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sábado, 12 de março de 2011

... será que existe gente corajosa por lá?

Michael Moore: "Fomos vítimas de um golpe de Estado financeiro"

Para nós, admitir que deixamos um pequeno grupo roubar praticamente toda a riqueza que faz andar nossa economia, é o mesmo que admitir que aceitamos, humilhados, a ideia de que, de fato, entregamos sem luta a nossa preciosa democracia à elite endinheirada. Wall Street, os bancos, os 500 da revista Fortune governam hoje essa República – e, até o mês passado, todos nós, o resto, os milhões de norte-americanos, nos sentíamos impotentes, sem saber o que fazer. Ninguém saiu às ruas. Não houve revolta. Até que...começou! Em Wisconsin! O artigo é de Michael Moore.




Discurso proferido por Michael Moore, dia 5 de março, durante manifestação em Madison, Wisconsin, contra o pacote de medidas contra o funcionalismo e o serviço público proposto pelo governador republicano Scott Walker (com cortes de US$ 1,6 bilhão no orçamento de escolas e governos locais). Intitulada "Os Estados Unidos não estão falidos", a declaração lida por Moore está disponível na íntegra no site do cineasta. Publicamos a seguir a tradução em português: 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

... será possível? Eu acredito!

Jornalismo para quem precisa: uma proposta para 2011

A demanda por um jornalismo de maior qualidade terá que ser suprida por repórteres ciosos de outro tipo de jornalismo, mais aberto e solidário, comprometido com a verdade factual e a honestidade intelectual, interessado em boas histórias. Um jornalismo mais leve e mais humano, mais preocupado com a qualidade da informação do que com a vaidade do furo. Um jornalismo vinculado à realidade, não a interesses econômicos. E isso, certamente, só poderá ser viabilizado dentro de outro modelo, cooperativo e democrático, a ser exercido a partir das novas mídias virtuais. O artigo é de Leandro Fortes.

Há alguns dias, lancei na minha página do Facebook uma idéia que venho acalentando há tempos, desde que encerrei um curso de extensão para uma faculdade privada de jornalismo, aqui em Brasília. O curso, de Técnica Geral de Jornalismo, reuniu pouco mais de 10 alunos, basicamente, porque era muito caro. Embora tenha sido uma turma de bons estudantes, gente verdadeiramente animada e interessada no ofício, me senti desconectado da real intenção do curso, que era de fazer um contraponto de método, opinião e visão ideológica a esse jornalismo que aí vemos, montado em teses absurdas, em matérias incompletas e mentirosas, omissas em tudo e contra todos, a serviço de um pensamento conservador, reacionário e golpista disseminado, para infelicidade geral, c omo coisa normal. Não é. E é sobre isso que eu queria falar enquanto ensinava, dia a após dias, os fundamentos práticos da pauta, da entrevista, da redação jornalística, da nobre função do jornalista na sociedade, no Brasil, na História.

Perguntei, então, no Facebook... leia na íntegra aqui

sábado, 6 de novembro de 2010

... conformar ou não conformar: eis a questão!



Sabedoria de vida tem a ver com se conformar e, paradoxalmente, com não se conformar com a realidade.

Sábio é quem sabe que existe uma realidade, que muitas vezes não pode ser mudada. Os sábios a aceitam. Como escreveu o psiquiatra Gerald May, as coisas são como são, queira-se ou não. Logo, é melhor aceitá-las.
Sábio é quem, sabendo que existe a realidade, põe-se a caminho para transformá-la. Os sábios aceitam que há uma realidade a ser alterada.
Sabedoria de vida, portanto, é uma questão de coragem, coragem para aceitar o que não pode ser mudado e coragem para se rebelar, comprometer-se e arregaçar as mangas para transformar o que pode ser transformado.
Os primeiros fazem história, que não guarda seus nomes.
Os segundos fazem história e têm seus nomes inscritos em placas.
Precisamos ser conformados e revolucionários. Ao mesmo tempo.