maria Inês Nassif.



Matéria completa clique AQUI

sábado, 19 de novembro de 2011

Sobre Política e Educação Escolar em Aparecida de Goiânia

Aos colegas que trabalham na rede de Aparecida de Goiânia,

Recebi uma informação denúncia de que as novas diretrizes da Rede Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia, estariam alterando a carga horária dos professores de Educação Física. A questão é estão querendo reduzir de 30h para pagar somente por 20hs.
Fiquem atentos e dêem uma olhada, discutam em sua escola com seus pares.
Unão-se e não deixar que isto aconteça.
Se o concurso que você prestou, constava no edital carga horária de 30 horas, a Secretaria ou a Prefeituara de Aparecida não pode fazer isso.
Organizem-se camaradas!!!

sábado, 12 de novembro de 2011

Reforma Política... o que é isso companheiro?


Nota Pública
Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político
10 de novembro de 2011

A reforma política só sairá com pressão popular!
A Comissão Especial da Reforma Política cancelou a reunião prevista para esta quarta-feira, 09/11, para votar o relatório do deputado Henrique Fontana (PT-RS). O presidente da comissão, deputado Almeida Lima (PMDB-SE), disse que o cancelamento ocorreu por causa da votação no Plenário da Proposta de Emenda à Constituição 61/11, que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU).
No entanto, o principal motivo que inviabilizou a aprovação do texto na Comissão foi a falta de acordo entre os partidos. O Deputado Henrique Fontana não conseguiu obter número suficiente de votos na Comissão mesmo após fazer modificações no seu relatório, sendo que a última foi o abandono do sistema proporcional misto: cada eleitor/a votaria duas vezes para o parlamento, primeiro numa lista  organizada pelos partidos e depois no nominalmente num candidato.
A última tentativa de aprovar o relatório foi apostar que o financiamento público de campanha unificaria as opiniões divergentes. Do ponto vista da Plataforma dos Movimentos Sociais para a Reforma do Sistema Político, aprovar exclusivamente o financiamento publico sem a lista preordenada com alternância de sexo e inclusão dos diferentes grupos subrepresentados, seria uma derrota para a democracia.
Não há previsão de uma nova data para votação do relatório. Tudo indica que a reforma política não vai progredir no Congresso Nacional. Reafirmamos a estratégia de a sociedade concentrar, mais do que nunca, e como já vínhamos fazendo, forças na coleta de assinaturas para aprovar uma proposta de Iniciativa Popular. Está claro que somente a mobilização popular terá força para, de fato, fazer a reforma do sistema político no Brasil. 

Movimentos e redes que integram a plataforma:
  1. ABONG – Associação Brasileira de ONGs
  2. AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras
  3. AMNB – Articulação de Mulheres Negras Brasileiras
  4. ACB – Associação dos Cartunistas do Brasil
  5. Campanha Nacional pelo Direito a Educação
  6. CEAAL – Conselho Latino Americano de Educação
  7. CNLB – Conselho Nacional do Laicato do Brasil
  8. Comitê da Escola de Governo de São Paulo da Campanha em Defesa da República e da Democracia
  9. CONFEA:  Conselho Federal de Engenharia, arquitetura e agronomia
  10. EPJ - Evangélicos Pela Justiça
  11. FAOC – Fórum da Amazônia Ocidental
  12. FAOR – Fórum da Amazônia Oriental
  13. FBO – Fórum Brasil do Orçamento
  14. FBSSAN - Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
  15. FENDH – Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos
  16. FES – Fundação Friedrich Ebert
  17. Fórum da Cidadania de Santos
  18. Fórum de Reflexão Política,
  19. Fórum Mineiro pela Reforma Política Ampla, Democrática e Participativa
  20. FNPP – Fórum Nacional de Participação Popular
21. FPPP - Fórum Paulista de Participação Popular
  1. FNRU – Fórum Nacional da Reforma Urbana
  2.  Instituto de Cultura de Cidadania A Voz do Cidadão
  3. INTERVOZES – Coletivo Brasil de comunicação social
  4. LBL – Liga  Brasileira de lésbicas
  5.  MEP – Movimento Evangélico Progressista
  6. MCCE – Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral
  7. MNDH – Movimento Nacional de Direitos Humanos
  8. Movimento Pró-reforma Política com Participação Popular
  9. Observatório da Cidadania,
  10. PAD – Processo de Diálogo e Articulação de Agências Ecumênicas e Organizações Brasileiras
  11. Rede Brasil Sobre Instituições Financeiras Multilaterais
  12. REBRIP – Rede Brasileira Pela Integração dos Povos
  13. Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos



sábado, 12 de março de 2011

... Economia aumenta a produção da fome

A desordem financeira global e a ameaça da fome

Um elemento agravante começou a aparecer no horizonte no segundo semestre de 2010: a tendência de alta nos preços dos alimentos. Segundo a ONU, 75 milhões de pessoas se tornaram mal nutridas em função desse aumento de preços. Os preços da comida subiram até 10% no último ano no Reino Unido e na Europa. Ainda segundo as Nações Unidas, esses preços poderão subir 40% na próxima década. Nos últimos anos, diversos economistas e autoridades têm alertado que os mesmos bancos, fundos de investimento e especuladores que causaram a crise das hipotecas sub prime são os responsáveis pela inflação no preço dos alimentos.

No início da segunda década do século XXI, o mundo parece estar numa encruzilhada. A confluência de diferentes crises nas esferas econômica, energética, ambiental, política e social começa a configurar um daqueles períodos históricos repletos de tensões, contradições e possibilidades. Os acontecimentos parecem adquirir maior velocidade e muitas vezes nos pegam de surpresa. Quem diria, há um ano, que neste início de 2011 estaríamos assistindo a revoltas populares em importantes países do Oriente Médio e do norte da África? Os acontecimentos na Tunísia, Egito e Líbia, apenas para citar três casos, mostram que a história não só não terminou como parece ter se acelerado nos últimos anos. E não se trata apenas de um aumento de velocidade, mas, sobretudo, de uma articulação cada vez maior entre tais eventos e processos.
 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Violência escolar: um problema de milhões

Em 2008, 350 MILHÕES DE CRIANÇAS FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA



PESQUISA MUNDIAL REVELA: 350 MILHÕES DE CRIANÇAS SÃO VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR A CADA ANO

Relatório é parte da campanha global "Aprender Sem Medo", que pretende acabar com todas as formas de violência contra crianças nas escolas; Brasil fará parte do programa. A cada dia, aproximadamente 1 milhão de crianças sofrem algum tipo de violência nas escolas em todo o mundo. E nenhum país está imune. Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa conduzida pela Plan, uma das maiores e mais antigas organizações não-governamentais de desenvolvimento. O relatório é parte da campanha "Aprender Sem Medo", lançada hoje em diversos países com o objetivo de promover um esforço global para acabar com a violência nas
escolas.
Além da quantidade alarmante de vítimas, a pesquisa indica que a violência não afeta apenas a personalidade, a saúde física e mental e o futuro potencial da criança, mas traz também danos irreparáveis para a família, a comunidade e a economia nacional. O levantamento retrata a situação mundial em relação a três principais temas vivenciados nas escolas: violência sexual, castigo corporal e bullying. Alguns dados mundiais alarmantes indicam que:
- Meninas sofrem mais com violência sexual;
- Meninos são mais atingidos pelo castigo corporal;
- Vítimas de violência na escola têm maior tendência a cometer suicídio;
- Muitas vítimas morrem devido a ferimentos, complicações de gravidez indesejada ou Aids;
- Garotas vítimas de bullying têm oito vezes mais chances de serem suicidas.

No Brasil especificamente, a pesquisa mostrou que:
- 84% de 12 mil estudantes de seis estados reportaram suas escolas como violentas;
- Cerca de 70% desses 12 mil estudantes afirmaram terem sido vítimas de violência escolar;
- Um terço dos estudantes afirmou estar envolvido em bullying, seja como agressor ou vítima;
- Quando questionadas a respeito de castigo corporal, crianças brasileiras de 7 a 9 anos disseram que a dor nem sempre é só física. Declararam sentir "dor no coração" e "dor de dentro".

Com o relatório e a campanha "Aprender Sem Medo", a Plan – juntamente com parceiros nacionais e  internacionais – quer mostrar que toda a violência contra crianças pode e deve ser evitada. Uma escola isenta de violência é o direito de cada criança. "Todos nós temos um papel a desempenhar, quer como indivíduos, governos ou ONGs: temos de garantir que as crianças possam ir à escola sem medo ou ameaça de violência  e recebam uma educação de qualidade em um ambiente seguro. 'Aprender Sem Medo' pode ser uma  campanha da Plan, mas é responsabilidade de todos", afirma o assessor de Educação da Plan Brasil, Charles Martins.
A estratégia mundial da campanha está baseada em:
- Persuadir os governos a tornar ilegal todas as formas de violência contra as crianças na escola; e fazer com que essas leis sejam cumpridas;
- Trabalhar com os dirigentes escolares e professores para criar escolas livres de violência e promover  métodos alternativos à disciplina de castigos corporais;
- Criar uma dinâmica de mudança global, incluindo aumento dos recursos de doadores internacionais e  governos para combater a violência nas escolas de países em desenvolvimento Bullying.

No Brasil, a campanha terá como principal foco o bullying escolar, incluindo o cyber bullying, e suas  implicações para a educação. Definido como "o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra  pessoa ou colocá-la sob tensão", o termo bullying começou a ser estudado por pesquisadores brasileiros mais intensamente a partir da década de 1990 devido ao alto índice de crianças e adolescentes que sofriam  maus-tratos praticados por colegas, professores ou funcionários da escola.

As vítimas de bullying geralmente perdem o interesse pela escola e passam a faltar às aulas para evitar novas agressões. Essas vítimas apresentam cinco vezes mais probabilidade de sofrer de depressão e, nos casos mais graves, estão sob um risco maior de abuso de drogas e de suicídio. Apesar da ampla divulgação sobre o problema, dos 66 países pesquisados pela Plan, apenas cinco (Coréia, Noruega, Sri Lanka, Reino Unido e EUA) possuem leis que proíbem o bullying nas escolas.

A partir do lançamento da campanha, a Plan iniciará uma mobilização de parceiros (outras ONGs, governos, escolas) e da sociedade civil para começar a implementação do programa em escolas a partir do próximo ano letivo. No Brasil, a Plan já conta com o apoio da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, uma rede social que articula mais de 200 entidades de todo o Brasil.

A Plan é uma organização não-governamental de desenvolvimento centrado na criança e no adolescente. Sem qualquer vinculação política ou religiosa, foi fundada em 1937 e hoje está presente em mais de 60 países. No Brasil atua desde 1997, principalmente nos estados de Pernambuco e Maranhão. Cerca de 1,5 milhão de crianças e adolescentes participam dos programas da Plan em todo o mundo, sendo mais de 75 mil somente no Brasil. Atualmente, a organização desenvolve no país cerca de 50 projetos nas áreas de educação, saúde, promoção de direitos, participação comunitária e segurança alimentar e nutricional.

MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA IMPRENSA:
- Resumo do relatório em português/online: www.plan.org.br/publicacoes
- Relatório completo em inglês/online: www.plan.org.br/publicacoes
- Relatório completo em inglês/impresso (sob solicitação)
- Video da campanha: www.plan.org.br/multimidia
- Fotos: www.plan.org.br/aprendersemmedo/fotos

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Brevíssima história de 40 anos de políticas neoliberais



Um assíduo leitor de New Deal 2.0 faz uma aguda questão:

“Há uma questão que nunca consigo responder. Muitos especialistas dizem que a ideologia neoliberal iniciou nos anos 80 com Reagan, Thatcher e a Escola de Chicago. Mas sigo sem entender o que tornou possível esse giro na economia política. Que elementos, que novas forças nos anos 80 podem explicar essa mudança ideológica e as desigualdades que a seguiram?"
 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

... será possível? Eu acredito!

Jornalismo para quem precisa: uma proposta para 2011

A demanda por um jornalismo de maior qualidade terá que ser suprida por repórteres ciosos de outro tipo de jornalismo, mais aberto e solidário, comprometido com a verdade factual e a honestidade intelectual, interessado em boas histórias. Um jornalismo mais leve e mais humano, mais preocupado com a qualidade da informação do que com a vaidade do furo. Um jornalismo vinculado à realidade, não a interesses econômicos. E isso, certamente, só poderá ser viabilizado dentro de outro modelo, cooperativo e democrático, a ser exercido a partir das novas mídias virtuais. O artigo é de Leandro Fortes.

Há alguns dias, lancei na minha página do Facebook uma idéia que venho acalentando há tempos, desde que encerrei um curso de extensão para uma faculdade privada de jornalismo, aqui em Brasília. O curso, de Técnica Geral de Jornalismo, reuniu pouco mais de 10 alunos, basicamente, porque era muito caro. Embora tenha sido uma turma de bons estudantes, gente verdadeiramente animada e interessada no ofício, me senti desconectado da real intenção do curso, que era de fazer um contraponto de método, opinião e visão ideológica a esse jornalismo que aí vemos, montado em teses absurdas, em matérias incompletas e mentirosas, omissas em tudo e contra todos, a serviço de um pensamento conservador, reacionário e golpista disseminado, para infelicidade geral, c omo coisa normal. Não é. E é sobre isso que eu queria falar enquanto ensinava, dia a após dias, os fundamentos práticos da pauta, da entrevista, da redação jornalística, da nobre função do jornalista na sociedade, no Brasil, na História.

Perguntei, então, no Facebook... leia na íntegra aqui

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

... IPEA versus GLOBO ...

IPEA GANHA DIREITO DE RESPOSTA CONTRA O GLOBO
 

Como parte da campanha demotucana à Presidência da República, o jornal O Globo, sem assumir honestamente sua função de dispositivo midiático do candidato conservador, dedicou agressiva e caluniosa cobertura ao IPEA nos meses que antecederam o pleito deste ano.

Na edição do dia 22.08.2010, por exemplo, o jornal  trouxe no seu caderno "O PAÍS", no quadro "ELEIÇÕES 2010", matéria de página inteira intitulada "Uma máquina de alto custo". Em sintonia com o discurso da candidatura demotucana, o texto afirmava que o IPEA havia se transformado "numa máquina de propaganda do governo e braço de articulação política externa movida pela ideologia, deixando em segunda mão sua missão primordial"

No dia seguinte, dia 23.08.2010,  o IPEA encaminhou ofício PODER JUDICIÁRIO FEDERAL  solicitando o direito constitucional de resposta proporcional ao agravo. O jornalismo produzido sob a batuta de Ali Khamel revidou em  24.08.2010, com nova reportagem caluniosa sob o título "Especialistas criticam interferência no IPEA". Era um truque editorial para legitimar o texto anterior. Recorria-se então à opinião obsequiosa de economistas da casa, sempre disponíveis para endossar o martelete  conservador empunhado pelos Marinhos, donos de conhecido histórico de julgamentos sumários e lapidação pública de governos, políticas, regimes, instituições e personagens considerados inimigos daquilo que entendem ser liberdade, democracia, interesse público e relevância acadêmica. No último dia 26 de outubro, o juiz Gustavo André Oliveira dos Santos, deu ganho de causa ao IPEA e determinou  que o jornal O Globo proceda à publicação da Resposta da instituição em edição dominical, com chamada equivalente na primeira página, bem como na edição subseqüente da terça-feira, utilizando-se assim o mesmo espaço, destaque e diagramação mobilizados na acusação caluniosa. A Justiça tarda, mas às vezes não falha. Leia mais (Carta Maior; 20-12)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

... A potência Plebléia ...

García Linera e a potência plebeia

Vice-presidente da Bolívia lançará livro, receberá homenagem e fará conferência no dia 13 de dezembro, no Rio de Janeiro. Autor de "A potência plebeia", Álvaro García Linera é um dos mais destacados intelectuais de seu país e do continente. Com longa trajetória de militância e elaboração teórica, Linera sempre primou pela busca de um marxismo adaptado à realidade concreta boliviana e sul-americana, conciliando o pensamento de Marx com uma série de influências indígenas e de outras matrizes do pensamento social. Ele receberá a Ordem Latinoamericana, da Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais (Flacso).

A potência plebeia
Além de vice-presidente do Estado Plurinacional da Bolívia dirigido por Evo Morales, Álvaro García Linera é um dos mais destacados intelectuais de seu país e do continente. Com longa trajetória de militância e elaboração teórica, García Linera sempre primou pela busca de um marxismo adaptado à realidade concreta boliviana e sul-americana, conciliando o pensamento materialista dialético clássico com uma série de influências indígenas e de outras matrizes do pensamento social.  


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

... idéias contra a desigualdade...

América Latina e as políticas de combate à desigualdade

Documento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apresenta o resgate da massa dos excluídos do nosso subcontinente como eixo principal das políticas não apenas distributivas, mas econômicas e sociais no sentido mais amplo. De certo modo, a desigualdade passa a ser vista como uma oportunidade de expansão econômica interna, um horizonte positivo de crescimento, não mais baseado em consumo de luxo de minorias, mas em consumo e inclusão produtiva dos setores mais pobres da população. O artigo é de Ladislau Dowbor.
A CEPAL publicou um documento de primeira importância, “La Hora de la Igualdad”. Apresenta o resgate da massa dos excluídos do nosso subcontinente como eixo principal das políticas não apenas distributivas, mas econômicas e sociais no sentido mais amplo. De certa forma, a nossa principal herança maldita, a desigualdade, passa a ser vista como oportunidade de expansão econômica interna, um horizonte positivo de crescimento, não mais baseado em consumo de luxo de minorias, mas em consumo e inclusão produtiva de quem precisa. É a dimensão latinoamericana do que o Banco Mundial chama de população “sem acesso aos benefícios da globalização”, cerca de 4 bilhões de pessoas no planeta, quase dois terços do total. Numa terminologia mais prosaica, são os pobres.

... paraísos fiscais ou cadeia?

Stiglitz: Ou mandamos os banqueiros para a prisão, ou a economia não vai se recuperar"

Como não se cansaram de repetir o economista James Galbraith e o economista e penalista William Black, não podemos resolver a crise econômica, a menos que ponhamos na cadeia os delinquentes que cometeram atos fraudulentos. E o ganhador do prêmio Nobel de Economia, George Akerlof demonstrou que a negligência em castigar os delinquentes de colarinho branco e, a fortiori, resgatá-los, cria incentivos para que se cometam mais delitos econômicos e para que se proceda a uma destruição futura da economia. Outro Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, acaba de dizer a mesma coisa.
No dia 20 de novembro, Stiglitz declarou o que se segue ao Yahoo’s Daily Finance:

É um assunto realmente importante e nossa sociedade deve compreender cabalmente. Supõe-se que o sistema jurídico é a codificação de nossas normas e de nossas crenças, do que temos de fazer para que nosso sistema funcione. Se se percebe o caráter explorador em nosso sistema jurídico, então a confiança em todo o sistema começa a erodir. E esse é na verdade o problema que temos agora.
 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Polícia versus Exército

“Papel das Forças Armadas não é cuidar da Segurança Pública”

Em entrevista à Carta Maior, o ex-ministro da Justiça e governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirma que, no Rio de Janeiro, está se jogando não apenas o futuro da segurança pública deste Estado, mas sim o destino das políticas de segurança pública em todo o país. “Não podemos alimentar a ideia de que as Forças Armadas são instituições que têm como papel prover segurança à população”, defende. Segundo Tarso, a preocupação em relação ao Rio de Janeiro não é com o que está acontecendo agora, mas sim com o que vai acontecer daqui para frente. “A experiência de substituição da polícia pelas Forças Armadas no enfrentamento do crime organizado, como ocorreu no México, é desastrosa”.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

... a consequência do poder de quem cria informação!!!

Em nome de informações construidas sobre a mentira e a difamação, lideres religiosos, políticos, lideranças de bairros, gente que tem facilidade em divulgar e panfletar pela net, ou no boca a boca implantam o TERROR, aos mesmos moldes de 2002.

Vida longa à democracia, mas que ela seja a cada dia aperfeiçoada!!!

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Dilma = aborto, maconha, prostituição, casamento gay. Taí a prova

Hoje pela manhã Nice, a pessoa que duas vezes por semana organiza a casa deste jornalista-blogueiro, me disse que muita gente do bairro dela havia mudado o voto porque nos bares, nas igrejas, em vários lugares públicos havia sido pregado um cartaz dizendo que Dilma defendia o aborto, o casamento gay e a maconha e outras coisas.
Disse que sabia que isso tinha acontecido e fui embora tocar a vida na redação da Fórum.
Na verdade não sabia que isso havia acontecido. Vejam o cartaz abaixo e depois continuem a ler este post.


Agora há pouco o Alê Porto, que tem um blogue bem legal e está sempre atento nos dados das pesquisas, deu uma tuitada com essa imagem aí de cima. Segundo ele, este panfleto foi colocado em caixas de correio e distribuido de porta em porta em alguns bairros.
O Rodrigo Vianna foi o primeiro blogueiro a alertar para essa campanha que vinha se disseminando pela internet. Aliás, há quem ache que foi isso que o tal indiano esquisito que deu consultoria pro Serra veio fazer aqui. Ele organizou um bom banco de dados pra disseminar boatos virais.  Faz todo sentido. Acho que a consultoria que ele veio dar começa a ser entendida.
O site do tucano virou apenas um lugar onde as pessoas se cadastravam. Depois disso iniciaram-se os ataques morais. E a coisa foi ganhando volume até que a campanha ganhasse panfletos como este de cima.

Enquanto isso, a campanha de Dilma na internet ficava tentando organizar onda vermelha no tuiter e postando informações do que acontecia nos comícios. Não quero transformar a campanha de Dilma na net em responsável por essa ida ao segundo turno, mas é importante ressaltar que ela desprezou completamente a blogosfera progressista. Não conheço ninguém que tenha sido procurado para conversar sobre qualquer coisa relativa à campanha da petista. E havia muita gente que poderia colaborar.

Se tivessem, por exemplo, conversado com o Rodrigo Viaana, poderiam ter pensado em algo para segurar essa onda viral que depois chegou nos grotões a partir do boca-a-boca e de panfletos como o daí de cima.

Neste segundo turno o jogo talvez seja ainda mais baixo. Por isso é importante se organizar, mas ao tempo tentar ouvir e envolver o maior número de pessoas para buscar as melhores estratégias em todas as áreas da campanha.
Fonte: Revista Forum

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

... seria a OTP ou os pares dialéticos?

domingo, 3 de outubro de 2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

... mais uma derrota do conselho profissional de educação física ...

Conselhos Profisssionais e Educação Escolar

Pessoal

Há doze anos convivemos com a presença do sistema Confef/Crefs entre nós. Todos sabem que fui um dos primeiros a questionar a  sua existência (antes mesmo dela ocorrer, em setembro de 1998) e também um dos que entendem que, fato consumado, temos que aprender a conviver com ele... 
Um dos temas gerados por sua presença diz respeito à -a meu juízo - indevida ingerência do sistema em questão no âmbito da Educação Escolar. Muitos capítulos dessa história já foram inscritos. Abaixo reproduzo mais um, com qual tive contato recente. 
Segue para reflexão de vocês.
Está mais do que na hora de colocarmos um ponto final nessa história!
Abraços 
Lino Castellani
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PARECER JURÍDICO

Objeto: Exigência de Registro Profissional dos professores da disciplina de Educação Física.
  
DOS FATOS
Chega a esta Autarquia consulta formulada pelo Diretor de Esporte Amador da Autarquia Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, referente ao Ofício Circular nº 01/2010 do Conselho Regional de Educação Física 12ª Região / Pernambuco-Alagoas, datado de 24 de maio de 2010, nos seguintes termos:

“Cumprimentando-o(a) cordialmente dentro do espírito de solidariedade e de constante cooperação; informamos a essa Prefeitura, que a Lei 9.696/98 que regulamenta a Profissão de Educação Física, determina que para exercer a mesma, deverá o profissional estar devidamente registrado no Conselho Regional de Educação Física de sua jurisdição, os quais foram instituídos pela respectiva lei, publicada no Diário Oficial da União em 02 de Setembro de 1998.
...
Informamos ainda que estaremos com equipes de Agentes de Fiscalização nas escolas e durante a realização dos Jogos Escolares, onde todos os técnicos e auxiliares deverão possuir sua cédula de identidade profissional fornecida pelo Conselho Regional de Educação Física.
Diante do exposto, solicitamos a Vossa Senhoria, providências no sentido de orientar os profissionais que estão sob Vossa jurisdição.”
  
DO DIREITO
A consulta deve ser respondida no contexto das competências dos diferentes atores para legislar ou normatizar sobre a matéria em pauta, isto é, genericamente a Educação e, especificamente, a Educação Física.
A Constituição Federal de 1988 fixa como privativa da União a competência para legislar sobre as “as diretrizes e bases da educação nacional” (Art. 22, inciso XXIV). O art. 24, inciso IX, estabelece a competência legislativa concorrente da União, dos Estados e do Distrito  Federal sobre “educação, cultura, ensino e desporto”.

A Lei nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - , determina, em seu artigo 9º, inciso IV, que compete à União estabelecer "competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum".
A mesma Lei, no artigo 26, determina que o currículo "deve ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia, e da clientela”.

O Parecer CEED nº 858, de 23 de setembro de 1998, que trata do registro profissional para o exercício do magistério ou especialidade pedagógica, assim concluiu:

"(...) b) não há mais a obrigação de registro profissional em Órgão do Ministério da Educação da titular sujeitos à formação de nível superior;
(...) d) o diploma de curso superior reconhecido, quadro registrado, é o documento hábil para a comprovação de formação de nível superior e para o exercício de magistério ou especialista em educação".
A Lei nº 9.696, de 1º de setembro de 1998, que regula o exercício profissional na área de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física, estabelece:

"Art 3º - Compete ao profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realiza treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar uniformes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto".
A questão do registro profissional que os organismos de controle do exercício profissional desejam estender ao exercício do magistério foi examinada em diferentes ocasiões, merecendo destaque o Parecer Jurídico n° 278/2000, datado de 30 de março de 2000, da Consultoria Jurídica do Ministério da Educação, que conclui, após o exame de toda a legislação aplicável:

“Desse modo, e diante das razões constantes dos pareceres referidos, não há dúvida, na hipótese, que os professores, no exercício das funções de magistério, não exercem profissão regulamentada, e por conseqüência, não estão sujeitos à fiscalização das atribuições correspondentes, nem estão obrigados, legalmente, ao registro profissional nos Conselhos Regionais”.

Além deste Parecer, podem ser indicados, ainda, para consulta a Orientação Normativa, constante do Parecer L 148/77/CGR, da extinta Consultoria-Geral da República, aprovado pelo então Presidente da República, e devidamente publicado no Diário Oficial da União de 26 de julho de 1977, p. 9.516, e republicado no Diário Oficial da União de 28 de julho de 1977, p. 9.644.

Da legislação listada, resulta o entendimento claro de que:
a) Legislar, normatizar e regulamentar em matéria de Educação – e por extensão, currículo – compete à União, aos Estados e Municípios, cada qual em sua órbita e nos limites que a lei impõe, através dos órgãos próprios.

b) Exercício de profissão regulamentada, sujeita ao controle do exercício profissional não se confunde com exercício do magistério que obedece à legislação específica.

CONCLUSÃO
Diante do exposto OPINO, nos seguintes termos:

a) aos professores deve ser exigida somente a comprovação de titulação e/ou habilitação para o exercício do magistério, não cabendo exigir inscrição em órgão de controle do exercício profissional de profissão regulamentada;

b) não cabe aos órgãos de controle do exercício de profissões estabelecer normas sobre currículo, inclusive carga horária, ou conteúdos, intensidade ou abrangência de qualquer componente curricular.
Recife, 27 de julho de 2010.

ADRIANA ESTEVES PENNA MONTE
    Advogada
   OAB/PE nº 15.429   

Visite: Esporte Escolar - Centro Esportivo Virtual
http://cev.org.br/comunidade/esporte-escolar/

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

... a simbologia da ignorância política do brasileiro ...

Eleições 2010: A simbologia Tiririca


Não é a primeira, muitos menos será a última ocasião que candidatos “diferenciados” participam do maior ato democrático que é a votação dos representantes do País. Lembramos de tantos outros personagens engraçados e debochados que para alguns eram seres desfigurados, mas para outros foram os escolhidos no processo eleitoral.
Existe o antigo ditado que “o povo tem o governo que merece”, razão pela qual somos influenciados para a omissão quanto às questões políticas. Quando deveríamos interferir na conduta desses figurantes, escolhemos as críticas isoladas do que agirmos coletivamente contra todas essas mazelas desfavorecendo a sociedade.
Leia na íntegra