sexta-feira, 5 de março de 2010

... a história e suas máscaras ...

Onde começou a queda


Que pode haver de mais sedutor do que vingar-se de um sentimento pessoal de exclusão sob a desculpa de lutar em favor dos pobres e oprimidos?

Até hoje, nos EUA, discute-se acaloradamente se Thomas Jefferson teve ou não um filho com sua escrava Sally Hemmings. A suspeita, se comprovada, lançaria, segundo entende a sensibilidade politicamente correta, uma nódoa infamante sobre a reputação daquele Founding Father, o qual, para maior constrangimento geral, não foi nenhum exemplo de conservador religioso que o establishment intelectual e midiático atual tivesse especial prazer em surrar, mas um deísta voltaireano, iluminista de quatro costados, laicista radical, contestador da fé cristã, o santo patrono ideal, enfim, de todo o "progressismo" do Partido Democrata. Barack Obama, deixando a família à míngua enquanto subia a jato na vida montado num discurso assistencialista, não faz figura pior num país onde cada político, se não quer ser exposto ao ridículo, tem de encarnar uma nova mulher de César.

quinta-feira, 4 de março de 2010

... eu te pergunto com que roupa...

... com que roupa eu vou... para um comício eleitoral?

...

...decrescimento sustentável talvez sim, mas sociedade do conhecimento? ? ?

O problema é que a "sociedade do conhecimento" também é uma ilusão, uma farsa, um anúncio formal de que todo e qualquer indíviduo pode acessar a informação (conhecimento?) e isso seria suficiente para obter um cidadão mais consciente e bla bla bla bla!!! Balela... não existe esse livre acesso. A maioria dos cidadãos brasileiros não tem esse acesso. Quem e quantos livros lêem por ano? Quem e quantos tem um computador em casa? E desses quantos tem acesso à net? Agora, se perguntar: Quem e quantos se esbaldam com a televisão e sua imbecil e empobrecedora programação semanal e pior ainda, dominical?

É, parece que temos quase tudo por fazer na luta por uma modelo societário que supere 'A sociedade capitalista (do desenvolvimento econômico a qualquer custo)...'

De qualquer maneira, vale a pena a leitura do texto.

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Sociedade do conhecimento e desenvolvimento sustentável, artigo de José Eustáquio Diniz Alves


[EcoDebate] A sociedade capitalista (do desenvolvimento econômico a qualquer custo) tem como base a obtenção de lucro por meio da produção contínua e crescente de bens e serviços úteis ou supérfluos. Para incentivar o consumismo desenfreado, o capitalismo montou toda uma máquina de propaganda, não só através da mídia escrita, falada e televisionada, mas também nos outdoors, placas de loja em loja e de bar em bar e até na Internet. Em uma situação de crescimento populacional, esta máquina de propaganda e consumo fez crescer o PIB do planeta e agora o mundo tem uma pegada ecológica que é 30% maior do que a capacidade que a Terra tem de se recuperar e renovar seus recursos. No ritmo atual, projeta-se que precisaremos de dois planetas para garantir os consumo da humanidade em 2030. O atual modelo é insustentável. Como então garantir a sobrevivência da biosfera (incluindo o ser humano e a biodiversidade)?
Alguns dizem “O mundo tem gente demais” e propõem diminuir a população. Outros dizem “O mundo tem consumo demais” e propõem diminuir o consumo. Há também os que querem diminuir a população e o consumo ao mesmo tempo. Existem ainda aqueles que denunciam as desigualdades e querem uma melhor distribuição da “riqueza”. Contudo, distribuir simplesmente o consumo não resolve o problema da sustentabilidade ambiental, porque o consumo médio está acima da capacidade de carga do planeta. Uma coisa é certa: mantendo o atual padrão de produção e de consumo, a humanidade caminha para o suicídio e o ecocídio.
O que fazer então? Existem alternativas?
Serge Latouche, por exemplo, defende a idéia do “decrescimento sustentável”, pois acredita que mesmo a idéia do “desenvolvimento sustentável” é inviável. Ele defende uma vida mais simples, com menor consumo por pessoa e uma sociedade que respeite os limites dos recursos naturais. Ele propõe um ciclo virtuoso de decrescimento, por meio dos seguintes conceitos: reavaliar, reconceitualizar, reestruturar, redistribuir, relocalizar, reutilizar e reciclar.
Autores como Herman Daly e Manfred Max-Neef defendem a idéia da “condição estável” (retomando um antigo conceito econômico do “estado estacionário) e combatem o chamado “crescimento deseconômico”, que é o aumento na produção que provoca um custo em recursos e em bem-estar maior do que o dos itens produzidos.
Sem dúvida, estas idéias que questionam o crescimento ecologicamente insustentável são importantes para se pensar em alternativas ao modelo econômico consumista da atualidade. Reduzir a pegada ecológica do ser humano é uma necessidade inadiável.
Porém, paralelamente à redução do consumo conspícuo e supérfluo e à diminuição das atividades econômica que danificam e poluem o Planeta, pode haver o crescimento de atividades que sejam ecologicamente neutras ou sustentáveis. Refiro-me às atividades culturais, científicas, afetivas e de conhecimento que não são baseadas no consumo material, mas sim na produção intangível e imaterial do conhecimento.
A “sociedade do conhecimento” é uma alternativa à “sociedade do consumo” na medida em que a essência do seu modo de funcionamento tem como base a “massa cinzenta” (cérebro) e não requer fronteiras delimitadas pela propriedade privada local e pelos nacionalismos, já que é uma sociedade desterritorializada.
Para que seja realmente sustentável esta sociedade pós-desenvolvimentista requer a democratização e o livre acesso à informação e ao saber. A inteligência é ilimitada, assim como ilimitado pode ser o seu uso. A sociedade do conhecimento não está sujeita às “leis dos rendimentos decrescentes”. Portanto, o livre conhecimento não restringe e nem é restringido pelos “limites terrenos do crescimento”. O livre pensar e o exercício do conhecimento não tem limites e pode crescer de maneira ecologicamente sustentável.

José Eustáquio Diniz Alves, articulista e colaborador do EcoDebate, é Doutor em demografia e professor titular do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE. E-mail: jed_alves{at}yahoo.com.br
EcoDebate, 03/03/2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

¿por quá? apresenta trechos do seu novo trabalho

"A obra de arte só ganha sentido quando do contato do artista com o público..."
Querid@s, no dia Internacional da Mulher o ¿por quá? tem a honra de compartilhar com o público trechos do seu mais novo espetáculo!
É uma honra pra nós do grupo trazer esta pré-estreia para a ESEFFEGO!
Conto com a sua presença!

Criança e consumo: perversidade ou oportunismo?

segunda-feira, 1 de março de 2010

.. pra se ver com os olhos e com a alma...

"A Fita Branca"  (Alemanha, 2009)
Dirigido por Michael Haneke.
Com: Christian Friedel, Leonie Benesch, Ulrich Tukur, Ursina Lardi, Burghart Klaussner, Steffi Kuhnert, Rainer Bock, Susanne Lothar, Maria-Victoria Dragus, Leonard Proxauf, Janina Fautz, Eddy Grahl e a voz de Ernst Jacobi.




... nem tudo que reluz é ouro...

Crise na Zona do Euro: o caminho da servidão, da Grécia a Letônia 


 A maioria dos meios de comunicação bate o pé na gravidade das dificuldades que a Grécia atravessa (e também Espanha, Irlanda e Portugal) no contexto europeu. Eles apenas fazem eco da crise muito mais severa, devastadora e potencialmente letal que assola as economias pós-soviéticas vinculadas ao plano de integração na Zona do Euro. Não há dúvida de que esse silêncio se deve a que, aquilo por que esses países vem passando constitui uma prova sumária do horror destrutivo do neoliberalismo. A análise é de Michael Hudson e Jeffrey Sommers.

A maioria dos meios de comunicação bate o pé na gravidade das dificuldades que a Grécia atravessa (e também Espanha, Irlanda e Portugal) no contexto europeu. Eles apenas fazem eco da crise muito mais severa, devastadora e potencialmente letal que assola as economias pós-soviéticas vinculadas ao plano de integração na Zona do Euro.

Não há dúvida de que esse silêncio se deve a...   - leia na íntegra clique aqui

Michael Hudson trabalhou como economista em Wall Street e atualmente é Distinguished Professor en la University of Misoury, na cidade do Kansas, e presidente do Institute for the Study of Long-Term Economic Trends (ISLET). É autor de vários livros, entre eles, destacam-se:: Super Imperialism: The Economic Strategy of American Empire (nueva ed., Pluto Press, 2003) y Trade, Development and Foreign Debt: How Trade and Development Concentrate Economic Power in the Hands of Dominant Nations (ISLET, 2009). Jeffrey Sommers é co-diretor do Baltic Research Group en el ISLET e professor visitante na Stockholm School of Economics, em Riga.

... desigualdade social no Brazil...

... foi postado no blog de um grupo amigo!!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Uma frente de combate na formação humana das crianças

Olimpíadas 2016 e a Educação Física Escolar

 
“Durante quatro anos procuramos descobrir quem controla o esporte, para onde vai o dinheiro e porque um mundo considerado belo e puro há dez anos tornou-se antidemocrático, obscuro, cheio de drogas e acabou leiloado para servir ao marketing das companhias multinacionais” Simon e Jennings, Os Senhores dos Anéis, 1992.


Terão se passado oitenta anos da primeira tentativa em sediar uma Olimpíada, quando daqui a sete anos, o “pontapé inicial” for dado na Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil, como com propriedade é decantado o Rio de Janeiro. Estima-se que sete em cada dez reais alocados para o evento venham do poder público federal, estadual e municipal, o que por si só já traria uma monumental preocupação, não obstante ser quase um escárnio quando nos deparamos com a degradada estrutura existente nos equipamentos públicos, dentro ou fora das escolas, assim como a aviltante condição material de vida de grande parte dos Trabalhadores em Educação espraiados pelo país!
 
Em que pese a convergência de interesses de incontáveis referências do esporte, seja pelos atletas, dirigentes, veículos de comunicação, entusiastas, gestores das três instâncias de governo, assim como representantes do legislativo a exaltarem os aspectos positivos da candidatura ora homologada com o mais alto orçamento das cidades candidatas, estimado em R$ 28 bilhões, para aqueles que militam no âmbito da educação física escolar, a problematização do contraditório caráter desta escolha está em curso: a lógica do olimpismo como referência não só para o esporte, mas também a sua nefasta influência no espaço escolar!

O caráter eminentemente vinculado ao negócio associa – Os Senhores dos Anéis Olímpicos -, a uma concepção na qual tudo tem um preço, se compra ou se vende. Parâmetro que não pode estar presente no espaço de formação humana, que não aceita a naturalização da barbárie, e se contrapõe à mesma ao ampliar o lastro intelectual com ferramentas teóricas com vistasa criar condições de entendimento e explicação na busca de saltos qualitativos necessários na trajetória da emancipação dos Homens e Mulheres!

Faz-se necessário discernirmos ser o Esporte uma prática social organizada, permeada por conflitos e interesses inerentes aos processos de luta política, reconhecer também seu caráter polissêmico, não só pelo aparato legal que explicita manifestações distintas desta hegemônica, como aquela vinculada ao lazer, e outra que se situa no limiar do sistema esportivo com o sistema educacional.

O que não se pode fazer é apresentar ao conjunto da sociedade, sob pena de agirmos em um processo claro de desonestidade intelectual e política, no qual a ingenuidade e os mercadores da vida, travestidos no esporte e na educação se associam, vociferam seus interesses e colocam no colo da Escola e em especial no conjunto dos Trabalhadores em Educação Física, a responsabilidade da anacrônica “base da pirâmide esportiva”, já superada na compreensão contemporânea da Área de conhecimento, presente, entretanto nas manifestações que preponderam no amplo arco de aliança que celebra a vinda não só da Olimpíada 2016, mas também a Copa do Mundo em 2014!

Respeito a Diversidade, o necessário distanciamento do “mais rápido, mais forte e mais alto”, devem balizar o Projeto Político-Pedagógico no qual a Educação Física escolar se insere, em um espaço público de ampla socialização daquilo que a humanidade elaborou e sistematizou ao longo de sua história!
 
Ao reafirmar um não ao Olimpismo como parâmetro, contrapomo-nos ao projeto societário que tem o mercado como mediador das relações humanas, colocamo-nos ombreados aos amplos setores ligados à Luta Popular pela democratização, universalização e garantia dos direitos sociais, os quais a Educação, o Lazer e o Esporte de forma ampliada devem fazer parte da cesta
básica da cidadania em nosso país.
Roberto Liao Júnior
http://observatoriodoesporte.org.br/olimpiadas-2016-e-a-educacao-fisica-escolar/

Percursos Urbanos convida grupos para circular por Fortaleza...

ONG Mediação de Saberes e Centro Cultural Banco do Nordeste convidam novos grupos para o projeto Percursos Urbanos. Uma oportunidade para aprender e trocar experiências nos espaços da cidade. 


Abanda - Fundação Casa Grande...

... memorial do homem kariri





Criado no programa de Arte no laboratório de música da Fundação Casa Grande, juntamente com o produtor musical e percussionista André Magalhães o espetáculo Rua do Vidéo é um musical que mostra o olhar da Abanda sobre a região do Cariri, utilizando-se do áudio visual e de trilhas musicais para realizar um passeio pelas ruas e cidades da região.
Abanda faz uma leitura das linguagens popular, introduzindo arranjos e imagens neste diverso mundo cultural. Com Aécio Diniz (baixo e percussão), Samuel Macedo, (guitarra e violão) Hélio Filho (bateria e percussão) e Rivaldo Sousa (percussão). O grupo estuda junto desde a infância no laboratório de música da Fundação. Com o conhecimento que cada um vem adquirindo transformam a música em uma ferramenta para a construção social de crianças e jovens, com influência nas origens do seu povo influência vinda também do contato com os músicos que admiram e outros tantos com quem já tocaram, como Gilberto Gil e Jefferson Gonçalves, Heraldo do Monte, Arismar do Espirito Santo, André Magalhães e outros complementadas pela experiência das viagens Brasil afora e das duas turnês internacionais, pela Alemanha e Itália.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

SENTENÇA DO JUIZ QUE SE SENTIU OFENDIDO ...

 
 
Lembra daquele Juiz de Niterói que entrou na Justiça contra o condomínio em que mora, por causa  do tratamento de "você" dado pelo porteiro?
 
Pois é, saiu a sentença.
O importante é o final da sentença.
 
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL
Processo n° 2005.002.003424-4
 
S E N T E N Ç A
 
Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".
Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de "Doutor", "senhor" "Doutora", "senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos.
 
(...)
 
DECIDO.
 
"O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15).
 
Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo. Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito. Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.
 
Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude.
 
Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.
 
"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de "doutor", sem o ser, e fora do meio acadêmico. Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa de homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame. Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. (grifo do blogueiro)
 
Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e  possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.
 
O empregado que se refere ao autor por "você",  pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social.
 
O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta", que sequer se importa com isso.
 
Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê".
 
A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você",
devem ser classificados como formais.
 
Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.
 
Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/ a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente.
 
Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista", nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso.
Rio de Janeiro/São Paulo, Record, 1999).
 
Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes.
 
Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.
 
Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade.
 
Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor,  julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I.
 
Niterói, 2 de maio de 2005.
ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO
Juiz de Direito

Conheça esse site...

Cinema nacional em cartaz nas escolas

Projeto de lei em tramitação no Senado prevê a mostra de pelo menos duas horas mensais de filmes nacionais em escolas públicas e privadas

A exibição de filmes nacionais em todas as escolas brasileiras, públicas e privadas, que atendem crianças e jovens, com idades entre 4 e 18 anos, pode se tornar obrigatória. O Projeto de Lei 185/2008, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) em tramitação no Senado Federal prevê a exibição de no mínimo duas horas mensais de filmes de produção nacional. A obrigatoriedade é apresentada como componente curricular da educação infantil, ensino fundamental e médio.
A proposta segue em caráter conclusivo na Comissão de Educação, Esportes e Cultura do Senado e pode ser aprovada nas próximas semanas, sem necessidade de passar por votação em plenário. Depois segue para a aprovação na Câmara dos Deputados.

De acordo com Buarque, a ideia é que crianças e adolescentes em idade escolar tenham acesso ao cinema. Para o senador, o ideal seria que as escolas fossem palcos de outras manifestações artísticas. “Se pudesse ter uma orquestra sinfônica ou teatro em todas as escolas seria ótimo. Mas é muito caro. O cinema é barato porque pode ser passado até pelo DVD”, diz.

Com cuidado
A ideia de usar o cinema nas escolas não é nova. O uso de filmes como recurso pedagógico ocorreu desde a disseminação do...

Leia na íntegra: http://www.gazetadopovo.com.br/ensino/conteudo.phtml?tl=1&id=976356&tit=Cinema-nacional-em-cartaz-nas-escolas

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

10 táticas para transformar informação em ação


10 tactics for turning information into action (Trailer) from Tactical Technology Collective on Vimeo.

As 10 táticas para transformar informação em ação


1. Mobilize pessoas
2. Testemunhe e grave
3. Visualize sua mensagem
4. Amplifique histórias pessoais
5. Adicione humor
6. Investigue e exponha
7. Saiba trabalhar dados complexos
8. Use a inteligência coletiva
9. Permita que as pessoas façam perguntas
10. Administre seus contatos

III SIRTRE - BELO HORIZONTE-MG

III Simpósio Internacional Trabalho, Relações de Trabalho, Educação e Identidade
17 a 21 de maio - Belo Horizonte-MG


Período para inscrições: de 03/02 até 16/05.

Submissão de trabalhos: de 12/02 até 28/03.

Parecer: 10/04.
Resultado avaliação de trabalhos: 15/04.
TAXAS PARA INSCRIÇÃO
ModalidadeSem submissão de trabalhoCom submissão de trabalho
EstudantesR$ 50,00R$ 100,00
ProfissionaisR$ 90,00R$ 140,00
Estudantes de graduação e professores da rede pública, para videoconferência em Ouro Preto e Mariana, com inscrição na secretaria do Departamento de Educação da UFOP: R$ 10,00 (CAs e ICHS).

GARANTA JÁ A SUA INSCRIÇÃO: clique aqui.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

SIMPÓSIO NACIONAL DE GÊNERO E INTERDISCIPLINARIDADES

I SINAGI - SIMPÓSIO NACIONAL DE GÊNERO E INTERDISCIPLINARIDADES: gênero, educação e linguagens 
 
de 08 a 10 de março de 2010


Universidade Federal de Goiás - Campus  Catalão-GO.



Mais informações também pelo site: 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Amigos da Siesta e a Aprendizagem


Cochilar(no Bom Sentido) Ajuda na Aprendizagem.

 Agência FAPESP – Espanhóis, mexicanos e habitantes de diversos outros países costumam tirar uma boa “siesta” logo após o almoço. Mas o hábito não ajuda apenas a descansar e a fugir do calor do meio do dia. Cochilar também estimula a aprendizagem, segundo indica um novo estudo.

A pesquisa, feita por cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley, foi apresentada neste domingo (21/2) na reunião anual da American Association of the Advancement of Science (AAAS), em San Diego, nos Estados Unidos.

De acordo com o trabalho, uma hora de cochilo durante o dia é capaz de restaurar e até mesmo de ampliar os processos cognitivos. Por outro lado, quanto mais horas um indivíduo permanecer acordado, mais “preguiçoso” se torna o seu cérebro – perder uma noite de sono derrubaria a capacidade de armazenar novas informações em cerca de 40%.

“O sono não apenas corrige os prejuízos decorrentes de longos períodos de privação do sono, mas, em nível neurocognitivo, leva a aprendizagem para além de onde estava antes da soneca”, disse Matthew Walker, um dos autores da pesquisa.

Os pesquisadores examinaram 39 adultos jovens, divididos em dois grupos, um dos quais cochilava à tarde. Ao meio dia, todos os participantes foram submetidos a rigorosos exercícios de aprendizagem com o objetivo de estimular o hipocampo, região do cérebro que atua no armazenamento de memórias. Os resultados dos dois grupos foram equivalentes.

Às 14h, o primeiro grupo começou um período de sono médio de 90 minutos, enquanto o outro permaneceu acordado. Às 18h, os dois grupos foram submetidos a nova rodada de exercícios. O grupo que ficou desperto teve rendimento pior em relação à rodada anterior, enquanto que aqueles que cochilaram não apenas foram melhor como apresentaram ganhos na capacidade de aprendizagem.

Segundo os pesquisadores, os resultados reforçam a hipótese de que o sono é necessário para “limpar” a memória de curto prazo, de modo a liberar espaço para novas informações. De acordo com o estudo, tais memórias são armazenadas inicialmente no hipocampo antes de serem enviadas ao córtex pré-frontal, que tem mais espaço de armazenamento.

“É como se a caixa de entrada de e-mails estivesse cheia e, até que seja limpa, por meio do sono, não será possível receber mais mensagens”, disse Walker.

Segundo os autores do estudo, esse processo de atualização ocorre na fase 2 do sono não REM (sigla para “movimentos oculares rápidos”), que se encontra entre o sono profundo (não REM) e o estado em que os sonhos ocorrem (REM).

Os pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley pretendem investigar se a redução de sono experimentada à medida que as pessoas envelhecem está relacionada à diminuição na capacidade de aprendizagem com a idade.

Skank pra você!!!

Uma provocação aos gostadores de criação de desenhos, formas, imagens, etc...