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JC e-mail 4455, de 14 de Março de 2012.
Um blog que anuncia e denuncia o mundo e os homens pela ação educativa, pedagógica e formadora da Educação e da Educação Física
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13/2/2012
(Silvio Mieli)
O livro Pedagogia do Oprimido, do educador brasileiro Paulo Freire, foi banido das escolas públicas de Tucson, no estado do Arizona, sudoeste dos Estados Unidos da América (EUA).
Seguindo a lógica antilatina que marca as recentes decisões jurídico-políticas no estado, agora uma lei suspendeu o currículo baseado no Programa de Estudos Mexicanos/Americanos, que durante uma década ajudou a conscientizar os alunos das suas raízes culturais.
Lembrando que 10,3% da população dos EUA é composta de “chicanos” e 30% da população da cidade de Tucson apresenta a mesma origem étnica.
Em meados de janeiro, os livros de Paulo Freire, assim como os de Elizabeth Martinez, Rodolfo Corky Gonzales, Arturo Rosales, Rodolfo Acuna e Bill Bigelow foram retirados do programa e proibidos pela Secretaria de Educação de Tucson de serem aplicados, em cumprimento à lei estadual que considera os estudos mexicanos “doutrinadores” e “portadores de um único ponto de vista”.
Para justificar a medida, o secretário da educação do Arizona John Huppenthal disse que, ao visitar uma escola em Tucson, notou que Che Guevara era tratado como um herói, inclusive com direito a pôster numa das salas de aula, enquanto que Benjamin Franklin era considerado racista pela turma.
Huppenthal julgou intolerável que o termo “oprimido” do livro de Paulo Freire fosse inspirado no Manifesto Comunista de Marx e Engels, “que considera que a inteira história da humanidade é uma batalha entre opressores e oprimidos”, criticou o secretário.
A suspensão do programa priva os alunos de compreenderem melhor os fatores históricos da ocupação do território onde vivem (parte do Arizona pertencia ao México e foi anexada pelos EUA), além de impedir o contato de uma inteira geração com o método emancipador de Paulo Freire.
O que não percebem os que executam a educação “bancária”, no termo usado por Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido, é que nos próprios “depósitos” se encontram as contradições. E, cedo ou tarde, esses “depósitos” podem provocar um confronto com a realidade e despertar os educandos contra a sua ”domesticação”.
Silvio Mieli é jornalista e professor universitário.
Texto originalmente publicado na edição 467 do Brasil de fato
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Homenagem aos 50 anos de morte de Portinari | |
50% de desconto nos 50 anos de morte de Portinari
Há exatos
50 anos, morria o paulista Cândido Portinari (1903-1962), o pintor
brasileiro que mais alcançou projeção internacional. Para marcar a data, o
livro Portinari: o pintor do Brasil, de Marilia Balbi, estará com
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livro em estoque.
A promoção
da Boitempo é o destaque de hoje na coluna
Paulistices do jornal O Estado de S. Paulo. Confira aqui.
A partir
de amanhã, os famosos painéis Guerra e Paz, de Portinari, estarão expostos
no Memorial da América Latina – até 21 de abril.
Sobre
o livro
Portinari: o pintor do Brasil integra a
coleção Paulicéia, um projeto da Boitempo que apresenta perfis de
personagens, personalidades, retratos de bairros, ensaios breves sobre
temas ligados à história paulista e paulistana e ficções que têm por
cenário a cidade e o estado de São Paulo.
Portinari, da pequena Brodósqui, interior de São Paulo, foi o primeiro pintor que revelou a saga dos trabalhadores brasileiros, oprimidos primeiro pelo capataz da fazenda, na lavoura das grandes fazendas do estado de São Paulo. Retratou o homem e o seu trabalho na lavoura da cana, do café, do algodão ao garimpo, imortalizados na pintura do lavrador de café, o mestiço, a colona, a mulher na lida pelo Brasil afora. Como o operário das cidades, o estivador, o sorveteiro, o músico, das festas de Brodósqui aos boêmios do Largo do Machado no Rio de Janeiro. O homem, a mulher, o índio, o negro, a dor, a alegria, a paz e a guerra foram retratados por Candido Portinari. Foi o primeiro a revelar a dor e a miséria provocada pela seca no Brasil, com os retirantes nordestinos que vinham à pé para Brodósqui, no começo do século XX, fugindo dos tempos difíceis do sertão brasileiro. Sua obra social ganha o mundo com as brincadeiras das crianças de Brodósqui, que ele mesmo as viveu e as eternizou com os painéis Guerra e Paz. Portinari também desvenda a nossa história, a devoção do povo brasileiro, retrata personagens que marcaram profundamente a nossa história, como os amigos Mário de Andrade, Graciliano Ramos, este parceiro no partido comunista brasileiro, entre outros.
Ficha
técnica
Título:
Portinari
Subtítulo: o pintor do Brasil Autor: Marilia Balbi Páginas: 176 Ano: 2003 ISBN: 85-7559-039-1 Preço: R$ 35,00 (R$ 17,50 com 50% de desconto) Editora: Boitempo |