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terça-feira, 7 de agosto de 2018

O Imbróglio da ESEFFEGO/UEG em Goiânia

Para quem não leu, reproduzo aqui a matéria no jornal O Popular veiculada hoje 07/08/18.

A Universidade tenta rebater dizendo que a Eseffego não será fechada. A quem eles querem enganar? Transferida da Vila Nova para um "centro de excelência" que não comporta a Eseffego, seus alunos, seus projetos e sua história, a área da Vila Nova em pouco tempo ficará abandonada, e de duas, uma:

- ou se tornará refúgio de delinquentes, traficantes de droga ou moradores de rua;

- ou será totalmente demolida para a construção de algum grande empreendimento, privado obviamente.

- OU será que temos conta de campanha para pagar?

Façam suas apostas: ou nos mobilizamos e revertemos essa desproporcional, desajustada e desastrosa ação do governo do Estado de Goiás e a reitoria da UEG, ou não teremos memória da história da Educação Física no Estado de Goiás. Devem estar se contorcendo no túmulo o sr. Mauro Borges e amigos que idealizaram e construíram as praças de esportes em Goiânia, especialmente, a Praça de Esportes da Vila Nova, hoje a ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA DO ESTADO DE GOIÁS (ESEFFEGO).

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Universidade Estadual de Goiás nega abandono de prédio

Instituição educacional informou que a Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia (Eseffego) não será fechada, mas transferida para uma área
A Universidade Estadual de Goiás (UEG) informou que a Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia (Eseffego) não será fechada, mas transferida para uma área onde terá mais estrutura de funcionamento. A UEG informou por nota que o Centro de Excelência do Esporte possui quatro salas a mais que o antigo prédio da Eseffego, totalizando 16, e que o início do semestre letivo em 8 de agosto não prejudica o Calendário Acadêmico.
A UEG também informou que a Secretaria Acadêmica do Câmpus, bem como todo o arquivo permanente do local, serão transferidos até o fim desta semana, assim como diversos troféus e objetos que formam a memória dos 56 anos de atividades da Eseffego.
A UEG reforçou que técnicos virão de São Paulo para desmontarem e montarem os equipamentos de dois laboratórios que ainda não foram transferidos. Com relação ao antigo prédio da Eseffego, afirma que estão sendo realizados estudos e discussões a respeito da destinação do imóvel. Também “rechaça acusações e reitera que a nomeação do diretor para o Câmpus ocorreu dentro da legalidade”.
Desocupação até sexta-feira 
Em junho, quando a Universidade do Esporte foi lançada, o professor e coordenador do Programa de Alto Rendimento da instituição, Thiago Vilela, disse ao POPULAR que a transferência seria realizada de forma gradativa para que alguns espaços recebessem adequações. “Nós fomos informados na quinta-feira da semana passada de que até sexta-feira desta semana (10) vamos ter de desocupar antiga sede. E só será levado para o Centro de Excelência o que for útil”, comentou um professor. Para trás, segundo ele, está ficando toda a história da Eseffego, traduzida em documentos e equipamentos que um dia serviram a escola.
“Estamos preocupados com o futuro da atual sede da Eseffego na Vila Nova. Nós, professores, fomos pressionados a agilizar a transferência”, reforça outro docente. Conforme o professor, estão ficando no prédio livros, documentos históricos e até mesmo um conjunto de atletismo que faz parte de um projeto de extensão em parceria com a Seduce que custou R$ 5 mil. “Também um painel do artista plástico Luiz Olinto está ficando para trás”. Os professores lamentam o tratamento dispensado à memória da Eseffego, a primeira escola superior de Educação Física da região Centro-Oeste.
Abaixo-assinado contra a transferência
“O histórico da Eseffego é de abandono, de descaso, de muitas promessas. A escola sempre ficou aguardando as reformas estruturais com um pires na mão. Só recentemente reconstruíram o ginásio, mas apenas isso. Ela é considerada uma unidade problema da UEG por ter uma atividade político-acadêmica ativa”, afirma o ex-professor da instituição Sérgio Moura, hoje docente da Universidade Federal de Goiás (UFG). Em seu perfil no Facebook, Sérgio fez dura manifestação contra a transferência.
“O Governo do Estado de Goiás primeiro abandonou, depois sucateou, desqualificou e precarizou e agora despeja a faculdade de Educação Física mais antiga e a primeira do Estado de Goiás para ser engolida pela Universidade do Esporte”. Inconformado com a decisão, o professor abriu um abaixo-assinado para estancar a decisão da UEG. Sérgio Moura considera o projeto “equivocado, intransigente e antidemocrático”. 
O professor ressalta que, mais do que uma escola de formação de educadores físicos e de fisioterapeutas, a Eseffego é uma praça de esportes. “A população da Vila Nova e bairros adjacentes usam a área de forma contínua para praticar esportes, como a pista de atletismo. Sem contar os projetos de extensão que são oferecidos pela escola que cumpre um papel sociocultural.”
(Malu Longo – O Popular – 07/08/2018)

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