domingo, 17 de junho de 2012

Pensando sobre Belo Monte

Veja as imagens do protesto que já deu provas ser forte na região. Abriram faixa de terra para liberar o fluxo do Rio Xingu. A matéria foi publicada no Amazon Wacht



Acompanhe as outras imagens AQUI

sábado, 16 de junho de 2012

Vacine a criança mais próxima de você!


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Aloízio Mercadante apoia a greve de professores


ACESSO AO ARQUIVO ORIGINAL EM PDF.

A Toda Comunidade Acadêmica da UFG

O Comando de greve local, vem chamando a ADUFG para dialogar, debater os rumos da greve e compor o comando, mas a ADUFG até o momento, não se manifestou ao movimento de greve que é da categoria, de cada professor e não de propriedade do sindicato.

O Comando de Greve Local aguarda a direção, vice-direção e demais funcionários que são docentes para ampliar o movimento de greve na UFG que já é um dos maiores dos últimos tempos na  universidade. 

Uma greve não é feita apenas de professores filiados, mas de todos os docentes da instituição que estão cansados, indignados e sobrecarregados de promessas e enrolação por parte do governo federal.

A que se considerar que lutamos a mesma causa, a não ser que a direção da ADUFG tenham outra agenda com o governo federal mediados pelo PROIFES.

Está na hora de colocar as cartas na mesa e compor com os professores da UFG - sindicalizados e não sindicalizados, pois somos somente um: professores de uma IFES, junto com todas as outras 51 IFES no Brasil também em Greve nesse momento.

Abaixo, cópia do comunicado de tentativa de aproximação com a ADUFG, digo, mais um das várias tentativas desde o dia 06 de Junho de 2012. 


Ofício à diretoria da ADUFG - 15/06

OFÍCIO  Nº 01
Greve Docente na UFG
Comando Local de Greve de Goiânia
15/06/2012

À Diretoria da ADUFG – Sindicato.
A opinião pública nacional já entendeu claramente, e até o governo já captou o recado: os professores das Instituições Federais de Ensino estão insatisfeitos — muito insatisfeitos.  A comunidade universitária da UFG não pode negar que entre nós a situação não é diferente: no mesmo dia 13 de junho, dois eventos rivais — uma assembleia reunindo mais de 300 profes­sores e um plebiscito com mais de 800 participantes — confirmaram a vontade geral de fazer greve.  Uma vontade poderosa que, pelo que se pode inferir da expressividade destes resulta­dos, não cederá graciosamente ao primeiro obstáculo.
Estamos diante da oportunidade histórica de uma grande efetividade do movimento na luta por melhores condições de trabalho, entre outras demandas, não só no plano nacional, mas também localmente.  Mas estamos também diante de um grande risco: cindir irremediavel­mente e de modo duradouro a nossa base sindical na UFG, num momento em que os problemas que nos afligem em relação ao nosso futuro não advêm das desavenças entre nós, mas das condições tanto postas quanto propostas para o nosso trabalho e para a vida acadê­mica em geral.
Em vista disso, e em benefício da unidade do movimento grevista (no curto prazo) e do movi­mento sindical (no médio prazo) da UFG, o Comando Local de Greve, ratificado na assem­bleia do dia 13 de junho, decidiu nomear uma Comissão de Negociação com poderes para propor à Diretoria da ADUFG–Sindicato e com ela negociar os termos de uma convocação conjunta de assembleia a se realizar na próxima quinta-feira, dia 21 de junho.  Se tivermos a grandeza de superar os atritos havidos para unir forças com as centenas de colegas que já estão mobilizados nesta Universidade, e que não esperam e nem merecem ser divididos em plena luta, teremos todos a possibilidade de colher os frutos; caso contrário, corremos o risco de nos desgastarmos reciprocamente e perder o bonde, sendo deixados para trás por essa força nova que emerge da base, que avança e que não quer se deixar deter por nada.
Atenciosamente,
Comando de Greve

Movpic - Movimento Pela Municipalização das Pics


MOVPIC - Movimento pela Municipalização das Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PICs)

A partir do 27 de junho de 2012, quando a Política Estadual das Práticas Integrativas e Complementares no SUS-RN completará 1 ano da sua aprovação e implantação, surge um movimento de profissionais da saúde para que as PICs no SUS sejam implantadas em todos os municípios do RN. Esperamos que este movimento possa inspirar outros grupos em outros estados brasileiros.

MOVPIC - Movimento pela Municipalização das PICs

Responsabilidade do Gestor Municipal (PNPIC):

• Elaborar normas técnicas para inserção da PNPIC na rede municipal de saúde.
• Definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação desta Política, considerando a composição tripartite.
• Promover articulação intersetorial para a efetivação da Política.
• Estabelecer mecanismos para a qualificação dos profissionais do sistema local de saúde.
• Estabelecer instrumentos de gestão e indicadores para o acompanhamento e avaliação do impacto da implantação/implementação da Política.
• Divulgar a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
• Realizar assistência farmacêutica com plantas medicinais, fitoterápicos e homeopáticos, bem como a vigilância sanitária no tocante a esta Política e suas ações decorrentes na sua jurisdição.
• Apresentar e aprovar proposta de inclusão da PNPIC no Conselho Municipal de Saúde.
• Exercer a vigilância sanitária no tocante a PNPIC e ações decorrentes, bem como incentivar o desenvolvimento de estudos de farmacovigilância e farmacoepidemiologia, com especial atenção às plantas medicinais e aos fitoterápicos, no seu âmbito de atuação.



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Korfebol: alguém já ouviu falar?


Times mistos, onde homens e mulheres jogam lado a lado, mostram a coletividade que marca o Korfebol


"Times mistos, onde homens e mulheres jogam lado a lado, mostram a coletividade que marca o Korfebol"




Uma matéria fresquinha sobre esse esporte que vem ganhando espaço e ocupando lugar de relevância na Educação Física Escolar em alguns lugares no Brasil.





Korfebol vira alternativa educacional no Brasil


E aqui no Centro Oeste, será que existe pistas dessa manifestação corporal esportiva?




Veja alguns links interessantes sobre o Korfball 

1. http://www.korfeblog.blogspot.com.br/ Blog do Korfebol http://www.korfeblog.blogspot.com.br/

2.http://www.youtube.com/user/corfebolbrasil Youtube matérias sobre o Korfebol   http://www.youtube.com/user/corfebolbrasil

3. http://www.korfball.org/ Confederação Internacional de Korfball http://www.korfball.org/

UFG Goiânia permanece em Greve

Assembléia dos docentes da Universidade Federal de Goiás nesta terça-feira (13) as 14h, registra uma quantidade significativa de professores de diversas unidades e campus, para unanimemente votarem a favor da CONTINUAÇÃO DA GREVE POR TEMPO INDETERMINADO!


segunda-feira, 11 de junho de 2012

UFG Goiânia - a greve é legal!




A LEGALIDADE DA GREVE DOS DOCENTS DA UFG 

COMUNICADO Nº 003 

GREVE DOCENTE NA UFG 
COMANDO LOCAL DE GREVE DE GOIÂNIA 
11/06/2012 


A assembleia do dia 06 de junho que deflagrou a greve a partir do dia 11 de junho (segunda feira) não foi uma assembleia qualquer. Trata-se de uma assembleia com uma pauta específica que é a deflagração da greve[1]. Neste sentido é necessário registrar que a greve no serviço público é um direito constitucional[2] e os meios de seu exercício dependem de regulamentação legal. Enquanto o congresso nacional não definir esta legislação, estamos vivendo sob um vácuo jurídico. Desta forma o Supremo Tribunal Federal tem se manifestado pela adequação da Lei de Greve (7783/89) aos servidores públicos civis. Em diversas decisões o STF (em especial no Mandado de Injunção 712[3]) se manifestou pela adequação da lei de greve enquanto não for editada lei específica para tal fim. 

Esta adequação estabelece um conjunto de regras que deverão orientar os servidores públicos em greve, em especial as seguintes: 

1) estabelecer tentativas prévias de atendimento voluntário, pela União Federal, das pautas de reivindicações (artigo 3º modificado pelo STF); 

2) documentar o mais amplamente possível (ofícios de remessa e respostas às reivindicações; reportagens sobre visitas às autoridades; notícias de jornal sobre as mobilizações anteriores, acordos não cumpridos pelo Poder Público etc.) (artigo 3º modificado pelo STF); 

3) convocar assembleia-geral da categoria (não apenas dos associados) mediante a observância dos critérios definidos no Estatuto do Sindicato e com divulgação do Edital com antecedência razoável (72 horas, como sugestão) em jornal de grande circulação (artigo 4° modificado pelo STF); 

4) em assembleia, votar a pauta de reivindicações e deliberar sobre a paralisação parcial de serviços (artigo 4° modificado pelo STF); 

5) comunicar a decisão da assembleia: a) ao tomador dos serviços e b) aos usuários do serviço (mediante edital publicado em jornal de grande circulação), com antecedência mínima de 72 (setenta e duas horas) (artigo 3°, § único modificado pelo STF); 

6) durante a greve, buscar sempre que possível a negociação para o atendimento das reivindicações, documentando-a ao máximo; 

7) manter equipe de servidores para assegurar a continuidade da prestação dos serviços, buscando a definição do que sejam “serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades da comunidade” ou “serviços cuja paralisação resulte em prejuízo irreparável” (artigos 9° e 14 modificados pelo STF); 

A realização da assembleia dos docentes da UFG se pautou pela orientação legal e pela decisão do STF que estabelece a necessidade de que seja toda a categoria convocada a se manifestar sobre a greve (e não apenas aqueles filiados a entidade). Desta forma, a diretoria da ADUFG está ilegalmente constrangendo os docentes não filiados, ao impedir a sua participação na assembleia. Este constrangimento é reiteradamente afirmado nas notas oficiais da entidade. O encerramento da assembleia nos primeiros minutos do seu início é prova de que esta diretoria não respeita a categoria e busca por todos os meios tergiversar sobre o tumulto provocado pela mesma. Está evidente para todos os participantes da assembleia a forma desrespeitosa com que a diretoria se dirigiu aos docentes[4]. Por outro lado, é necessário registrarmos que o comando local de greve foi deliberado como instância de organização da GREVE dos Docentes da UFG, este comando possui um mandato específico de construção desta greve, não se trata de um agrupamento de indivíduos, mas de uma instância do Movimento Docente da UFG. Este comando será composto por representantes (dois) de cada uma das unidades da UFG, dois membros da diretoria da ADUFG e Dois membros de cada comando local de greve dos campi do interior. Ou seja, estamos seguindo as regras estatutárias[5], respeitando o caráter soberano da assembleia e, mais, demonstrando que as regras estatutárias que restringem a participação da assembleia apenas aos filiados[6] não pode revogar este direito fundamental dos docentes da UFG, sejam eles filiados ou não. Ainda é essencial registrarmos que a reitoria da UFG foi comunicada imediatamente após o encerramento da assembleia (06 de junho, 2012) que deliberou pela greve, no dia 11 de junho, ou seja, com mais de 72 horas de antecedência. 

Por último, devemos esclarecer que as atribuições do Comando Local de Greve foram definidas pela assembleia e este tem procurado por todos os meios estabelecer o entendimento junto a entidade, porém a diretoria da ADUFG mantêm-se numa linha de intervenção que é contrária aos interesses predominantes na assembleia e na categoria. Neste sentido, conclamamos a todos os docentes a se manifestarem no sentido de garantir a unidade do movimento docente neste momento de greve. O comando local de greve está aberto a representação da direção da ADUFG e vamos juntos construir a Greve em toda a UFG. Estamos diante de um momento histórico em que além da maior GREVE dos docentes das IFES, está acontecendo uma greve geral dos servidores públicos federais, ficar fora deste momento é um erro gigantesco, pois só a resignação e o rebaixamento moral restam para os que não lutam. 

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[1] Ata da assembleia, edital de convocação e lista de presentes está a disposição de todos os docentes na secretaria do Comando Local de Greve, contato através do email: clgufg@gmail.com 

[2] Constituição Federal, “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:” 

(...) “VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;” 

[3] Decisão pode ser verificada no link: 
(http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=558553) 

[4]Para os que não estavam presentes podem verificar o vídeo não editado deste momento da assembleia, no seguinte endereço eletrônico (http://www.youtube.com/watch?v=EtZBLqojQto) 

[5] Segundo o estatudo da ADUFG “Art. 13 - A Assembleia é o órgão soberano e deliberativo da ADUFG Sindicato”. 

[6] Segundo o estatudo da ADUFG “Art. 4º - São, ainda, objetivos e atribuições da ADUFG Sindicato:” 

(...) “XII - A decretação de greve ou o seu término (pela entidade) deverá ser necessariamente precedida por aprovação em assembleia ou plebiscito, no qual terão direito a voto todos os sindicalizados”. 

É evidente a ilegalidade deste estatuto, pois restringe o direito fundamental do docente não filiado de deliberar sobre a greve. Devemos ressalvar que estes estatutos são a versão difundida pela diretoria, e que os mesmos não são válidos já que a ADUFG é formalmente ainda é uma secção sindical do ANDES, utilizando inclusive o código sindical deste para recolher as mensalidades dos associados. (GRIFO DO AUTOR DO BLOG);


Comando Local de Greve


Porque a UFG está em Greve?


Porque estamos em greve? 

COMUNICADO Nº 002 

GREVE DOCENTE NA UFG 
COMANDO LOCAL DE GREVE DE GOIÂNIA 
11/06/2012 



1. A carreira docente defendida pelo governo 

Ingresso: todos passam a ingressar como auxiliar, independente da titulação, o que significa 24 anos para alcançar o topo da carreira, se não concorrerem condições especiais. 

Avaliação: a progressão se dará por meio de “avaliação de desempenho, de acordo com diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação e Ministério da Defesa” — ou seja, esses ministérios terão a prerrogativa de prescrever a forma como seremos avaliados, sem nossa interferência. 

Ensino e pesquisa: docentes não vinculados a programa de pós-graduação há pelo menos dois anos não poderão progredir até a classe de associado — ou seja, teremos uma discriminação na carreira, separando na classe de Associado os docentes “de elite” e bloqueando o ascenso dos demais. 

Aulismo: a progressão poderá ser acelerada na mudança entre níveis de uma mesma classe se o professor assumir carga horária igual ou superior a 12 horas semanais de aula na graduação. 

Aposentados: não há previsão de reenquadramento dos docentes que se aposentaram antes da criação da classe de Associado e que ficaram presos em níveis inferiores da carreira. 

Vencimentos: a remuneração será composta de Vencimento Básico e Remuneração por Titulação, com a Retribuição por Titulação em valores nominais, o que significa que os eventuais reajustes incidirão automaticamente apenas sobre uma parte do salário. 

Carreira dupla: a manutenção da classe de titular como pertencente a outra carreira traz prejuízos importantes na aposentadoria. 

“Gorjeta”: o docente que realizar projetos de pesquisa e extensão com captação de recursos próprios e compatíveis “com a política da instituição para atividades de pesquisa e extensão e com o plano de desenvolvimento institucional” poderá receber uma Retribuição por Projetos. O professor talvez receba um “por fora”, mas o Estado não financia e quem pauta o projeto é a instituição! 

2. O futuro do trabalho docente: competição, intensificação, hierarquização e 
controle externo 

Essa carreira que o governo tenta nos impôr, é fácil ver, divide a categoria, separando da massa dos docentes uma minoria de privilegiados que, tendo fontes externas de recursos e adaptando-se às políticas institucionais, consegue acesso à Retribuição por Projetos, ou que, atuando na pós-graduação, consegue galgar até o topo da carreira — convém lembrar que não há pós-graduação em todos os lugares, e nem espaço para todos os docentes nos programas existentes de pós-graduação. O que estabelece uma hierarquia, mediante a qual os professores com projetos institucionais e os da pós-graduação tenderão a desobrigar-se de certas funções menos “nobres” para concentrar-se naquelas de que lhes advém sua vantagem pecuniária sobre os demais. Todo esse processo tenderá a estimular a competição, em mais de um terreno. Um deles será o do empreendedorismo — o docente que captar mais recursos terá mais chances de concorrer pelos Projetos Institucionais. Outro será o da avaliação de desempenho. É bem conhecido nosso o modelo de desempenho da CAPES, baseado em medidas diretas de quantidade, não de relevância nem de qualidade. A adesão a esses critérios tenderá, no entanto, a favorecer o docente em sua carreira — com o tempo veremos a naturalização das políticas produtivistas e do regime de trabalho intensificado que ela institui. E o que restará àqueles de nós que não nos en-
quadrarmos na elite? Tenderemos a recorrer ao caminho da progressão acelerada pelo recurso de aumentar a carga horária de aulas na graduação. O resultado previsível é o desenvolvimento gradual de duas espécies de professores no ensino superior público: os professores pesquisadores, com carreira de quatro classes e adicionais decorrentes de projetos, e os professores aulistas, com carreira de três classes e mais nada. 

Ao lado disso assistiremos a perda de nossa autonomia tanto na definição dos critérios pelos quais devamos ser avaliados, quanto na definição dos objetos e problemas de nossa pesquisa, já que, para ao menos concorrer à Retribuição por Projetos, teremos que a enquadrar nos moldes definidos de maneira centralizada pelas instâncias administrativas da instituição. 

3. A universidade por trás da carreira 

Que será de uma universidade cujos princípios fundamentais sejam o empreendedorismo, a mercantilização do conhecimento e o produtivismo? Os critérios definidos para a carreira docente no projeto do governo criarão de saída duas classes de instituições universitárias federais: as de ensino e as de pesquisa. Com efeito, nos campi do interior ou em instituições de regiões mais distantes dos grandes centros, onde os programas de pós-graduação são escassos, a maioria dos docentes, para acelerar sua carreira necessariamente limitada, tenderá a intensificar sua atuação no ensino de graduação. Com isso 
estará morto o princípio constitucional da indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão, e consolidada a especialização das IFES em “centros de excelência”, de um lado, e, de outro, “escolas terciárias”. 

Essas tendências que para nós parecem inaceitáveis, estão, entretanto, perfeitamente alinhadas com o modelo de reestruturação das universidades implantado através do REUNI. Aí a lógica de gestão é produzir o maior número possível de diplomas com o menor custo possível. Por isso a expansão se deu com a previsão de um número médio de professores por aluno insuficiente — tipicamente 12 docentes para cada curso novo. A execução do projeto do REUNI está, portanto, associado a um processo claro de intensificação do trabalho docente, em que o professor passa paulatinamente a se concentrar no ensino, na certificação de estudantes e na apresentação de índices de desenvolvimento institucional meramente quantitativos. 

Trata-se de uma expansão precária do ponto de vista do trabalho, mas também das condições de trabalho, inclusive de infraestrutura. Salas de aula, laboratórios, bibliotecas, salas de professores, infraestrutura administrativa, entre outras, são instalações importantes, cuja precarização também caracteriza o atual momento de agravamento das condições da atividade docente nas IFES, sobretudo nas do interior. 

Por aí se vê que a discussão da carreira docente não diz respeito apenas aos professores e a sua vida profissional — ela está diretamente ligada à construção do futuro da universidade pública brasileira, da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão. A carreira que nos querem enfiar goela abaixo comprometerá o desenvolvimento de uma educação superior pública de qualidade, subordinando de forma intensiva e extensiva a atividade docente a lógica do mercado. Essa subordinação aniquila a função social que historicamente a universidade pública vem desempenhando entre nós, e que é tão necessária nesse país com tantos desafios e tantas desigualdades. 

COMANDO DE GREVE 

UFG Goiânia em GREVE - Assembléia dia 13/06


Especialização Design Instrucional para EAD Virtual


O Coordenador do Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), no uso de suas atribuições e de acordo com a legislação em vigor, torna público que estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Curso de Especialização - Lato Sensu - em Design Instrucional para EaD Virtual: Tecnologias, Técnicas e Metodologias, do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), oferecido em parceria com as prefeituras das cidades com Polo de Apoio Presencial da UAB/UNIFEI e com a CAPES/MEC.


A UNIFEI oferecerá o total de 300 vagas distribuídas nos seguintes Polos de Apoio Presencial do Sistema UAB (50 vagas em cada polo): Boa Esperança/MG, Cambuí/MG, Itabira/MG, Santos/SP, São José dos Campos/SP e Serrana/SP.

As inscrições devem ser feitas até o dia 25/06/2012 na plataforma Artemis no endereço http://www.ead.unifei.edu.br/artemis. Lá estão disponíveis os arquivos de informações gerais, edital, regulamento do curso e calendário.

Para maiores informações acesse http://www.ead.unifei.edu.br

Atenciosamente,
Equipe NEaD UNIFEI

domingo, 10 de junho de 2012

Práticas Integrativas e Complementares II


Uma visita ao que foi o seminário sobre Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Para quem tem perfil no facebook, o link leva para as imagens do evento.

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Vivências Lúdicas Integrativas Como Pic no Sus

Seminário sobre Práticas Integrativas e Complementares realizado ontem, sábado 02/06/2012, no Curso de Especialização de Saúde Coletiva na Facex-RN.

Momento inicial da apresentação da proposta vivencial humanescente e o momento de síntese com a Mandala Humanopoiética, revelando os cenários arquetípicos sobre a concepção e vivência com as Práticas Integrativas e Complementares dos profissionais da saúde participantes do curso. Muita sensibilidade, ludicidade, criatividade e reflexividade!



VIVÊNCIAS LÚDICAS INTEGRATIVAS*

"Abordagens metodológicas que propiciam diferentes modos de sentir o fluir das emoções de alegria em contextos socioculturais específicos do adoecimento humano, buscando corporalizar o princípio de integralidade da vida".
Vivências lúdicas integrativas é uma categoria de Práticas Integrativas Complementares que foi criada para a Política Estadual do RN  das PICs. Durante o Seminário, discutimos a abrangência da categoria, capaz de acolher uma grande diversidade de Práticas Integrativas e Complementares no SUS.

sábado, 9 de junho de 2012

O Japão, o Tsunami e o futuro do planeta

Vivemos tempos, há muito tempo, em que as ações dos homens, marcam o planeta quando modificam o relevo e constroem gigantescos monumentos à inteligência humana. Me refiro às grandes construções que às custas da destruição e/ou desorganização da fauna e flora, alteram o funcionamento climático do planeta. 

Dizem que não há como prever efetivamente as consequências das ações do homem sobre a natureza, mas é possível acertar que, o que já veio e virá não são coisas boas. As gerações futuras saberão aquilo que nós estamos chamando de previsão.

Compartilho uma reflexão sobre o acidente nuclear no Japão em março de 2011.

Sérgio Moura

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Os deletérios impactos da crise nuclear no Japão, artigo de Paulo Marques

RESUMO
O artigo aborda o acidente nuclear no Japão em 11 de março de 2011. Em decorrência do terremoto seguido de tsunami, foram danificados três dos seis reatores existentes no complexo Daiichi-Fukushima. Ocorreram explosões, seguidas da liberação de materiais radiativos ao meio ambiente. São mostrados os efeitos danosos nos casos da exposição do homem a radiações.  Comenta-se a existência do principal nó górdio da geração nucleoelétrica, que é a produção do indescartável lixo atômico.
Palavras-chave: Acidente nuclear, Fukushima, Efeitos da radiação, Lixo atômico.

Acesso ao artigo clique AQUI

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Seminário de Saúde do Trabalhador - UNESP-Franca



Encontram-se abertas as inscrições para o Seminário de Saúde do Trabalhador, a ser realizado nos dias 25, 26 e 27 de setembro de 2012, na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, UNESP-Franca. Estaremos recebendo trabalhos na forma de Resumos ou Textos Completos até o dia 22 de julho de 2012! Os trabalhos aprovados serão publicados em CDROM do evento e estamos trabalhando para que os melhores textos sejam publicados pelo scielo, como ocorrido com o Seminário que realizamos em setembro de 2010, cujos textos foram publicados no site do scielo proceedings. 

As normas e mais informações encontram-se no site da UNESP clicando AQUI


Contamos com a sua participação e auxilio na divulgação.
Comissão Organizadora
Obs: confiram a publicação dos textos do Seminário de Saúde do Trabalhador realizado em 2010, clicando AQUI

quinta-feira, 7 de junho de 2012

UFG Goiânia - NOTA DE ESCLARECIMENTO À COMUNIDADE ACADÊMICA



O dia 06 de junho de 2012 marcou um momento histórico dentro da Universidade Federal de Goiás. Neste dia aconteceu a maior assembleia de deflagração de greve de professores ocorrida nos 50 anos desta Instituição. Nesta assembleia, os professores decidiram pela deflagração da greve no dia 11 de junho.
Esta participação massiva dos docentes foi produto do gravíssimo cenário em que se encontra o ensino público do país e que alimentou um dos mais fortes movimentos grevistas na história das universidades federais. Este cenário é marcado pela estagnação do GT de carreira, pelo não avanço das negociações salariais e pela mudança na forma dos cálculos da insalubridade. Assim, a única alternativa viável de negociação dos docentes com o governo é a greve.
Num momento de grande tensão, em que os professores são constantemente desrespeitados pelo governo, a postura adotada pela diretoria da ADUFG-Sindicato foi desastrosa: a presidente do sindicato, logo após iniciar a Assembleia, decidiu pelo seu cancelamento, usando como justificativa o fato de que alguns professores filiados ao sindicato estavam de pé e outros, não filiados, estavam sentados. A decisão arbitrária de cancelar a assembleia sem realizar uma votação, enquanto o plenário clamava pela sua continuidade, gerou comportamentos agressivos entre diretoria e plenário, mas nada que justificasse a retirada da diretoria da ADUFG–Sindicato, já que a situação foi rapidamente controlada e não restava nenhuma ameaça contra qualquer um dos presentes (fato que está registrado em vídeo e disponível na internet em versão sem cortes, diferente daquela sem som e com cortes divulgada pela diretoria).
Tanto que, mesmo após a saída da diretoria, a imensa maioria dos professores permaneceu no local, pois foi entendimento de todos que o momento extrapola posições pessoais, partidárias e sindicais. A maior prova disso é que os sete membros do Comando Local de Greve eleitos pela Assembleia, conformam um grupo bastamente heterogêneo, contendo até mesmo um membro do Grupo de Apoio da ADUFG-Sindicato e do Conselho Deliberativo do PROIFES. Isto contradiz frontalmente a versão de que o Comando está nas mãos de grupelhos opositores; além disso, afirmar que uma assembleia de centenas de professores foi manipulada por quem quer que seja é uma ofensa aos professores da UFG.
Assim, o Comando Local de Greve, eleito por aclamação na assembleia, avalia que os desentendimentos ocorridos não devem prevalecer sobre os anseios de toda uma categoria de trabalhadores e defende a unificação do movimento grevista com a diretoria da ADUFG-Sindicato. Acreditamos que estamos todos no mesmo barco e qualquer divisão só fortalece aqueles que são realmente nossos adversários.

COMANDO LOCAL DE GREVE – UFG-Goiânia
Goiânia, 07 de junho de 2012

UFG Goiânia em GREVE!

Após uma manobra da diretoria do sindicato local (adufg) para cancelar e adiar a assembléia que apontava a deflagração da greve para o dia 11 de Junho, a diretoria abandonou o teatro da EMAC-UFG. Com isso, os professores presentes assumiram a assembléia e conduziram democraticamente até o final. O resultado da assembléia foi a DEFLAGRAÇÃO DA GREVE A PARTIR DE 11 DE JUNHO DE 2012.

Estas são as imagens dos momentos iniciais em que a presidente do sindicato pede para que os estudantes e professores não sindicalizados dessem os assentos para os professores sindicalizados. E afirma, que não iria dar início a assembléia enquanto isso não ocorresse.



PROFESSORES SINDICALIZADOS E NÃO SINDICALIZADOS TEM O DIREITO DE DEFENDER E DECIDIR PELA GREVE!

Ao povo brasileiro: vejam como os professores são tratados, quando as lideranças sindicais são vendidas aos interesses do governo que não tem efetivamente compromisso com a educação pública no Brasil.

Permitam-me dizer, e concordem comigo, o quanto a atitude ou foi infantilizada ou foi estrategicamente pensada para criar um motivo para cancelar a assembléia e jogar o jogo do lado do patrão!

Ora, não somos ignorantes e lutamos luta de gente grande em prol da garantia da existência de uma UNIVERSIDADE pública, gratuita e de excelente qualidade social, para continuarmos a formar e compor os quadros das diversas carreiras profissionais da nação brasileira.

A GREVE É LEGÍTIMA e AGORA SOMAMOS AOS COLEGAS PROFESSORES DAS 51 OUTRAS FEDERAIS QUE JÁ ESTAVAM EM GREVE.

A PARTIR DE 11 DE JUNHO SOMOS 52 FEDERAIS 
EM GREVE!!!! 



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Desmatamento Zero - Alana e Akatu

Assista o vídeo produzido pelos Institutos ALANA e AKATU para apoiar a campanha DESMATAMENTO ZERO do GREENPEACE.



Faça parte da iniciativa popular pela lei do Desmatamento Zero e ajude a proteger o verde do Brasil. 

Assine, compartilhe!  www.ligadasflorestas.org.br

terça-feira, 5 de junho de 2012

Presidenta Dilma, responda a pergunta:

Presidenta Dilma, me responda: a Senhora está conseguindo dormir com esse barulho que suas palavras estão fazendo ao ecoar da história recente nos dias de hoje???





Seleção de futebol - Porta Curtas Petrobras

O primeiro filme é: 


Ser Campeão é Detalhe: Democracia Corinthiana. De: Caetano Tola Biasi, Gustavo Forti Leitão, Documentário, 25 min, 2012, Em meio a uma estrutura falida e conservadora, um clube brasileiro consegue alterar as regras do jogo. Não objetiva títulos, mas condições dignas de trabalho baseadas no diálogo e no respeito.







segunda-feira, 4 de junho de 2012

Aos Professores da REDE ESTADUAL E UFG



Ministérios da Saúde e Educação lançam portal de evidências em saúde


Mais de 900 mil profissionais de saúde já podem acessar publicações atualizadas que poderão servir de base para decisões e diagnósticos
Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha e da Educação, Aloizio Mercadante, lançaram terça-feira (29), no auditório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Brasília, o portal “Saúde baseada em evidências” (http://periodicos.saude.gov.br). 
Criado pelo ministério da Saúde em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a nova ferramenta é voltada aos profissionais de saúde, especialmente os da rede pública, vinculados ao respectivo Conselho Profissional. Terão acesso ao conteúdo os profissionais das áreas de Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social.
No Portal “Saúde baseada em evidências” serão disponibilizados conteúdos científicos aos profissionais da rede do SUS, com acesso rápido a publicações sistematicamente revisadas providas de protocolos clínicos baseados em evidências, a fim de fundamentarem suas decisões em pareceres ou diagnósticos, bem como ministrarem medicamentos ou tratamentos, entre outros procedimentos inerentes a cada área de atuação.

A chegada de Junho traz...


... as festas mais deliciosas do ano!

Aproveite as comidas, as danças e as brincadeiras, mas cuidado com os fogos, foguetes, todos os tipos de explosivos e a fogueira!

Bem vindo Junho, mas bem vindas também, as férias de julho!!!!




sábado, 2 de junho de 2012

7a Edição do Festival Cine Favela de Cinema


Chegou a hora de conhecer a produção cinematográfica periférica realizada na América Latina.

Este é o objetivo da 7a edição do FESTIVAL CINE FAVELA DE CINEMA, traçar um panorama dos filmes que são produzidos por ONGs, Associações, Coletivos Artísticos e Produtores Periféricos e Independentes, em países latinos americanos.
Acreditamos ser uma oportunidade de integrar as periferias deste continente tão diverso, explorando novos olhares sobre problemas comuns e propondo reflexões por meio da Sétima Arte.
Não deixe de enviar o seu filme. O prazo vai até 31/08.
Informações e Inscrições: clique AQUI

Fito - Festival Internacional de Teatro de Objetos


As atividades são gratuitas e ocorrem na semana que antecede a abertura do festival em Belo Horizonte; as inscrições estão abertas a partir do dia 21.

O Fito - Festival Internacional de Teatro de Objetos -, cuja 3ª edição ocorre em Belo Horizonte de 8 a 10 de junho, abre inscrições para oficinas. Duas atividades gratuitas serão oferecidas ao público na semana que antecede a realização do evento na capital mineira. 

“Deixe os objetos representarem” é tema da oficina que será ministrado pelos fundadores do conceituado grupo francês Cia. Velo Thèâtre, Jean-Charles Lemoine e Tania Castaing. Durante as aulas, que ocorrem de 4 a 6 de junho, de 8 às 13 horas, serão repassados aos alunos os conceitos básicos da interpretação do ator para com os objetos. Para participar é necessário ter mais que 14 anos e, preferencialmente, experiência básica com teatro e dança.

Já a outra oficina aborda o tema “Teatro de Objetos e Identidade” e será conduzida pela atriz, dramaturga e uma das curadoras do festival, Sandra Vargas, do grupo paulistano Sobrevento. O objetivo de sua aula é apresentar os princípios básicos do teatro de objetos, buscando caminhos que possibilita o ator agregar funções poéticas sem alterar a sua natureza. A atividade, que será realizada de 4 a 8 de junho, de 9 as 13 horas, também é destinada a alunos com mais de 14 anos e com vivência em teatro, teatro de bonecos, artes plásticas ou dança.

A oficina conduzida pela Cia. Velo Thèâtre tem capacidade para 12 alunos e a atividade ministrada por Sandra Vargas pode receber até 26 participantes. Ambas as oficinas ocorrem no Centro de Cultura Nassen Araújo (Rua Álvares Maciel, nº 59, Santa Efigênia – Belo Horizonte – MG). É importante que cada aluno leve um objeto que considere especial, seja um utensílio de cozinha, material de costura, uma foto ou algo mais pessoal.