sábado, 12 de setembro de 2009

Imagens do prenúncio do caoS

Entre leituras e leituras equivocadas, se antes era possível sonhar que a alteração dos modelos de organização escolar poderiam reverter processos de exclusão e deficts de aprendizagem, hoje, compreendo que tais interveções não somente, não são suficientes, como também se não forem seriamente levadas adiante num processo de amadurecimento, reformulações e aperfeiçoamento, adicionados elementos como: uma política de valorização da categoria docente com salários dignos e efetivas condições concretas e objetivas de trabalho escolar; respeito por parte das secretarias de educação aos projetos pedagógicos escolares e à autonomia pedagógica dos professores e professoras; investimento da capacitação docente e administrativa dos profissionais da educação; subsídio à formação cultural dos estudantes; entre outras questões.

Não é exatamente a organização escolar em ciclos de formação que produz o caos do analfabetismo entre crianças e adolescentes. É preciso ampliar o espectro dessa análise.

Procuremos saber quais são as reais e objetivas condições de trabalho, salário, estudo e planejamento, formação continuada dos professores; as condições de existência ou não das bibliotecas, laboratórios, quadras poli-esportivas, antes de acusar o modelo de organização. Não faço uma defesa cega da organização em ciclos, mas na seriação, as crianças e os adolescentes também não aprendiam, e ao contrário de agora, não era aprovados sem saber: apenas reprovavam anos e anos seguidos. Ao fim, tudo é mal.

É preciso, radicalmente refletir sobre os processos sociais de formação humana. A escola é apenas um deles!!!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Percentual de crianças diminui, mas é grande o número das que vivem na pobreza



Ao ler esse material... será impossivel não ter algumas imagens na cabeça....

http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=5&id=65&tipo=0

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Como nosso objetivo são as imagens...



... não dava pra resistir e se posicionar diante das provocações de uma realidade tão perversa.

Para tanto, transcrevo uma postagem do blog da profa. Camila Tenório que achei bastante pertinente trazer pra cá!!!

Até 15 de outubro!!!!


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Primeiro de setembro: dia do professor de Educação Física.

Quando dava aulas de Educação Física no ensino fundamental ficava toda feliz quando recebia um cartão e um bombom no dia primeiro de setembro.
Pois estava vendo TV e o CREF nos cumprimentou por este dia.
O CREF? Aquele mesmo que sabe cobrar mensalidades altas, mas não luta pelos profissionais de Educação Física, enquanto educadores, professores como parte de um todo: a escola.
Não acho que temos motivos para comemorar o dia do profissional de Educação Física.
Além disso, somos professores tanto quanto os de história, geografia, e, no entanto, não existe dia “do professor de história”, existe dia do professor: 15 de outubro!
Vamos anular este dia primeiro e nos ver como professores, nosso dia será 15 de outubro, como os demais. Antes de tudo: somos professores!!
Nossa função, além do ensino técnico de jogos, esportes, danças e outros elementos das práticas corporais: educar! As práticas corporais são nossos conteúdos, gostosos e diversas vezes divertidos, para educarmos! Conteúdos para ensinarmos a pensar, criticar, passar valores como ética, respeito, alteridade, honestidade.
Uma vez nos jogos escolares do ensino fundamental minhas alunas jogavam vôlei e nossa bola foi dentro da quadra da outra escola, o árbitro deu fora e ponto para elas, uma menina honesta do outro time viu e disse que havia ido dentro, uma professora do outro time fez sinal de silêncio para ela. Ensinou a mentir. Mentira não ensina ética e honestidade.
Naquela hora entendi o motivo de muitos profissionais da nossa área comemorarem o seu dia separado dos demais: esquecimento de que, antes de tudo, somos educadores.
E educar significa transformar com o trabalho, mesmo que o mundo grite: minta! Porém, nós sussurramos: seja honesto! O mundo diz “passe por cima”, nós dizemos “dê a mão para seu amigo se levantar”. Quando todos dizem para sermos egoístas, ensinamos como é doce ser solidário. Quando tudo e todos nos ensina sobre não ceder, não ouvir, remamos no outro sentido, com força contra a maré.
Quando todos os profissionais da Educação Física perceberam que são professores, junto com as demais disciplinas, não precisaremos nem questionar o dia primeiro de setembro. Ele será esquecido porque nosso dia e lugar é sempre com a Educação, ou seja, a transformação da sociedade “através” do conhecimento.


Camila Tenório Cunha
1/09/2009

http://profacamilatc.wordpress.com/

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Paulo Freire e seu encontro com Marx

De Freire, as vezes, se tentarmos falar, podemos impedir a compreensão mais original de suas idéias... então... deixe Paulo falar!!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Educação, as pessoas e o planeta

Vejam a charge e ...



Reflita!
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Os tempos mudaram e a forma de educar também. Será que os processos de desresponsabilização das crianças nos contextos familiares, não apontam para um habitante do planeta cada vez mais, insensível, inconsequente e desrespeitoso com o meio e as pessoas?
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"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
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Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
(Recebi por email e achei válido postar aqui!)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As imagens da História das Coisas

Para compreender a realidade do planeta é preciso superar o aparente e ir além do que os olhos podem ver! (Of.G-3)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Mensagens secretas - por Ernani Só

A escola não é apenas a prova de matemática e sua conseqüência natural, a recuperação.

Muitas professoras, quando vou a escolas falar com as crianças, me perguntam cheias de esperança se fui bom aluno. Não fui.
Tenho minhas notas para provar. Mas um dia desses fiquei matutando.
Veja só, um menino, depois de ler os Contos de Morte Morrida, me disse: "Gostei do seu livro. Descobri que dá pra fazer piada com assunto sério".
Fiquei feliz por ter contribuído para uma descoberta fundamental, ainda mais cedo assim, aos 10 anos. Então me deparei com o sorriso da professora. Eu conhecia esse sorriso, sua cumplicidade, sua malícia bondosa. Nem tive de me esforçar para lembrar. Era o mesmo sorriso de algumas professoras que tive.
Meu primeiro dia de aula: um bando de crianças selvagens numa sala, sozinhas por horas, devido a algum problema burocrático. No meio daquela zoeira, encolhido em minha timidez, pensei: estou frito. Não estava.
Lá pelas tantas chegou a professora Teresa. Ela era linda, mas, melhor que isso, era mais afetuosa que as fadas dos contos. Com ela eu descobri que o mundo, tantas vezes brutal ou esquisito, podia ser tão doce como o mundo que eu começava a abandonar: o das saias da minha mãe e da minha avó. Não tive grandes méritos nessa descoberta, é verdade, mas muitos colegas tratavam a professora Teresa como uma qualquer. Nunca engoli isso. Nunca.
Um ou dois anos depois, foi a vez da professora Lourdes: ela lia Monteiro Lobato e a Bíblia para a turma. Essas leituras valiam por si mesmas: nada de trabalho depois, nada de nota, apenas o prazer de uma boa história. Me parece o melhor começo, porque a leitura pega por contágio, não por obrigação.
Como minhas imunidades eram baixas, deu no que deu. Agora, o fato de quase ninguém naquela turma ter se tornado um bom leitor não é culpa da professora Lourdes. Ela teria de ser muitas dezenas ao longo da vida dessas crianças, dentro e fora da escola, para fazer diferença.
Acho que eu tinha 13 ou 14 anos. Não lembro do nome da professora, mas lembro do rosto dela e da mão levantada, segurando o volume de Histórias Extraordinárias. Queria saber se alguém tinha interesse em ler. Dei um pulo, e a cadeira quase foi para o espaço, o que me valeu a gozação dos colegas. Mas e daí? Eu andava lendo revistas de contos policiais e, num artigo, tinham falado de um tal Edgar Allan Poe, o inventor do gênero.
Morando numa cidadezinha, na serra gaúcha, que tinha duas papelarias que vendiam apenas José de Alencar e José Mauro de Vasconcelos, era improvável que eu conseguisse botar a mão num escritor desses. Foi uma sorte, então, essa professora e seu método de pescaria no escuro, à margem do currículo. Claro, a escola não é apenas a prova de matemática e sua conseqüência natural, a recuperação. Ou as regras gramaticais e nosso desejo de dar uma rasteira nelas.
Há outras matérias, coisas que se insinuam entre os gestos da professora, no tom da voz, nas expectativas, nas atitudes. Coisas que também estão nos colegas, nas tramas e estripulias do recreio.
Há mensagens secretas ou evidentes se entrecruzando a todo momento, em toda parte.
É preciso estar atento a elas.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Uma outra reflexão

... é provável que alguns (in)sensíveis não consigam compreender...

... a idéia é apenas provocar reflexões...

só.

... ou !

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Documentário sobre Anísio Teixeira

Documentário: "Educação não é privilégio"

Mostra a vida e obra do educador Anísio Teixeira. Apresenta relatos de ex-alunos da Escola Parque fundada por Anísio Teixeira, o período que foi reitor na Universidade de Brasília e toda a influência que exerce na pedagogia brasileira.







Vale a pena conhecer um pouco desse intelectual brasileiro.

sábado, 1 de agosto de 2009

Qual o significado de uma mesa?

A mesa é um lugar de aprendizados, de amizades, de sensações, de aromas e gostos, de conversas e compartilhar de sonhos e projetos, de degustes, e de tantas outras coisas que somente sentado entre amigos é possível constatar.

O que é a mesa para você?

sexta-feira, 31 de julho de 2009

As vezes, são tantas situações, tantas demandas e tantas exigências que os passos não parecem estar tão seguros. As imagens falam muito e o tempo todo.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

O movimento educa?



Um dos maiores desafios para a educação escolar é constituir-se de sentido e razão no que faz.


A maior ameaça é a fragmentação da formação humana. Já dizia Adorno "... que Auschwitz não se repita...", como condição para a existência da educação, mais, para a existência humana.


The Wall, de Pink Floyd também já algum tempo atrás, deu mostras do produto da escola que padroniza suas ações.



"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" (Cora Coralina).



"Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." (Paulo Freire).



Cora e Paulo podem ser contextualizados para diversas situações, mas já que estamos questionando se os movimentos educam, vai aí então uma reflexão afirmativa: o professor é um dos sujeitos que pode interferir pedagógica, afetiva e politicamente no rumo da história dos estudantes.

http://www.youtube.com/watch?v=Xg2OQWwDkbM

Educar é movimento de luta todos os dias, para garantir condições de formar e formar-se homem e mulher nesse mundo.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Juventude, o prazer de poder sonhar com um mundo de liberdade

Saltar...
Correr...
Girar...
Rolar...
Gritar...
Sorrir...
Papear...

Como, quando e para quê se descobre a capacidade de sonhar e questionar o mundo, as coisas e as pessoas?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Contrastes sempre chamam alguma atenção

Alguém percebe mais o verde,
Outro sente-se seduzido pelo lilás,
Uns poucos insistem no amarelo...
E você... para onde vai?