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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Educação Pensada por Freitas 2020

Olá pessoal,

Estou voltando!!! A força do Corona Vírus nos trazendo de volta ao ONLINE

Muitas coisas aconteceram desde que finalizei meu trabalho de doutorado (Out.2018). A métrica das postagens falam por si. Muitas reflexões, muitas decisões e muitas novas aberturas de diálogo com outras construções, outros conhecimentos. Aos poucos, espero trazer para cá.

Mas, nesse retorno, primeiro de 2020, não teria como ser diferente. Influenciados pelo contexto da Pandemia do Corona Vírus, trago uma reflexão de Luiz Carlos de Freitas na íntegra para que pensemos a escola, os educadores, os gestores, os estudantes, as famílias, os processos educativos, as aprendizagens, a legislação, o mercado, em conjunto se possível.

Acho que veremos novos encaminhamentos e novos direcionamentos no Blog do Sérgio Moura, mas a caminhada vai dizer do caminho.

Abraços
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Suspender as avaliações e unir os anos 20 e 21

A necessidade de fechar escolas para aumentar o distanciamento social e com isso diminuir a transmissão do coronavírus está impactando todo o sistema educativo e também as famílias. A questão não é apenas operacional ou de aprendizagem. Há um lado afetivo e emocional que atinge a todos, inclusive as crianças.
É uma situação inusitada que tem que ser tomada pela sua gravidade, a qual ainda vai aumentar. Nem sabemos, ainda, onde tudo isso vai parar e os “abutres” empresariais de sempre já estão a postos com suas soluções mágicas.
Nada contra introduzir formas de contato com os estudantes neste momento. Mas há uma ilusão em alguns setores gerenciais de que se possa – como quem muda um interruptor – transferir para o interior das famílias a continuidade da educação dos filhos que estava em curso nas escolas, bastando para isso tecnologia.
Os impactos da pandemia serão intensos na formação de nossos estudantes e o melhor a fazer é reconhecer esta realidade e começar a lidar com ela, ao invés de criar uma maquiagem via “ensino através de práticas não presenciais”. Nossas crianças estão – entre outros problemas – sendo impactadas em muitos casos pela perda de entes queridos, desestruturação econômica da família – quando há -, perda de emprego dos pais.
Querer que em meio a tudo isso a aprendizagem das crianças siga seu curso normal via práticas à distância é no mínimo uma grande ilusão, sem falar da insensibilidade. Teremos que tratar destes impactos com nossos estudantes e criar formas de que processem esta realidade, sem o que a aprendizagem estará comprometida para os mais atingidos
É claro que a família pode fazer algo nesta direção, mas não com a expectativa de que isso possa substituir a atuação do magistério nas salas de aulas das escolas do pais. Muito pelo contrário: os pais estão demonstrando ter consciência dos problemas para cumprir com estas expectativas – o que, ademais, é absolutamente normal que seja assim.
Andre M. Perry do Metropolitan Policy Program escreve para o Brookings Institution sobre o impacto da pandemia no reconhecimento da importância do magistério:
“Se você não valorizava a experiência, o trabalho e a dedicação que os professores colocam pacientemente em nossos filhos na maioria dos dias da semana, provavelmente o faz agora.
Para ajudar a reduzir a disseminação do coronavírus, os distritos de todo o país fecharam escolas, muitas pelo resto do ano acadêmico. Os pais foram chamados a desempenhar o papel de professora, diretora e merendeira de uma só vez. Estamos tentando descobrir planos de aula, plataformas de ensino à distância e tarefas. E nossos filhos estão nos tratando como professores substitutos de emergência que somos.
O valor dos professores não é comprado e vendido em Wall Street, mas finalmente está sendo reconhecido por aqueles que são forçados a assumir seu papel.”
Leia aqui.
Alguns gestores estão num mundo que não existe mais, achando que depois da pandemia tudo volta a ter continuidade – como dantes. Outros acham que, mesmo durante a pandemia, basta transferir o ensino para a modalidade não presencial.
Não, o mundo parou e quando voltar a rodar, no tocante às pessoas, será diferente e isso inclui os pais, professores, diretores e estudantes.
As soluções propostas, usadas com a intenção de substituição do trabalho do professor durante o fechamento das escolas de educação básica, estão fadadas ao fracasso e a acelerar a desigualdade educacional. Isso não significa que não faremos nada durante o fechamento das escolas. O magistério está se desdobrando tentando dar cobertura aos estudantes, mas isso implica em uma intensificação do trabalho em um momento em que ele igualmente também é atingido pela pandemia.
Além disso, a transferência do ensino para o ambiente familiar traz o problema do “limite de tempo de tela”: as crianças não podem ficar períodos inteiros em frente a telas de dispositivos estudando sem que isso lhes acarrete graves problemas físicos e psicológicos. A questão não é simplesmente ter uma plataforma de ensino virtual e colocar à disposição da criança.
As dificuldades deste caminho estão ficado mais claras para os país. E eles poderão ser um importante aliado para deter as falsas soluções que gestores ingênuos ou muitas vezes a serviço de interesses econômicos possam querer impor.
Melhor faremos se reconhecermos a real gravidade da situação e os impactos na formação e delegarmos para as redes de ensino a criação e gradação das soluções, seja durante ou após a pandemia, para que sejam formuladas de acordo com a intensidade dos problemas locais nos municípios e estados, removendo os obstáculos administrativos para tal. Soluções padronizadas não darão conta do momento.
Contrariando as terceirizadas que operam na venda de avaliação para municípios e estados, este processo exigirá, é claro, que se suspendam todas as avaliações censitárias de larga escala, sejam municipais, estaduais ou federais (SAEB), permitindo que cada localidade trace um plano de recuperação para suas escolas, levando em conta os danos emocionais que a magnitude da pandemia está causando em professores, diretores, funcionários e estudantes, para restabelecer a normalidade das escolas durante os anos de 2020/2021.
Estes dois anos deveriam constituir um ciclo único, apenas com avaliações de diagnóstico conduzidas pelos professores, dando tempo às redes para atuar na recuperação dos desempenhos segundo suas realidades específicas. Não é hora de meritocracia e performatividade. É  hora de solidariedade e acolhimento.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Seleção de Mestrado e Doutorado em Educação FE/UFG 2019

Olá pessoal,

Vamos lá???

As oportunidades não param de aparecer e nosso blog tem o compromisso de levar a público todas as informações das oportunidades de formação, capacitação e estudos que nos chegarem ao conhecimento.

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Hoje divulgamos o processo seletivo destinado à matrícula dos aprovados para a 33ª Turma de Mestrado e 18ª Turma de Doutorado. Isso mesmo. O colegiado do PPGE decidiu unificar o ingresso de mestrandos e doutorandos! 


Acesso ao Edital Nº 04/2019 onde você tem acesso a todas as informações sobre a inscrição, a seleção e a matrícula da 33ª Turma de Mestrado e 18ª Turma de Doutorado.


UMA INFORMAÇÃO IMPORTANTE:


O PPGE/FE/UFG não realizará prova de suficiência em língua estrangeira no processo seletivo de Mestrado e Doutorado em Educação 2019. 

Clique aqui e veja as orientações para a comprovação de suficiência em língua estrangeira.


Verifique também no site do Centro de Avaliação de Suficiência em Língua Estrangeira www.casle.letras.ufg.br o edital com as datas de inscrição e realização das provas de língua estrangeira.

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XVI Seminário do PPGE da Faculdade de Educação/UFG

Olá pessoal,

As oportunidades estão pipocando para todos os lados e em diversas frentes. Hoje vamos divulgar duas grandes OPORTUNIDADES que encontramos a partir do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, ou como costumeiramente chamamos do PPGE da FE/UFG.

Ambas as oportunidades é para você que AINDA não ingressou no mestrado ou no doutorado e tem planejado ou tentando criar coragem. Seus dias de procrastinação precisam acabar. Entenda as nossas postagens como uma inspiração e uma mola propulsora para seguir adiante em seus projetos de formação acadêmica.
Vamos lá!

A primeira oportunidade acontece no período, de 25 a 28 de Junho de 2019, acontece na Faculdade de Educação da UFG, no mini-auditório, a apresentação de trabalhos da 16ª Turma de Doutorado e 31ª Turma de Mestrado.
Essa é uma oportunidade para você conhecer o quê tem estudo e pesquisado os alunos do programa no mestrado e doutorado. Não somente o que têm estudado e pesquisado, mas também conhecer uma análise avaliativa sobre seus temas, as metodologias de pesquisa e algumas outras informações próprias do processo de elaboração das dissertações e teses.

A segunda oportunidade você confere na próxima postagem checa lá!!

Sinta-se convidado e participe!!!!





terça-feira, 24 de julho de 2018

5° Fórum Goiano de Mobilidade Urbana e Trânsito: direito à cidade


A mobilidade urbana em questão.

A UEG realiza nos dias 12 e 13 de Setembro de 2018, o 5° Fórum Goiano de Mobilidade Urbana e Trânsito: direito à cidade e do 5° Seminário de Saúde Pública e Trânsito, promovidos pelo Programa Educando e Valorizando a Vida - EVV, da Universidade Estadual de Goiás.

Tem como objetivo "levantar alguns posicionamentos sobre a mobilidade urbana e trânsito, tais como: a motivação à utilização de modos ativos de transporte, como a bicicleta, condições da via para o trânsito seguro, planejamento urbano, entre outros". 

Carga horária: 20 horas
Local: Câmara Municipal de Goiânia
Período para submissão de trabalhos:  até o dia 10 de agosto

Sobre as inscrições:
Gratuitas e limitadas. Então, corra para garantir a sua pelo site:

domingo, 1 de julho de 2018

SBPC e a Carta de Belo Horizonte - (Fora projeto rentista-neoliberal)

Muito bem pessoal,


A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), parece ter dado uma boa contribuição para o debate do projeto educacional brasileiro em meio do curso do golpe engendrado a partir de Abril de 2016. A SBPC divulgou dia 28/06/18, a “Carta de Belo Horizonte”. Essa carta é fruto de discussões ocorridas no ciclo de seminários temáticos da entidade intitulado “Políticas públicas para o Brasil que queremos”.

Transcrevemos a carta na íntegra para você acompanhar o resultado preliminar das discussões.





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“CARTA DE BELO HORIZONTE”
DOCUMENTO RESULTANTE DO SEMINÁRIO TEMÁTICO DA SBPC
DESAFIOS DA POLÍTICA EDUCACIONAL PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA

A Educação Pública Básica brasileira, como todos os setores que são fundamentais ao desenvolvimento social da democracia brasileira, passa por uma crise que está sendo aprofundada por medidas adotadas pelo atual governo brasileiro. O Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014-2024 traçou 20 metas para a Educação Brasileira, que incluem, entre outros, a universalização do atendimento em todos os níveis, a educação em tempo integral, a valorização do professor e o financiamento público da Educação. Essas metas vão sendo paulatinamente descumpridas pelo atual governo, que não se posiciona claramente em defesa do PNE, apesar de ele ser uma lei aprovada por unanimidade pelo Congresso Nacional. Por exemplo, no que tange a universalização do Ensino Fundamental, atualmente existem 2,8 milhões de alunos, entre 4 e 14 anos, que não estão na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental. Ao mesmo tempo, as condições de oferta das vagas de escola pública enfrentam sério problema de infraestrutura, pois mais de 50% das escolas públicas brasileiras não têm condições mínimas de atendimento. A título de exemplo, apenas uma pequena minoria dessas escolas tem os quatro equipamentos considerados fundamentais ao seu funcionamento: biblioteca, laboratório de ciências, laboratório de informática e quadra esportiva. A profunda desigualdade econômica, que atinge os brasileiros e que está sendo aprofundada por uma série de medidas antipopulares do atual governo, colabora para o agravamento dos problemas educacionais. O desmonte das políticas públicas voltadas para a inclusão de todos os excluídos da e na escola acelera a imensa desigualdade que ainda caracteriza a sociedade brasileira. Em geral o que se consegue é oferecer uma escola pobre para os pobres. Os jovens, por outro lado, são empurrados precocemente para o mundo do trabalho ou pelos valores da sociedade de consumo, e a escola não responde às várias manifestações da cultura juvenil. Os professores da Educação Básica Pública experimentam uma série de desvantagens decorrentes do achatamento salarial a que estão, em geral, submetidos: jornadas de trabalho excessivas; formação continuada precária; desprestígio social do professor; precariedade da infraestrutura escolar; escolas em descompasso com as demandas sociais.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) sempre se posicionou pela Educação de qualidade como um direito de todos os brasileiros e um dever do Estado. A SBPC sempre defendeu que a formação para a cidadania implica numa sólida formação científica e em uma Educação que valorize e incentive a diversidade e a igualdade. Para fazer frente aos desafios educacionais do nosso tempo, é preciso investir em educação e levar em consideração que  políticas educacionais são complexas e exigem conhecimento especializado e não o desmando de pessoas não qualificadas. A integração das políticas educacionais com as demais políticas sociais é um imperativo para tirar o país da condição de uma das mais desiguais democracias do mundo. Neste ano de eleições gerais no Brasil, tanto para o executivo quanto para o legislativo, é fundamental que a SBPC leve aos candidatos um documento contendo as principais as reivindicações ligadas à Educação Básica.
No dia 15 de junho de 2018, no auditório “Luiz Pompeu de Campos, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a SBPC promoveu seminário temático para debater os desafios da política educacional para a Educação Básica. Este foi um dos oito seminários temáticos promovidos pela SBPC, que já foram ou serão realizados neste primeiro semestre em diversos estados brasileiros. Os participantes desse Seminário Temático da SBPC debateram vários assuntos relacionados ao tema, dentre os quais foram levantados seis pontos considerados essenciais para a reconstrução de uma Política Educacional para a Educação Básica:
  1. Revogação da Emenda Constitucional 95, conhecida como a Lei do Teto, pois num país imensamente desigual como o Brasil é inadmissível o congelamento de gastos em políticas públicas de alcance e impacto social, como as relacionadas à Educação Básica.
  2. Defesa intransigente do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, Lei no005, aprovada pelo Congresso Nacional em 25 de junho de 2014. Esse PNE, se cumprido, colocará a Educação Básica Pública em um novo patamar de qualidade, pois equaciona os principais problemas enfrentados pelo nosso sistema público de educação básica e propõe soluções para os problemas ao traçar metas ligadas à universalização do atendimento em todos os níveis, à educação em tempo integral, à valorização, carreira e formação do professor e ao financiamento público da Educação, entre outros temas importantes.
  3. Valorização do professor de Escola Pública de Educação Básica, com melhoria salarial, definição de uma carreira docente de modo a tornar a profissão atrativa, e dedicação exclusiva a uma única escola.
  4. Rejeição à forma como foi encaminhada a terceira fase da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sem a participação das entidades representativas dos profissionais interessados na matéria, que resultou numa BNCC sem representatividade.
  5. Rejeição à nova Lei do Ensino Médio, Lei de n° 415, que institui um Ensino Médio pretensamente diversificado e integral. A não obrigatoriedade da oferta, pelas escolas públicas, de todos os itinerários formativos, exclui os estudantes que optariam por itinerários não oferecidos, principalmente aqueles em áreas críticas em que a falta professores de Ensino Médio afeta todo o sistema, como a área de ciências da natureza.
  6. Valorização da Educação Pública, gratuita e diversa em seu mais amplo caráter político.
Estes seis pontos constituem uma proposta preliminar de agenda mínima para ser discutida com as instâncias da SBPC, com outras sociedades científicas e com os demais setores da sociedade de modo a constituir subsídio para o documento sobre políticas públicas para Ciência, Tecnologia e Educação a ser entregue aos candidatos à Presidência da República e aos cargos legislativos federais.
As eleições de 2018 desempenharão um papel fundamental para definir os rumos do Brasil. É mister que os candidatos a cargos eletivos se pautem por uma agenda educacional capaz de reverter o atual estado de penúria em que se encontra a educação pública e que as políticas sociais possam novamente acenar para a inclusão da população sofrida e pobre. A SBPC se posiciona em defesa das conquistas educacionais da nação, e conclama todas e todos a um firme posicionamento em defesa da Educação Pública de Qualidade.
Além desses seis pontos, considerados fundamentais, foram discutidas ainda as seguintes reivindicações, que poderão compor o documento final da SBPC:
  1. Enfrentar o avanço do conservadorismo e de seus impactos nas políticas educacionais e sociais e trazer as questões raciais e de gênero para o centro do debate educativo.
  2. Dar visibilidade a um Pacto Nacional pela qualidade e expansão da Educação Infantil que inclua soluções para o financiamento, a formação de professores, e a revitalização de programas voltados para a Educação Infantil. É importante garantir o corte etário (data de referência: 31 de março) para o ingresso no ensino fundamental, afinal está em jogo o direito da criança a brincar, contra a precocidade imposta pelas elites fundamentadas na ideologia de mérito e no individualismo.
  3. Incluir na escola as diferentes culturas juvenis, formando professores que atuem em sintonia com as necessidades dos jovens.
  4. Controlar a oferta da EAD, sobretudo quando se referir à oferta de cursos formação de professores.
  5. Desnaturalizar as diferenças por meio de expedientes como racializar as identidades, generificar as diferenças e reconstruir as políticas públicas de reconhecimento das diferenças. Adotar financiamento afirmativo. Descolonizar os currículos e reeducar os próprios professores para as relações étnico-raciais e da diversidade.
  6. Tonar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente e vinculá-lo ao Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi) e ao CAQ.
  7. Utilizar os recursos públicos somente para a escola pública, não assinando novos contratos do FIES.
  8. Promover uma auditoria da dívida pública e reforma tributária de caráter progressivo.
  9. Estabelecer um regime de colaboração efetiva entre os entes federados.

Fonte: Jornal da Ciência (SBPC.NET)

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Seminário Educação Contra a Violência FE/UFG - 30/06/18

Este Seminário é promovido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Violência, Diversidade e Arte (NEVIDA)/FE/UFG)


"O Seminário Educação Contra a Violência é uma iniciativa  do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Violência, Diversidade e Arte (NEVIDA), vinculado ao Programa de Pós-graduação Em Educação, na Linha Cultura e Processos Educacionais (PPGE/FE/UFG). Este evento, de âmbito local e nacional, propõe reflexão crítica e ações  propositivas  acerca de   debates, estudos e ações de resistência e combate à violência em suas múltiplas faces; problema este, que revela urgência de trabalho conjunto de todas as áreas do conhecimento, com destaque para Educação, Psicologia Educacional e Psicologia Social. Dado que fortalece a necessidade de compreender criticamente amplos processos culturais (de) formativos que levam à desumanização a partir de elementos objetivos e subjetivos da problemática". \
(Profa. Silvia Rosa da Silva Zanolla)

sábado, 19 de maio de 2018

III Seminário Nacional em Educação da Faculdade Noroeste (Fan Padrão)



A Faculdade Noroeste (FAN PADRÃO), sediada em Goiânia, realiza na próxima semana no período de 21 a 28 de Maio, o III Seminário Nacional em Educação da Faculdade Noroeste (Fan Padrão), com o tema: EDUCAÇÃO EM UM CENÁRIO DE DESAFIOS.

Local - Auditório da Faculdade Noroeste - Unidade Mangalô, situado na Avenida Mangalô QD 216, 2385 - St. Morada do Sol, Goiânia - GO, CEP. 74475-115 contato telefônico: (62) 3293-1993.

Inscrições no local: 15,00.


                                PROGRAMAÇÃO

21/05/2018 – SEGUNDA-FEIRA

Mesa redonda: Educação e Gestão Pedagógica na escola
Conferencista Prof. Dr. Romilson Marins Siqueira
Mediador Prof. Me. José Mariano Lopes Fonseca e Acadêmicos das Turmas A3 e A6
Local: Auditório da Faculdade Noroeste - Unidade Mangalô
Horário: 19h às 22h
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22/05/2018 – TERÇA-FEIRA
Palestra: Políticas e Escola em tempos de crise
Professor Dr. Adriano Correia
Mediadores: Profa. Ma. Aline Cristina Nascimento, Prof. Esp. Diego Alberto de Souza Martins e Prof. Me. João Lourenço B. Neto
Local: Auditório da Faculdade Noroeste - Unidade Mangalô
Horário: 19h às 22h
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23/05/2018 – QUARTA-FEIRA
Projeto de leitura - Educação e Direitos
Acadêmicos das Turmas A1, A4 e A5
Coordenadores– Profa. Ma. Aline Cristina Nascimento, Prof. Esp. Diego Alberto de Souza Martins, Prof. Me. João Lourenço Borges Neto e Prof. Me. João Victor Nunes Leite
Local: Auditório da Faculdade Noroeste - Unidade Mangalô
Horário: 19h às 22h
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28/05/2018 – SEGUNDA-FEIRA – 
Prédio da Pedagogia – Unidade Crepúsculo
Oficinas Pedagógicas
1) Jogos e Brincadeiras no Desenvolvimento Psicomotor Infantil
Acadêmicos da Turma A3
Coordenadora: Profa. Esp. Lídia Maria Carvalho Rodrigues  
2) Prática Pedagógica de Leitura
Acadêmicas da Turma A1
Coordenadora: Profa. Fernanda Ananias Borges
Local: Prédio da Pedagogia da Faculdade Noroeste – Unidade Crepúsculo

sexta-feira, 30 de março de 2018

Especialização - Educação e Tecnologias / UFSCar

Olá pessoal,

Dando continuidade na política de encurtar a distância entre as informações e os possíveis interessados, apesar do prazo estar terminando neste sábado (01/04) não é brincadeira. Vamos lá, clique e conheça a proposta do curso de Especialização em Educação e Tecnologias à Distância pela UFSCar. 



Estão abertas as inscrições para última entrada da oferta de 2018 do curso 

de 

Especialização em Educação e Tecnologia.

Conheça a proposta e configure sua formação do seu jeito. Participe!

Inscrições de 05/03 até 01/04/2018 

Conheça o cronograma de inscrições para não perder os prazos: http://edutec.ead.ufscar.br/index.php/calendario/

Obs.: para aqueles que são ex-alunos ou já haviam preenchido a ficha de inscrição, favor entrar em contato direto com a secretaria:

Para mais informações acesse:

Entre em contato conosco:

sexta-feira, 2 de março de 2018

Território do Brincar - Vídeos Sobre Infância, Educação, Saúde Integral, etc

Olá pessoal que está passando por aqui agora...

Dias de grandes eventos e importantes informações para instrumentalizar professoras e professores, educadores das diversas áreas do conhecimento, que atuam na educação básica no Brasil, América Latina e demais países de língua portuguesa e espanhola espalhados pelo planeta.

REPLICAMOS O CONVITE DO ALANA E TERRITÓRIO DO BRINCAR


Está em casa à toa?  O site do Território do Brincar tem os 14 vídeos dos debates que aconteceram em 2017 sobre infância, educação, saúde integral, direito ao brincar e tantos outros temas importantes. É conteúdo pra ver e rever: alana.al/x8BVEk


#PraCegoVer Descrição da imagem: Montagem com fotos dos palestrantes da iniciativa 'Diálogos do Brincar". Descrição do texto: 'Diálogos do Brincar - Todas as videoconferências disponíveis em nossa biblioteca"

sábado, 19 de janeiro de 2013

Universidade Pública: o futuro caótico não tão distante assim!

O cenário mundial não é exatamente estranho para o contexto do ensino superior brasileiro. Conhecemos muitos, para não dizer todos os princípios que regem essas regras que regem o ensino superior nos países participantes na conferência anual da Society for Research into Higher Education (SRHE), realizada em Newport, País de Gales, de 12 a 14 de dezembro de 2012, com o tema "What is Higher Education for? Shared and contested ambitions".

Há muitas, mas muitas questões em risco quando a lógica mercadorista ou mercadológica passa a determinar os passos e as ações dos professores-pesquisadores no interior das universidades públicas. 

O maior problema gerado pelas regras mercadoristas é o (des)nivelamento ou ranking entre as IES, e piora, quando essa lógica passa a produzir desigualdades entre os docentes pesquisadores de institutos mais produtivos e outros não tão produtivos. Piora ainda mais, quando acirra-se o que já existe: a desvalorização do ensino e a hipertrofia no valor da pesquisa. Quem achar importante valorizar o ensino, busca dedicar-se para que as formações melhorem qualitativamente, em contrapartida, vai se distanciando da atividade da pesquisa; e quem valoriza pesquisa, ainda que haja excessões, busca cada vez mais, reduzir sua carga horária com o ensino, sobretudo, o da graduação.
Ensino e pesquisa passam a ser atividades 'distintas', diferenciadas no interior das unidades acadêmicas (umas mais outras menos).

Leia a matéria na íntegra e faça suas apostas!




quinta-feira, 28 de julho de 2011

De onde vem e pra onde vão os filhos?

Recebi de uma amiga muito querida (Soninha da Defia-SME)
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Filhos são do mundo 

(José Saramago)


Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos.
Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga.

E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.
Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.

Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo!
Então, de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente.
E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice?
Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo!
Volto para casa ao fim do plantão,início de férias, mais tempo para os fllhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu coração já é deles. Santo anjo do Senhor...
É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, rezar e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas 'crias', que mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós !!!
"A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver "

José Saramago