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quarta-feira, 27 de julho de 2011

olhem bem o que a tucanada vem fazendo com a Educação neste País

 É preciso aprender que a elite política e econômica deste país, dão a mínima para a educação e seus trabalhadores!
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Na volta do recesso escolar fomos (nós professores/as do estado de SP) oficialmente comunicados da decisão de que não teremos direito a férias de 30 dias corridos e sim 15 dias em janeiro e 15 dias em julho. A falsa propaganda é a de que teríamos 10 dias de recesso em dezembro, o que não ocorrerá, tendo em vista o cumprimento dos 100 dias letivos de agosto a dezembro. Se isso ocorresse já nesse ano o calendário escolar iria até 24/12.
Além disso, tivemos que assistir a um filme mentiroso do início ao fim chamado "O triunfo" no qual um professor de uma escola em Nova York consegue, por meio dos mais absurdos sacrifícios pessoais (como ir até a casa de cada aluno/a e até cozinhar o jantar para uma aluna que sofria exploração doméstica), elevar ao máximo as notas daquela que era a pior sala da escola. Objetivo da secretaria da educação ao "indicar" tal filme: tentar nos fazer acreditar que "Yes, we can"...
No mesmo dia, no Jornal da Ciência foi publicado que Nova York suspendeu a política de bônus para professores por não ter resultado em mudanças significativas no desempenho dos alunos. Com essa a Secretaria da Educação não contava... Pena que quem escreveu é a favorável à recompensa por mérito... 
Segue a notícia:

JC e-mail 4307, de 25 de Julho 2011

Editorial da Folha de São Paulo desta segunda-feira (25)
Apesar de renhida resistência, sobretudo dos sindicatos de professores, um número cada vez maior de Estados e municípios brasileiros tem adotado em anos recentes políticas de premiação por mérito a docentes, nas redes estatais de ensino.
 
A lógica de recompensa dos programas é louvável. Busca-se compensar e estimular financeiramente o esforço dos mestres, avaliados pelo desempenho acadêmico de seus alunos. O objetivo é melhorar o rendimento dos professores em sala de aula e, em última análise, elevar a qualidade deficiente do ensino público.
 
Expectativas tão ambiciosas sofreram um golpe, na semana passada, com a notícia de que a cidade de Nova York, cuja política de bônus inspirou governos no Brasil, suspenderá o pagamento desses prêmios em suas escolas. A decisão se seguiu à conclusão de um estudo, iniciado há quatro anos, que não constatou diferenças significativas no desempenho de estudantes. Notas dos alunos cujos professores recebiam remuneração por mérito eram similares às de colegas sob a responsabilidade de docentes não beneficiados pelo programa.
 
É preciso cautela ao analisar o resultado da pesquisa nova-iorquina, que não deve ser avaliada de forma isolada. Estudos semelhantes, em países como Índia, Reino Unido e Chile, apresentaram diagnósticos opostos, que confirmariam a eficácia da remuneração por mérito.
 
O que o conjunto de tais pesquisas parece indicar, em sua aparente disparidade, é que o simples estímulo financeiro aos docentes não é uma panaceia para os males da educação. Outros fatores, externos à sala de aula, são decisivos para o desempenho dos alunos.
 
O mais relevante deles é a vinculação entre a condição socioeconômica da família do estudante e seu desempenho cognitivo. Mas há maneiras de mitigar a desvantagem inicial de parcela das crianças mais pobres no seu percurso acadêmico. A principal providência é o início antecipado da vida escolar, com a oferta de creches e pré-escola de boa qualidade.
 
Os impactos específicos da remuneração por mérito deveriam ser avaliados levando em conta essas condições. O Brasil ainda não dispõe de pesquisas capazes de medir com precisão os efeitos de uma política tão recente. O governo paulista, pioneiro na adoção do bônus salarial, promete agora elaborar novas regras para aprimorar seu funcionamento.
 
Pelo menos num aspecto deveria seguir de forma imediata o exemplo nova-iorquino: contratar estudos independentes capazes de examinar com isenção o programa promissor, que não deve ainda ser descartado, mas que pode ser avaliado e aperfeiçoado.





IV Seminário de Educação em Rede

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Seminário Educação 2011

O Seminário Educação é uma realização do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso. Em 2011, realiza-se a 19ª Edição, tendo por tema Relações raciais e educação: dez anos de estudos e pesquisas na UFMT. Trata-se de um evento que já adquiriu dimensão nacional, caracterizado como um fórum privilegiado de discussão e intercâmbio entre profissionais da área, estudantes e pesquisadores. 
NORMAS
Normas para participação no seminário
        A participação no Seminário Educação 2011 ocorrerá por: a) inscrição simples (garantindo a participação apenas como ouvinte) e b) com submissão de trabalho. As inscrições serão feitas somente via internet  em conformidade com os prazos estabelecidos.

        As inscrições de trabalho poderão ser feitas nas seguintes modalidades: Comunicação Oral, Pôster, Minicursos, Oficinas. Nessas modalidades serão aceitos como trabalhos resultados parciais ou finais de estudos e pesquisas.

        Mostra de experiências pedagógicas na implementação da Lei nº 10.639/03. Serão aceitos relatos de experiências, realizadas por profissionais da educação na inclusão de conteúdos de história e cultura afrobrasileira e africana no processo de educação escolar. Essas experiências devem ser apresentadas à comissão julgadora em formato escrito, conforme Orientação para apresentação de trabalhos. Caso a proposta seja aceita para apresentação, o autor deverá informar previamente em que suporte fará sua apresentação.

        A inscrição simples no Seminário Educação 2011 é condição para a submissão de trabalhos individuais ou em co-autoria. O valor pago pela inscrição simples ou inscrição com submissão de trabalho não será devolvido em hipótese nenhuma. Os inscritos poderão submeter até dois trabalhos, individualmente ou em co-autoria. Será aceito um mesmo co-autor em mais de dois trabalhos desde que este seja o orientador do autor principal na pós-graduação.

        O envio de trabalho poderá ocorrer até à meia noite (horário de Mato Grosso), do dia 31 de agosto de 2011 desde que a taxa de inscrição simples tenha sido paga até o dia 29 de agosto de 2011.

Cronograma de inscrição
Categoria de participação Período de inscrição
Ouvintes 27/06/2011 a 06/11/2011
Inscrição com submissão de trabalhos 27/06/2011 a 27/08/2011
Publicação da relação de trabalhos aprovados no site do Seminário 20/09/2011
Pagamento da taxa de submissão de trabalhos 21/09 a 10/10/2011

        No ato da inscrição, todos pagarão o valor correspondente à inscrição simples (trinta reais). Após aceite dos trabalhos, os autores devem efetuar pagamento do restante da taxa de inscrição correspondente à categoria de participação na qual se inscreveu no Seminário. Em caso de co-autoria, autores e co-autores, individualmente, devem pagar integralmente a taxa correspondente a sua categoria de participação no seminário.

        Somente serão apresentados no Seminário e devidamente publicados nos Anais do evento os trabalhos cujos autores e co-autores, no prazo estabelecido, efetuarem o pagamento integral da taxa.

Taxa de inscrição
Categoria de participação Inscrição simples Valor restante da Inscrição com submissão de trabalhos
(a ser pago após publicação de aceite do trabalho)
Valor total da taxa de inscrição
Ouvinte R$ 30,00 ****************** R$ 30,00
Estudante de graduação e profissional de educação básica R$ 30,00 R$ 20,00 R$ 50,00
Estudante de pós-graduação R$ 30,00 R$ 40,00 R$ 70,00
Docentes e profissionais de ensino superior R$ 30,00 R$ 60,00 R$ 90,00


Mais Informações: