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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Dê um 'Xeque' e mate a Educação Física Escolar

Essa imagem vem circulando as redes sociais e num post, questiona a disputa entre academias de ginástica e as aulas de educação física escolar.

O site em questão chamou a atenção para o embate Academias X Escolas.

Mas, eu gostaria de destacar o papel que os ícones do esporte vem cumprindo para a desqualificação da educação física escolar, quando se tornam empresários. Nesse caso, o campeão de Tênis - Guga.

Na verdade, penso que a decisão que o atleta tomou (em sociedade) de lançar essa campanha, cumpre um desserviço à possibilidade da Educação Física se tornar uma disciplina cujo corpo de conhecimentos traga efetivamente, relevância à formação de nossas crianças, adolescentes e jovens em idade escolar.
As atividades físicas na academia não podem substituir as aulas de educação física escolar, por inúmeros motivos, mas só destacarei um deles. A finalidade institucional por princípios, é antagônica.

O pior disso tudo, é que Gustavo Kuerten é um dos sócios franqueados da marca dessa empresa nas cinco unidades em Santa Catarina. Isso é sinônimo de uma relação que procurar igualar as aulas de educação física a uma mercadoria que ele vende em suas empresas. Uma jogada de marketing do um tipo predatório às ações educativas que a escola faz e pode fazer, ainda melhor do que qualquer ambiente privado de fitness, sobretudo, porque a finalidade não é o lucro, pensando nas escolas públicas, é claro, mas que entendemos que muitas escolas particulares têm outro entendimento e não barganham as aulas de educação física nesse contexto.

Sem falar que o slogan foi de uma infelicidade sem tamanho... de um mal gosto e de um desrespeito aos professores de Educação Física e à escola enquanto uma instituição social, política e cultural, que merece uma retratação pública e a retirada do cartaz de circulação.

Cadê as instituições que se dizem interessadas na educação física escolar?

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

IV Ciclo de Formação Pedagógica da LEPEL/UEFS

Mais informações acesse o site do evento

Inscrição gratuitas clique Aqui


sábado, 10 de agosto de 2013

Filmes políticos e sociais - Cinema e formação humana

Sempre achei que o cinema na escola ou na formação superior tinha e tem potência para contribuir para alargar visões, entendimentos e posturas das pessoas. Sempre apostei em ações mediadas pelas imagens estáticas ou em movimento para sensibilizar meus alunos a pensarem o mundo com suas próprias cabeças. Acho que contribui com diversos deles que estão espalhados por aí, estudando, posgraduando-se e ingressando nos espaços públicos de ensino. Baseado nisso e nessa história docente e discente, indico a matéria abaixo, onde você pode clicar e conhecer inúmeras sugestões para a construção do seu trabalho, mas também para sua própria experiência.

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50 GENIAIS FILMES POLÍTICOS E SOCIAIS.

Acesse AQUI

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Por uma escola diferente!

Quero aproveitar que os educadores em geral entraram de férias para convidá-los a pensar a escola sobre outros parâmetros, sobre outra lógica, sobre outra organização. Tivemos algumas tentativas de reorganização escolar no século XX e nesse século, mas que não conseguiram romper com a lógica, senão de negar o conhecimento no lugar da sociabilidade para a vida.

Manter a criança na escola por mais tempo, tem sido chamado de jornada ampliada, escola de tempo integral, mas não tenho visto ninguém publicamente, tem refletido a partir das redes de ensino sobre: EDUCAÇÃO INTEGRAL.

Educação integral é mais que educação de tempo integral ou escola de tempo integral ou mesmo educação com jornada ampliada.

Estamos falando de outra perspectiva que também se quer histórica para pensar uma organização escolar onde o conhecimento esteja dentro do processo com lugar de destaque, mas que as formas de construí-lo, refletí-lo e re-elaborá-lo passem por outros caminhos que considerem a ludicidade, a criatividade, o respeito, a dimensão do improviso criativo e de todas as potencialidades humanas que estão reunidas quando as crianças se ajuntam mediadas por uma proposta educativa que não as aprisione-as.

Pensar vale a pena.
Pensar a escola vale a pena.
Pensar como educar nossas crianças vale a pena.
Pensar a formação do cidadão para enfrentar um novo momento na história de nosso país, vale muito a pena.

Isso é tarefa de educadores e não de parlamentares!

Esse documentário "Quando sinto que ja sei" me faz pensar nessas e outras questões.



segunda-feira, 13 de maio de 2013

O abolir da ignorância e da inércia

13 de Maio - Abolição da Escravatura

Libertar os mais jovens da ignorância e da inércia na vida!

A produção foi feita por alunos do ensino médio de uma escola em Maceió-AL. 

É bacana ver o que nossa juventude pode fazer, pensar e se expressar quando são orientados e conseguem articular o conhecimento, a tecnologia e os temas da vida cotidiana. Parabéns Giovanna Albernaz e a toda equipe produtora do vídeo e ao professor da disciplina.

"Vai pensando aí..."



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Hélio Ziskind fala sobre música e educação


Aprender por afeto

Autor de uma centena de canções para a TV Cultura, Hélio Ziskind defende o poder da música para criar vínculos emocionais com temas da educação. Foto: Amanda Perobbeli

Um ratinho passeia em um carro, entra em sua toca e pula para a banheira. Ali, canta as partes do corpo e cria uma espécie de jogo que ensina a autonomia na hora do banho para as crianças. A música Ratinho Tomando Banho, uma das marcas do Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura, é um bom exemplo do universo criado por Hélio Ziskind na produção musical infantil. Autor de uma série de vinhetas para programas e de cerca de cem músicas para o programa Cocoricó, Hélio consegue compor canções com teor educativo mantendo o seu aspecto lúdico, sem pender para o doutrinamento. Uma abordagem que pode ajudar a trabalhar grandes temas de educação, defende. “O que a música faz não é ensinar, mas criar um vínculo afetivo com determinado assunto”, explica. “Como a escola se propõe a estabelecer uma relação entre ensino e vida, a música é celebradora dessa passagem.”

Fonte: Carta Fundamental (Carta Capital)
Leia o conteúdo completo da entrevista Clique Aqui

domingo, 9 de dezembro de 2012

Educação começa em casa...

... com o pai e a mãe ou com os responsáveis civis e afetivos.

Dois materiais de orientação sobre a importância e a responsabilidade da família na educação dos filhos. Há pais e mães que acham que isso é papel da escola, mas é preciso que sejam convencidos que essa responsabilidade é da FAMÍLIA.


http://www.4shared.com/office/TT4sf82s/Educao_comea_em_casa_-_turma-d.html

http://www.4shared.com/office/U5IeqxJf/Licao-de-casa__participao.html
VALE O CLIQUE NAS IMAGENS

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Escola e democracia - Saviani

http://www.4shared.com/office/dedBiT0a/Escola_e_Democracia_-_Dermeval.htmlEsse é um pequeno livro, mas que contém uma grande obra. Muitos dizem conhecer, mas pelas práticas, desconfio não terem lido. Vai aí a dica do dia: baixe e leia.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sobre Índios fora do calendário escolar

Há escolas e educadores que utilizam-se do calendário para planejar as ações pedagógicas da escola. Até aí tudo bem, mas há no meu entendimento alguns equivocos.

Trata-se da orientação de que as temáticas ou conhecimentos temáticos  ou conteúdos sejam tratados apenas ou exclusivamente na dimensão temporal da comemoração do calendário. 

Fala-se ou ensina-se sobre os índios apenas na segunda quinzena do mês de Abril e por aí vai as demais datas comemorativas.

Faço então um desafio e questiono os educadores seguidores ou visitantes deste blog, para refletir sobre a importância do trato pedagógico do conhecimento humano em qualquer época do calendário escolar. 

Para isso, vai aí uma contribuição para a reflexão e a prática do planejamento pedagógico, sobre saberes das práticas corporais indígenas, retratada nesse volume BRINCAR, JOGAR, VIVER - IX Jogos dos povos indígenas, organizado pelas professoras Leila Mirtes e Beleni Grando.


http://www.4shared.com/rar/Kr0D7PuB/Brincar_Viver_Jogar_-_JOGOS_IN.html


Vale o clique e o download

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Educação Física Adaptada - Revista

Possibilidade de pensar a Educação Física no interior do ambiente escolar, para além do aprisionamento da lógica da 'atividade' cotidiana, mas procurando estabelecer diálogos mais amplos com o contexto educacional e formativo do ser humano.

http://www.4shared.com/office/1_4on11p/REVISTA_INTEGRAO_-_EDUCAO_FSIC.html

Revista Integração - Educação Física Adaptada - clique aqui ou na figura

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

II Seminário Interativo da Cultura Corporal e Festival Ginástica Alegria na Escola 2012

Estão abertas as inscrições para submissão de trabalhos, até o dia 31 de outubro, para o II Seminário Interativo da Cultura Corporal e Festival Ginástica Alegria na Escola 2012, com o tema: “Pedagogia Histórico Crítica e Metodologia da Educação Física: 20 Anos do Coletivo de Autores”. O evento será realizado:
 
Data: 29 e 30 de novembro e 01 de dezembro de 2012.

LocalFaculdade de Educação da UFBA e Centro Educacional Edgard Santos, Salvador/BA.

Promoção: Grupo LEPEL - Estudo e Pesquisa em Educação Física Esporte e Lazer -  da FACED/UFBA e Secretaria Estadual de Educação da Bahia, Coordenação de Educação Física, contando com o apoio da FAPESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia).
 
Para maiores informações, acessar o blog: http://ginasticaalegrianaescola.blogspot.com.br/ 
 
E-mail para contato: ginasticaalegrianaescola@gmail.com

sábado, 15 de setembro de 2012

A escola primária no Brasil, um olhar histórico

Palestra: História da escola primária no Brasil

Professora Dra Rosa Fátima de Souza (UNESP/ Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara - Departamento de Ciências da Educação).
Dia: 20 de Setembro de 2012Horário: 19hLocal: Mini Auditório da Faculdade de Educação - UFG

Será entregue certificado de 04 horas para os participantes (no término da palestra).

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Conferência “Gênero e sexualidade na escola” - FEF/UFG


O Laboratório Physis de Educação Física, Sociedade e Natureza - FEF/UFG, por meio do projeto financiado pelo CNPq intitulado “Desafios e possibilidades das identidades de gênero e sexualidade na escola: ampliando e pluralizando ações educativas” tem o prazer de convidar a tod@s a participarem da Conferência “Gênero e sexualidade na escola” e das oficinas de formação “Experiências pedagógicas em gênero e sexualidade na Educação Física”, ambas ministradas pela professora, Doutora Emília Fernandez Gárcia, da Universidade Complutense de Madrid, Espanha.
O evento fará parte das atividades da greve na UFG.

Convidamos a tod@s e pedimos ajuda na divulgação junto aos estudantes, professores e demais contatos.
Confira a programação:
CONFERÊNCIA “GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA”
Data: 04/09/2012
Horário: 9h às 12h
Ementa: As relações da Educação Física, gênero e sexualidade na escola. Os limites e as possibilidades no trato destas questões no cotidiano escolar.
Pesquisadora: Profª. Drª. Emília Fernandez Gárcia
OFICINA DE FORMAÇÃO “EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS EM GÊNERO E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA”
Data: 05/09/2012
Manhã: 9:30 às 12h ou Tarde: 14:30 às 17h
Ementa: Apresentação dos atuais debates sobre as questões de gênero na Espanha. A experiência em gênero na Educação Física/esporte. Formação, gênero e Educação Física?
Pesquisadora: Profª. Drª. Emília Fernandez Gárcia
*** Haverá emissão de certificado

ou
envie a Ficha de inscrição com seus dados para o e-mail:labphysis@gmail.com
  VAGAS LIMITADAS!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Tese sobre Educação Física, Escola e Esporte


A defesa é amanhã, mas vamos aguardar a disponibilidade do texto, pois pode trazer contribuições às reflexões e práticas.

Vale a pena esperar pra ler!


Tese de Doutorado em Ef, Futsal e Mulher. Ugf

Defesa de Tese de Doutorado de Felipe Rodrigues da Costa

Título: A ESCOLA, O ESPORTE E A CONCORRÊNCIA ENTRE ESTES MERCADOS PARA JOVENS ATLETAS MULHERES NO FUTSAL DE SANTA CATARINA

Adicionado por Daniele Motta de Souza

Horário: 31 agosto 2012 de 14:00 a 17:00
Local: Campus Candelária - 6º andar - Auditório 2
Cidade: Rio de Janeiro

BANCA
Prof. Dr. Antonio Jorge Gonçalves Soares (Orientador)
Prof. Dr. Tony Meireles dos Santos (Co-orientador)
Prof. Dr. Marcos Santos Ferreira
Prof. Dr. Marcio da Costa
Prof. Dr. Amarilio Ferreira Neto

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Circo, Educação Física e Escola: tudo a ver!

O lugar do circo também é na escola. As aula de educação física trazem-no como conteúdo de trabalho, onde diversos objetivos podem ser alcançados. Compartilho, uma experiência que egressos da FEF desenvolveram com o circo numa escola em Goiânia.



Vale a pena buscar alternativas para as aulas sem planejamento e largadas ao 'deus dará' do cotidiano escolar.

Créditos:
Professores: Felipe Rodrigo Nicknig e Weberson Barbosa
Artistas: Alunos de Ginástica e Circo do Colégio Marista de Goiânia

sábado, 26 de maio de 2012

Revolução através da Educação Infantil... Adeus à criatividade!


Há muita coisa entre os números, os dados e os resultados: há as pessoas, nesse caso, as crianças e suas famílias ou a ausência destas; seus lares ou a ausência destes; seus sonhos ou a ausência destes! Vale a pena ler a matéria e identificar os meandros tecno-educacionais nas entrelinhas.


Sérgio Moura
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Estratégia de mestre

Ricardo Paes de Barros, o PB, maior especialista brasileiro em políticas públicas, encara o desafio de revolucionar a Educação no Brasil a partir da Pré-Escola. E já é alvo de críticas

Revista Exame  -  30/4/2012


A noite de quinta-feira 12 de abril foi longa no Palácio do Planalto. Numa sala do 4º andar, onde fica a Casa Civil, o economista Ricardo Paes de Barros comandou uma apresentação de 6 horas sobre um programa social voltado para crianças de até 5 anos. Na platéia, Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, e Moreira Franco, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Paes de Barros, conhecido como PB e considerado o maior especialista brasileiro em políticas públicas, trabalha na elaboração do programa desde março de 2011, quando aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff para ser seu secretário de Assuntos Estratégicos. O encontro foi uma espécie de ensaio para acertar detalhes antes que o programa seja visto por Dilma, que tem a ambição de usá-lo como ponto de partida para revolucionar a Educação brasileira. “Parte da guerra em favor da Educação foi ganha porque a maioria das crianças está na escola”, diz PB. “Mas precisamos avançar na qualidade” e nada melhor do que iniciar a mudança pela primeira infância.
Mesmo contando com o apoio da presidente, não será uma tarefa fácil. Primeiro porque o secretário destoa de seus pares e do ambiente onde está. Paes de Barros é uma mente brilhante e metódica num governo marcado por técnicos opacos e programas desorganizados a tendência natural é que desperte mais oposição do que apoio. Engenheiro pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica e doutor em economia pela Universidade de Chicago, é um estudioso obsessivo. Cordato no trato pessoal, no trabalho é um questionador de premissas, teses e dados. Em 2000 quando foi chamado para avaliar a eficácia dos programas de Educação do Instituto Ayrton Senna, não apresentou conclusões antes de testar 57 000 hipóteses em escolas de quase 1 000 cidades durante cinco anos. “PB é um pesquisador incansável”, diz o economista José Márcio Camargo, professor da PUC do Rio de Janeiro.
PB não se mostra deslumbrado pelo poder, algo comum em Brasília. Apesar de estar desde 1979 num órgão ligado à Presidência, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ele tem aversão à política e ao marketing pessoal e faz questão de lembrar a todos que é um servidor público. Em 2010, quando elaborou o capítulo social do programa de governo de Marina Silva à Presidência da República, trabalhou de madrugada e nos fins de semana para não atrapalhar a rotina no Ipea e avisou que, por razões éticas, não daria exclusividade à ex-ministra. “Ele deixou claro que era um funcionário público e ajudaria qualquer candidato”, diz Marina.
A tenacidade de PB está sendo testada. Seu programa nem sequer foi concluído e já tem opositores: os pedagogos. Parte de seu trabalho até agora foi coordenar uma pesquisa com 500 alunos de 100 instituições do Rio de Janeiro para avaliar a pré-escola no Brasil. A conclusão é que o desenvolvimento das crianças está muito aquém do esperado, mesmo em locais com boa infraestrutura como brinquedos e pátio para correr. PB concluiu que os pontos frágeis são a qualidade e a estrutura dos programas, que se preocupam com o desenvolvimento físico das crianças, mas não promovem o aprendizado intelectual que a fase permite. Sua análise considera métodos usados na Austrália e no Chile. Todos se baseiam em avaliações que identificam as dificuldades das crianças. O Chile aplica baterias de testes para verificar se elas evoluíram e estão aptas para a próxima etapa: aprender a ler e a escrever. A maior inspiração de PB vem do professor e amigo James Heckman, Nobel de Economia que formulou as mais aplaudidas teses sobre os efeitos da Educação infantil no longo prazo. Eles se conheceram em Chicago em 1988 e têm vários trabalhos juntos. Heckman identificou que adultos que tiveram boa Educação antes dos 6 anos são mais produtivos, criativos e usufruem renda até 6% superior à dos que não tiveram a mesma sorte.
Mesmo com todo esse arcabouço, o diagnóstico é repudiado pelos educadores. “A avaliação com testes segue modelos internacionais e é inadequada à nossa realidade”, diz Vera Maria Ramos Vasconcellos, coordenadora do departamento de estudos da infância da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Descontentes, teóricos do ensino pressionam o Ministério da Educação para que interfira na elaboração do programa. Paes de Barros considera as críticas parte do processo, mas não está disposto a abdicar das métricas. Ele sempre criticou o governo por não ter adotado um sistema de avaliação para os projetos sociais e defende que o programa para a primeira infância tenha metas, prazos e critérios de avaliação das crianças, das escolas e dos professores. “Só com a aplicação da ciência será possível avançar com a Educação no Brasil”, diz PB. É torcer para que seja ele o vencedor da queda de braço que já se prenuncia.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Educação não é negócio, escola não é empresa!

Não é que governo e legislativo não saibam ou não entendam que a Educação não é um negócio e a escola não é uma empresa. Eles sabem disso! Mas, justamente por saberem disso, utilizam desse conhecimento para fazer o contrário e garantir que seus interesses que são privatistas e econômicos APENAS, se fortaleçam.
Ao final de qualquer análise, o que importa aos deputados goianos é o dinheiro que vão receber, seja das propinas (dinheiro, propriedades, isenções) para aprovação desse tipo de projeto, seja dos cargos e das alianças para novas eleições (2012 já é agora!) para continuar nesse "profissão" chamada político. No mínimo, incompetentes foram para serem professores, médicos, odontólogos, veterinários, advogados, nutricionistas e permanerem em suas profissões dignamente. Resolveram um caminho mais fácil, mais lucrativo, mais rentoso: a política.

Essa não como RES pública, mas como elemento de barganha, corrupção e poder privatista.

Pensar a educação e a escola como coisa pública é fazer um esforço permanente para entender como as relações sociais, culturais e políticas da vida cotidiana podem ser "úteis" para formar homens e mulheres que consigam exercerm no dia a dia uma ética humana que seja coerente, solidária, pacifica e humanizadora.

Há muito tempo que muitos estudiosos dizem isso de diversas maneiras, mas parece que o conhecimento produzido pelo mundo acadêmico não é importante ou não tem importância em alguns momentos da vida social. Um desses momentos é quando deputados goianos avaliam que o conhecimento acadêmico não tem valor quando o assunto é pensar uma saída para a vida dos professores da Rede Pública de Ensino de Goiás. Os argumentos de que "nós sabemos o que é melhor pra vocês"; "vocês vão nos agradecer no futuro"; é no mínimo descarados frente à realidade por quem passam os professores na escolas públicas no Brasil.

Deputado nenhum sabe o que é ser professor nas e com as condições que as escolas oferecem, que as secretarias de educação oferecem, que os governos estaduais e municipais e federal oferecem.
Melhor seria se fossem honestos para dizer: não vamos investir em educação, em formação e em boa remuneração porque isso vai atrapalhar nossos planos de continuar governando para analfabetos funcionais.

Ademais, é trágico co-existir numa sociedade que não se importa com isso, ou aceita as alegações da mídia comprada pelo Estado, de que agora os professores vão receber pelo piso salarial nacional e não há mais o que se queixar.

É lamentável que os trabalhadores e trabalhadoras em Goiás não atentem que a qualidade da educação e da formação de seus filhos e filhas, dependem também das condições de trabalho e remuneração de seus professores.

Disse Rousseau "Não é possível que os homens não tenham, afinal, refletido sobre tão miserável situação e as calamidades que os afligem" e parafraseando-o num outro trecho do Tratado Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens, diria: Defendei-vos de ouvir e acreditar nesses impostores da democracia e da verdade, pois se assim fizerem estarão esquecendo que o poder é de todos e a educação não pertence ao Estado, mas ao POVO

Conclamo a todos os leitores e seguidores deste Blog a assumirem seus papéis de cidadãos e utilizarem de todos os meios disponíveis para levar a verdade ao cidadão goiano sobre as artimanhas e artifícios que os deputados seguidores do governador Marconi Perillo estão criando e aprovando, para afundar a educação pública de Goiás a uma outra forma de idade das trevas!

Ei CIDADÃOS, AVANTE!  

UNÍ-VOS

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Será?

Disciplina vence ideologia

Escola Municipal Castro AlvesOs resultados do Exame Nacional do Ensino Médio comprovam – aluno disciplinado consegue vencer até a imbecilizante ideologia do MEC e das universidades.

Criado em 1998, durante a gestão do tucano Paulo Re­nato de Souza no Ministério da Educação, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi e continua sendo objeto de muitas críticas. A exemplo dos demais indicadores da educação, ele também não é visto como um metro confiável. Questiona-se sobretudo a sua capacidade de medir a qualidade das escolas, uma vez que seu objetivo é avaliar alunos. Mas, agora que saiu o resultado das médias obtidas pelas escolas brasileiras nas provas do Enem de 2010, a imprensa repete a mesma pauta de sempre – transforma o Enem numa listagem de escolas, em que as particulares sempre ganham das públicas. Obviamente.
Em Goiás, entre as 40 melhores escolas com participação de mais de 75% no Enem, apenas uma é pública – o Colégio Municipal Castro Alves, de Posse, que ficou em 11º lugar, com a média de 654,79 pontos. No Enem de 2009, segundo reportagem do jornal “O Popular” (edição de segunda-feira, 12), nenhuma escola pública goiana ficou entre as 20 melhores. E, a se crer em reportagem do Portal G1 (do mesmo dia), o feito da escola de Posse é quase um milagre. A escola, segundo seu diretor, não recebe os devidos investimentos do poder público e — que não nos ouça o Ministério Público — é salva pela ajuda financeira de sua associação de pais e mestres.
Diz a reportagem do G1, assinada por Humberta Carvalho, que a Escola Castro Alves tem 510 alunos e 30 alunos por sala. O laboratório de ciências está sucateado e o de informática só tem dez computadores. A área de lazer, segundo o diretor Luiz Bezerra da Costa Neto, “também deixa muito a desejar”. E, para completar as carências, os alunos do ensino médio, que fizeram a prova do Enem, têm aulas à noite. Mesmo assim, a escola municipal de Posse – que honra o nome de Castro Alves – obteve 591,33 pontos em linguagens; 613 em matemática; 635,72 em ciências humanas e 570,65 em ciências da natureza. Ficou com 602,67 pontos nas provas objetivas e 709 na redação, o que deu a média total de 654,79.


Leia a matéria na íntegra clicando aqui

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Violência escolar: um problema de milhões

Em 2008, 350 MILHÕES DE CRIANÇAS FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA



PESQUISA MUNDIAL REVELA: 350 MILHÕES DE CRIANÇAS SÃO VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR A CADA ANO

Relatório é parte da campanha global "Aprender Sem Medo", que pretende acabar com todas as formas de violência contra crianças nas escolas; Brasil fará parte do programa. A cada dia, aproximadamente 1 milhão de crianças sofrem algum tipo de violência nas escolas em todo o mundo. E nenhum país está imune. Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa conduzida pela Plan, uma das maiores e mais antigas organizações não-governamentais de desenvolvimento. O relatório é parte da campanha "Aprender Sem Medo", lançada hoje em diversos países com o objetivo de promover um esforço global para acabar com a violência nas
escolas.
Além da quantidade alarmante de vítimas, a pesquisa indica que a violência não afeta apenas a personalidade, a saúde física e mental e o futuro potencial da criança, mas traz também danos irreparáveis para a família, a comunidade e a economia nacional. O levantamento retrata a situação mundial em relação a três principais temas vivenciados nas escolas: violência sexual, castigo corporal e bullying. Alguns dados mundiais alarmantes indicam que:
- Meninas sofrem mais com violência sexual;
- Meninos são mais atingidos pelo castigo corporal;
- Vítimas de violência na escola têm maior tendência a cometer suicídio;
- Muitas vítimas morrem devido a ferimentos, complicações de gravidez indesejada ou Aids;
- Garotas vítimas de bullying têm oito vezes mais chances de serem suicidas.

No Brasil especificamente, a pesquisa mostrou que:
- 84% de 12 mil estudantes de seis estados reportaram suas escolas como violentas;
- Cerca de 70% desses 12 mil estudantes afirmaram terem sido vítimas de violência escolar;
- Um terço dos estudantes afirmou estar envolvido em bullying, seja como agressor ou vítima;
- Quando questionadas a respeito de castigo corporal, crianças brasileiras de 7 a 9 anos disseram que a dor nem sempre é só física. Declararam sentir "dor no coração" e "dor de dentro".

Com o relatório e a campanha "Aprender Sem Medo", a Plan – juntamente com parceiros nacionais e  internacionais – quer mostrar que toda a violência contra crianças pode e deve ser evitada. Uma escola isenta de violência é o direito de cada criança. "Todos nós temos um papel a desempenhar, quer como indivíduos, governos ou ONGs: temos de garantir que as crianças possam ir à escola sem medo ou ameaça de violência  e recebam uma educação de qualidade em um ambiente seguro. 'Aprender Sem Medo' pode ser uma  campanha da Plan, mas é responsabilidade de todos", afirma o assessor de Educação da Plan Brasil, Charles Martins.
A estratégia mundial da campanha está baseada em:
- Persuadir os governos a tornar ilegal todas as formas de violência contra as crianças na escola; e fazer com que essas leis sejam cumpridas;
- Trabalhar com os dirigentes escolares e professores para criar escolas livres de violência e promover  métodos alternativos à disciplina de castigos corporais;
- Criar uma dinâmica de mudança global, incluindo aumento dos recursos de doadores internacionais e  governos para combater a violência nas escolas de países em desenvolvimento Bullying.

No Brasil, a campanha terá como principal foco o bullying escolar, incluindo o cyber bullying, e suas  implicações para a educação. Definido como "o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra  pessoa ou colocá-la sob tensão", o termo bullying começou a ser estudado por pesquisadores brasileiros mais intensamente a partir da década de 1990 devido ao alto índice de crianças e adolescentes que sofriam  maus-tratos praticados por colegas, professores ou funcionários da escola.

As vítimas de bullying geralmente perdem o interesse pela escola e passam a faltar às aulas para evitar novas agressões. Essas vítimas apresentam cinco vezes mais probabilidade de sofrer de depressão e, nos casos mais graves, estão sob um risco maior de abuso de drogas e de suicídio. Apesar da ampla divulgação sobre o problema, dos 66 países pesquisados pela Plan, apenas cinco (Coréia, Noruega, Sri Lanka, Reino Unido e EUA) possuem leis que proíbem o bullying nas escolas.

A partir do lançamento da campanha, a Plan iniciará uma mobilização de parceiros (outras ONGs, governos, escolas) e da sociedade civil para começar a implementação do programa em escolas a partir do próximo ano letivo. No Brasil, a Plan já conta com o apoio da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, uma rede social que articula mais de 200 entidades de todo o Brasil.

A Plan é uma organização não-governamental de desenvolvimento centrado na criança e no adolescente. Sem qualquer vinculação política ou religiosa, foi fundada em 1937 e hoje está presente em mais de 60 países. No Brasil atua desde 1997, principalmente nos estados de Pernambuco e Maranhão. Cerca de 1,5 milhão de crianças e adolescentes participam dos programas da Plan em todo o mundo, sendo mais de 75 mil somente no Brasil. Atualmente, a organização desenvolve no país cerca de 50 projetos nas áreas de educação, saúde, promoção de direitos, participação comunitária e segurança alimentar e nutricional.

MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA IMPRENSA:
- Resumo do relatório em português/online: www.plan.org.br/publicacoes
- Relatório completo em inglês/online: www.plan.org.br/publicacoes
- Relatório completo em inglês/impresso (sob solicitação)
- Video da campanha: www.plan.org.br/multimidia
- Fotos: www.plan.org.br/aprendersemmedo/fotos