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terça-feira, 24 de julho de 2018

Carta pública da diretoria da ADUF/ABC - estado de exceção no Brasil

Olá pessoal,
O assunto é sério e merece a nossa atenção, pois trata-se de mais um episódio que ataca frontalmente a liberdade de expressão individual e dos docentes brasileiros.
Hoje, vamos dar visibilidade à carta da Associação dos Docentes da Universidade Federal do ABC (ADUFABC), que divulgou uma nota onde expõe os absurdos desdobramentos do golpe contra a democracia, que vem afetando e ameaçando o meio acadêmico brasileiro e deixando a sociedade brasileira em pleno ESTADO DE EXCEÇÃO.
No papel de canalhas, estão aqueles indivíduos que tem promovido a extensão e os desdobramentos do golpe na democracia brasileira e da América Latina desde 2016. Esses canalhas NÃO PASSARÃO, não sairão impunes desse contexto que vivemos.
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Entenda parte do cenário político que vive a Universidade Federal do ABC desde a eleição de seu último reitor em 2017.
"Governo Temer agiu contra posse de novo reitor.
A posse do novo reitor da UFABC foi fruto de uma longa queda de braço. O candidato mais votado para reitor nas eleições. De 6 a 8 de novembro de 2017, Dácio Roberto Matheus, demorou a ser nomeado. O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) estendeu pro tempore (sem prazo) o tempo de gestão do ex-reitor Klaus Capelle, alegando falhas burocráticas no processo conduzido pela UFABC.
Reportagem do jornal Diário do Grande ABC de março apontou que o que estaria por trás desse atraso na nomeação do novo reitor seria um suposto alinhamento de Matheus com ideias alinhadas ao PT. O novo reitor conseguiu tomou posse apenas no dia 1 de junho de 2018." (FONTE: Revista Fórum)

Segue abaixo o conteúdo da carta da Associação dos Docentes da Universidade Federal do ABC.
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Carta pública da diretoria da ADUFABC à reitoria da UFABC
São Bernardo do Campo, 24 de julho de 2018

Ao Reitor Dácio Roberto Matheus,
A diretoria da Associação de Docentes da Universidade Federal do ABC vem por meio desta carta pública solicitar, com a máxima urgência, uma reunião para tratar das implicações decorrentes da Comissão de Sindicância Investigativa nº 23006.001375/2018-70.
Essa comissão tem origem em denúncia anônima encaminhada à Corregedoria da UFABC, acerca do lançamento do livro “A verdade vencerá”, evento realizado dia 18 de abril, no auditório 5 do bloco Beta do campus São Bernardo do Campo.
Três professores, todos filiados a esta Associação, receberam através de seus correios eletrônicos correspondência em que se pede que respondam, preferencialmente até o dia 26 de julho, aos seguintes questionamentos (eles relatam as questões).
Mesmo se tratando de uma Comissão de Sindicância Investigativa, a ADUFABC considera que estamos diante de uma situação grave, que extrapola os procedimentos burocráticos e administrativos, constituindo uma ameaça à liberdade acadêmica e aos direitos políticos constitucionais, uma demonstração dos riscos de perseguição política e assédio moral envolvidos no denuncismo acobertado pelo anonimato, sem falar no desperdício de recursos humanos e materiais.
Neste sentido, solicitamos à reitoria uma reunião em que pretendemos apresentar não apenas nossa posição a respeito, mas também demandar medidas que evitem esse tipo de situação.
Aproveitamos para informar que recomendamos a nossos afiliados que não respondam ao questionário; e que convocamos, para a próxima semana, um debate sobre o tema.
Cordialmente,
Maria Caramez Carlotto
(ADUFABC - presidenta)

sábado, 24 de fevereiro de 2018

ABCP - Nota de repúdio à violência contra a liberdade de cátedra


Nota de repúdio à violência contra a liberdade de cátedra.


Publicada em quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2018 - 12:56

A Diretoria da ABCP vem manifestar a sua profunda preocupação com o intenção do ministro da Educação, Mendonça Filho, veiculada por diversos sites de notícias na quarta feira, dia 21 de fevereiro, de acionar os órgãos de controle para analisar a legalidade de uma disciplina a ser lecionada no Instituto de Ciência Politica da Universidade de Brasília (IPOL-UNB), cujo conteúdo refere-se à análise da democracia brasileira contemporânea, abrangendo o período que antecede a deposição da ex-presidente Dilma Roussef até os dias atuais.
A Diretoria da ABCP entende que a Constituição Federal de 1988, no seu artigo 206, II, garante aos docentes e discentes o pleno exercício da liberdade de ensinar e aprender, assim como faculta às Universidades brasileiras autonomia pedagógica. Ressalte-se ainda que a disciplina questionada pelo MEC é uma cadeira optativa de ementário livre, sendo facultado aos docentes montar o programa com o intuito de apresentar pesquisas recentes e debater temas da atualidade. A rigor, nenhum aluno ou aluna do curso de graduação em Ciência Política da UNB é obrigado a cursá-laPor outro lado, proibir a realização da disciplina impediria os discentes que assim o desejassem de cursá-la, o que fere, por suposto, o princípio da liberdade de aprender.
Diante disto, consideramos que, se a intenção manifesta do Ministro de fato se concretizar, a autonomia pedagógica das universidades brasileiras estará ameaçada, assim como os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal. O ato não poderá ser avaliado de outra forma, senão como censura, característico de regimes de exceção.
Fonte secundária: BLOGDOFREITAS