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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Educação Pensada por Freitas 2020

Olá pessoal,

Estou voltando!!! A força do Corona Vírus nos trazendo de volta ao ONLINE

Muitas coisas aconteceram desde que finalizei meu trabalho de doutorado (Out.2018). A métrica das postagens falam por si. Muitas reflexões, muitas decisões e muitas novas aberturas de diálogo com outras construções, outros conhecimentos. Aos poucos, espero trazer para cá.

Mas, nesse retorno, primeiro de 2020, não teria como ser diferente. Influenciados pelo contexto da Pandemia do Corona Vírus, trago uma reflexão de Luiz Carlos de Freitas na íntegra para que pensemos a escola, os educadores, os gestores, os estudantes, as famílias, os processos educativos, as aprendizagens, a legislação, o mercado, em conjunto se possível.

Acho que veremos novos encaminhamentos e novos direcionamentos no Blog do Sérgio Moura, mas a caminhada vai dizer do caminho.

Abraços
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Suspender as avaliações e unir os anos 20 e 21

A necessidade de fechar escolas para aumentar o distanciamento social e com isso diminuir a transmissão do coronavírus está impactando todo o sistema educativo e também as famílias. A questão não é apenas operacional ou de aprendizagem. Há um lado afetivo e emocional que atinge a todos, inclusive as crianças.
É uma situação inusitada que tem que ser tomada pela sua gravidade, a qual ainda vai aumentar. Nem sabemos, ainda, onde tudo isso vai parar e os “abutres” empresariais de sempre já estão a postos com suas soluções mágicas.
Nada contra introduzir formas de contato com os estudantes neste momento. Mas há uma ilusão em alguns setores gerenciais de que se possa – como quem muda um interruptor – transferir para o interior das famílias a continuidade da educação dos filhos que estava em curso nas escolas, bastando para isso tecnologia.
Os impactos da pandemia serão intensos na formação de nossos estudantes e o melhor a fazer é reconhecer esta realidade e começar a lidar com ela, ao invés de criar uma maquiagem via “ensino através de práticas não presenciais”. Nossas crianças estão – entre outros problemas – sendo impactadas em muitos casos pela perda de entes queridos, desestruturação econômica da família – quando há -, perda de emprego dos pais.
Querer que em meio a tudo isso a aprendizagem das crianças siga seu curso normal via práticas à distância é no mínimo uma grande ilusão, sem falar da insensibilidade. Teremos que tratar destes impactos com nossos estudantes e criar formas de que processem esta realidade, sem o que a aprendizagem estará comprometida para os mais atingidos
É claro que a família pode fazer algo nesta direção, mas não com a expectativa de que isso possa substituir a atuação do magistério nas salas de aulas das escolas do pais. Muito pelo contrário: os pais estão demonstrando ter consciência dos problemas para cumprir com estas expectativas – o que, ademais, é absolutamente normal que seja assim.
Andre M. Perry do Metropolitan Policy Program escreve para o Brookings Institution sobre o impacto da pandemia no reconhecimento da importância do magistério:
“Se você não valorizava a experiência, o trabalho e a dedicação que os professores colocam pacientemente em nossos filhos na maioria dos dias da semana, provavelmente o faz agora.
Para ajudar a reduzir a disseminação do coronavírus, os distritos de todo o país fecharam escolas, muitas pelo resto do ano acadêmico. Os pais foram chamados a desempenhar o papel de professora, diretora e merendeira de uma só vez. Estamos tentando descobrir planos de aula, plataformas de ensino à distância e tarefas. E nossos filhos estão nos tratando como professores substitutos de emergência que somos.
O valor dos professores não é comprado e vendido em Wall Street, mas finalmente está sendo reconhecido por aqueles que são forçados a assumir seu papel.”
Leia aqui.
Alguns gestores estão num mundo que não existe mais, achando que depois da pandemia tudo volta a ter continuidade – como dantes. Outros acham que, mesmo durante a pandemia, basta transferir o ensino para a modalidade não presencial.
Não, o mundo parou e quando voltar a rodar, no tocante às pessoas, será diferente e isso inclui os pais, professores, diretores e estudantes.
As soluções propostas, usadas com a intenção de substituição do trabalho do professor durante o fechamento das escolas de educação básica, estão fadadas ao fracasso e a acelerar a desigualdade educacional. Isso não significa que não faremos nada durante o fechamento das escolas. O magistério está se desdobrando tentando dar cobertura aos estudantes, mas isso implica em uma intensificação do trabalho em um momento em que ele igualmente também é atingido pela pandemia.
Além disso, a transferência do ensino para o ambiente familiar traz o problema do “limite de tempo de tela”: as crianças não podem ficar períodos inteiros em frente a telas de dispositivos estudando sem que isso lhes acarrete graves problemas físicos e psicológicos. A questão não é simplesmente ter uma plataforma de ensino virtual e colocar à disposição da criança.
As dificuldades deste caminho estão ficado mais claras para os país. E eles poderão ser um importante aliado para deter as falsas soluções que gestores ingênuos ou muitas vezes a serviço de interesses econômicos possam querer impor.
Melhor faremos se reconhecermos a real gravidade da situação e os impactos na formação e delegarmos para as redes de ensino a criação e gradação das soluções, seja durante ou após a pandemia, para que sejam formuladas de acordo com a intensidade dos problemas locais nos municípios e estados, removendo os obstáculos administrativos para tal. Soluções padronizadas não darão conta do momento.
Contrariando as terceirizadas que operam na venda de avaliação para municípios e estados, este processo exigirá, é claro, que se suspendam todas as avaliações censitárias de larga escala, sejam municipais, estaduais ou federais (SAEB), permitindo que cada localidade trace um plano de recuperação para suas escolas, levando em conta os danos emocionais que a magnitude da pandemia está causando em professores, diretores, funcionários e estudantes, para restabelecer a normalidade das escolas durante os anos de 2020/2021.
Estes dois anos deveriam constituir um ciclo único, apenas com avaliações de diagnóstico conduzidas pelos professores, dando tempo às redes para atuar na recuperação dos desempenhos segundo suas realidades específicas. Não é hora de meritocracia e performatividade. É  hora de solidariedade e acolhimento.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

MBA UFSCar – Especialização em Educação e Tecnologias

Educação e Tecnologias

Especialização em
Educação e Tecnologias
(UFSCar – Turma 2019)

Estão abertas as inscrições para o curso de 
Especialização em Educação e Tecnologias da
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Conheça uma proposta de formação aberta e flexível, em que
 você pode configurar o curso do seu jeito. Participe!

São cinco (5) opções de curso ou habilitação:

Gestão da Educação a Distância
Produção e Uso de Tecnologias para Educação
Design Instrucional (Projeto e Desenho Pedagógico)
Docência na Educação a Distância
Recursos de Mídias para Educação

Inscrições até 17/07/2019

Visite o site e confira mais detalhes:

Fonte: ufscar.br














quinta-feira, 14 de julho de 2016

V Congresso Regional de Docência e Educação Básica - Xanxerê/SC


O V congresso regional de docência e educação básica (Condeb), acontecerá nos dias 16 e 17 de agosto de 2016, na Unoesc em Xanxerê/ SC, e tem como tema "Base Nacional Comum Curricular - BNCC".

Mais informações e Inscrição CONFIRA AQUI

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Docência na escola básica: autoria e reconhecimento






Docência na escola básica: autoria e reconhecimento

Ano 4 - Nº 126 / sexta-feira, 17 de junho de 2016
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No Brasil, apesar de desempenharem uma função social da mais alta relevância, os professores e as professoras que atuam na escola básica gozam de muito pouco reconhecimento. É baixo o prestígio social da profissão e, mesmo entre os docentes do ensino superior responsáveis por sua formação, há quem explicite o mais vivo preconceito em relação à capacidade intelectual daqueles (as) alunos (as) que optam pela licenciatura. Tais alunos e alunas, como mostram as pesquisas, algumas vezes têm que lutar não apenas contra o preconceito de seus professores, mas também de seu grupo social e, notadamente, familiar. A máxima de que a profissão docente é uma ótima profissão para os (as) filhos (as) dos “outros” é, infelizmente, lugar comum entre nós.
Nesse contexto, é baixo, também, o reconhecimento profissional que se traduz no salário e nas condições de trabalho. Não apenas são baixos os salários, mas também são precárias as condições de trabalho, a começar pelas formas de recrutamento e contratação. São centenas de milhares no Brasil os (as) docentes da educação básica, sobretudo pública, que vivem anualmente os dilemas e a insegurança da ameaça do desemprego, pois os estados e municípios se recusam a realizar concurso para a ocupação dos postos de trabalho disponíveis.
Infelizmente, muitas das decisões tomadas nas últimas semanas e das políticas defendidas e implementadas pelo governo provisório e golpista capitaneado por Temer tenderão a agravar ainda mais a situação. Os pacotes antissociais anunciados nos últimos dias cortam profundamente as verbas justamente da educação e da saúde, numa clara demonstração de que a população mais pobre do país não cabe no orçamento estabelecido para o funcionamento da República oligárquica que se quer perenizar entre nós.
É preciso que, apesar das condições adversas em que vivemos hoje, estabeleçamos ações e políticas de reconhecimento dos (as) docentes da educação básica e de valorização do seu lugar social. Lembrando Hannah Arendt, enquanto nascerem crianças, imperativo para a sobrevivência da humanidade, os professores serão necessários para garantir, de um lado, a continuidade do mundo e, de outro, a proteção das crianças contra as agressões deste mesmo mundo.
Felizmente, em todo o país há um conjunto expressivo de ações que buscam o reconhecimento e a valorização da docência na escola básica, boa parte delas realizadas em parcerias que envolvem as escolas, as universidades, as organizações sindicais e instituições da sociedade civil.  O projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022 é uma dessas iniciativas.
Nesse projeto de ensino, pesquisa e extensão há um conjunto de ações, dentre as quais se inclui este próprio jornal, que visam fortalecer a autoria dos (as) professores como uma forma de reconhecimento e valorização da profissão. Ao acolher as contribuições dos (as) docentes da escola básica, ao divulgar as suas iniciativas por meio de jornais, programas de rádio, seminários e, agora, da Revista Brasileira de Educação Básica, o projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022 e seus muitos parceiros querem reafirmar a importância e centralidade da docência na escola básica em nossa sociedade.
A autoria, que é uma das formas mais prestigiadas de reconhecimento no mundo acadêmico-científico, não é, no entanto, prerrogativa apenas e tão somente dos professores e pesquisadores que atuam nas universidades e centros de pesquisa. Também são os professores e as professoras da escola básica autores de textos, de ideias, de propostas e, fundamentalmente, da educação nacional.
É imperativo, no entanto, que, sobretudo os professores e pesquisadores que trabalham com a licenciatura e realizam pesquisas com e sobre a escola básica, cultivem uma noção mais alargada de autoria que não se relacione apenas à produção de textos, livros e artigos. A autoria dos professores e professoras, de todos (as) os (as) docentes, inclusive do ensino superior, se faz e se traduz, fundamentalmente, por meio da aula. Longe de ser mera repetição do livro texto ou do livro didático, a aula, cada aula, é o exercício de autoria dos docentes e de seus alunos no cotidiano escolar. Esquecer ou jogar na sombra essa dimensão da autoria, é desvalorizar parte significativa daquilo que os (as) docentes da escola básica produzem.
Valorizar a aula como autoria é, também, uma forma de resgatar a importância da docência também no ensino superior, e uma condição para que os professores e professoras da escola básica possam contribuir, também, para a refundação da própria licenciatura como locus privilegiado de formação docente. Somente quanto os (as) docentes do ensino superior, formadores de professores e professoras para a educação básica reconhecerem as suas próprias aulas como um importante trabalho autoral é que eles estarão aptos para reconhecerem a importância da própria licenciatura e da docência na educação básica.
É preciso também que esse reconhecimento mútuo, baseado também na ideia de um destino comum que abarca todos os professores, independentemente do nível de ensino em que atua, se explicite na forma de uma relação cada vez mais generosa dos pesquisadores, sobretudo da área de educação, com seus pares da escola básica, seus (suas) parceiros (as) em muitas das pesquisas que sustentam suas posições universitárias. Nessa direção, é preciso valorizar mais a criação e manutenção de veículos como jornais, revistas, programas de rádio e TV, páginas na internet etc., que visam aprofundar o diálogo entre os professores e alunos da pós-graduação, muitos deles professores da escola básica, com seus pares da educação infantil, do ensino fundamental e médio.
Do mesmo modo, é preciso combater as práticas dos periódicos acadêmicos que, de maneira injustificável acadêmica e politicamente, estabelecem regras que dificultam e constrangem a colaboração dos (as) docentes da escola básica. Estabelece como critério de aceitação de artigos para publicação de texto acadêmico-científico a exigência que um dos autores ou autoras tenha o doutorado é subverter não apenas a própria prática acadêmica baseada na análise do mérito do artigo, mas reforçar a falsa impressão de que somente o título de doutor estabelece as condições de reconhecimento da autoria de qualidade. Numa área como a nossa, situada entre a ciência e a arte como já se disse há mais de um século, muitas vezes a colaboração mais expressiva e criativa advém de práticas político-pedagógicas desenvolvidas pelos (as) docentes no cotidiano escolar.
Homens e mulheres de ciência e arte que são, os professores e professoras da escola básica não são meros consumidores de pesquisa e leitores de textos produzidos pelos outros. São, na verdade, os principais autores da educação e os grandes responsáveis pela inserção das novas gerações no mundo da cultura e da política. Talvez seja por reconhecerem e temerem isso, que muitos grupos querem fazer calar os professores. É preciso, pois, que esse reconhecimento venha, também, dos professores e pesquisadores universitários e de suas organizações sindicais e de pesquisa.


CONHEÇA O JORNAL - PENSAR A EDUCAÇÃO EM PAUTA

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Concurso para Ensino Superior - UEL/PR

Amigos do Blog,

Tomamos conhecimento que a Universidade Estadual de Londrina está com edital aberto para contratação de 62 vagas através de concurso para o provimento no cargo de professor efetivo da UEL.





Destas, 03 vagas são na área da Educação Física - Humanidades, mas vagas para Pedagogos e Arquitetos entre outros.

 03 de agosto de 2015 a 04 de setembro de 2015 (exceto sábados e domingos), mas atentem à dinâmica de inscrições no edital.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Concurso Educação Física - Ensino Superior - UEL/PR

Amigos do Blog,

Tomamos conhecimento que a Universidade Estadual de Londrina está com edital aberto para contratação de 62 vagas através de concurso para o provimento no cargo de professor efetivo da UEL.

Destas, 03 vagas são na área da Educação Física - Humanidades.

Acesso ao Edital

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Concurso Professor PUC-GO


Várias áreas e da Educação Física, uma vaga para Educação Física e Esportes - Modalidades Coletivas:

Exigência Mestrado em Educação Física

Desejável comprovar experiência de, pelo menos, três anos do exercício da docência na educação básica.

Maiores informações clique AQUI
EDITAL 
INSCRIÇÕES