quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Seminário Nós por Nós



Acontece na Faculdade de Educação da UFG, o Seminário "Nós por Nós" com o tema ENSINO E APRENDIZAGEM: UM OLHAR DE ESTUDANTES INDÍGENAS E QUILOMBOLAS PARA A FACULDADE DE EDUCAÇÃO.

Segundo os organizadores, "Será o primeiro evento da unidade nessa configuração, que conjuga diferentes formatos, rodas de conversa, apresentações culturais e palestras, tendo como foco o protagonismo de estudantes de graduação, pós-graduação e egressos da Universidade."

Espera-se socializar as "histórias de vida e as trajetórias acadêmicas para pensar as ações afirmativas e a diversidade na caminhada universitária."

Entre os assuntos que serão debatidos:

  1.  política de assistência estudantil;
  2.  saúde mental, permanência;
  3.  ensino e aprendizagem."

Data: 13/09/2018
Local: Pátio da Faculdade de Educação (UFG)

Horário: 19 horas

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Dossiê Revista Inter-Ação: Pobreza, Desigualdades e Educação

Olá pessoal,

Ajudando a divulgar a chamada para artigos para compor dossiês da Revista Inter-Ação da Faculdade de Educação da UFG.





Caros/as pesquisadores/as,

A revista Inter-Ação acaba de abrir chamada para artigos.

Para os dossiês de 2019, a Comissão Editorial elegeu os seguintes temas:

Dossiê Pobreza, Desigualdades e Educação: novas concepções ou velhos dilemas? (Volume 44, Número 1, jan./abr., 2019)

Coordenadoras: Profª. Drª. Karine Nunes de Moraes (UFG), Profª. Drª. Daniela da Costa Britto Pereira Lima (UFG), Profª. Drª. Simone Medeiros (SECADI/MEC)

Ementa: O dossiê Pobreza, Desigualdades e Educação: novas concepções ou velhos dilemas? objetiva apresentar e divulgar estudos e pesquisas educacionais  que tratem do tema Pobreza, Desigualdades e suas relações com a Educação. Busca refletir sobre as temáticas: Concepção de Pobreza e Desigualdade Social; Relações entre Pobreza, Cidadania e Democracia; Relação entre o Programa Bolsa Família(PBF), a Pobreza, a Desigualdade Social e a Educação; Contextos educativos  e suas relações com a Pobreza e a Desigualdade Social; Diversidades, Desigualdades, Identidades e suas relações com e entre a infância e a juventude em contextos empobrecidos; Escola: espaço de resistência e superação da reprodução das desigualdades; Os movimentos sociais e seus papéis na luta pelos direitos e combate à pobreza e desigualdade social; A pobreza e a desigualdade social como violação dos direitos humanos; e, Currículo educacional e Pobreza: limites e possibilidades. Deste modo, busca contribuir para a superação de uma concepção minimalista acerca das temáticas supracitadas de forma a reeducar o olhar da comunidade, das instituições e de profissionais envolvidos com a educação em sentido ampliado.



Dossiê Religião e Estado: confrontos na História da Educação (volume 44, Número 2, maio/ago., 2019)

Coordenadores: Profª. Drª. Diane Valdez (UFG), Prof. Dr. Luiz Antônio Cunha (UFRJ)

Ementa: A laicidade do Estado tornou-se um dos pontos mais sensíveis da pauta política do mundo atual, resultado de três processos principais: os movimentos integristas islâmicos que inviabilizaram as experiências laicas nos Estados do norte da África e do Oriente, tendentes a reposicionarem a legislação religiosa à civil; os movimentos terroristas de inspiração também islâmica, atuantes no Oriente e na Europa Ocidental, apoiados em contingentes imigrantes, proclamando guerras santas contra os infiéis; os movimentos fundamentalistas cristãos nos Estados Unidos e na América Latina, inclusive no Brasil, desencadeando conflitos com outras confissões e mobilizando inéditos processos de pressão para reforma legislativa. Esses processos incidem fortemente sobre a educação, particularmente sobre a escola pública, que assume as demandas de tais movimentos ou resiste a eles, diferentemente, conforme as distintas tradições laicas. Tudo isso suscita indagações sobre os processos históricos que geraram situações presentes de conflitos, mais intensos em alguns países do que em outros. Este dossiê objetiva tensionar e ampliar o debate a respeito do tema a partir de olhares sobre a história educacional no Brasil e em outros países da América Latina. Pretende-se reunir artigos de estudos e pesquisas que discutam sobre a presença religiosa nas instituições públicas sob distintos aspectos, a exemplo de cargos estratégicos, projetos, publicações didáticas, legislação, festividades, convênios, liturgias diversas etc.



Dossiê Reflexões sobre os 50 anos de estágio na intersecção entre universidade e escola campo (Volume 44, Número 3, set./dez., 2019)

Profª. Drª. Valdeniza Maria Lopes da Barra (UFG), Profa. Dra. Maria da Assunção Calderano (UFJF)

Ementa: A prática de ensino em formato de estágio ocupa lugar de relevo na formação inicial de professores. Possui a qualidade de combinar e explicitar, em ângulo privilegiado, aspectos estruturantes da formação docente, dados pela relação entre: formação inicial e formação continuada, teoria e prática, universidade e escola básica. Em 2019, se completará 50 anos da Resolução do Conselho Federal de Educação, n. 9 de 1969, que institui a parceria entre instituição formadora (universidade) e instituição concedente (escola "real"), pela via do estágio, no Brasil. Inventariar e analisar criticamente os processos que constituem esta relação (universidade e escola básica), assim como os sujeitos nela envolvidos (professores, estagiários), tanto como os engendramentos aí implicados, eis a proposta do dossiê Reflexões sobre os 50 anos de estágio na intersecção entre universidade e escola campo. O que, o itinerário de 50 anos de relação entre universidade e escola básica, pela via do estágio, tem a dizer sobre a formação de professores, no país? Quais os sentidos de programas atinentes à recente política nacional de formação de professores do país, cujo fulcro se constitui prerrogativa do estágio, como os casos do PIBID e da Residência Pedagógica? Diante do exposto, o dossiê ora proposto, pretende reunir estudos e pesquisas que tenham como objeto a formação de professores, pensada a partir dos desafios e possibilidades do estágio, no Brasil e em outros países.


Convidamos, portanto, V.S.ª a nos enviar, no período entre [01/10/2018] e [31/10/2018], artigo de sua autoria relacionado a um dos temas propostos.

As submissões poderão ser realizadas online através do endereço

Em caso de dificuldades técnicas, por favor, entre em contato conosco
através do e-mail: revistainteracao@gmail.com

Por fim, solicitamos seu precioso auxílio na divulgação desta mensagem.

Agradecendo seu interesse e apoio contínuo ao nosso trabalho.


José Paulo Pietrafesa – Editor

Keila Matida de Melo – Editora Adjunta

Revista Inter-Ação/UFG

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Extra, Extra!! APCN Aprovada - Mestrado em Educação Física/FEFD/UFG

Olá pessoal,

É isso mesmo que vocês leram no título da postagem!!


Foi divulgado o resultado da Avaliação de Propostas de Cursos Novos para calendários 2017 e 2018 e nessa lista que a CAPES divulgou nesta quarta-feira, 05, entre os novos cursos está a aprovação da APCN da FEFD/UFG - MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA.


É importante saber, que "os resultados publicados nesta etapa da avaliação podem ser alterados após os pedidos de reconsideração. Findo este prazo, a documentação dos programas aprovados será encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE). O órgão, então, decidirá sobre a autorização e o reconhecimento do programa, com posterior homologação do Ministério da Educação."

ENTÃO, TOMARA QUE NADA ACONTEÇA ATÉ A CONFIRMAÇÃO FINAL COM A HOMOLOGAÇÃO DO MEC.


De qualquer forma, parabéns aos Conselheiros da FEFD que se empenharam por todo o tempo entre as tentativas, parabéns a todas as comissões que trabalharam em cada período, a cada docente e técnico-administrativo.



O Centro-Oeste ganha com mais uma pós-graduação Stricto-Sensu, nível Mestrado em Educação Física na UFG.


terça-feira, 4 de setembro de 2018

Moção de repúdio à rede globo e sua opinião contra a figura do/a Professor/a Brasileiros

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MOÇÃO DE REPÚDIO À REDE GLOBO DE TELEVISÃO QUE, POR MEIO DE SUAS NOVELAS, MANIPULA OPINIÕES E JOGA A SOCIEDADE BRASILEIRA CONTRA A FIGURA DO/A PROFESSOR/A

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa dos profissionais do setor público da educação básica brasileira, REPUDIA de forma veemente a tentativa de manipulação da opinião pública brasileira contra a imagem dos/as professores/as.

Em capítulo exibido no último dia 01 de setembro, a novela global “O Tempo Não Para”, que ocupa a grade de programação da emissora no horário das 19h, personagens da trama travam um diálogo que sugere, explicitamente, que a culpa e responsabilidade da atual situação da educação pública brasileira é do direito de greve do/a trabalhador/a e de sua forma de contratação por meio de concursos públicos. Esse aparente inocente diálogo em uma obra de ficção escamoteia a intenção tácita de uma emissora de televisão que, acostumada a manipular a opinião pública, parece não ter se dado conta de que seu poder de outrora, nesse campo da construção das ideias no Brasil, está cada vez mais comprometido e muito mitigado. A sociedade brasileira já identifica na Rede Globo um mal que precisa ser regulado porque trata-se, sobretudo, de uma concessão pública e à sociedade deve servir.

O pitoresco da cena reproduzida na novela em questão não passou despercebido por expressivos segmentos sociais atentos ao atual momento político por qual passa o país. Em tempos de uma democracia golpeada, que contou com o apoio decisivo desse grupo de comunicações, o diálogo entre as personagens da novela flerta com as possibilidades de contratação de servidores públicos sem mais a necessidade de concurso público, muito em decorrência da aprovação recente da terceirização ilimitada e da reforma trabalhista. Em especial para a categoria do magistério, e em conjunto com a alteração proposta nesses dois normativos, a Reforma do Ensino Médio propõe a contratação de professores por “notório saber” para o ensino profissionalizante. A ideia sempre presente de conferir às nossas escolas a gestão por meio de organizações sociais (OSs) reflete o diálogo travado na teledramaturgia global. É evidente que a cena se propôs a ser um instrumento dessa disputa de ideias que se dá no campo dos projetos políticos e somente nesse campo deve ficar.

Todos sabemos o modelo de educação que a Globo defende, que é exatamente aquele que está se pavimentando no Brasil. Esse poderoso grupo econômico aguarda ansiosamente a aprovação da nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC do Ensino Médio para que, assim, possa ser ofertado os seus telecursos pelo Brasil afora, atendendo aos preceitos do que se pretende impor no Brasil nos tempos de hoje. Para isso, eles precisam destruir o atual modelo público, tratando a educação como mercadoria. Por isso, a cena da novela não foi despropositada e tampouco desinteressada.

Não é à toa que o índice de audiência dessas novelas, e no mais de toda a sua programação, cai em vertiginosa queda anos após anos. As pessoas estão fartas dessas tentativas de manipulação grotesca. Contingente expressivo de nossa sociedade já percebe as entrelinhas e insinuações, sempre interesseiras, dessa emissora golpista. Está chegando o momento de regular essa distorção em nossa democracia. A democratização dos meios de comunicação é urgente e está próxima!



Brasília, 03 de setembro de 2018

Diretoria Executiva da CNTE







domingo, 26 de agosto de 2018

Seleção da 32ª Turma de Mestrado em Educação/ PPGE/FE/UFG


ENDEREÇO PARA QUEM VAI ENVIAR A INSCRIÇÃO VIA SEDEX
Faculdade de Educação da UFG - Programa de Pós-Graduação em Educação- Rua 235, s/n - Setor Universitário CEP: 74605-050 - Goiânia - Goiás - Brasil Telefone: (62) 3209-6321
OBSERVAÇÃO: Vale a data da postagem no correio do último dia de inscrição não importa o horário. 
UMA DICA: AS AGÊNCIAS DOS CORREIOS LOCALIZADAS NOS SHOPPINGS FICAM ABERTAS ATÉ A NOITE.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

EBOOK: Didática, escola e política: nenhum direito a menos


CONVITE

O lançamento do livro será nesta quarta-feira (22/08) às 10h no auditório do ICB 2/UFG (Campus Samambaia).


EBOOK: Didática, escola e política: nenhum direito a menos. Organizadores: José Carlos Libâneo, Sandra Valéria Limonta Rosa, Marilza Suanno e Adda Daniela 1. ed. Goiânia: CEGRAF UFG, 2017/2018. 3657p 
 
 


BAIXE O E-BOOK

terça-feira, 14 de agosto de 2018

SEMINÁRIO ITINERANTE DE SERVIÇO SOCIAL - Capitalismo, proteção social e feminismo





SEMINÁRIO ITINERANTE DE SERVIÇO SOCIAL - Capitalismo, proteção social e feminismo: desafios para o serviço social.


23/03 - quinta-feira

10h30 às 12h: Serviço social, políticas sociais e o debate da instrumentalidade no capitalismo contemporâneo, com a Professora Doutora Yolanda Guerra;

14h30 às 16h: Proteção social e o avanço do neoconservadorismo no Brasil, com a Professora Doutora Camila Potyara Pereira;

16h30 às 18h: Feminismo e desafios para renovação profissional, com a Professora Doutora Mirla Cisne.


Local: Sala Modular
4ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura
Centro de Convenções Ulysses Guimarães


EVENTO GRATUITO E COM CERTIFICADO

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Concurso Público - FCRIA - MACAPÁ/AP


Está aberto edital de Concurso Público para contratação de novos profissionais de níveis Médio e Superior para atuarem na Fundação da Criança e do Adolescente (FCRIA). Este certame tem prazo de validade de um ano.
Aos interessados as inscrições serão realizadas entre as 10h do dia 13 de agosto de 2018 até às 14h do dia 14 de setembro de 2018 (horário oficial de Brasília – DF).
As 64 vagas imediatas disponíveis são para os cargos de Educador Social – Nível Médio (10); Monitor Socioeducativo (40) e Educador Social – Nível Superior nas especialidades de Arte Educador (5), Pedagogo (4) e Psicólogo (5).
Há também 140 oportunidades de cadastro reserva e chances exclusivas para pessoas com deficiência. Vale ressaltar que os profissionais selecionados devem receber remunerações iniciais nos valores de R$ 2.856,04 ou R$ 4.080,15.
No que diz respeito à qualificação dos participantes, serão aplicadas as etapas de Prova Objetiva e Prova Discursiva – Redação, que estão previstas para serem realizadas no dia 25 de novembro de 2018, no município de Macapá – AP.
Além disso, haverá Teste de Aptidão Física, Exame Documental, Exame Médico, Avaliação Psicológica e também Curso de Capacitação, de acordo com o edital completo disponível para a consulta de informações no site, na íntegra.

IV Congresso de Inovação e Metodologias no Ensino Superior – CIM - Prorrogação de submissões de trabalhos até 26/08/18.



Prorrogação de submissões de trabalhos até 26 de agosto de 2018. 

"IV Congresso de Inovação e Metodologias no Ensino Superior – CIM – 2018/2019 

Ensino-aprendizagem em tempos digitais é o tema desta quarta edição no período 2018-2019, que visa debater as implicações e efeitos das tecnologias digitais nos processos de ensino-aprendizagem na educação superior. “Tempos digitais” remete-nos ao imperativo da digitalização (convergência digital e tecnológica, computação móvel e inteligência artificial) nas dimensões culturais, educacionais, sociais e econômicas. Tais tecnologias alteram e ao mesmo tempo são alteradas pelas relações humanas, modo de produção e maneiras de pensar e agir. Incidem fortemente nos processos educacionais, especialmente no que se refere às formas de ensinar e aprender. Diante desse contexto, o IV CIM tem como objetivo abrir espaços de reflexões, diálogos e produções acerca dos processos de ensino-aprendizagem, nas diferentes áreas do conhecimento. 

Eixos temáticos: 1.  Avaliação da aprendizagem 2. Estratégias de permanência no ensino superior e flexibilidade curricular 3. Recursos Educacionais e laboratórios de ensino 4. Metodologias de ensino-aprendizagem 5. Protagonismo estudantil 6. Tecnologias digitais de informação e comunicação 7. Articulação ensino-pesquisa-extensão 8. Educação inclusiva 9. Perspectivas complementares 10. Portfólio"

sábado, 11 de agosto de 2018

Estudantes, Professores e a Comunidade Protestam em Frente à Eseffego na Vila Nova

Olá pessoal,

Nosso blog também tem compromisso com a verdade dos fatos. 

Sobre o caso "Eseffego se muda para o Centro de Excelência", termos lido que a reitoria disse que a Eseffego não iria acabar e alguns dias depois,  se anuncia que a Eseffego passará a ser chamar Faculdade do Esporte, com o perdão da palavra: é muita canalhice da universidade. E mais, é tratar-nos a todos (sociedade) como bobos e ignorantes. 

A arbitrariedade e o autoritarismo não tem fim na gestão daquele espaço. Não é apenas boatos de que funcionários não podem se relacionar com quem discorda da mudança. E nem é apenas boatos de que funcionários sentem-se ameaçados de demissão a qualquer momento porque seus passos são sistematicamente vigiados. Sem falar na dispensa a qualquer momento já que o projeto de mudança para aquele lugar não vai caber tanta gente mesmo para trabalhar.

Ontem (10.08.2018) por volta das 17:00, estiveram presentes aproximadamente entre 50 e 80 pessoas (nem todos permaneceram o tempo todo por isso, a quantidade teve variações para quem observou a reunião das pessoas em momentos diferentes), cuja finalidade era protestar contra a decisão do governo de Goiás, da Reitoria da UEG e da Direção da Eseffego, de realizar uma ação que contrariou os interesses dos verdadeiros interessados: a sociedade. 

Estavam presentes, alunos e professores da Eseffego, ex-alunos e ex-professores da Eseffego, diversas alunas da UNATI (Universidade Aberta à Terceira Idade), simpatizantes da causa e transeuntes que paravam para conversar e tomar conhecimento do que se tratava aquele punhado de pessoas em frente à Eseffego na Vila Nova. E uma equipe de reportagem do Jornal O Popular. Só não estavam presentes os protagonistas da desordem institucional: os gestores e o governo.



Entendemos que os professores, alunos, comunidade que mora nas redondezas da Eseffego, na Vila Nova e bairros adjacentes, deveriam ter sido ouvidos sobre esse projeto de mudança. Tudo parece ter sido feito a toque de caixa. 

Aliás, essa expressão 'CAIXA' está em suspenso na compreensão de muitas pessoas. O questionamento é: Qual é a verdadeira finalidade dessa mudança da Eseffego? Teria algum vínculo com a mercadorização de áreas públicas para empresários do ramo de hipermercados e shoppings? 


Será que há semelhança com a destinação da antiga CPP (Centro de Prisão Provisória) área que virou hipermercado Assaí? Ou a área na Av. Independência que virou hipermercado Walmart? 


Será que a Eseffego virará um hipermercado Leonardo? Ou vai virar um grande empreendimento do ramo de shoppings?
O Ministério Público do Estado de Goiás, não vai se pronunciar sobre esse caso? Ah, vale lembrar que o MP-GO, só funciona se você denunciar.



Soubemos que uma emissora realizou uma matéria que está mais para propaganda, na medida em que o gestor não permitiu que ninguém (que se coloca contrário) se aproximasse do repórter durante a gravação. Conto a história mas não digo que era da Record TV Goiânia. A história da imprensa é interessante. Temos recebido o apoio para nos ouvir e nos ajudar a contar a versão não oficial dos fatos. 




Assim, eu destaco positivamente, a imparcialidade do Jornal O Popular e Jornal Daqui nesses episódios, permitindo que a sociedade goiana, goianiense, brasileira e no mundo (na medida que as notícias circulam pelas mídias digitais/sem fronteiras) e tenham acesso à outras versões, principalmente, à VERSÃO que, caso não haja reversão dessa mudança da Eseffego para o Centro de Excelência, centenas de pessoas (homens, mulheres, crianças, idosos) perderão, isso mesmo, PERDERÃO seu espaço de convivência e prática de atividades físicas, esportivas e culturais, além da sociabilidades que estão envolvidas em tais práticas.

O Caixão é uma metáfora à morte e à inexistência de políticas educacionais e sociais de inclusão, mas também é um aviso: haverá resistência, haverá luta e a história não será apagada simplesmente como querem e fazem os gestores da unidade e da universidade.

(Um dos momentos em que uma transeunte dialoga com uma professora para compreender o que se passa naquele momento)

Esperamos que dias melhores avizinhem-se do presente e nos colocamos a disposição para auxiliar na divulgação dos fatos, das verdades e dos interesses da classe trabalhadora, a única que de fato produz, mas não usufrui totalmente de produção pelo seu trabalho.

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terça-feira, 7 de agosto de 2018

A transferência da Eseffego para o Centro de Excelência do Esporte: uma dupla perda

Olá Pessoal,

Àqueles que tem nos seguido ou aos visitantes que avulsamente nos presenteiam com o seu click, hoje trazemos em primeira mão uma reflexão produzida por um coletivo acerca das implicações, das contradições e das consequências deste ato de transferência da Eseffego para o Centro de Excelência. Acompanhe os detalhes dessa reflexão no texto que ora reproduzimos na íntegra. Ao final, fazemos uma sugestão à comunidade Eseffeguiana e à comunidade-população que vive aos arredores da Eseffego no Setor Vila Nova.

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A TRANSFERÊNCIA DA ESEFFEGO PARA O CENTRO DE EXCELÊNCIA DO ESPORTE: UMA DUPLA PERDA

A Eseffego (Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia de Goiás) é uma instituição que, ao longo de 60 anos de história, vem cumprindo uma função social extremamente importante para todo o estado de Goiás. É a primeira escola de formação de professores de educação física e de fisioterapeutas de Goiás e do Centro-Oeste. Além do atendimento direto à comunidade goianiense, a instituição ocupa lugar estratégico no desenvolvimento político-econômico e social do estado, produzindo conhecimentos e desenvolvendo inúmeros projetos de extensão. Sendo assim, a Eseffego não pode sucumbir diante de políticas autoritárias, antidemocráticas e higienistas.
Isso espanta a comunidade acadêmica e a sociedade goianiense e goiana, que atualmente utilizam os serviços prestados pela Eseffego, por conta do contínuo processo de modernização conservadora, marca do “desenvolvimento” em Goiás e princípio que atualmente orienta a gestão da Universidade Estadual de Goiás e a Direção da Eseffego. Além de cercear o debate coletivo sobre o processo de mudança para o Centro de Excelência, essa ação ainda indica que a memória da Eseffego será simplesmente ignorada nesse movimento.  
A implantação de políticas autoritárias do atual governo, a qual se rende a reitoria da UEG e a direção da Eseffego/UEG, exclui a maioria dos segmentos dessa comunidade acadêmica, buscando integrar-se ao processo de modernização posta pelo formato do gerenciamento. Com isso, a prática se vale do que a gestão entende como útil, a utilidade se sobrepõe, por exemplo, ao processo histórico e à materialidade que compõe a memória de um povo. O respeito à memória da educação do corpo no estado de Goiás pode ser compreendido, valorizado e preservado através do acervo material que está presente na sede da Eseffego. Esse acervo, composto por fotografias, documentos, apostilas, projetos curriculares, diários e registros docentes, livros, mobiliários diversos (troféus, materiais esportivos, obras de arte), é fundamental para a preservação da memória da Educação Física e da Fisioterapia no estado de Goiás, que, ao longo desse tempo, também contribuiu para a formação de professores e fisioterapeutas no cenário nacional. Esse acervo se constitui como patrimônio cultural da sociedade goiana, brasileira e, portanto, da humanidade.
A lógica da sociedade baseada na gestão constrói um poder gerencialista, que utiliza de meios para as empresas privadas se organizarem nos espaços públicos. Compactuada com uma cultura do alto desempenho e de competição generalizada, aumenta a pressão entre os trabalhadores.
No âmbito da materialidade do trabalho dos professores e dos técnico-administrativos ocorre uma elevação da exploração daqueles/as que permanecem, intensificando o processo de precarização do trabalho administrativo e docente, tão importantes para a nossa unidade acadêmica e para o funcionamento da universidade. Esse processo de intensificação do trabalho docente e administrativo expressa o nível de alienação que contribui para o esfacelamento dos movimentos coletivos e da consciência política da comunidade acadêmica. Com isso, a capacidade de reverter as mudanças ficam comprometidas em virtude das pressões autoritárias e antidemocráticas que cerceiam o pensamento crítico e a autonomia universitária.
Os espaços físicos da Eseffego necessitam de uma reforma. E isso é consenso, pois não precisa ser arquiteto ou engenheiro para identificar vários problemas na estrutura do prédio.
Mesmo com a estrutura física precarizada por um conjunto de políticas públicas estaduais que, historicamente, negligenciou a educação, o esporte e o lazer, a Eseffego não pode ser simplesmente abandonada como o que se projeta até o momento no processo de mudança. Até porque, simplesmente ignorar a Eseffego como está sendo feito, é no mínimo um ato de total descaso com o bem público.   
Há cerca de três anos, conforme dados do próprio Governo do Estado, foram investidos quase R$ 800 mil reais nas reformas do Ginásio 2 e na quadra de tênis, ambos os espaços utilizados constantemente pela comunidade acadêmica e pelos moradores que frequentam os espaços da Eseffego. O acesso ao público já foi barrado e o corpo docente foi notificado que não poderá utilizá-lo em qualquer atividade acadêmica.   
Outro exemplo claro da falta de zelo com o patrimônio é a Clínica Escola. Uma estrutura de dois andares, cara e bem instalada, está sendo tratada com o mesmo descaso. Não há justificativa para deixar em desuso uma instalação tão importante para a comunidade goianiense, que é atendida diariamente por uma série de profissionais formados e em formação. Tudo isso sem contar que a instituição possui uma pista de atletismo, quadras e ginásios.
O Centro de Excelência do Esporte levou décadas para que suas paredes fossem erguidas, que, dado como concluído, trouxe na esteira dois problemas. O primeiro se dá porque não há estrutura para o seu funcionamento; o segundo se materializa pelo fato de que o Ginásio Rio Vermelho e o Parque Aquático do Estádio Olímpico, que fazem parte desta infraestrutura, estão sem condições de uso.  
Ora, como o curso de Educação Física funcionará em um espaço que não foi construído para este fim? Coloca-se o laboratório de anatomia no banheiro; todas as coordenações (Educação Física bacharelado, Educação Física licenciatura, Fisioterapia, Pedagógica, de Pesquisa, de Extensão, de Pós-Graduação, de Estágio) em um mesmo espaço e tendo dois servidores para atender a todas elas; a sala de dança vai para o local de aquecimento dos jogadores no dia de jogos; mas não teremos uma quadra oficial, pois o Ginásio Rio Vermelho espera os recursos; não teremos atividades aquáticas no Centro de Excelência porque a piscina aguarda pelos mesmos recursos e não teremos pista de atletismo para as aulas desta disciplina em dias de jogos no Estádio Olímpico. Desse modo, o atendimento das necessidades pedagógicas dos docentes e discentes e a adequação dos espaços físicos - a insuficiência de espaços para todas as atividades acadêmicas de quatro cursos - ficam extremamente comprometidos, inviabilizando o ensino, a pesquisa e a extensão.
Não perdem apenas os cursos de Educação Física e Fisioterapia, perde o Centro de Excelência, porque não haverá mais espaço para ele. O Gestor do Centro de Excelência tem sala para trabalhar? O que este gestor vai gerir? Parece-nos que a Universidade do Esporte vai substituir o projeto do Centro de Excelência. Quem conhece o projeto Universidade do Esporte, onde, quando e com quem este projeto foi discutido?
Anos atrás, as atividades do Centro Olímpico cessaram para a construção do atual Centro de Excelência, interrompendo-se a oferta de várias práticas corporais para pessoas de todas as idades. Na época, a Eseffego também se configurava como local de promoção de esporte e lazer da cidade de Goiânia, assim como as Praças de Esporte do Setor Pedro Ludovico e do Setor dos Funcionários, sustentando aquilo que o atual governo há muitos anos estabelece como política de esporte.
Não diferente, o Centro de Excelência, construído com apoio de recurso federal para ser um espaço de desenvolvimento do esporte, com laboratórios, espaços de treinamento, alojamentos etc está às avessas. Espaços de laboratórios substituídos por salas administrativas da Eseffego, alojamentos por salas de aula, banheiros por laboratórios de anatomia (uma vergonha) e outras bizarrices que virão a público com o início das aulas dos cursos de Educação Física e Fisioterapia.
       Quem ganha com essa mudança? A população ou um governo que acredita que fazer política é discursar o improvável? Existe a falta de diálogo da gestão governamental com a sociedade goiana e com as comunidades que ocupam atualmente a Eseffego e o Centro Olímpico Pedro Ludovico.
Quem perde neste contexto? Certamente, o Esporte, a Comunidade Goiana e a Formação de profissionais nos campos da Educação Física e Fisioterapia.
E por quê? Porque há uma clara redução da concepção de formação em Educação Física e Fisioterapia pela racionalidade do esporte de rendimento, materializada numa Faculdade do Esporte. Não só isso, a substituição do projeto de Centro de Excelência pelo projeto de Faculdade do Esporte prejudica também o esporte de rendimento.
Que perdas teremos mais?


COLETIVO EM DEFESA DA ESEFFEGO/UEG E CENTRO DE EXCELÊNCIA


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À COMUNIDADE ESEFFEGUIANA E À COMUNIDADE-POPULAÇÃO DE MORADORES AOS ARREDORES E ADJACÊNCIAS DA ESEFFEGO NO SETOR VILA NOVA:

Em tempo, nosso Blog indica que se o leitor se sentir indignado e quiser se manifestar ou fazer algum protesto à direção da Unidade Acadêmica Eseffego Goiânia, pode enviar um email para: dir.goiania@ueg.br
\
Ou para a reitoria da Universidade Estadual de Goiás (UEG), ou pelo "Fale com o Reitor" ou enviando email aos cuidados do Reitor chefia.gabinete@ueg.br

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