tag:blogger.com,1999:blog-1244152843779974000.post2918995918481950934..comments2023-03-03T06:36:49.879-03:00Comments on Blog do Sérgio Moura: Revista Movimenta - ESEFFEGO-UEGblogdosergiomourahttp://www.blogger.com/profile/10513037608053806618noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1244152843779974000.post-25177315384942895962012-06-15T09:50:58.450-03:002012-06-15T09:50:58.450-03:00Ola Yasmim, se esse texto é parte de um artigo, su...Ola Yasmim, se esse texto é parte de um artigo, sugiro que o submeta à revista que terá toda disposição em avaliá-lo para publicação. Sugiro também que atente para as normas da revista. No mais, agradeço o acesso e a postagem no blog. Caso queira receber as atualizações, cadastre seu email no blog e participe do blog como membro.<br />Um abraço<br />Sergio Moura.blogdosergiomourahttps://www.blogger.com/profile/10513037608053806618noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1244152843779974000.post-19700135753712775282012-06-15T02:39:57.774-03:002012-06-15T02:39:57.774-03:00Há um paradoxo interessante no experimento das dua...Há um paradoxo interessante no experimento das duas fendas. A onda luminosa ocupa uma região do espaço, como mostrado nas primeiras figuras. Porém, um fóton manifesta-se como um ponto na placa fotográfica, que ocupa uma pequena região do espaço em certo local específico. Se a luz se comportava como onda antes de atingir a placa, o que determinou que ela escolhesse um ponto específico para se manifestar como partícula e não um outro qualquer?<br /><br />Pode-se imaginar que, com a teoria da mecânica quântica, seria possível calcular em que ponto o fóton apareceria. Porém, não é o caso! Não há nenhuma indicação nas equações que permita tal tipo de previsão.<br /><br />Apesar disso, a teoria prevê médias com grande sucesso, e também probabilidades. Tome-se um conjunto grande de fótons (ou de elétrons ou de prótons etc.) e seu comportamento médio será previsto muito bem pela teoria, ainda que, sobre seus comportamentos individuais, ela só forneça probabilidades.<br /><br />Isso é bem diferente do que acontece com a física clássica. Se supusermos que um elétron está, em certo momento, viajando no espaço vazio a 100 km/h e também que sua velocidade é constante, então a física clássica nos diz que dali a uma hora ele estará a exatamente 100 quilômetros de distância de onde estava antes. Mas a física quântica não produz afirmações assim. Ela diz algo como: “há probabilidade de 80% de o elétron deverá estar entre 90 e 110 km de onde estava”. Esses números dependem da situação, mas podem acontecer exatamente esses que eu citei.<br /><br />Essas probabilidades estão diretamente relacionadas com as ondas associadas às partículas. Quando as “ondas-partículas” interagem com a matéria, elas se manifestam (como corpúsculos) mais provavelmente nas regiões onde as ondas são mais intensas. E vice-versa.<br /><br />Nem todas as ondas quânticas têm forma de "cobrinhas". Acima, as ondas correspondentes ao elétron de um átomo de hidrogênio para diferentes energias deste elétron. Nas partes mais claras é maior a probabilidade de esse elétron ser encontrado, caso alguém decida detectá-lo.<br /><br />Tudo isso pode não parecer tão estranho, pois, afinal, estamos acostumados com situações onde só conseguimos prever médias. Se jogarmos uma moeda várias vezes, a tendência é cair cara 50% das vezes e coroa 50% das vezes, com alguma variaçãozinha. Não podemos prever, porém, se uma jogada individual produzirá cara ou coroa.<br />Ilmar Beiruthyasminhttps://www.blogger.com/profile/08226969241544162855noreply@blogger.com