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sábado, 6 de abril de 2019

As infâncias e as bolas de sabão

Foto: By Sérgio Moura



A INFÂNCIA E A BOLA DE SABÃO. 

Há muito tempo a infância deixou de ser apenas um registro de imagens de adultos em miniatura. Por isso, posso seguramente criar aproximações entre a infância e uma bola de sabão.

As semelhanças são muitas principalmente, na plasticidade da forma, dos movimentos, na direção, das cores, dos sentidos, das interpretações e por aí vai. 

É certo que não existe uma infância, mas infâncias que são demarcadas: pelo lugar social, familiar, cultural, pelo tipo de influência das mídias, pelo contato com as gerações anteriores, pela estrutura de valores ensinados, pelo patamar de humanidade que os assiste e os educa... entre outras características, há muitas infâncias.

Não falo de uma infância atribuida como futuro da sociedade, mas de infâncias que são do presente porque ensinam enquanto aprendem e se formam  enquanto são educados.

Falo de infâncias que são no presente o brilho da luz de um mundo que precisamos construir para eles enquanto usufruem e crescem neste corrompido pelo desejo de poder e do acúmulo de bens e dinheiro.

Falo de infâncias que são nossos porta-vozes para uma travessia ao avesso, para um retornar a um mundo mais inocente e mais puro, ainda que ilusório. 

Minha dor é sentir a decadência humana no abandono, no abuso, no destrato, na violência e no óbito pela fome.

Minha esperança é ver que uma criança ainda se emociona e brinca de fazer bolas de sabão e extrai dessa atividade prazer, alegria e, de tudo isso, ainda é capaz de sonhar.

#blogdosergiomoura #blogger 
#educação #educacao #formação #formaçãohumana #infâncias #crianças #boladesabao #sonhar #viver 

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Seminário Nós por Nós



Acontece na Faculdade de Educação da UFG, o Seminário "Nós por Nós" com o tema ENSINO E APRENDIZAGEM: UM OLHAR DE ESTUDANTES INDÍGENAS E QUILOMBOLAS PARA A FACULDADE DE EDUCAÇÃO.

Segundo os organizadores, "Será o primeiro evento da unidade nessa configuração, que conjuga diferentes formatos, rodas de conversa, apresentações culturais e palestras, tendo como foco o protagonismo de estudantes de graduação, pós-graduação e egressos da Universidade."

Espera-se socializar as "histórias de vida e as trajetórias acadêmicas para pensar as ações afirmativas e a diversidade na caminhada universitária."

Entre os assuntos que serão debatidos:

  1.  política de assistência estudantil;
  2.  saúde mental, permanência;
  3.  ensino e aprendizagem."

Data: 13/09/2018
Local: Pátio da Faculdade de Educação (UFG)

Horário: 19 horas

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Sociedade dos Poetas Mortos e seu potencial reflexivo

Está é a memória de uma obra cinematográfica, (Sociedade dos Poetas Mortos) cujas diversas reflexões possíveis, nos permite e a todos os educadores e educadoras interessados em fazer intervenções pensar sobre  o currículo escolar e sua função na formação humana, as práticas docentes e seus desdobramentos nas idéias e prática social de todos os envolvidos.

E aí, você já assistiu? Já o discutiu com seus alunos futuros professores e professoras?

Fica a dica!


sábado, 9 de agosto de 2014

Esporte na escola e o Projeto Pedagógico

O blog traz hoje um assunto que já trouxe diversas polêmicas, acentuou dissenções teório-filosóficas e metodológicas em função do lugar que deveria ocupar o esporte dentro da escola, e de qual esporte está se tratando.

O Prof. Dr. Vicente Molina Neto, articula nesta entrevista ao Portal Brasil disponibilizada no Centro Esportivo Virtual elementos interessantes que podem nos ajudar a pensar filosoficamente a partir do Projeto Pedagógico da escola, a forma e o conteúdo do Esporte dentro da escola. E não somente o Esporte, mas todo e qualquer conteúdo da Educação Física.

Fica a dica e indicação da leitura da entrevista. Confira na íntegra


O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Vicente Molina Neto acredita que o desenvolvimento do esporte na escola como conteúdo da educação física escolar só faz sentido quando está integrado ao projeto pedagógico da instituição de ensino.
Em entrevista coletiva concedida ao Portal do Professor, o educador comenta a importância do esporte durante a trajetória escolar. “Os benefícios do esporte estão localizados na formação humana dos estudantes, em seus desdobramentos físicos, intelectuais e ético-morais e no desenvolvimento humano das sociedades historicamente localizadas”, afirma.
Na UFRGS, Molina coordena o grupo de pesquisa F3P-Efice – Grupo de Estudos Qualitativos Formação de Professores e Prática Pedagógica em Educação Física e Ciências do Esporte.
Também participa do grupo Formación Inovación y Nuevas Tecnologias e do Centro de Estudios sobre los Cambios en la Cultura y en la Educación, ambos da Universidade de Barcelona (Espanha), onde cursou doutorado em filosofia e ciências da educação, participou de pós-doutorado e fez estágio sênior como professor convidado.
Ele tem licenciatura em educação física, mestrado em educação e experiência nas áreas de formação de professores de educação física e de esporte escolar.
Fonte: CEV; PORTALBRASIL

quinta-feira, 28 de julho de 2011

De onde vem e pra onde vão os filhos?

Recebi de uma amiga muito querida (Soninha da Defia-SME)
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Filhos são do mundo 

(José Saramago)


Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos.
Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga.

E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.
Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.

Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo!
Então, de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente.
E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice?
Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo!
Volto para casa ao fim do plantão,início de férias, mais tempo para os fllhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu coração já é deles. Santo anjo do Senhor...
É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, rezar e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas 'crias', que mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós !!!
"A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver "

José Saramago

domingo, 24 de julho de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Direto do Blog do Pedro Tatu


A infância é uma fase da vida especialmente importante na formação dos valores, do caráter, dos hábitos e da concepção própria da vida e do mundo. A escola, os amigos, o mercado, a mídia, a igreja e as manifestações culturais são dimensões institucionais poderosas nesta formação.
Porém, uma instituição é particularmente responsável por esse processo: a família. As figuras paterna e materna são as primeiras referências do mundo adulto que a criança apreende.
Todo ato e toda ação é observada e assimilada como algo a ser seguido ou repulsado, pois a criança processa dialeticamente a informação e lhe dá sentido e significado. No entanto, sem o estímulo do senso crítico e do questionamento, ocorre a reprodução do senso comum.
Desta forma, as piadas e brincadeiras preconceituosas, a forma em que se trata o próximo, os “jeitinhos” arrumados para ganhar vantagens, os hábitos incorporados e naturalizados são ressignificados e reproduzidos simbolicamente na cultura infantil. E assim, crescem com as mesmas manias, valores, preconceitos e discriminações.
E assim, sem uma interferência intencional, sem uma problematização desse cotidiano mercantilizado, vai se (re)produzindo em larga escala, filhos e filhas iguais aos seus pais. O vídeo abaixo, nos permite uma reflexão sobre essa sublime arte de alienar os filhos e filhas...
Pedro Osmar Figueiredo (Tatu)