Um blog que anuncia e denuncia o mundo e os homens pela ação educativa, pedagógica e formadora da Educação e da Educação Física
terça-feira, 8 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Artigos sobre a crise do sistema do capital
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Direito para exercer a vontade!
“É preciso que as pessoas queiram exercer o direito à memória e à verdade”
Em entrevista à Carta Maior, Maria do Amparo Almeida Araújo, que combateu a ditadura pela Ação Libertadora Nacional (ALN), fundou o Coletivo Tortura Nunca Mais de Pernambuco e hoje é secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã na Prefeitura do Recife, fala sobre a Comissão da Verdade e os obstáculos para que a memória e a verdade sobre o período da ditadura venham à tona. "É preciso que as pessoas queiram exercer esse direito. Infelizmente, talvez pela distância, pelo tempo, as pessoas não estão muito sensibilizadas com isso", afirma. Márcio Markman - De Recife, Especial para Carta Maior.
Não há qualquer exagero em afirmar que a
alagoana de Palmeira dos Índios, Maria do Amparo Almeida Araújo, 61
anos, tem uma vida dedicada à luta pela liberdade e a defesa dos
Direitos Humanos. Após três anos morando em São Paulo, ela ingressou
ativamente no combate à ditadura militar, através da Ação Libertadora
Nacional (ALN), organização da qual se tornou militante junto com o
irmão mais velho, Luiz. Tinha apenas 17 anos.
Amparo é um exemplo
de uma cidadã brasileira que teve a vida marcada pela face mais
desumana da ditadura. O irmão Luís está na lista dos militantes
desaparecidos. Durante os anos de chumbo, teve ainda três companheiros
desaparecidos. Iúri Xavier Pereira, Luiz José da Cunha e Thomaz Antonio
da Silva Meireles Neto. Iúri e Luiz José foram mortos por policiais do
Doi-Codi, o braço forte da repressão. Thomaz foi preso em 1974, no Rio
de Janeiro, e engrossou a lista de desaparecidos políticos.
Entre
1972 e 1977, a família pensou que Amparo também havia sido executada
pelas forças reacionárias. Só ficaram sabendo que estava viva quando
retornou a Alagoas, no final de 1977, após a dissolução da ALN.
No
ano seguinte, ela ruma para o Recife, onde se forma em Serviço Social e
permanece de forma ativa na defesa dos ideais libertários e, após a
queda do regime militar, na busca pela verdade do que realmente ocorreu
com os brasileiros que tiveram seus direitos humanos violados no período
da ditadura. Milhares de torturados, centenas assassinados e de
desaparecidos.
Leia a entrevista na íntegra: Clique aqui
O esporte pede desculpas? Aceitaremos?
Como disse o aluno Weber Barbosa (FEF-UFG), há muitas questões postas nesse vídeo que merecem nossa atenção. Há elementos vinculados sobretudo, às políticas públicas de educação, esporte e lazer das esferas federal, estaduais e municipais. Mas há também, aspectos da prática docente tanto no campo da formação de professores quanto da educação básica que merecem destaque.
Eis as possibilidades. Quem se habilita a deixar seu comentário?Um péssimo exemplo...
... de quem tinha que ser exemplar no respeito à legislação de trânsito no Brasil e em especial, em frente ao Colégio Emmanuel, na Av. Cora Coralina em Goiânia-Go e nos mostrar como ser corretos.
É lamentável que servidores desse órgão insistam em acreditar que estão acima da lei que eles mesmos nos cobram o cumprimento.
SAVEIRO BRANCA - CARACTERIZADA PLACA - NWC 8396
Merece multa ao veículo, à prefeitura e pontos na habilitação do servidor.
Fica aqui a minha indignação em relação ao comportamento equivocado que muitos agentes da lei (AMT, PM, etc) exercem em locais públicos. E fica também o meu recado: essa foto não é minha, mas estou com minha máquina fotográfica e meu celular atentos na cidade de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Porque em Ap. de Goiânia, os AMT's de lá, são mais invocados ainda!
Foto: by Felipe Vitorino (facebook)
Foto: by Felipe Vitorino (facebook)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
E quando não houver mais palavras...
... para educar as crianças e sobrarem apenas as nossas atitudes no mundo?
Fiquei pensando nisso desde a semana passada e procurando uma forma de postar a idéia. Então vamos lá!
Se um dia nós os adultos perdessemos a capacidade de falar, tenho muito receio sobre como seriam educadas as nossas crianças, baseadas apenas nas atitudes e ações. Algumas imagens nos provocam a pensar sobre isso, pois nossos filhos e alunos estão nos assistindo o tempo todo. Vai aí, duas versões de reflexões para não terminar o mês que é dedicado às crianças, sem pensarmos sobre isso!
Fraternalmente,
Sérgio Moura
Luto na Eseffego UEG Goiânia
Faleceu nesta quarta (26) Ivo Almeida, um dos mais ilustres funcionários e amigos da Eseffego de todos os tempos! Sua alegria contagiante; seus conselhos aos amigos principalmente alunos, incalculável bem produziu; humildade 100%; uma grande pessoa para lembrarmos e chorarmos sua partida, mas guardarmos sua alegria, sua força e positividade.
domingo, 23 de outubro de 2011
Qual mundo herdarão as crianças de hoje?
Veja só se não seria simples se os homens proprietários das grandes corporações e mega-empreendimentos não fossem tão preocupados em ganhar cada vez mais dinheiro, propriedades e petróleo!
Valeu Camila Cunha !!!
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Será o apocalipse desse modelo societário?
A vida como ela é de verdade ou o esgotamento do inevitável!
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Sociólogo norte-americano antecipa que ‘o capitalismo chegou ao fim da linha’
Aos 81 anos, o sociólogo
norte-americano Immanuel Wallerstein acredita que o capitalismo
chegou ao fim da linha: já não pode mais sobreviver como sistema. Mas – e aqui
começam as provocações – o que surgirá em seu lugar pode ser melhor (mais
igualitário e democrático) ou pior (mais polarizado e explorador) do que temos
hoje em dia.
O capitalismo está
derretendo
Estamos, pensa este professor da Universidade
de Yale e personagem assíduo dos Fóruns Sociais Mundiais, em meio a uma
bifurcação, um momento histórico único nos últimos 500 anos. Ao contrário do que
pensava Karl Marx, o sistema não sucumbirá num ato heróico. Desabará sobre suas
próprias contradições. Mas atenção: diferentemente de certos críticos do
filósofo alemão, Wallerstein não está sugerindo que as ações humanas são
irrelevantes.
Ao contrário: para ele, vivemos o momento
preciso em que as ações coletivas, e mesmo individuais, podem causar impactos
decisivos sobre o destino comum da humanidade e do planeta. Ou seja, nossas
escolhas realmente importam. “Quando o sistema está estável, é relativamente
determinista. Mas, quando passa por crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se
importante.”
É no emblemático 1968, referência e
inspiração de tantas iniciativas contemporâneas, que Wallerstein situa o início
da bifurcação. Lá teria se quebrado “a ilusão liberal que governava o
sistema-mundo”. Abertura de um período em que o sistema hegemônico começa a
declinar e o futuro abre-se a rumos muito distintos, as revoltas daquele ano
seriam, na opinião do sociólogo, o fato mais potente do século passado –
superiores, por exemplo, à revolução soviética de 1917 ou a 1945, quando os EUA
emergiram com grande poder mundial.
As declarações foram colhidas no dia 4 de
outubro pela jornalista Sophie Shevardnadze, que conduz o programa Interview na
emissora de televisão russa RT. A transcrição e a tradução para o português são
iniciativas do sítio Outras Palavras, 15-10-2011.
Leia
aqui a entrevista, na íntegra:
– Há exatamente dois anos, você disse ao
RT que o colapso real da economia ainda demoraria alguns anos. Esse colapso está
acontecendo agora?
– Não, ainda vai demorar um ano ou dois, mas
está claro que essa quebra está chegando.
– Quem está em maiores apuros: Os Estados
Unidos, a União Europeia ou o mundo todo?
– Na verdade, o mundo todo vive problemas. Os
Estados Unidos e União Europeia, claramente. Mas também acredito que os chamados
países emergentes, ou em desenvolvimento – Brasil, Índia, China – também
enfrentarão dificuldades. Não vejo ninguém em situação tranquila.
– Você está dizendo que o sistema
financeiro está claramente quebrado. O que há de errado com o capitalismo
contemporâneo?
– Essa é uma história muito longa. Na minha
visão, o capitalismo chegou ao fim da linha e já não pode sobreviver como
sistema. A crise estrutural que atravessamos começou há bastante tempo. Segundo
meu ponto de vista, por volta dos anos 1970 – e ainda vai durar mais uns 20, 30
ou 40 anos. Não é uma crise de um ano, ou de curta duração: é o grande
desabamento de um sistema. Estamos num momento de transição. Na verdade, na luta
política que acontece no mundo — que a maioria das pessoas se recusa a
reconhecer — não está em questão se o capitalismo sobreviverá ou não, mas o que
irá sucedê-lo. E é claro: podem existir duas pontos de vista extremamente
diferentes sobre o que deve tomar o lugar do capitalismo.
– Qual a sua visão?
– Eu gostaria de um sistema relativamente
mais democrático, mais relativamente igualitário e moral. Essa é uma visão, nós
nunca tivemos isso na história do mundo – mas é possível. A outra visão é de um
sistema desigual, polarizado e explorador. O capitalismo já é assim, mas pode
advir um sistema muito pior que ele. É como vejo a luta política que vivemos.
Tecnicamente, significa é uma bifurcação de um sistema.
– Então, a bifurcação do sistema
capitalista está diretamente ligada aos caos econômico?
– Sim, as raízes da crise são, de muitas
maneiras, a incapacidade de reproduzir o princípio básico do capitalismo, que é
a acumulação sistemática de capital. Esse é o ponto central do capitalismo como
um sistema, e funcionou perfeitamente bem por 500 anos. Foi um sistema muito bem
sucedido no que se propõe a fazer. Mas se desfez, como acontece com todos os
sistemas.
– Esses tremores econômicos, políticos e
sociais são perigosos? Quais são os prós e contras?
– Se você pergunta se os tremores são
perigosos para você e para mim, então a resposta é sim, eles são extremamente
perigosos para nós. Na verdade, num dos livros que escrevi, chamei-os de
“inferno na terra”. É um período no qual quase tudo é relativamente imprevisível
a curto prazo – e as pessoas não podem conviver com o imprevisível a curto
prazo. Podemos nos ajustar ao imprevisível no longo prazo, mas não com a
incerteza sobre o que vai acontecer no dia seguinte ou no ano seguinte. Você não
sabe o que fazer, e é basicamente o que estamos vendo no mundo da economia hoje.
É uma paralisia, pois ninguém está investindo, já que ninguém sabe se daqui a um
ano ou dois vai ter esse dinheiro de volta. Quem não tem certeza de que em três
anos vai receber seu dinheiro, não investe – mas não investir torna a situação
ainda pior. As pessoas não sentem que têm muitas opções, e estão certas, as
opções são escassas.
– Então, estamos nesse processo de
abalos, e não existem prós ou contras, não temos opção, a não ser estar nesse
processo. Você vê uma saída?
– Sim! O que acontece numa bifurcação é que,
em algum momento, pendemos para um dos lados, e voltamos a uma situação
relativamente estável. Quando a crise acabar, estaremos em um novo sistema, que
não sabemos qual será. É uma situação muito otimista no sentido de que, na
situação em que nos encontramos, o que eu e você fizermos realmente importa.
Isso não acontece quando vivemos num sistema que funciona perfeitamente bem.
Nesse caso, investimos uma quantidade imensa de energia e, no fim, tudo volta a
ser o que era antes. Um pequeno exemplo. Estamos na Rússia. Aqui aconteceu uma
coisa chamada Revolução Russa, em 1917. Foi um enorme esforço social, um número
incrível de pessoas colocou muita energia nisso. Fizeram coisas incríveis, mas
no final, onde está a Rússia, em relação ao lugar que ocupava em 1917? Em muitos
aspectos, está de volta ao mesmo lugar, ou mudou muito pouco. A mesma coisa
poderia ser dita sobre a Revolução Francesa.
– O que isso diz sobre a importância das
escolhas pessoais?
– A situação muda quando você está em uma
crise estrutural. Se, normalmente, muito esforço se traduz em pouca mudança,
nessas situações raras um pequeno esforço traz um conjunto enorme de mudanças –
porque o sistema, agora, está muito instável e volátil. Qualquer esforço leva a
uma ou outra direção. Às vezes, digo que essa é a “historização” da velha
distinção filosófica entre determinismo e livre-arbítrio. Quando o sistema está
relativamente estável, é relativamente determinista, com pouco espaço para o
livre-arbítrio. Mas, quando está instável, passando por uma crise estrutural, o
livre-arbítrio torna-se importante. As ações de cada um realmente importam, de
uma maneira que não se viu nos últimos 500 anos. Esse é meu argumento
básico.
– Você sempre apontou Karl Marx como uma
de suas maiores influências. Você acredita que ele ainda seja tão relevante no
século XXI?
– Bem, Karl Marx foi um grande pensador no
século XIX. Ele teve todas as virtudes, com suas ideias e percepções, e todas as
limitações, por ser um homem do século XIX. Uma de suas grandes limitações é que
ele era um economista clássico demais, e era determinista demais. Ele viu que os
sistemas tinham um fim, mas achou que esse fim se dava como resultado de um
processo de revolução. Eu estou sugerindo que o fim é reflexo de contradições
internas. Todos somos prisioneiros de nosso tempo, disso não há dúvidas. Marx
foi um prisioneiro do fato de ter sido um pensador do século XIX; eu sou
prisioneiro do fato de ser um pensador do século XX.
– Do século 21, agora…
– É, mas eu nasci em 1930, eu vivi 70 anos no
século XX, eu sinto que sou um produto do século XX. Isso provavelmente se
revela como limitação no meu próprio pensamento.
– Quanto – e de que maneiras – esses dois
séculos se diferem? Eles são realmente tão diferentes?
– Eu acredito que sim. Acredito que o ponto
de virada deu-se por volta de 1970. Primeiro, pela revolução mundial de 1968,
que não foi um evento sem importância. Na verdade, eu o considero o evento mais
significantes do século XX. Mais importante que a Revolução Russa e mais
importante que os Estados Unidos terem se tornado o poder hegemônico, em 1945.
Porque 1968 quebrou a ilusão liberal que governava o sistema mundial e anunciou
a bifurcação que viria. Vivemos, desde então, na esteira de 1968, em todo o
mundo.
– Você disse que vivemos a retomada de 68
desde que a revolução aconteceu. As pessoas às vezes dizem que o mundo ficou
mais valente nas últimas duas décadas. O mundo ficou mais
violento?
– Eu acho que as pessoas sentem um
desconforto, embora ele talvez não corresponda à realidade. Não há dúvidas de
que as pessoas estavam relativamente tranquilas quanto à violência em 1950 ou
1960. Hoje, elas têm medo e, em muitos sentidos, têm o direito de sentir
medo.
– Você acredita que, com todo o progresso
tecnológico, e com o fato de gostarmos de pensar que somos mais civilizados, não
haverá mais guerras? O que isso diz sobre a natureza humana?
– Significa que as pessoas estão prontas para
serem violentas em muitas circunstâncias. Somos mais civilizados? Eu não sei.
Esse é um conceito dúbio, primeiro porque o civilizado causa mais problemas que
o não civilizado; os civilizados tentam destruir os bárbaros, não são os
bárbaros que tentam destruir os civilizados. Os civilizados definem os bárbaros:
os outros são bárbaros; nós, os civilizados.
– É isso que vemos hoje? O Ocidente
tentando ensinar os bárbaros de todo o mundo?
– É o que vemos há 500 anos.
19/10/2011
17:04, Por Redação, com IHU - de Washington
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Para quem não acredita no nefasto poder do mercado!
Recebi de uma lista de discussão sobre história da educação. Vale a pena conferir o video, quem acredita que o Estado e a burguesia (mercado de capitais) não são as vezes sacanas com o trabalhador e a classe trabalhadora.
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Hoje, frente a prática da crise [o velho e
“autoritário” Lênin já dizia que a prática é o critério último da verdade], como
fica aquele tro-ló-ló dos revisionistas [tipo Carlos Nelson Coutinho e herdeiros
do PCB e do PT] sobre o Estado ter se ampliado [em um uso prostituído do
conceito gramsciano] e deixado de ser um “comitê para gerir os negócios da
burguesia”? Que o Estado não mais possuiria um caráter de classe, não mais seria
um órgão de dominação da classe capitalista contra as classes exploradas, como
sempre afirmaram os revolucionários: Marx, Engles, Lênin, Stálin, Mao Tsé-Tung,
Ho Chi Min, Rosa Luxemburgo, Gramsci e tantos outros? Agora, para quem antes
tinha a remela revisionista nos olhos, se pode ver bem a quem pertence o Estado
e para quem, afora as migalhas da “assistência”, serve o Estado e o capitalismo,
agora se pode ver bem a quem serve a democracia burguesa e o quanto burguesa é a
democracia e seus parlamentos. Ou não?
Gostei desse capitalista. Ele tem razão: o bicho
vai pegar, a chapa ficará quente.
Para obter maiores informações sobre o HISTEDBR, acesse o seguinte endereço: http://www.histedbr.fae.unicamp.br Para fazer nova assinatura, basta enviar uma mensagem para: assinar-br_histedbr@grupos. com.br
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Denúncia gravíssima contra a Prefeitura de Goiânia
ABAIXO A
REPRESSÃO CONTRA OS TRABALHADORES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA
A criminalização dos movimentos sociais faz parte da
história do Brasil. Recentemente o município de Goiânia escreveu mais uma
página dessa triste história: os professores, funcionários administrativos e
agentes educacionais que iniciaram uma greve em 2010, foram espancados e presos
pela guarda municipal, sofrendo processos pela mesma, mesmo tendo sido
absolvidos dessas acusações.
No entanto, em 2011 as retaliações em relação à greve
atingiram a esfera federal, pois o Procurador Geral da República, Ailton
Benedito de Souza, decidiu processar os professores, funcionários
administrativos e agentes educacionais, por desacato a autoridade. A sua
decisão foi motivada por uma ação, onde um grupo de grevistas foi recebido no
Ministério Publico Federal, visando repassar e cobrar algumas denúncias a
respeito de superfaturamento e desvio de verbas federais da prefeitura de
Goiânia em sua administração atual (PMDB/PT). Porém, as respostas evasivas do Procurador Geral, fizeram com
que esse grupo se retirasse do local.
Esse fato desencadeou a reação de indignação do referido Procurador, que
abriu um processo federal, no qual coube a policia federal investigar o fato.
A situação atual é a seguinte: os professores da rede
municipal continuam sem receber o piso nacional, fixado pelo próprio governo
federal, os administrativos permanecem recebendo menos de um salário mínimo,
sem nenhum direito a substituição quando doentes ou de licenças médicas, os
agentes educacionais continuam recebendo como administrativos, mesmo tendo
feito o concurso para professor com magistério.
Dia após dia vemos as escolas
da rede municipal ainda mais sucateadas, a merenda escolar perdendo a qualidade
necessária e não vemos, no entanto, a atuação do Ministério Público Federal
frente a esses problemas. Quais seriam então os motivos pelos quais o
Ministério Público não atua na defesa de uma educação pública de qualidade para
classe trabalhadora? Por que esses problemas que afetam os filhos da classe
trabalhadora não têm a devida preocupação por parte desse órgão? Por que será
que para processar grevistas, existe tamanha disposição?
A verdade é que no
Brasil os denunciantes acabam virando réus e os que deveriam ser intimados e
processados continuam a gozar dos respaldos e privilégios sociais.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
descobrimento ou invasão?
Indígenas reeducando o Brasil
Em muitos livros de escola ainda se fala de “descobrimento”, alimentando aquele estereótipo do índio nu, dormindo em oca e comendo caça. Foi pensando em diminuir o preconceito que as populações indígenas sofrem que, um grupo de seis indígenas universitários decidiu construir um site para que a sociedade tenha a possibilidade de saber sobre as muitas e diversas realidades que os povos indígenas do Brasil vivem de fato na atualidade.
Uma aliança entre seis indígenas universitários traz um novo olhar para a sociedade: www.indioeduca.org
Em muitos livros de escola ainda se fala de “descobrimento”, alimentando aquele estereótipo do índio nu, dormindo em oca e comendo caça. Foi pensando em diminuir o preconceito que as populações indígenas sofrem que, um grupo de seis indígenas universitários decidiu construir um site para que a sociedade tenha a possibilidade de saber sobre as muitas e diversas realidades que os povos indígenas do Brasil vivem de fato na atualidade.
Alex
Macuxi (RR), Amaré Krahô-Kanela (TO), Aracy Tupinambá (RJ),
Marina Terena (MS), Micheli Kaiowa (MS) e Sabrynna Taurepang (RR)
batizaram de “ÍNDIO EDUCA”
a iniciativa de construir uma página na internet, que venha a auxiliar
professores e alunos no estudo da História e das Culturas Indígenas,
como previsto na lei federal 11.645 de 2008, e fazer com que os internautas compreendam melhor a história e realidade indígena contemporânea no Brasil.
O
portal Índio Educa está sendo lançado entre os dias 12 a 15 de
outubro com vários eventos, onde os indígenas responsáveis e outros
indígenas colaboradores, estarão palestrando e convidando as pessoas a
navegar nesta inovadora proposta. O grupo conta com o apoio da ONG Thydêwá, que selecionada via edital da BrazilFoundation,
veio atender ao Plano de Ação Conjunto Brasil – Estados Unidos para a
Promoção da Igualdade Racial e Étnica (JAPER). O recurso financeiro do
projeto é, em sua maioria, para bolsas de estudo para os seis indígenas
pesquisar e produzir textos sobre o tema, publicá-los no portal e
dialogar interculturalmente com a sociedade. Além disso, as bolsas
estarão também contribuindo para a permanência dos indígenas na
universidade.
A
página vai possuir como principais tópicos: O que é ser índio hoje?
Índio come gente? Índio mora em Oca? Índio anda nu? Mitos e
Verdades, além de diversos conteúdos multimídias disponibilizados. Haverá ainda um canal de bate-papo e contatos, para indígenas dialogarem com os visitantes e ajudar especialmente professores e alunos no aprendizado da temática.
Verdades, além de diversos conteúdos multimídias disponibilizados. Haverá ainda um canal de bate-papo e contatos, para indígenas dialogarem com os visitantes e ajudar especialmente professores e alunos no aprendizado da temática.
O
grupo Índio Educa escolheu lembrar o dia 12 de outubro,
disponibilizando este portal como presente para as crianças brasileiras
para elas crescerem sem preconceitos contra os indígenas ao tempo que
lembrando que foi em 12 de outubro de 1492 que Cristóvão Colombo foi o
primeiro europeu a pisar na América, dando início assim a invasão e o
genocídio – por muitos ainda chamado de “Descobrimento”.
Mais informações: www.indioeduca.org
Contato: indio-educa@googlegroups.com
domingo, 16 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Movimento planetário contra o neoliberalismo
Mobilização mundial neste sábado em defesa da democracia e contra o neoliberalismo: acompanhe pela Carta Maior
Neste sábado, dia 15 de outubro, jovens do mundo inteiro estão sendo
convidados a acampar nas praças de suas cidades exigindo democracia real
e mudanças no atual modelo econômico, causador de crise e desemprego.
A
inspiração vem dos acampamentos no Egito, na Espanha e, mais
recentemente, em Nova York, com o movimento Ocupa Wall Street.
Os
espanhóis do movimento Democracia Real Já estão convocando pessoas do
mundo inteiro para participar do Dia Mundial de Acampamentos em Praças,
neste 15 de outubro.
A Carta Maior estará acompanhando as manifestações
deste final de semana. Acompanhe pelo Especial Ocupando Wall Street.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
A crise se esparrama!
AS RUAS NÃO TEM 'CLAREZA'. QUEM A TEM?
Muitos
se perguntam de que servem as mobilizações de rua se seus participantes
- jovens em sua maioria - não tem 'clareza' (os banqueiros a teriam,
por suposto) do que fazer diante do gigantismo de impasses que ameaçam a
própria sobrevivência do sistema financeiro mundial. As ruas nunca
deram respostas técnicas para impasses históricos. O papel das ruas
nesse momento é justamente libertar a economia da fraudulenta
camisa-de-força 'técnica' que circunscreve a busca de alternativas aos
limites intocáveis dos interesses geradores da crise.(LEIA MAIS)
(Carta Maior; 6ª feira, 14/10/ 2011)
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