quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A crise se esparrama!

AS RUAS NÃO TEM 'CLAREZA'. QUEM A TEM?
Muitos se perguntam de que servem as mobilizações de rua se seus participantes - jovens em sua maioria - não tem 'clareza' (os banqueiros a teriam, por suposto) do que fazer diante do gigantismo de impasses que ameaçam a própria sobrevivência do sistema financeiro mundial. As ruas nunca deram respostas técnicas para impasses históricos. O papel das ruas nesse momento é justamente libertar a economia da fraudulenta camisa-de-força 'técnica' que circunscreve a busca de alternativas aos limites intocáveis dos interesses geradores da crise.(LEIA MAIS)
 
(Carta Maior; 6ª feira, 14/10/ 2011)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Era uma vez, no velho oeste...

O tempo dos coronéis ainda não acabou em Goiás... no velho oeste, ops!, digo, no velho centro-oeste ainda tem algumas figuras que pensam que mandam em tudo. 

Parabéns do Sr. Leonardo Bueno, Presidente da Irmandade responsável pelas Congadas de Catalão-Go. É preciso colocar esse tipo de gente em seus lugares, ou seja, no lixo!

O Estado de Goiás não precisa desse tipo de político. Nem o povo muçulmano aguenta mais os tiranos de lá!

BASTA A ESSE TIPO DE PRÁTICA E DE POLÍTICO.

No inicio de outubro, esse mesmo governador, apareceu na TV Anhanguera para "aparecer" e dizer que a familia receberia ajuda do governo para o tratamento que o Sr. João Goulart (nosso pesar à família nesse momento pela perda desse senhor). Postamos no sábado (01) "ótimo senhor governador de goiás", nossa crítica e indignação a esse comportamento populista e mediocre, quando milhares de pessoas sofrem nas filas de internação, medicamentos de alto custo e guias do Ipasgo (falido).






Para um mundo de crianças felizes...

Pensar a práxis pedagógica exige uma constante reflexão sobre o modelo societário vigente, suas fragilidades e sua força. Segundo Slavoj Zizek, a relação democracia-capitalismo esgotou. E a pergunta poderia ser: e agora? e depois?
Leia a matéria: o casamento entre democracia e capitalismo acabou e reponha sua compreensão sobre a lógica vigente.

Para um mundo com crianças verdadeiramente, FELIZES!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mesa de Notáveis!

Lino Castellani Filho, João Paulo Medina, Nivaldo Antônio Nogueira David e Vitor Marinho de Oliveira

Essa foi a mesa de encerramento do IV Congresso Centro-Oeste de Ciências do Esporte, em Brasília 2010.
Uma mesa muitíssimo interessante, que apesar do pouco tempo para debater, mostrou-nos o quão rica é a Educação Física brasileira.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Formação Continuada - Residência Multiprofissional UNIFESP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL

Processo Seletivo 2012 – Campi São Paulo e Baixada Santista, início á partir de 07 de outubro, somente via on line.

Áreas oferecidas nos diversos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde:

Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional.

Leia o Edital na íntegra.

Novidade no Blog

A partir de hoje, o blog passa a enfatizar e dar uma atenção especial ao tema: Prática Pedagógica em ambientes escolares. Para isso, criamos uma página que está disponível na parte superior do blog, com esse mesmo título Prática Pedagógica. 

Nesse espaço, estaremos dispondo textos, vídeos, artigos, entre outras mídias que apresentem reflexões e subsídios para a prática docente em Educação Física nos ambientes escolares.

Nosso desejo é que você leitor do blog, possa usufruir de mais esse serviço (free) e divulgar para seus amigos e colegas de profissão.

Confira - http://sergioamoura.blogspot.com/p/pratica-pedagogica.html
Um abraço
Sérgio Moura

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Salve-se quem puder!!!

Pessoal,
os pseudo guardinhas em Aparecida de Goiânia (em frente ao Buriti Shopping) não estão dando trégua... estão multando carros e motos, certos ou errados todos padecem!!!! Os pedestres só não foram multados porque não ousaram a olhar no rosto do pseudo guardinha!!!



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Do blog: Educar sem Violência



Como muitos brasileiros, eu sofri ao saber que uma criança de apenas 10 anos atirou com uma arma de fogo contra sua professora e em seguida se matou. É profundamente desalentador perceber que uma criança tão pequena carregava em seu coração tamanho ressentimento e desesperança.
Que mundo hostil apresentamos ao menino Davi Mota Nogueira para que ele não conseguisse depositar nenhuma esperança no dia de amanhã? Sob o impacto dessa tragédia, numa tentativa de aliviar a insuportável dor, nós adultos, tendemos a nos consolar com a idéia de que tudo foi uma fatalidade.
Em depoimento prestado a um programa de TV, o senhor Milton Nogueira, pai de Davi, afirmou que não se sentia culpado, argumentado que o ocorrido foi uma tragédia e que só lhe resta lamentar. Ainda que imbuída de compaixão pelo indescritível sofrimento deste pai, eu me sinto na obrigação de contestar essa afirmação.
A violência ocorrida na Escola Municipal Alcina Dantas (São Caetano/SP) – como qualquer forma de violência – poderia ter sido evitada. Diferente das catástrofes naturais, as violências são fruto de escolhas humanas, portanto, evitáveis em sua origem. Não podemos colocar uma pá nesta história, nos eximindo de nossa responsabilidade. Em honra à vida deste menino que, muito cedo, desistiu de sua vida, precisamos fazer um exercício de mea culpa, pois quando uma criança escolhe a morte algo muito errado estava ocorrendo com ela. Em um gesto de profunda humildade, autocrítica e reflexão, precisamos refazer os nossos caminhos e descobrir onde estamos fracassando como humanidade.
Para Ronald Laing, "cada vez que nasce uma criança há uma possibilidade de adiamento. Cada criança é um novo ser, um profeta em potencial, um novo príncipe espiritual, uma nova centelha de luz que se precipita na escuridão. Quem somos nós para decidir que não há mais esperança?". Ciente da verdade proferida por Laing, acredito que cada vez que humilhamos, ferimos e matamos uma criança, estamos de fato usurpando da humanidade a esperança.
Para as políticas públicas de saúde as violências são evitáveis. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que as violências possuem múltiplas causas e são todas evitáveis. Em sintonia com esse entendimento, acredito que múltiplos fatores contribuíram para o trágico desfecho na Escola de São Caetano. No entanto, destacarei nesse artigo apenas dois aspectos que envolvem situações de violência na escola, por considerá-los importantes fatores de riscos à saúde e a vida de crianças e jovens: o fácil acesso à arma de fogo e à aceitação social das formas violentas de lidar com conflitos e diferenças.
Artigo O Popular Caso Davi 005
 
ARMAS DE FOGO
De acordo Ronaldo Cunha Lima, ex-governador da Paraíba, a presença da arma de fogo altera a natureza da violência, tornando-a letal, pois o porte de armas transforma conflitos banais em verdadeiras tragédias. Nesse sentido, levar uma arma de fogo para casa representa colocar em risco permanente a vida de crianças e adolescentes. Para Rodrigo Pimentel, especialista em segurança, não existe lugar seguro para esconder arma em casa.
O Brasil, 3% da população mundial, é responsável por 8% das mortes por arma de fogo no mundo. 17,5 milhões é o número estimado de armas de fogo em circulação no Brasil, sendo que apenas 10% dessas armas pertencem ao Estado (forças armadas e polícias). O restante, ou seja, 90%, estão em mãos civis. O Brasil é o país onde mais se mata com arma de fogo em todo o mundo. São mais de 38.000 mortos todos os anos. Os dados do Sistema Nacional de Mortalidade evidenciam que 38,8% das causas de morte dos jovens brasileiros (15 a 24 anos) são decorrentes de armas de fogo.
De acordo com a AACD – Associação de Assistência à Criança com Deficiência, 40,8% dos pacientes com lesão medular que procuram seus centros de reabilitação foram vítimas de armas de fogo. Esses pacientes se tornaram tetraplégicos ou paraplégicos. Mais de 83% dos pacientes avaliados pela AACD eram homens, sendo que 61% das lesões medulares por armas pertenciam ao grupo de pacientes de 12 a 18 anos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor das vendas de arma de fogo no país, em 2003, alcançou a cifra de R$ 344 milhões. Esse foi o movimento financeiro no mercado interno. Apesar de alto, os principais lucros alcançados pelos fabricantes de arma advêm das exportações. Relatório anual sobre transferência de armas divulgado em agosto de 2005 pelo Departamento de Pesquisa do Congresso norte-americano revelou que os dez maiores exportadores de armas do mundo venderam o correspondente a US$ 22 bilhões, em 2004.
As cifras citadas acima mostram porque é crucial para o mercado de armas construir uma mentalidade social que tenha dentre os seus fundamentos a compreensão de que os conflitos, as diferenças interpessoais ou grupais só podem ser resolvidos por meio da violência e a edificação de um ideal de sucesso masculino centrado na idéia de dominação, de supremacia sobre o outro.
Artigo O Popular Caso Davi 007
 
TOLERÂNCIA À VIOLÊNCIA
Acredito que um dos motores que faz a roda do ciclo vicioso da violência girar é o consentimento dado por nossa sociedade às formas violentas de se resolverem as diferenças, os conflitos. O uso de violências físicas na educação e no cuidado de crianças e adolescentes tem perpetuado o ciclo vicioso de violência dentro da vida familiar. Os pais batem nos filhos; os filhos batem em seus irmãos e colegas de escola; depois, filhos e colegas batem em suas namoradas, parceiras e esposas, que por fim, também batem em seus filhos. Semeamos ventos e colhemos tempestades!
Dentre os prejuízos causados pelo uso de violências na educação e no cuidado de crianças e adolescentes, estão o desenvolvimento de uma frieza, de uma indiferença por parte dos adultos em relação à dor e ao sofrimento dos mais jovens. O principal fator que leva a aprovação do adulto de uma determinada forma de violência física ou psicológica é tê-la sofrido na infância. O índice de aprovação do uso de violências na educação de crianças e adolescentes é de duas a três vezes maior entre aqueles que as sofreram na infância.
Os indivíduos que sofreram violências físicas rigorosas na infância tendem a crescer acreditando que suas experiências foram normais e não abusivas. Portanto, as primeiras experiências pessoais de violência podem aumentar a tolerância na hora de definir um ato como violento ou não. A tolerância em relação às violências e à crença de que o sofrimento fortalece têm promovido uma educação familiar e escolar que desvaloriza os sentimentos das crianças. A socialização pela violência tem deformado as crianças e gerado adultos com uma limitada capacidade de empatia com o outro. Nas relações interpessoais, em especial com as crianças, esse adultos não ultrapassam a margem das superficialidades, das aparências.
Para o filósofo Theodor Adorno uma educação que valoriza o "ser duro" com os mais jovens estimula o desenvolvimento de uma cultura de indiferença em relação à dor em geral. Suportar a dor em si como um ideal de força e poder, leva ao entendimento de que é necessário perpetrar a dor no outro como um meio de fortalecimento dos aprendizes. As pessoas que são severas consigo mesmo, em nome de um suposto fortalecimento pessoal, sentem-se no direito de serem severos também com os outros, vingando-se no próximo as dores que teve que suportar calado em seu passado.
Sem um congelamento afetivo, sem uma frieza, sem uma oceânica indiferença em relação ao sofrimento e a dor do outro a tragédia do holocausto não teria sido possível. A indiferença à dor em si e nos outros promove a naturalização da violência e o desenvolvimento de mentalidades autoritárias, como foi o caso do fascismo. Portanto, a identificação com o outro, com suas dores e amarguras, é um dos elementos cruciais para que as barbáries sejam evitadas.
Érico Veríssimo diz que “o oposto do amor não é ódio, mas a indiferença”. Depois de 14 anos atendendo pessoas em situações de violência, tenho que concordar com a assertiva de Veríssimo. Todas as pessoas que atendi em sofrimento mental por vivenciarem alguma forma de violência buscaram ajuda. Todas tentaram comunicar a sua dor a alguém que confiava. Mesmo as crianças muito pequenas deram sinais de seu sofrimento. Mas somente uma pequena parcela não recebeu a indiferença como resposta a seu pedido de ajuda. Por expressamos um estado de entorpecimento, de frieza em relação à dor do outro, em especial das pessoas que estão mais próximo de nós, não temos protegido os que sofrem de seus próprios desatinos.
A frase “a criança chora e pais não vê”, pichada no muro da Escola de São Caetano, delata a nossa incapacidade de enxergar nas crianças suas aflições e sofrimentos. Embora fosse vista por muitos, como "um menino calmo, bem-arrumado, educado e branco”, ele estava em sofrimento. Ele deu pistas desse sofrimento duas semanas antes da tragédia, ao fazer a seguinte pergunta ao seu irmão mais velho: “se eu morrer você vai ficar triste?” No dia da tragédia ele contou para um colega que tinha uma arma e ia matar a professora Rose. Esse colega não levou o caso adiante, pois achou que a fala de Davi era apenas uma brincadeira. Esses dois diálogos são exemplos claros de oportunidades perdidas. Quantas outras chances foram oferecidas por Davi para que a violência contra a professora fosse evitada e sua vida salva? Bem, agora é tarde demais.
A dor, o medo e a angustia do menino Davi não foram ouvidas, quanto menos legitimadas. Por não ouvir seus recatados pedidos de ajuda, não pudemos protegê-lo de seu desatino. As pessoas que atendi ao longo de minha prática profissional me ensinaram muito sobre os seus sentimentos em relação à violência sofrida. Elas sentem raiva e ódio. Mas também sentem, em demasia, a magoa – uma mágoa profunda pela pessoa que elas depositaram confiança e amor, mas que não agiram no sentido de protegê-las da violência ou interditá-las. Ou seja, se existe alguém que fere o outro, existem sempre muitos que não impediram que essa ferida fosse aberta. Se queremos ajudar as vítimas, só tem um caminho: não ser também cúmplices das violências, não negligenciar o sofrimento do outro.
Por que pais e educadores não conseguem perceber sofrimento e dificuldades nas crianças “silenciosas” demais? Será que esse silêncio, essa calma aparente definida por professores e pais de colegas de Davi eram na verdade um estado de profundo desligamento da realidade que o fazia sofrer?
É crucial que pais e educadores saibam que um dos importantes sinais de alerta para uma dificuldade no plano relacional e afetivo é o isolamento, o afastamento silencioso e progressivo do convívio com o outro. As vulnerabilidades e os sinais de alerta para o diagnóstico de situações de violências contra crianças e adolescentes precisam ser partilhado com pais e professores.
Todavia, mais importante que receber informações que ajudem na identificação de situações de risco, pais e professores precisam ter como prioridade educativa a construção de uma proximidade afetiva com seus filhos e alunos. Eles necessitam de um espaço para o diálogo franco, onde possam partilhar com os adultos seus dilemas, vergonhas, angustias e dores. Pois como afirma Charles Chaplin no discurso final do filme O Grande Ditador: “mais do que de máquinas, precisamos de humanidade, mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."
Cida Alves
Fonte: Artigo publicado no caderno Magazine do jornal “O Popular”, no dia 2 de outubro de 2011 – Goiânia (GO). 


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Colóquio Trabalho, preconceito, consumo e desigualdade no contexto da atividade com recicláveis

Dia 22 de novembro, terça-feira, às 8 horas, acontecerá na Faculdade de Educação da UFG o Colóquio:  
Trabalho, preconceito, consumo e desigualdade no contexto da atividade com recicláveis

O evento faz parte do Programa de atividades realizadas pela pesquisa  Educação socioambiental: combate ao preconceito, consumismo e violência no contexto familiar dos filhos dos trabalhadores com material reciclável de Goiânia/FE/UFG.  

O projeto, coordenado pela professora Silvia Rosa Silva Zanolla é financiado pelo CNPq/MCT e conta com uma equipe composta por professores e bolsistas dos cursos de Educação Física, Artes, Pedagogia e Psicologia da UFG, bem como, possui parceria com a PUC/GO.

CONFERENCISTAS: José Leon Crochik (USP);
                             Margareth Regina Veríssimo (PUC/GO)
                             Silvia Rosa Silva Zanolla (UFG)

A participação é aberta a todos e todas e as incrições são gratuitas. Clique aqui para acessar e preencher o formulário de inscrição. A isncrição será confirmada via o e-mail enviado no prazo de até 2 (dois) dias. Os certificados só serão entregues no final do evento aos que estiveram presentes durante o mesmo.


http://www.fe.ufg.br/nupese/uploads/imgd/207/evento1313263611_ORIG.jpg

Fonte: NUPESE/FE/UFG

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Qual a função da escola? e do Estado?

Dois vídeos para que produzam algumas provocações e reflexões ao longo do processo de formação de todos nós! 
Duas reflexões distintas pelo tempo, mas unidas pela fartura de emoção e indignação!


Para meus alunos de Estágio da FEF/UFG

Esse vídeo foi produzido pelos alunos nas Aulas de Educação Física aliando tecnologias e o tema movimento, no Colégio Estadual Professor Sebastião e França no Jardim Presidente em Goiânia-GO. Sob a orientação da profa Michelle Oliveira.

Um pouco da miséria humana...

... transformada em esperança para todos os seres humanos!


domingo, 2 de outubro de 2011

Uma leitura sobre Agrotóxicos no Brasil


Uma dica que compartilho com vocês, como é mesmo a finalidade deste Blog: democratizar e universalizar o acesso ao conhecimento e à informação verdadeira.


Agrotóxicos no Brasil - um guia para ação em defesa da vida
de Flávia Londres

sábado, 1 de outubro de 2011

ótimo senhor governador de Goiás!!!

Ninguém venha me julgar de insensível ao gesto de solidariedade particularizado, porque não é necessariamente isso que estou questionando, mas sim, os outros milhares de gestos que não são vistos da parte do governador do Estado frente ao caos em mergulha a educação, a saúde, o ipasgo e outras áreas da vida do cidadão goiano. As imagens que vão ao ar nos noticiários nem sempre falam toda a verdade e as imagens montadas para as propagandas oficiais nunca falam a verdade, de verdade!

Agora, o sr. governador de Goiás, tomou uma atitude minimamente estranha. Aproveitou o movimento que a mídia local está dando na cobertura do episódio do incêndio do apto no décimo segundo andar, no St. Oeste em Goiânia, e pegou carona para aparecer na mídia com um ato de solidariedade, humanidade. Ah! Vá lá cidadãos goianos! Veja o conteúdo da matéria no g1.com/goias:

"O governador Marconi Perillo visitou o prédio que pegou fogo, no Setor Oeste, em Goiânia na manhã deste sábado (1°). Ele entrou no apartamento em cinzas e depois foi visitar a aposentada Teresinha Franciliana Barros de 76 anos, que salvou uma das vítimas do incêndio. Ela mostrou para o governador como conseguiu puxar João de Olivieira Goulart Castro, de 49 anos, pela janela da cozinha.
Marconi Perillo falou por telefone com um irmão da Muniki Dias Goulart, e prestou solidariedade à família e se comprometeu a fornecer, por meio do Governo do Estado, o material de alto custo necessário no tratamento do João Goulart, pai da Muniki. "A dona Teresinha me pediu para ajudar o seu João, porque ele precisa colocar umas placas no braço, eu disse que vamos ajudar”, afirma o governador.
Muniki que caiu do apartamento em chamas e sobreviveu deve sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no domingo (2). Os pais dela, que também sobreviveram ao incêndio, continuam internados no Hospital de Queimaduras de Goiânia sem previsão de alta." Fonte: g1.com/goias

Agora eu quero saber como é que fica as centenas de pessoas, cidadãos que pagam muitos, mas muitos impostos e:
- que estão nas filas esperando o olhar do Estado para receber medicamentos de ALTO CUSTO;
- que estão nas filas de cirurgias eletivas outras emergenciais;
- que estão sendo ameaçadas no IPASGO com a crise e a corrupção que provocou um rombo enorme e agora, se vêem obrigados ou a excluirem seus entes queridos ou a pagar um aumento descabido na mensalidade;

Aí sr. governador: vai resolver num telefonema a situação de cada um deles também? Ou vai continuar fazendo de conta que governa o Estado para os pobres?

Agora eu quero ver a saúde, a ueg, a educação que vocês arrotam na TV!!!

Não estou me referindo à saúde da família Goulart (que diga-se de passagem, merece todo o tratamento para recuperarem-se de tão ímpar tragédia que os assaltaram), mas à família dos Silvas, dos Souzas, dos Sousas, dos Gonçalves, dos Moreiras, dos Mouras, dos Soares, dos Almeidas, dos Pereiras, dos Junqueiras, dos Oliveiras e das diversas outras famílias que estão em alguma fila esperando (um mediamento de alto custo, uma autorização para uma cirurgia, para um transplante, etc) o olhar sem nenhum tipo de acepção do Estado????

Bom, termino esse post, além de indignado, solidário à dor da família Goulart e à família Araújo Silveira pela perda do Sr. Eduardo.

Alguém acredita em instituições esportivas sérias?

É o fim mesmo! Sempre achei que um dia, as instituições ditas 'sérias', revelariam de fato, sua natureza! 

É ridiculo essa postura da fifa. Os comerciantes do futebol espetáculo querem passar por cima da legislação do nosso país, passar por cima dos direitos dos idosos, dos estudantes... 

ESTUDANTES, organizem-se em seus estados e lutem para que as assembléias legislativas não mudem a lei da meia entrada!!!

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Fifa pediu para governo brasileiro suspender Código de Defesa do Consumidor, diz ministro.

A Fifa pediu ao governo brasileiro que, durante o período de realização da Copa do Mundo no país, em 2014, suspendesse o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto do Idoso e o Estatuto do Torcedor. A ideia da entidade que organiza o Mundial de futebol era ter liberdade absoluta para decidir o preço dos ingressos, não disponibilizar meias entradas para idosos e estudantes e não ter que eventualmente indenizar consumidores por eventos cancelados ou adiados.

Fonte: UOL esporte

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Estado, burguesia, democracia, capitalismo: o que resta?


Recebi de uma lista de discussão sobre história da educação. Vale a pena conferir o video, quem acredita que o Estado e a burguesia (mercado de capitais) não são as vezes sacanas com o trabalhador e a classe trabalhadora.

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Hoje, frente a prática da crise [o velho e “autoritário” Lênin já dizia que a prática é o critério último da verdade], como fica aquele tro-ló-ló dos revisionistas [tipo Carlos Nelson Coutinho e herdeiros do PCB e do PT] sobre o Estado ter se ampliado [em um uso prostituído do conceito gramsciano] e deixado de ser um “comitê para gerir os negócios da burguesia”? Que o Estado não mais possuiria um caráter de classe, não mais seria um órgão de dominação da classe capitalista contra as classes exploradas, como sempre afirmaram os revolucionários: Marx, Engles, Lênin, Stálin, Mao Tsé-Tung, Ho Chi Min, Rosa Luxemburgo, Gramsci e tantos outros? Agora, para quem antes tinha a remela revisionista nos olhos, se pode ver bem a quem pertence o Estado e para quem, afora as migalhas da “assistência”, serve o Estado e o capitalismo, agora se pode ver bem a quem serve a democracia burguesa e o quanto burguesa é a democracia e seus parlamentos. Ou não?
Gostei desse capitalista. Ele tem razão: o bicho vai pegar, a chapa ficará quente.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

III Festival de Ginástica Para Todos e Dança do Centro-Oeste

Olá Amigos,


O 3º Festival de Ginástica Para Todos e Dança do Centro-Oeste tem com objetivo compreender esse espaço, como área de pesquisa e conhecimento, ampliando sua ação na esfera social, de forma a qualificar a manifestação cultural na sociedade contemporânea através do movimento e compartilhar conhecimentos e saberes desenvolvidos na área para a comunidade.
Inteiramos nossa terceira edição, convidando todos à integração nos dias 27, 28 e 29 de outubro de 2011, com o apoio da Secretaria Estadual de Goiás do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE GO), nos reuniremos em Goiânia, para compartilhar elementos coreográficos, pesquisas, relatos de experiências.

Já se encontram abertas inscrições e também para o envio de trabalhos!
Não deixe de participar e nos ajudem a divulgar!

Programação

Dia 27/10/2011 Quinta- feira
19:00 - Abertura Oficial
19:30 - Palestra:  Ginástica para Todos/Ginástica Geral e a Dança: trânsitos e tangências. Profª Dra. Vilma Nista-Piccolo (UFTM).


Dia 28/10/2011 Sexta-Feira
08:00 às 12:00 - Oficinas  
12:00 às 13:00 - Intervalo
13:00 às 17:00 - Comunicação oral e relatos de experiência  
19:00 - Apresentações dos grupos inscritos de Ginástica para Todos e Dança (ABERTO AO PÚBLICO)

Dia 29/10/2011 - Sábado
08:00 às 12:00 - Oficinas



MAIORES INFORMAÇÕES  

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

E agora? Haverá retrocesso disso?

É sabido que muitos de nós temos entre amigos e parentes distantes, pessoas simplices e humildes que são trabalhadores braçais em algum lugar desse país. Como poderemos auxiliá-los nessa tarefa de libertá-los das amarras da ignorância frente àqueles que expropiam sua força de trabalho desremuneradamente? E aqueles a quem não conhecemos e estão exclusivamente nas mãos desses tais usineiros e agro-empresários? Será que o Ministério do Trabalho muitas das vezes, se vê incapaz de intervir, em razão dos perigos e ameaças pelas fiscalizações no território dos tubarões?

Fica aí nossa repugnância e indignação ao comportamento anti-humano (ou des-humano by Roberto Furtado) ofertado aos trabalhadores brasileiros e do planeta.

Sérgio Moura

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SP: usineiros incentivam crack para cortadores trabalharem 14h

20 de setembro de 2011 15h10
Por Ricardo F. Santos
Em algumas plantações de cana-de-açúcar no interior do Estado de São Paulo, existem alguns funcionários que, sonho de qualquer usineiro, conseguem trabalhar cerca de 14 horas por dia sem interrupção. O segredo da produtividade é pequeno, barato e cada vez mais fácil de conseguir: o crack. As consequências para o 'superfuncionário', porém, são conhecidas: após poucos anos, uma saúde devastada e, não raro, a morte.
Esse é um dos usos crescentes da droga que mais surpreenderam a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, da Assembleia Legislativa de São Paulo. A comissão, formada por 29 parlamentares, fez um levantamento inédito sobre a proliferação do entorpecente no Estado, e o apresentou nesta terça-feira.

Segundo o deputado estadual Donisete Braga (PT), as regiões onde a prática é mais comum são Ribeirão Preto, Vale do Ribeira, Pontal, São José do Rio Preto e Alta Paulista, onde há forte indústria sucroalcooleira. "Os funcionários fazem uso da droga para agregar valor físico e aumentar a produção", explicou, acrescentando que, em geral, os trabalhadores são pagos pela produtividade. "Após quatro ou cinco anos, são afastados, demitidos." Como a maioria não possui vínculo formal de trabalho, os trabalhadores nada recebem depois da prestação do serviço, e resta-lhes apenas a saúde debilitada pelo crack.
"Há uma liberação do consumo de crack por parte das usinas", afirmou Braga. "Essa prática acontece com plena conivência dos empresários e das autoridades", completou o deputado Major Olímpio (PDT-SP).
As informações compiladas pelo levantamento, afirmou Braga, são o primeiro passo para acabar com essa situação. Segundo o parlamentar, a partir delas será possível fiscalizar e acompanhar o uso da droga no Estado, e definir ações de erradicação. A pesquisa feita pela Assembleia abordou políticas públicas, investimentos e programasde combate a drogas, e foi respondida por 325 dos 645 municípios do Estado, que concentram 76% da população.