quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Corações e Mentes: escolas que transformam

Olá pessoal,

Trago notícias dos amigos do Instituto Alana.

Aos professores, coordenadores, diretores e gestores escolares vale bem a pena assistir o episódio de Corações e mentes, escolas que transformam.


Fica a dica do nosso blog para você.











Em comemoração ao início do ano letivo de 2019, o 2º episódio da série Corações e mentes, escolas que transformam ficará disponível online no Videocamp, entre os dias 4 e 11 de fevereiro. O episódio destaca o trabalho em equipe como uma inovadora e criativa ferramenta na resolução de conflitos e no alcance de resultados compartilhados na escola.


Com o fim das férias escolares, aos poucos vamos retomando a rotina da volta às aulas. Este é um momento oportuno para as escolas valorizarem o trabalho em equipe e o exercitarem junto a educadores, estudantes e suas famílias.

Por isso, para inspirar transformações neste início de ano letivo, a produtora Maria Farinha Filmes e a plataforma Videocamp estão disponibilizando o segundo episódio da série Corações e mentes, escolas que transformam, entre os dias 4 e 11 de fevereiro, para ser assistido online e gratuitamente.


PARA CADASTRAR-SE E ASSISTIR

 CLIQUE AQUI 

Especialização em Educação e Tecnologias (com múltiplas habilitações)




Especialização em Educação e Tecnologias (com múltiplas habilitações)

Design Instrucional (Projeto e Desenho Pedagógico)
+ Docência na Educação a Distância
+ Gestão da Educação a Distância
+ Produção e Uso de Tecnologias para Educação

+ Recursos de Mídias para Educação
. Proposta metodológica: Formação Aberta, Híbrida, Flexível e Integrada;
. Modalidades: Educação a Distância e/ou Educação Presencial (por componente curricular);
. Reconhecimento: O curso está formalmente regulamentado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e, portanto, com validade e reconhecimento em todo o território nacional. O curso de Educação e Tecnologias segue todas as orientações do MEC para cursos de pós-graduação lato sensu (especialização).
                Inscrições pelo site até 15/02/2019
Mais informações e inscrições CLIQUE AQUI




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Dossiê 50 anos da Pedagogia do Oprimido: Movimentos de opressões e emancipações contemporâneas na América Latina e África




DOSSIÊ 50 ANOS DA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO: MOVIMENTOS DE OPRESSÕES E EMANCIPAÇÕES CONTEMPORÂNEAS NA AMÉRICA LATINA E ÁFRICA


"A Revista Interinstitucional Artes de Educar - RIAE - é uma publicação científica on line, de acesso livre, mantida pelos Programas de Pós-graduação em Educação das seguintes Instituições de Ensino Superior: Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Faculdade de Formação de Professores (UERJ/FFP); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ/IM-IE) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tem como missão alimentar a arte de pensar praticar a educação, entrelaçando movimentos éticos, estéticos e políticos."
e-ISSN: 2359-6856 | Ano de criação: 2015 | Área do conhecimento: Educação | Qualis: B3 (Ensino); B4 (Educação). A Revista Interinstitucional Artes de Educar é uma realização dos Programas de Pós-graduação em Educação da UERJ/FFP, da UFRRJ/IM-IE e da UNIRIO.

ACESSE O CONTEÚDO DO DOSSIÊ CLICANDO AQUI

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Movimento Infância Livre de Consumismo

Olá pessoal,

Domingo é dia de atualizar informações, ler um pouco e conhecer experiências diferentes de pessoas que lutam pela dignidade das nossas crianças e suas infâncias.



Estou trazendo para seu conhecimento o Movimento Infancia Livre de Consumismo. 

"O Movimento Infância Livre de Consumismo (MILC) é  formado por mães, pais e cidadãos comprometidos com uma infância livre de comunicação mercadológica dirigida a crianças."

Debora, Mariana e Vanessa são mulheres que estão à frente deste movimento. Criança e Mídia, Publicidade de Alimentos, Adultização e Erotização, Brinquedos e Marketing são alguns dos temas de intervenção e experiências para proteger e garantir a segurança de nossas crianças.


Conheça Infância Livre de Consumismo e divulgue em suas redes sociais.











sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

II CECIFOP - Catalão/Goiás

Olá seguidores,

Excelente Sexta-Feira para cada um(a) de vocês!

Vamos planejar os eventos de 2019? Na esteira das nossas postagens deste ano já demos algumas sugestões e hoje trazemos mais uma. Essa vai para os professores de Ciências e interlocuções afins.

Fique atento ao seu relógio porque Fevereiro está começando. Dia 17/02 finaliza o horário de verão. Aproveite e anote em sua agenda a data e os prazos de inscrição de trabalhos do II Congresso Nacional de Ensino de Ciências e Formação de Professores.




O II Congresso Nacional de Ensino de Ciências e Formação de Professores (CECIFOP) será um evento bienal promovido pelo Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Ensino de Ciências e Formação de Professores - GEPEEC, da Universidade Federal de Goiás, regional Catalão, e sua segunda edição será realizada de 15 a 17 Maio de 2019, na UFG Regional de Catalão, Goiás.

Dentre as atividades programadas destacam-se: conferências, oficinas, mesas redondas, sessões de apresentação oral de trabalhos, além de Debates e Encontros de Sociedades Científicas e de Professores e alunos da Educação Básica.

Mais informações e inscrições CLIQUE AQUI 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

ALFABETIZAÇÃO - Manifestação Pública ao Ministro da Educação do Brasil



ABAlf - Associação Brasileira de Alfabetização 
Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Educação Campus Pampulha
Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 | Belo Horizonte - MG  


MANIFESTAÇÃO PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALFABETIZAÇÃO (ABAlf) E OUTRAS ENTIDADES AO MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação,
A Associação Brasileira de Alfabetização, fundada em 2012, é uma organização que tem como objetivo articular, acompanhar e fomentar pesquisas e políticas públicas, agregando a participação de atores e instituições envolvidos com a temática da alfabetização. A ABAlf tem como princípio manter uma atitude crítica sobre o que ocorre no campo e incen­tivar o pluralismo teórico e metodológico na abordagem do tema. Em vista disso, desde a sua criação, a ABAlf tem atuado na construção de um espaço específico de diálogo em torno da Alfabetização por meio da articulação e intercâmbio com vários grupos e insti­tuições que têm interesses afins, que lutam por uma alfabetização de qualidade para a população brasileira e que assinam essa carta.
Como é de conhecimento de V. Exa., as lutas pela universalização da alfabetização no Bra­sil e no mundo são comuns a vários segmentos sociais e uma constante na pauta das ações políticas, científicas e pedagógicas há várias décadas. Isso pode ser comprovado nos inúmeros relatórios da UNESCO, nos movimentos de educação popular, nas políticas de alfabetização brasileiras e, mais recentemente, em várias metas e estratégias do Plano Nacional de Educação. Ainda que reconheçamos os avanços obtidos a partir dessas lu­tas, somos cientes das inúmeras dificuldades que persistem na superação desse desafio. Portanto, reiteramos nossa posição de ter a alfabetização de crianças, jovens, adultos e idosos como prioridade no campo das políticas públicas de Estado.
Ter a alfabetização como prioridade implica, de um lado, um olhar retrospectivo sobre o alcance de estratégias que foram sendo empregadas ao longo do tempo. Por outro lado, as estratégias devem dialogar com os problemas de um dado momento histórico, ana­lisando-se e levando-se em conta os fenômenos e as características próprios desse pe­ríodo. Há uma ideia amplamente difundida de que a alfabetização não avança no Brasil. Essa conclusão equivocada resulta da análise isolada de índices, que desconsidera uma comparação essencial entre séries históricas. Por exemplo, do final do século XIX até as primeiras décadas do século XXI passamos de 17,7% de alfabetizados (primeiro censo de 1872, sem computar a população escrava) para 93% da população com 15 anos ou mais de idade (IBGE, 2017).
Como explicar o que alterou os índices ao longo desses anos e em cada período histórico? Certamente, contribuíram para esses resultados, a melhoria das condições de vida e a diminuição da pobreza, aliadas ao aumento do tempo de escolarização e à mudança dos níveis de escolarização de cada geração familiar. Além disso, foi fundamental a presença do Estado, na elaboração e fomento de políticas públicas que resultaram em uma maior qualificação dos professores; no acesso a materiais didáticos, cada vez mais bem elabora­dos, graças à avaliação e distribuição de livros e materiais didáticos; uma política de Esta­do, bem como no avanço das ciências que embasam as ações pedagógicas, no cotidiano das salas de aula. Enfim, ao analisar o fenômeno da alfabetização no Brasil, constatamos que as soluções encontradas ao longo da história são complexas e não ocorreram isola­damente.
Importante ainda salientar que a alfabetização não se constitui como uma aquisição indivi­dual, apenas. Trata-se, isso sim, de um direito social que fomenta inúmeros outros direitos. Compreendida como um direito de todos, a alfabetização exige que a escola, como institui­ção social, cumpra seu papel de ensinar os princípios básicos da escrita alfabética, mas, também de promover conhecimentos que possibilitem, aos indivíduos e aos respectivos grupos, utilizar a escrita como prática social, em contextos os mais diversos. Se existe uma alfabetização como conjunto de habilidades, essa só se desenvolve plenamente se os indivíduos e grupos fazem uso efetivo dessas habilidades.
As lutas da sociedade brasileira, que tiveram como prioridade a alfabetização, construíram um sólido e vigoroso acúmulo pedagógico e científico. Nessa construção, consolidou-se uma pedagogia da alfabetização, que não nega sua faceta fonológica e traz evidências de que, para ensinar a escrita alfabética, todos os métodos tiveram que lidar com as lógicas que compõem o sistema alfabético: as letras, os sons, as sílabas e suas relações. Assim, não existe apenas um método para essa abordagem. A mesma história prova que todos esses elementos constitutivos do processo de apropriação da linguagem escrita precisam ser tratados de forma sistemática e articulada no ensino, considerando o que sabemos sobre os objetos que ensinamos, os sujeitos – como vivem, o que são, o que sabem e como aprendem – e os contextos de uso da escrita, porque quanto mais sentido tiverem as palavras e textos, mais alcançamos os sujeitos da aprendizagem e melhores condições lhes serão asseguradas para atuar como cidadãos.
Nessa trajetória ficou evidente que as soluções não são simples. Sem considerar a dinâ­mica cultural em que a escrita tem seu uso e valor, e também os fatores que excluem vá­rios grupos sociais desse processo e o porquê dessa exclusão, não há supostos métodos milagrosos. Em termos metodológicos, a história da pedagogia nos mostra que cada vez que um “método milagroso” foi anunciado, na mesma proporção, ocorreu a negação do acúmulo prático e teórico que permitia ver os limites e possibilidades de cada um deles. O retorno a uma única metodologia, aplicada em algum contexto específico, não respeita evi­dências históricas de seu relativo sucesso para alguns e relativo fracasso para outros, em dada época. Por esse motivo, a Constituição Federal, no seu inciso III, art. 206, sabiamente, determina que o ensino será ministrado com base no pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
A alfabetização, como campo de pesquisa e como ação pedagógica, é multifacetada e, por­tanto, supõe um conjunto articulado de saberes. A disputa entre concepções e métodos não pode obscurecer a finalidade de alcançarmos, por todos os meios, os sujeitos e grupos que têm direito de se alfabetizar.
Nessa perspectiva, faz-se urgente dar continuidade ao que vimos construindo ao longo da história da alfabetização neste País, visando promover ações, projetos e programas que se constituam como políticas de Estado e, dessa forma, não possam sofrer descontinuidades.
Reiterando nosso compromisso de assegurar que a alfabetização seja prioridade com­partilhada por grupos da sociedade civil, gestores e servidores públicos, e assumindo uma vez mais, nosso dever como pesquisadores, especialistas da área, servidores públicos que vêm colaborando historicamente com as políticas estatais e com os alfabetizadores brasi­leiros, colocamo-nos à disposição para estabelecer um diálogo com V. Exa. e sua equipe, responsável pela Secretaria de Alfabetização, para discussão e proposições para a política de alfabetização no País.
Belo Horizonte, 14 de janeiro de 2019.
Assinam esta manifestação:
1. Ação Educativa por Maria Virginia Freitas
2. Área Formação Pedagógica e Linguagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por Marília Forgearini Nunes e Renata Sperrhake
3. Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN) por Miguel Oliveira Jr.
4. Associação Cidade Escola Aprendiz por Paula Patrone
5. Associação de Leitura do Brasil (ALB) por Claudia Beatriz de Castro Nascimento Ometto e Anderson Ricardo Trevisan
6. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) por Andrea Barbosa Gouveia
7. Associação RedSOLARE Brasil por Marília Dourado
8. Avante - Educação e Mobilização Social por Maria Thereza Marcilo
9. Campanha Nacional pelo Direito à Educação por Daniel Cara
10. Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Francisca Izabel Pereira Maciel
11. Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (CEDAC) por Maria Tereza Perez Soares
12. Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC) por Anna Helena Altenfelder
13. Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por Telma Ferraz Leal
14. Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil (CELLIJ) da Universidade Estadual Paulista (UNESP) por Renata Junqueira
15. Comitê Capixaba da Campanha Nacional pelo Direito à Educação por Sumika Soares de Freitas Hernandez Piloto ABAlf - Associação Brasileira de Alfabetização Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação Campus Pampulha - Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 | Belo Horizonte - MG 
16. Comitê Gestor Local de Formação Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica (COMFOR) e da Rede Universidade Federal de Uberlândia (UFU) por Sônia Maria dos Santos
17. Educação, Leitura e Escrita (EDULE) da Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão (UFG - Catalão) por Selma Martines Peres e Maria Aparecida Lopes Rossi
18. Escola do Bairro por Gisela Wajskop
19. Fórum Baiano de Educação Infantil
20. Fórum Catarinense de Alfabetização por Lourival José Martins Filho e Maria Aparecida Lapa Aguiar
21. Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita Flor do Grão Pará por Elizabeth Orofino Lucio
22. Fórum de Educação Infantil de Santarém (FEIS)
23. Fórum de Educação Infantil do Ceará (FEIC)
24. Fórum de Educação Infantil do Paraná (FEIPAR)
25. Fórum de Educação Infantil do Rio Grande do Norte
26. Fórum de Educação Infantil Zona da Mata Mineira
27. Fórum Estadual de Alfabetização do estado do Rio de Janeiro (FEARJ) por Elaine Constant
28. Fórum Estadual de Educação Infantil de Rondônia
29. Fórum Gaúcho de Educação Infantil
30. Fórum Mato-Grossense de Alfabetização por Bárbara Cortella Pereira de Oliveira
31. Fórum Matogrossense de Educação Infantil (FMTEI)
32. Fórum Mineiro de Alfabetização por Valéria Barbosa Resende
33. Fórum Mineiro de Educação Infantil ABAlf - Associação Brasileira de Alfabetização Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação Campus Pampulha - Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 | Belo Horizonte - MG
34. Fórum Permanente de Educação Infantil do Estado do Rio de Janeiro
35. Grupo de Estudos sobre Aquisição da Linguagem Escrita (GEALE) da Universidade Federal de Pelotas por Ana Ruth Moresco Miranda e Marta Nörnberg
36. Grupo AULA: Alfabetização, Linguagem e Ensino da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por Luciana Piccoli
37. Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Linguagem (GEPEL) da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) por Geisa Magela Veloso
38. Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Linguagem (GELING) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) por Dinéa Maria Sobral Muniz
39. Grupo de Estudo e Pesquisa em Política Educacional e Gestão Escolar (GEPPEGE) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) por Márcia Jacomini
40. Grupo de Estudo e Pesquisa Linguagem oral, leitura e escrita na Infância (GEPLOLEI) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) por Bárbara Cortella Pereira de Oliveira 
41. Grupo de Estudo em Alfabetização e Letramento (GEALI) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) por Gabriela Medeiros Nogueira e Silvana Maria Bellé Zasso
42. Grupo de Estudos e Pesquisa Didática e Prática Docente (GEPEDIDO) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) por Simone Regina Manosso Cartaxo
43. Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Alfabetização e Letramento por Atos de Leitura (GEP-Alfaletri) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) por Marise Marçalina de Castro Silva Rosa
44. Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos (EPEJA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) por Maria Herminia Laffin
45. Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Infantil (GEPEI) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) por Sinara Almeida da Costa
46. Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Infantil, Crianças e Infâncias (GEPEICI) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) por Marlene Oliveira dos Santos ABAlf - Associação Brasileira de Alfabetização Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação Campus Pampulha - Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 | Belo Horizonte - MG
47. Grupo de Estudos e Pesquisas em Linguagem, Educação e Infância Teoria Histórico-Cultural (GEPLEI-THC) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) por Regina Marques de Souza e Ana Lucia Espíndola
48. Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicologia Histórico-Cultural na Sala de Aula (GEPSA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Maria de Fátima Cardoso Gomes
49. Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Cultura Escrita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Ana Maria de Oliveira Galvão
50. Grupo de Estudos em Cultura, Educação e Infância (EnlaCEI) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Vanessa Ferraz Almeida Neves
51. Grupo de Estudos em Educação Infantil e Infâncias (GEIN) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por Simone Albuquerque
52. Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo (GEL) por Luciani Tenani
53. Grupo de Estudos sobre Política Educacional e Trabalho Docente (GESTRADO) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Dalila Andrade Oliveira
54. Grupo de Estudos, Crianças, Infâncias, Cultura e Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) por Denise Maria de Carvalho Lopes e Maria de Fátima Carvalho
55. Grupo de Pesquisa “Conversa de Professor” da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) por Márcia Lisbôa
56. Grupo de Pesquisa Alfabetização, letramento e letramento matemático (ALEM) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) por Ana Lúcia Espíndola e Regina Aparecida Marques de Souza
57. Grupo de Pesquisa Alfabetização, Leitura, Escrita e Trabalho Docente na Formação Inicial (ALLE/AULA) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) por Norma Sandra de Almeida Ferreira
58. Grupo de Pesquisa Avaliação de Políticas Educacionais da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) por Maria Angélica Pedra Minhoto ABAlf - Associação Brasileira de Alfabetização Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação Campus Pampulha - Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 | Belo Horizonte - MG
59. Grupo de Pesquisa Didática e Formação Docente (NAPE) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) por Alba Regina Battisti de Souza
60. Grupo de Pesquisa do Letramento Literário (GPELL/CEALE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Guilherme Trielli Ribeiro
61. Grupo de Pesquisa em Alfabetização (GPA/CEALE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Sara Mourão Monteiro
62. Grupo de Pesquisa em Alfabetização e Letramento (GPEALE) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) por Maria do Socorro Alencar Nunes Macedo
63. Grupo de Pesquisa em Alfabetização e Letramento Escolar (ALFALE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) por Cancionila Janzkovski Cardoso
64. Grupo de Pesquisa em Didática da Língua Portuguesa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por Artur Gomes de Morais
65. Grupo de Pesquisa Formação e Trabalho Docente do Programa de Pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) por Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da Rocha
66. Grupo de Pesquisa História da Educação e do Ensino de Leitura e Escrita no Brasil (GPHEELLB) da Universidade Estadual Paulista (UNESP) por Maria do Rosario Longo Mortatti
67. Grupo de Pesquisa História da Educação: intelectuais, instituições, impressos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) por Mirian Jorge Warde
68. Grupo de Pesquisa História, Cultura e Memória de professoras Alfabetizadoras da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) por Sônia Maria dos Santos
69. Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura (INFOC) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) por Sonia Kramer
70. Grupo de Pesquisa Infância, Juventude, Leitura, Escrita e Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) por Márcia Cabral da Silva ABAlf - Associação Brasileira de Alfabetização Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação Campus Pampulha - Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 | Belo Horizonte - MG
71. Grupo de Pesquisa Linguagem, Cultura e Práticas Educativas (LHEP) da Universidade Federal Fluminense (UFF) por Cecilia Maria Aldigueri Goulart
72. Grupo de Pesquisa Linguagem, Infâncias e Escola (LINFE) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) por Hilda Micarello
73. Grupo de Pesquisa Linguagem, Memória e Subjetividade (GPLIMES) da Universidade de São Paulo (USP) por Elizabeth dos Santos Braga
74. Grupo de Pesquisa Pensamento e Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) por Ana Luiza Bustamante Smolka
75. Grupo de Pesquisa sobre Livro Didático de Português da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por Clécio dos Santos Bunzen Júnior
76. Grupo de Pesquisas em Ensino de Línguas e Formação de Professores da Universidade de São Paulo (USP) por Emerson de Pietri
77. Grupo de Trabalho de Fonética e Fonologia vinculado à Associação Nacional de Pesquisa em Linguística e Literatura (ANPOLL) por Luciani Tenani
78. Grupo de Trabalho de Política Educacional da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (ADUSP) por Márcia Jacomini
79. Grupo Oralidade, Leitura e Escrita (GOLE) por Claudemir Belintane
80. GT 10: Alfabetização, Leitura e Escrita da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) por Eliane Teresinha Peres
81. Instituto Avisa Lá Formação Continuada de Educadores por Cisele Ortiz
82. Laboratório de Alfabetização e Heterogeneidades da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por Patrícia Camini
83. Laboratório de Educação (LABEDU) por Beatriz Cardoso
84. Laboratório de Estudos de Linguagem, Leitura, Escrita e Educação (LEDUC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) por Patrícia Corsino e Ludmila Thomé de Andrade ABAlf - Associação Brasileira de Alfabetização Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação Campus Pampulha - Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 | Belo Horizonte - MG
85. Laboratório Integrado de Alfabetização (LIA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Elaine Constant
86. Laboratório Sertão das Águas: alfabetização, leitura, escrita, literatura, formação e trabalho docente da Universidade Federal do Pará por Elizabeth Orofino Lucio
87. Leitura e Escrita na Primeira Infância (LEPI) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Mônica Correia Baptista
88. Linguagem e Cognição em Salas de Aula de Ciências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Eduardo Mortimer
89. Linguagem, Educação, Sociedade, Formação Inicial e Continuada de Professores da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) por Adelma das Neves Nunes Barros Mendes
90. Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB)
91. Núcleo de Educação e Infância (NEI) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) por Conceição de Maria Moura Nascimento Ramos
92. Núcleo de Educação Infantil, Alfabetização e EJA (NEIAPE) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) por Valeria Aparecida Dias Lacerda de Resende
93. Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação da Infância (NEPE) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) por Maria Renata Alonso Mota
94. Núcleo de Estudos e Pesquisa em Alfabetização e Ensino da Língua Portuguesa (NEPALP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) por Nelita Bortolotto
95. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alfabetização, Leitura e Escrita (NEPALES) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) por Cláudia Maria Mendes Gontijo
96. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infância e Educação Infantil (NEPIE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) por Gizele de Souza
97. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infâncias e Educação Infantil (NEPEI) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Levindo Diniz Carvalho
98. Núcleo de Estudos em Alfabetização em Linguagem e Matemática (NEALM) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) por Evangelina Faria ABAlf - Associação Brasileira de Alfabetização Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação Campus Pampulha - Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 | Belo Horizonte - MG
99. Núcleo de Estudos em Educação de Jovens e Adultos (NEEJA) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) por Cleuza Maria Sobral Dias
100. Núcleo de Estudos em Pesquisa e Extensão em Políticas Públicas, Educação, Juventude e Infância (JIPPSE) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) por Fernanda Nunes
101. Núcleo de Estudos sobre Cultura Escrita Digital (NEPCED/CEALE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Mônica Dayse Araújo
102. Núcleo Integrado de Estudos e Pesquisas sobre Infâncias e Educação Infantil (NEPESSI) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) por Leila da Franca Soares e Silvanne Ribeiro Santos
103. Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre Ensino de Língua e Literatura (NIPELL) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) por Fernando Rodrigues de Oliveira
104. Programa Arte e Diferença - Grupo de Estudos Corpos Mistos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por Mônica Rahme
105. Programa de Alfabetização e Leitura (PROALE) da Universidade Federal Fluminense (UFF) por Dayala Vargens
106. Programa de Educação Tutorial (PET) Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por Clecio dos Santos Bunzen Júnior
107. Programa de Português para Estrangeiros (PPE) - Projeto Laboratório de Migração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por Gabriela da Silva Bulla, Rodrigo Lages e Silva e Margarete Schlatter
108. Projeto Leitura e Escrita na Educação Infantil por Mônica Correia Baptista
109. Rede Escola Pública e Universidade (REPU) das Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Instituto Federal de São Paulo (IFSP)
110. Rede Estadual Primeira Infância da Bahia por Ana Olíva Marcílio 
111. Rede Nacional Primeira Infância por Míriam Cordeiro
112. Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh) por Maria Stella Brandão Goulart
113. União Dos Dirigentes Municipais de Educação de Minas Gerais (UNDIME/MG)

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Mestrado Profissional em Ensino na Saúde/UFG

Olá pessoal,

Para vocês que estão alinhados e vinculados com o campo da Saúde, a sugestão de hoje é a seleção de Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde da Universidade Federal de Goiás (CPG-MEPES).

Atentem-se com os prazos. 

Mais informações, edital, ficha de inscrição e instruções ACESSE AQUI




domingo, 20 de janeiro de 2019

Gestos causam polêmica em formatura de graduação em Educação Física

Bom domingo pessoal!!

Compartilhamos e fazemos conhecer posição contrária ao professor e grupo de estudantes formandos em Educação Física da UEPA.



MANIFESTO DE REPÚDIO E REFLEXÕES DO COLETIVO DE PROFESSORES/AS, PESQUISADORES/AS, ESTUDANTES, TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS E TRABALHADORES/AS TERCERIZADOS – LEPEL/FACED/UFBA (LINHA DE ESTUDO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FISICA ESPORTE E LAZER. FACULDADE DE EDUCAÇAO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA):

SOBRE A ATITUDE DO PROFESSOR CLÁUDIO BORBA E DOS ESTUDANTES HOMENS, FORMANDOS EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UEPA, CAMPUS XIII, DE TUCURUI, SUDOESTE PARAENSE, FAZENDO GESTO OBSCENO COM AS MÃOS SIMULANDO ÓRGÃO GENITAL FEMININO DURANTE ATO DE FORMATURA, REALIZADA EM 16/01/19, (QUARTA-FEIRA), NA COLAÇÃO DE GRAU, AS 17 HORAS NO CINE ROX, CONFORME DIVULGADO DIARIOONLINE.COM.BR POSTADO EM QUINTA-FEIRA 17/01/19 AS 18:40H ATUALIZADO EM 17/01/19 AS 19:37H





Nós, professores, pesquisadores, estudantes, técnico-administrativos e trabalhadores tercerizados, ligados ao Grupo LEPEL/FACED/UFBA (Linha de Estudo e Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia), nos dirigimos ao professor Claudio  Borba e aos estudantes homens, formandos em Educação Fisica da UEPA, CAMPUS XIII, DE TUCURUI, SUDOESTE PARAENSE, que realizaram gesto obsceno com as mãos simulando órgão genital feminino, o que configura atitude desrespeitosa, preconceituosa e misogina,   durante ato de formatura realizada em 16/01/19 (quarta-feira), na colação de grau, as 17 horas no Cine Rox, conforme divulgado diarioonline.com.br postado em quinta-feira 17/01/19 as 18:40h atualizado em 17/01/19 as 19:37h, para estabelecer um respeitoso diálogo conscientizador, ao tempo em que, assim como o fez a administração central da Universidade repudiamos com veemência tal atitude porque deteriora nossa profissão.

Chamamos para o diálogo porque estamos vivendo um período de retrocessos enormes na nossa capacidade humana civilizatória, evidente nos avanços de posições protofascistas, de extrema-direita, causadora de males irreversíveis para a sociedade em geral. Tempos em que nos cumpre a tarefa histórica de recuperar valores, de convencer pessoas e de elevar a capacidade teórica e o controle da auto-conduta humana para o bem da sociedade em geral.

Nos indignamos porque não fomos formados para rebaixar as instituições, com atitudes preconceituosas e, muito menos com atitudes misógenas, desrespeitosas para com as mulheres, que tem contribuído, sim, para o feminicídio e demais formas de violência contra as mulheres que vem ocorrendo no país.

Queremos recuperar uma das mais belas razões de se escolher uma profissão como a nossa de professores de Educação Física. E o fazemos para despertar o senso crítico, tanto do professor Claudio Borba, quanto dos estudantes homens, a respeito da escolha de uma profissão. Nao foi para demonstrar atitudes desrespeitosas em uma formatura, que foram investidos recursos públicos, em uma instituição pública de respeito e de larga contribuição social, como a UEPA. A atitude de vocês – professor e estudantes homens – degradou a nossa profissão e por isto estamos protestando, estamos refutando com veemência tal atitude.

E para o diálogo conscientizador vamos nos valer da carta de Karl Marx sobre a escolha de uma profissão. Conforme menciona Karl Marx em carta de escrita entre 10 a 16 de agosto de 1835 escolhemos uma profissão para dignificar a humanidade.

Nos diz Karl Marx sobre a escolha de uma profissão:

“A própria natureza determinou uma esfera de atividade no qual os animais devem se mover, e eles pacificamente se movem dentro dessa esfera, sem tentar ir além ou sequer suspeitar de outra.
Para o homem, também, a divindade concedeu um objetivo geral, o de enobrecer a humanidade e a própria divindade. Mas ela deixou para o homem a tarefa de buscar os meios pelo qual esse objetivo pode ser alcançado, deixou para os homens o trabalho de escolher a posição na sociedade mais adequada a cada um, a partir da qual cada indivíduo pode elevar a si mesmo e a sociedade.
Essa escolha é um grande privilégio do homem perante o resto da criação, mas ao mesmo tempo, é um ato que pode destruir sua vida, arruinar seus planos e fazê-lo infeliz. Uma consideração séria dessa escolha é, portanto, a primeira tarefa de um jovem que está começando sua carreira e que não quer deixar suas questões mais importantes ao acaso.
Todos possuem um objetivo em vista, o qual ao menos para o possuidor parece ótimo, e realmente é quando sua mais profunda convicção, a mais profunda voz de seu coração, pronuncia que se é ótimo. A divindade nunca deixa os homens totalmente sem um guia, ela fala suavemente mas com certeza.
Mas essa voz pode ser facilmente afogada, e aquilo que tomamos como inspiração pode ser produto do momento, o qual outro momento pode, talvez, destruir. Nossa imaginação, às vezes, é incendiada, nossas emoções agitadas, fantasmas voam diante de nossos olhos e nós mergulhamos de cabeça nas mais impetuosas sugestões do instinto, as quais nós imaginamos que a própria divindade nos apontou. Mas aquilo que nós ardentemente abraçamos logo nos repele e vemos toda a nossa existência em ruínas.
Devemos, portanto, examinar seriamente se nós realmente fomos inspirados na escolha de nossa profissão, se nossa voz interior aprova isso, ou se essa inspiração é uma ilusão e o que tomamos como um chamado da divindade foi apenas autodecepção. Mas como podemos reconhecer essa ilusão sem rastrear a fonte da própria inspiração?
O que é ótimo brilha, e esse brilho desperta ambição, essa ambição pode facilmente ter produzido a inspiração, ou aquilo que tomamos como inspiração, mas, a razão não pode mais conter o homem que está tentado pelo demônio da ambição e ele mergulha de cabeça no que esse impetuoso instinto sugere: ele não mais escolhe sua posição na vida, em lugar disso, sua posição é determinada pelo acaso e pela ilusão.
Não somos chamados a adotar a posição que nos oferece as mais brilhantes oportunidades, essa não é aquela que, ao longo dos anos que talvez a manteremos, nunca irá nos cansar, nunca irá amortecer nosso zelo, nunca irá deixar nosso entusiasmo crescer frio, mas aquela no qual nós, em breve, veremos nossos desejos insatisfeitos, nossas ideias insatisfeitas e então invejaremos contra a divindade e amaldiçoaremos a humanidade.
Mas não é apenas ambição que pode despertar entusiasmo repentino por uma profissão em particular, nós talvez a tenhamos embelezado em nossa imaginação e embelezamento é a causa em razão da qual isso nos parece o que a vida tem de melhor a oferecer. Nós não a analisamos, não consideramos seus encargos totais, a grande responsabilidade que nos impõe, a vimos apenas de uma grande distância e distância é algo enganoso.
Nossa própria razão não pode nos guiar aqui, pois ela não é baseada na experiência nem na observação profunda, sendo enganada pela emoção e cega pela fantasia. Para quem então devemos nos voltar? Quem pode nos ajudar onde nossa razão nos trai?
Nossos pais, que já atravessaram a estrada da vida e experimentaram a severidade do destino, nosso coração nos diz isso.
E se mesmo assim nosso entusiasmo persistir, se nós continuarmos a amar uma profissão e crer que somos chamados para ela, mesmo após examiná-la a sangue frio, após termos considerados seus encargos e estarmos familiarizados com suas dificuldades, então nós devemos adotá-la, assim nem somos enganados pelo entusiasmo e nem a precipitação nos leva embora.
Mas nem sempre somos capazes de atingir a posição para a qual acreditamos sermos chamados, nossas relações sociais têm, até certo ponto, começado a serem estabelecidas antes mesmo de estarmos em uma posição para determiná-las.
Nossa própria constituição física é frequentemente um ameaçador obstáculo, que não deixa ninguém burlar seus direitos.
É verdade que podemos tentar passar por cima disso, mas então nossa queda será ainda mais rápida, nós estaremos nos aventurando a construir em cima de ruínas, assim toda nossa vida será uma infeliz luta entre o princípio mental e o físico. Mas quem é incapaz de reconhecer os elementos conflitantes dentro de si próprio, como pode ele resistir ao tempestuoso estresse da vida, como ele pode agir calmamente? E, é a partir da calma, sozinha, que grandes atos podem surgir, ela é o único solo onde frutos maduros se desenvolvem com sucesso.
Apesar de não podermos trabalhar por muito tempo e, raramente, felizes com uma constituição física que não é adequada à nossa profissão, o pensamento de sacrificar nosso bem-estar pelo dever, de agir vigorosamente apesar de sermos fracos, continua a surgir. Mas se nós escolhemos uma profissão para qual não possuímos talento, nunca poderemos exercê-la dignamente, nós logo perceberemos, com vergonha, nossa incapacidade e diremos à nós mesmos que somos criaturas inutilmente criadas, membros da sociedade que são incapazes de cumprir sua vocação. Então a mais natural consequência é autodesprezo, e qual sentimento é mais doloroso e menos capaz de ser compensado por tudo o que o mundo exterior pode oferecer? Autodesprezo é uma serpente que roí o peito, suga o sangue vital do coração e mistura-o com seu veneno de misantropia e desespero.
Uma ilusão acerca de nossos talentos é um erro que se vinga de nós, e mesmo que não encontremos com a censura do mundo exterior, isso faz surgir uma dor mais terrível em nosso coração do que a dor infringida pela censura.
Se nós considerarmos tudo isso, e se as condições de nossas vidas permitirem que escolhamos qualquer profissão que gostarmos, nós podemos adotar aquela que nos assegura maior valor(1), aquela baseada em ideias cuja veracidade estamos completamente convencidos, que nos ofereça o âmbito mais amplo para trabalharmos pela humanidade e para nós mesmos chegarmos perto do objetivo geral para o qual cada profissão é apenas um significado: perfeição.
O valor de uma profissão é aquele que mais ergue um homem, o qual transmite alta nobreza à suas ações e seus esforços, que o faz invulnerável, admirado pela massa e elevado acima dela.
Mas valor somente pode ser assegurado por uma profissão a qual não seremos apenas ferramentas servis, mas na qual agimos independentemente em nossa própria esfera. Só pode ser assegurado por uma profissão que não demande atos repreensivos, mesmo se repreensivos apenas na aparência, uma profissão onde o melhor pode seguir com nobre orgulho. A profissão que assegurar essas condições, no mais alto grau, nem sempre é a mais alta, mas sempre é a mais preferível.
Entretanto, assim como uma profissão que não nos assegura valor nos degrada, nós certamente sucumbiremos sob os fardos de uma que se baseia em ideias que mais tarde reconheceremos como falsas.
Não temos outro recurso senão o autoengano e a salvação desesperada, aquela obtida pela autotraição.
Essas profissões que não são tão envolvidas com a vida como são preocupadas com verdades abstratas são as mais perigosas para um jovem cujos princípios ainda não são firmes e cujas convicções ainda não são fortes e inabaláveis.
Ao mesmo tempo, essas profissões parecem ser as mais exaltadas caso tiverem raízes profundas em nossos corações e se somos capazes de sacrificar nossas vidas e esforços pelas ideias que nelas prevalecem.
Elas podem conceder felicidade ao homem que tem vocação para elas, mas destroem quem as adota precipitadamente, sem reflexão, cedendo aos impulsos do momento.
Por outro lado, a grande consideração que temos pelas ideias as quais nossa profissão é baseada nos dá uma alta posição na sociedade, aumenta nosso valor e torna nossas ações incontestáveis.
Quem escolhe uma profissão que valoriza muito, estremecerá a ideia de ser indigno a ela, ele irá agir de maneira nobre apenas se sua posição for nobre.
Mas o guia que deve nos conduzir na escolha de uma profissão é o bem-estar da humanidade e nossa própria perfeição. Não se deve pensar que esses dois interesses possam estar em conflito, que um tenha que destruir o outro, pelo contrário, a natureza humana é constituída de modo que ele apenas pode alcançar sua própria perfeição trabalhando pela perfeição, pelo bem, de seus iguais.
Se ele trabalhar apenas para si mesmo, ele pode até se tornar famoso, um grande sábio, um excelente poeta, mas ele nunca poderá ser perfeito, um homem pleno.
A história chama de grandes esses homens que se enobreceram trabalhando pelo bem comum, a experiência aplaude como o mais feliz aqueles que fizeram o maior número de pessoas felizes, a própria religião nos ensina que o ser a quem todos devem se espelhar se sacrificou pelo bem da humanidade, e quem se atreveria a reduzir a nada tais julgamentos?
Se escolhermos a posição na vida a qual podemos trabalhar pela humanidade, nenhum encardo irá nos pôr para baixo, pois esses encargos são sacrifícios pelo bem de todos, então não experimentaremos alegria mesquinha, limitada e egoísta, mas nossa felicidade irá pertencer à milhões, viveremos de ações silenciosas mas em constante trabalho, e sobre nossas cinzas serão derramadas quentes lágrimas de pessoas nobres”.

Portanto, pelo valor ético, pela beleza estética, e pela cientificidade deste conselho, contido nesta belíssima Carta, pela atualidade deste conteúdo, por ser propício para elevar nossa capacidade reflexiva e por nos permitir tirar lições, é que enviamos na íntegra a carta, almejando que tanto o professor, quanto os estudantes, homens, se retratem, peçam desculpas, a sociedade que os mantiveram na Universidade Pública, pagando o salário dos professores e os estudos dos estudantes. Peçam desculpas a todos nós profissionais, professores de Educação Física chocados, esterrecidos com vossa atitude misógena, no ato da formatura. Se disponham a realizer trabalho comunitário socialmente útil, em comunidades, em situação de risco social, para vos redimir de atitude aviltosa a toda a sociedade e a todos nós professores de Educação Física.  

SALVADOR, 18 DE JANEIRO DE 2019.

LEPEL/FACED/UFBA






REFERENCIA CARTA DE KARL MARX:
Primeira Edição: Archiv für die Geschichte des Sozalismas und der Arbeiterbewegung, Ed. K. Grünberg, Leipzig, 1925; escrito entre 10 e 16 de Agosto de 1835.
Fonte: https://www.marxists.org/portugues/marx/1835/08/16.htm

Notas de rodapé:
(1) O valor a que se refere Marx no trecho não é o valor monetário (Value) e sim o valor pessoal (Worth). Nota da tradução.