domingo, 20 de março de 2011

Atividade Não-Presencial da Pós-Graduação EFE-ESEFFEGO/UEG

BOM DIA!!!
Nesse final de semana, tentamos refletimr e constituir  alguns nexos entre os entendimentos conceituais de Prática Pedagógica, os tópicos dos Saberes Docentes necessários a uma prática revolucionária e os aspectos do Fazer Pedagógico nas aulas de Educação Física na escola. Desta forma, pude apontar alguns nexos possíveis e necessários entre Planejamento, Avaliação, Metodologias, os Pares Dialéticos e uma Formação Humana voltada para formar um tipo, ainda que, ideal de Ser Humano.

Certo de que você tem condições de fazê-lo, envie nos "Comentários" desta postagem a seguinte atividade:
Envie em forma de texto, resposta às seguintes questões:

1) Qual a finalidade da sua prática docente na escola?
2) Qual o objetivo do seu planejamento de ensino?
3) Qual a finalidade da Educação Física na sua escola?
4) Como suas aulas interfere na formação dos estudantes?
5) Cite e situe no seu texto os principais Saberes Docentes que fazem parte da SUA "Prática Docente";
6) Como a sua Prática Docente, pode contribuir para uma Práxis Pedagógica?
7) Como você espera melhorar a avaliação do seu trabalho a partir da apreensão dos diversos conhecimentos acumulados nesta disciplina.

Obrigado pela oportunidade de tê-los conhecido e pela experiência de refletir em voz alta com vocês!

ps1.: encaminhe em forma de texto corrido. Não mande respostas estanques a cada questão;
ps2.: seu comentário ficará aguardando o mediador do blog publicá-lo;
ps3.: esta atividade faz parte dos instrumentos de avaliação da disciplina.
ps4.: Prazo final para postagem do seu texto: as 18:00hs do dia 22 de Março de 2011.

46 comentários:

Anônimo disse...

A finalidade da minha prática docente na escola é fazer com que os alunos despertem em suas vidas o sentido de autonomia, atrelado a um raciocínio lógico e critico. Construindo assim, seus valores e ideais, ou melhor, seu projeto de vida embasado na pedagogia popular. Para tanto, meu planejamento parte da realidade local onde estes alunos estão situados, pois procuro estruturar os conteúdos previstos no currículo escolar com o objetivo específico da escola, mediando-os de acordo com cada seriação e faixa etária. Além disso, a Educação Física desenvolvida na escola a qual trabalho (Centro de Educação Infantil Marista Divino Pai Eterno – CEMADIPE), tem como intuito, estimular o desejo de buscar elementos como saúde, qualidade de vida e conhecimento do corpo com suas finalidades, capacidades e limitações. Ao tomarmos consciência de que somos pessoas e acima de tudo educadores, que atua em um espaço social e educativo, sabemos que não estamos isolados do mundo, e sempre que pudermos devemos nos relacionarmos com outras pessoas, pois a final de contas, deve sempre existir diálogo entre professor e aluno no intuito de garantir exercício de construção do saber propiciando assim, um ambiente prazeroso. O objetivo da práxis do professor na escola deve ser a difusão de novos conhecimentos e a mudança de comportamentos, mediando-os no dia-a-dia e desenvolvendo o hábito da prática pessoal. Sabendo que cada criança é uma particularidade um ser único, pretendo sempre que puder rever as minhas práticas pedagógicas em meu local de trabalho desde o planejar, transmitir o conteúdo e avaliar, pois afinal de contas, na disciplina Prática Pedagógica e Saberes Docentes administrada pelo professor Sergio de Almeida Moura, vimos que a práxis tem a ver com a capacidade de exercer a consciência de existir e não simplesmente viver, mas estar no mundo e com o mundo, numa relação dialética e dialógica, portanto, comunicativa entre os sujeitos.





José Edvan da Silva Costa

Clarice Aparecida Gomes Silva Santos disse...

A docência une os conhecimentos teóricos realizados por estudos nas universidades e nas escolas de nível médio e de ensino fundamental, e a prática realizada nas escolas dos diversos níveis em que os conhecimentos dos alunos, professorem e outras pessoas que convivem na escola se abriga e cria novos conhecimentos.
A mola norteadora é o plano de ensino do docente que também e constituído solidário e coletivamente no ambiente escolar. A contribuição das diferentes disciplinas da grade curricular dá também vida ao processo, que vai consciente e cautelosamente desaguar nas aulas, cujo diálogo mestre e alunos da ao primeiro a capacidade de avaliar sempre o processo.
Assim a Educação Física passa a há não ser um momento de lazer, mas irmãs das outra disciplina na construção da escola. É também criam laços de alegria na convivência escolar.
O docente que planeja que entende que convive com seus pares e alunos faz um paralelo entre o esporte, como descontração aliviadora das tensões, criador de uma melhor compreensão para o estudo de outras matérias, abrindo simultaneamente a oportunidade de expandir seus conhecimentos teóricos e práticos, é ate trabalhos de extensão.
Tento fazer sempre uma pratica inovadora, trabalhando no coletivo, vivenciando a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade rumo à criação de conhecimentos novos, é ate o trabalho em letramento, realizando praticamente as praticas pedagógicas.
Práxis pedagógica significa a atuação na pratica. Em comunhão com os professores e particularmente, realizamos sempre a avaliação do trabalho, olhando a socialização entre os elementos da escola, inclusive entre seus alunos, a produção rica em interdisciplinaridade, a formação de grupo para estudos da disciplina leituras de livros e outros textos na biblioteca e na escola, a avaliação e o fornecimento de dados para o professor, os professores vejam sempre uma reavaliação dos conteúdos.
Há uma troca constante de conhecimentos de uso da liberdade, da criatividade e de respeito humano na criação da cidadania.
Enfim a educação nos constrói pessoa mais solitária, responsáveis, alegres, mais receptivas a critica.

Anônimo disse...

Comentario 1 (Viviane)
A minha prática docente tem como o objetivo estudar a cultura corporal como linguagem nas diferentes manifestações como nos esportes, jogos, danças, lutas, ginásticas. Por meio do seu ensino visa promover o desenvolvimento integral do aluno nos seus aspectos morais, éticos, estéticos, corporais, cognitivos, sócio-afetivos e políticos, valorizando a pluralidade de idéias e diversidade cultural, a relação do homem com seu semelhante e com a natureza.
Dessa forma, o meu plano de ensino procura identificar e apresentar a Educação Física como um componente curricular do Ensino Básico, parte integrante do Projeto Político-Pedagógico da minha escola, assumindo como orientação teórica e pedagógica a Pedagogia Histórico-Crítica cujo cerne da proposta está contido no princípio de que a escola é a principal instituição responsável pelo processo educativo na sociedade moderna e que o trabalho educativo realizado nesse âmbito é “o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.” (SAVIANI, 2000, p. 17).
Nessa perspectiva a escola tem o papel de socializar o saber objetivo produzido historicamente, no sentido de propiciar condições para que o indivíduo se aproprie dos elementos necessários ao processo de hominização. Cabe destacar que, nesse processo, o conhecimento tratado no âmbito escolar não pode se circunscrever aos saberes empíricos, imediatos e/ou cotidianos, necessita sim reproduzir/produzir o conhecimento elaborado em suas formas mais avançadas: as ciências, a cultura, a ética, a estética, a política e as linguagens (DUARTE, 2001).
A Educação Física ao constituir-se como uma particularidade do complexo cultural produzido pela atividade criadora humana (o trabalho) para atender a determinadas necessidades humanas de conteúdo sócio-histórico – tais como os agonísticos, os lúdicos, os sagrados, os produtivos, éticos, estéticos, performativos, artísticos, educativos e de saúde – institui-se como área de conhecimento importante no processo de formação humana, passível de ser traduzida como disciplina curricular no processo de escolarização dos indivíduos. Tal disciplina é responsável pela mediação dos conhecimentos relacionados à Cultura Corporal.
Entendendo Cultura Corporal o acervo de saberes, habilidades, valores e formas comunicativas que compõe o complexo cultural manifestado pelas práticas corporais, historicamente categorizados como: jogos, esportes, danças, ginástica, lutas, capoeira, malabares, mímica entre outros. Tal acervo se manifesta como uma forma particular de linguagem, materializada corporalmente, cujos pressupostos estão contidos na ação de comunicar os significados e sentidos que o movimento corporal assume na produção social humana (ESCOBAR, 1995).

Anônimo disse...

Comentario 2 (Viviane)
A ação planejada, orientada e direcionada do professor, favorece a criança na apropriação dos conhecimentos sistematizados, tendo em vista que tal apreensão exige a mediação humana e a transmissão de conhecimentos. Desse modo, entendemos a aprendizagem como um processo que exige mediadores sociais e institucionais, entre os quais, as relações estabelecidas entre os diferentes sujeitos colaboram para a apreensão e modificação do patrimônio sócio-histórico e cultural da humanidade de forma intencional e orientada por um determinado projeto histórico.
Entendendo que para alcançar os objetivos das aulas é muito importante que o professor tenha domínio (conhecimento) da matéria a ser ensinada, escolhi um tema ao qual tenho certa afinidade. Particularmente este tema abordando no momento, as artes marciais, é um assunto que na minha formação foi tratado de forma muito superficial, no entanto, na minha vida pessoal vivenciei essa prática por muitos anos favorecendo assim, a minha prática docente. Mas o saber ensinar é algo que devo muito a minha experiência discente, uma vez que o trato das lutas, por exemplo, é bem diferente no espaço da academia e da escola.
Como atuo também em uma escola onde os problemas sociais é algo muito presente, como; a violência, a pobreza, e a desestrutura familiar, acredito que o conhecimento das ciências humanas e sociais é algo imprescindível para minha prática, pois isso me possibilita entender o meu aluno, sua realidade social e seu processo cognitivo, dentre outros. Assim, ao trabalhar o tema lutas, por exemplo, entendo o porquê da agressividade exagerada, indicando assim, os temas transversais a serem abordados. Que no caso da minha escola atualmente é a violência e gênero.
Dessa forma, a minha prática favorece a uma práxis pedagógica, pois, tenho como objetivo organizar e realizar atividades didático-pedagógicas que produza condições para que os/as alunos/as se apropriem dos temas abordados em suas múltiplas determinações, de acordo com os limites e possibilidades presentes em seus ciclos de desenvolvimento. Tal apropriação dever-se-á materializar em três dimensões do conhecimento: a dimensão objetiva; a dimensão social; a dimensão comunicativa. Sob essas três dimensões do conhecimento, pretende-se que o/a aluno/ identifique, analise, compreenda, apreenda, explique e modifique o saber, o fazer e os aspectos axiológicos presentes na Cultura Corporal.
Os conhecimentos apreendidos nessa disciplina com certeza serão com certeza muito importante para a minha prática, uma vez que, consigo identificar diferentes fontes e fatores que influenciam o meu desempenho profissional, antes não tão esclarecido.

Marcela Brum disse...

Falar sobre o próprio trabalho docente é sempre um desafio pois, normalmente, acreditamos estarmos fazendo nosso trabalho da melhor forma. Porém a visão crítica do educador/a deve estar presente em todos os momentos e em todas as nossas avaliações, principalmente de nós mesmos.
Acredito que tenho conseguido articular os pares dialéticos objetivo/avaliação e conteúdo/método na organização do meu trabalho pedagógico, entendendo que a relação não acontece apenas dentro de um par, mas também entre eles. Ao pensar e planejar as ações do ano letivo, entendo que devemos conhecer as pessoas a quem direcionamos nosso trabalho, porém a realidade do calendário escolar não nos permite tal prática, já que a semana de planejamento acontece antes do início das aulas. Mesmo partindo desse fato, ao planejar me preocupo em oportunizar ao educando (mesmo sem conhecer os indivíduos, mas preocupando-me com a classe trabalhadora) o aprendizado dos conteúdos da educação física, entendendo-na como uma área de conhecimento que estuda a Cultura Corporal. Compreendo que a oportunidade em planejar aulas que proporcionem aos educandos uma visão ampla e contextualizada de cada conteúdo me é possível a partir de minha formação profissional e pessoal, e compreendo ainda que por ter tido essa oportunidade devo voltar os saberes a que tive contato para a emancipação da classe trabalhadora, oprimida pelo Sistema do Capital.
Além de planejar as aulas, pensando o conteúdo, a metodologia e avaliação relacionados ao objetivo, o educador/educadora deve entender que seu trabalho exige também um posicionamento político. Partindo dessa premissa, me posiciono dentro da escola, na defesa de uma educação de qualidade, questionando e defendendo minhas posições em todos os espaços além da sala de aula, como nos
trabalhos coletivos. Por outro lado, acredito que meu trabalho ainda não está fortemente posicionado em um aspecto mais amplo como a nível da Rede Estadual de Educação, rede em que atuo, pois participo pouco ou quase nada dos movimentos e discussões do sindicato, dos avanços e retrocessos das questões legais etc. Dessa forma, pretendo com o meu trabalho docente contribuir com a práxis pedagógica da escola, em busca de uma educação emanciapdora da classe trabalhadora.

fabiannarodrigues disse...

É sabido que um dos papeis do professor é tentar compreender o conjunto das relações humanas. A minha prática pedagógica na escola, consiste em interagir, discutir com os alunos de maneira a exercitar a humanidade, a solidariedade, a sociabilização, a ética. E também proporcionar um ambiente agradável, alegre que promova o desenvolvimento do pensar, da criatividade, a auto confiança. Os objetivos do meu planejamento de ensino se manifesta na proposta de pensar, refletir, pesquisar sobre qual o melhor caminho percorrer para ensinar alguns contéudos como, o esporte, dança, ginástica, as lutas, os jogos, não apenas uma mera repetição de exercícios físicos, mas que contenha principios de emancipação de alguns padrões impostos pela sociedade.E ainda, aulas em que os alunos se sintam integrantes com a historicidade, os aspectos sócio-políticos e culturais. Minhas aulas interfere na formação social do aluno, no sentido de buscar sempre intervenções para quebrar barreiras que a sociedade cria e impõe. A sexualidade, o racismo, discriminação são fatores que devem ser trabalhados. E também, disseminar conhecimentos sistematizados sobre a cultura corporal de movimento e acima de tudo criar respeito e dignidade. Os principais saberes docentes que fazem parte da minha "prática docente", se depara ainda com tradições acadêmicas, mas compactuando com a idéia de professor autônomo e reflexivo. Acredito que aminha prática pedagógica se forma a cada dia, a cada aula, e que se constrói não por acumulação, mas através de reflexões críticas sobre a prática e de construção e reconstrução da minha identidade pessoal. Minha prática docente pode contribuir para uma "práxis" pedagógica numa perspectiva de levar a teoria, uma lição que seja possível de praticar, se convertendo em experiência vivida de maneira a ser uma experimentação a cada aula, verificando a prática na teoria e a teoria na prática. Uma prática pedagógica significativa e contextualizada que contribua para a vida do aluno. Pretendo melhorar meu trabalho pedagógico a partir de diversas contribuições, como o entendimento e a necessidade da sensibilidade para ter essa profissão de professor, onde barreiras com os alunos sejam desfeitas, mas com a diferenciação de papéis. E que acima de tudo, compreender que o mais importante do meu planejamento, desse processo de conhecimentos, é o aluno.

LUCIANA CRISTINA SOUSA LEITE disse...

Ao se pensar a no trabalho do professor no ambiente escolar verificamos que este já passou por diferentes finalidades, detentor total do saber que iria ensinar tudo ao aluno, incentivador do processo, e hoje se propõem que o professor seja um elemento de mediação e facilitador deste processo. As condições atuais da organização educacional vêm prejudicando muito esse processo de mediação do conhecimento, a preocupação exacerbada com o resultado das provas (diminuir o índice de reprovação) vem levando muitos professores a deixarem de lado os processos de ensino aprendizagem e se focarem apenas em aprovar o aluno, mesmo que para isso seja necessário realizar a aprovação automática do aluno sem que este tenha alcançado os objetivos necessários.
Considero que atualmente minha pratica pedagógica está neste momento passando por um processo de reconstrução, aonde meu principal objetivo vem sendo o resgate junto aos meus alunos da importância do conhecimento para seu desenvolvimento social, e como este contribui para perceber a realidade me sua volta e como é possível ou não modificá-la mesmo que para isso as especificidades da educação física em algumas aulas fiquem em segundo plano. Busco que durante o desenvolvimento das minhas aulas os alunos consigam perceber que o conhecimento não esta sendo imposto a eles como algo pra se passar de ano, os instigo a perceber como esse conhecimento se faz presente em diferentes momentos da historia de vida de cada um e na história da humanidade de forma geral. Tenho encontrado grandes dificuldades instigar meus alunos a se enxergarem detentores de conhecimento, e agentes do processo principalmente no ensino noturno, onde muitas vezes os alunos se recusam a realizar qualquer atividade, seja ela dentro ou fora da sala.
Durante a disciplina percebi que ainda tenho uma pratica pedagógica que pode ser melhorada em muitos aspectos, e que para que isso aconteça preciso começar a criar dentro de minhas escolas um maior conhecimento sobre a educação física, e incentivar mais meus colegas de trabalho, e eu mesma, a compreender a necessidade de um trabalho coletivo na busca da compreensão dos movimentos da escola e da educação, com o intuito de ampliar as possibilidades de ensino.
Hoje trabalho em três unidades de ensino a secretaria estadual e percebo que a educação física ainda, em algumas escolas, não é compreendida como uma disciplina curricular, sendo entendida como um momento de retirada dos alunos da sala, descontração. Essa realidade vem sofrendo algumas alterações em algumas escolas, devido a presença de estagiários com propostas de ensino diferente da tradicional, e da atuação de alguns professores que realizam suas aulas para além do rola bola, ampliando trazendo pra escola um educação física que contribui para a formação dos alunos, objetivando a apropriação destes dos elementos das relações sócio-culturais e históricas da realidade que vivem.
A busca por um ensino onde os alunos tenham autonomia nos seu processo de ensino/aprendizagem deve iniciar com um resgate de responsabilidades, valores éticos e morais (com os alunos, professores, e comunidade escolar), para que minimamente no começo seja possível que alguns alunos consigam entender os conhecimentos propostos pela educação física, e que em algum momento esse entendimento se torne apropriação, para que seja possível modificar a visão de mundo dos indivíduos para além da realidade imposta.

Vinícius Pereira de Sousa disse...

Práxis pedagógica e prática docente

O meu trabalho é desenvolvido na forma de oficinas do programa Jornada Ampliada da rede municipal de Goiânia. Até então se dava como um passa tempo para os alunos que ficavam no contra turno, importando que os mesmos se mantivessem ocupados. Com o desenvolver das “aulas” de dança, percebi que era impossível não considerar a opinião dos alunos, visto que não eram apenas duas aulas por semana, mas cinco.
Busquei conteúdos diversos no intento de possibilitar a vivência e a experiência em diversas situações que os mesmos não haviam ainda experimentado.
A capoeira foi uma alternativa para os mais velhos (6º) que não queriam dançar e o HIP HOP foi para os mais novos (4º) expressão do cotidiano deles, visto que essa foi a sugestão deles mesmos. Já a turma de 5º ano trabalhou dança contemporânea.
Percebi a necessidade que todos tinham de reconhecer o papel do outro para que a obra fosse completa. O trabalho em equipe era uma temática assídua às discussões diárias. Alguns movimentos da ginástica acrobática foram adotados buscando gerar confiança entre eles, visto que eram movimentos difíceis e que apresentavam certo risco para quem executava. Sem hesitação eles executaram.
Na apresentação dos maiores, alguns faltaram, mas os que foram apresentaram e adoraram a experiência e para mim foi “me ver no palco, sem necessariamente estar nele”. No dia seguinte a discussão foi com os que faltaram. Novamente o trabalho em equipe foi tema central. Motivo: as brigas na escola eram diárias e intensas. Como dado empírico, o número de ocorrências foram reduzidas consideravelmente.
Com o xadrez, tinha o objetivo de trabalhar também nas ações cotidianas dos alunos, visto que este jogo não perdoa o erro de uma jogada inconsequente, assim como algumas decisões na vida. Para além disso, conseguir a atenção e dedicação em prol de um objetivo comum: ganhar do professor.
Então fiz um campeonato competitivo mesmo e como prêmio uma Bicicleta. Com os valores trabalhados até então, a competição não apresentou nenhum problema. Os que perdiam, reconheciam que o outro se dedicou mais no aprendizado do xadrez e a final foi com festa e sem brigas.
Dado importante:
Em um dos dias de aula, um dos alunos colocou fogo na lixeira da escola. Sentou do meu lado como se não tivesse acontecido nada, mas foi entregue pela menina da limpeza. Depois de um tempo foi conversar comigo e reconheceu que a vida é igual o xadrez. Se você pensa na sua jogada (ação) o risco de errar é menor, mesmo que ainda exista.
Planejar essas atividades com um objetivo que vai além da aprendizagem do jogo em si, apresenta resultados totalmente palpáveis e que motivam o professor/profissional. Saber jogar xadrez é bom, mas levar esse saber para a vida é ainda melhor.

Vinicius Pereira de Sousa

Vinicius Pereira de Sousa II disse...

Dessa forma acredito contribuir para a Práxis que acontece na escola e fora dela, pois os mesmos passam a reconhecer as situações apresentadas em seu cotidiano, seja ele em sala de aula ou não. Eram muitos os alunos que apresentavam hiperatividade na minha escola. Trabalhar o xadrez foi um desafio. Mas acredito que o êxito se deu por me colocar no lugar deles, visto que eu também era (ou ainda sou) considerado hiperativo. Tornando a atividade interessante para mim, com certeza eles o achariam também. Dito em feito. Parece bem simplista, mas se colocar no lugar do aluno é um instrumento que deve ser explorado um pouco mais, tirando, ainda que por instantes, o professor de seu pedestal inalcançável.
Reconhecer a evolução de cada aluno, tanto na minha disciplina, quanto nas demais e até mesmo na hora do recreio é a melhor forma de avaliar, visto que por se tratar de uma oficina, não existe avaliação oficial e nota final.
A oficina permite aos alunos um contato muito mais aprofundado com determinado conteúdo. É um espaço que a Educação Física é valorizada por ser capaz de unir indivíduos diferentes em um mesmo objetivo, retirando-os do seu espaço de meio metro quadrado da sala de aula, incomunicáveis e intocáveis, tornando-os responsáveis por seus atos dentro da comunidade escolar e por seu resultado final. Capazes não apenas de reconhecer situações problemas, mas de se dispor para resolvê-las.

Vinicius Pereira de Sousa Cont...

Natália Macedo Nunes disse...

Inicio com uma citação de Edna Castro de Oliveira inserida no prefácio do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire: “é preciso aprender a ser coerente. De nada adianta o discurso competente se a ação pedagógica é impermeável a mudanças”. Estar inserido em uma instituição educacional significa ter como norte de suas ações as constantes mudanças, é estar consciente de que todas as práticas devem estar em reflexão, é não ter receio de construir, desconstruir, reconstruir e construir novamente. Escola pressupõe um trabalho constante, diário e, principalmente, sem receitas prontas.
Ao planejar, ou seja, ao pensar minha prática docente, busco caminhos para alcançar uma educação mais próxima à realidade do aluno, assim como colocar em primeiro plano o respeito às crianças e a toda a bagagem social que elas carregam. Dessa forma, meus objetivos, ao refletir o planejamento, vão de encontro às ideias de João Batista Freire inseridas no livro Educação como prática corporal, descobrir “possibilidades de educar desenvolvendo a consciência e a autonomia, integrando o corpo no projeto educacional, para que possamos compreender um pouco mais a nós mesmos, como indivíduos e como cidadãos”.
Falar sobre as finalidades da Educação Física nas minhas escolas é uma questão um tanto quanto complexa devido as duas serem extremamente antagônicas. Uma está aparentemente (tem dois meses que estou na escola) preocupada em ter uma educação física significativa, com objetivos claros e que atue de forma efetiva na formação dos alunos. Pra a outra escola basta ter um professor de educação física para “divertir” os alunos, não existe preocupação com a prática docente. Devido esses fatos, falarei, daqui para frente, apenas da primeira instituição por acreditar na possibilidade de esta ser mais rica ao referenciar os elementos aqui discutidos.
Acredito em uma formação, dentro dos muros da escola, voltada para socialização, para que o aluno seja capaz de viver em harmonia com a sociedade. Para que isso se efetive, buscamos na educação física, desenvolver trabalhos coletivos que respeitem a vida e a liberdade, incentivando a emancipação e a autonomia. É fato que não alcançaremos esses objetivos imediatamente, tudo isso é um processo longo e demorado, porém ao olhar constantemente para esses objetivos as práticas docentes vão se caracterizando e desenvolvem objetivos que interferem na vida e principalmente na formação dos alunos.
Ao destacar os objetivos acima mencionados não se pode deixar de pensar em um trabalho coletivo, nenhum professor sozinho isolado na sala de aula ou mesmo na quadra consegue alcançá-los. Trabalho coletivo atrelado a objetivos coletivos nos remete à práxis pedagógica. Essa ação me faz repensar minha prática docente. Não consigo, no momento, ver essa ação materializada na minha realidade, porém os estudos tem me ajudado a entender como construir essa práxis pedagógica.
O instrumento avaliação é sempre alvo de muitos debates e incertezas. As discussões, as vezes até fora do “assunto principal”, me fizeram reafirmar a ideia de que os processos avaliativos estão articulados com o processo de aprendizagem dos alunos e que essa aprendizagem se apresenta a todo momento de diferentes formas. Todos os assuntos e textos discutidos nesta disciplina foram relevantes e articulados com a nossa realidade concreta, particularmente me auxiliaram na reflexão da minha prática docente.

Wanessa disse...

REFLETINDO A PRÁTICA DOCENTE...

Infelizmente a Educação Física nem sempre tem o valor que merece. Quando cheguei à escola que dou aula hoje, soube que nunca havia passado por ali um professor de Educação Física e que tal componente curricular era ministrada por pedagogas a depender do seu querer e apenas como uma recreação. Assim, a finalidade da Educação Física nesta escola se resumia única e exclusivamente em extravasar os alunos, deixá-los correr como loucos, de uma forma solta, para que eles descansassem dos afazeres das outras componentes curriculares e ao mesmo tempo se cansassem para ficarem com os corpos disciplinados nas aulas subseqüentes a este momento.
A priori fiz meu plano de ensino para traçar um trabalho sistematizado que trouxesse para os alunos conteúdos significativos, despertando neles o interesse pelo conhecimento e a vontade de aprender novas propostas para além do correr por correr e fazer o que quisessem, mudando à visão deles de que a Educação Física se resumia tão somente ao recrear. Logo, a finalidade da minha prática docente na escola é valorizar a cultura discente no meu trabalho pedagógico, para que através dos conteúdos da Educação Física e dos temas transversais que permeiam o cotidiano escolar, os alunos sejam capazes de entender o meio em que vive, a relação consigo e com o outro, contribuindo assim para uma análise mais crítica da sociedade, além de sua formação humana.
Desenvolver esta proposta não foi nada fácil, mas quando os alunos começaram a compreender a importância e a riqueza da Educação Física, eles começaram a mudar seus comportamentos, em uma menor instância, quando começaram, por exemplo, a serem mais amigos, a fazerem as atividades juntos (tanto meninos quanto meninas), se respeitando mutuamente e sem se machucarem propositalmente (o que não acontecia antes de minha chegada), a valorizarem o único espaço que temos para desenvolver as atividades (o pátio cercado por salas de aulas), a não desperdiçarem a água, que é um bem que falta constantemente na região, entre outros; e em uma instância maior, quando começaram a questionar os motivos da primeira greve na Rede Municipal, o porquê não se tem quadra nem materiais para execução das aulas de Educação Física na escola, e principalmente quando através das discussões feitas sobre política, greve e eleição, eles foram os maiores mobilizadores de seus pais para mais um marco histórico do Município, que foi a primeira votação para gestores iniciando a gestão democrática em Aparecida de Goiânia. Partindo do pressuposto, acredito estar contribuindo sim por meio da minha prática docente não só para a formação humana dos alunos, mas também para uma práxis pedagógica, uma vez que este entendimento de sociedade e este despertar crítico deveriam ser objetivos de toda a escola e que acabam ficando limitado a Educação Física, pelo fato de na maioria das vezes a práxis pedagógica da minha escola restringir o aluno, condicionando-o para o dever de aprender a dominar a leitura, a escrita e as operações matemáticas e a cumprir muitas Ações durante o ano letivo para satisfazer os anseios da Secretaria Municipal de Educação. (continua...)

Wanessa disse...

(...continuando) Este leque que eu tenho nas mãos fugindo da cartilha: ler, escrever e contar faz com que meu trabalho se diferencie, além do mais a existência do interesse dos alunos pelas minhas aulas, causam grandes conflitos por parte das pedagogas com o trabalho que desenvolvo, uma vez que apesar do pouco tempo de docência, se percebe na minha prática um domínio dos saberes docentes como: o conhecimento da matéria ensinada, o conhecimento das Ciências Humanas e Sociais, o saber ensinar de uma forma plural e heterogênea (uma vez que todos os assuntos tratados são pesquisados em várias fontes e adaptados para facilitar a compreensão dos alunos da primeira fase do ensino fundamental), o saber das finalidades educativas, conhecimentos gerais e de outros campos científicos (a exemplo, um trabalho feito sobre bullying e cyberbullying e a relação com a Educação Física), as posturas, o saber ser, saber fazer, o saber agir, os valores sem se esquecer dos fatores afetivos e relacionais.
Buscar conhecimentos e estar em formação continuada é fundamental para manter os saberes docentes e garantir a qualidade da sua prática docente. Todo conhecimento que buscamos e nos apropriamos contribui de uma forma ou de outra para melhorar o nosso trabalho, o meu aprendizado na disciplina ajudou mais uma vez a não desistir do que acredito, porque eu não sou tão ruim quanto minhas colegas de prática pedagógica querem que eu pense que eu seja, e que eu não posso deixar os meus alunos se privarem de tantos momentos bons que eu posso oferecer a eles por pessoas fúteis e egoístas que não pensam no bem maior e no verdadeiro papel da escola. E fazendo minha parte, quem sabe um dia, mesmo quando eu não me fizer mais presente, a Educação Física tenha o reconhecimento do seu merecido valor... Porque ensinar está entre os direitos e os deveres, entre o amor e o desamor, entre o desencanto e a esperança...


WANESSA FERREIRA DE SOUSA

WANESSA FERREIRA DE SOUSA disse...

REFLETINDO A PRÁTICA DOCENTE...


Infelizmente a Educação Física nem sempre tem o valor que merece. Quando cheguei à escola que dou aula hoje, soube que nunca havia passado por ali um professor de Educação Física e que tal componente curricular era ministrada por pedagogas a depender do seu querer e apenas como uma recreação. Assim, a finalidade da Educação Física nesta escola se resumia única e exclusivamente em extravasar os alunos, deixá-los correr como loucos, de uma forma solta, para que eles descansassem dos afazeres das outras componentes curriculares e ao mesmo tempo se cansassem para ficarem com os corpos disciplinados nas aulas subseqüentes a este momento.
A priori fiz meu plano de ensino para traçar um trabalho sistematizado que trouxesse para os alunos conteúdos significativos, despertando neles o interesse pelo conhecimento e a vontade de aprender novas propostas para além do correr por correr e fazer o que quisessem, mudando à visão deles de que a Educação Física se resumia tão somente ao recrear. Logo, a finalidade da minha prática docente na escola é valorizar a cultura discente no meu trabalho pedagógico, para que através dos conteúdos da Educação Física e dos temas transversais que permeiam o cotidiano escolar, os alunos sejam capazes de entender o meio em que vive, a relação consigo e com o outro, contribuindo assim para uma análise mais crítica da sociedade, além de sua formação humana.
Desenvolver esta proposta não foi nada fácil, mas quando os alunos começaram a compreender a importância e a riqueza da Educação Física, eles começaram a mudar seus comportamentos, em uma menor instância, quando começaram, por exemplo, a serem mais amigos, a fazerem as atividades juntos (tanto meninos quanto meninas), se respeitando mutuamente e sem se machucarem propositalmente (o que não acontecia antes de minha chegada), a valorizarem o único espaço que temos para desenvolver as atividades (o pátio cercado por salas de aulas), a não desperdiçarem a água, que é um bem que falta constantemente na região, entre outros; e em uma instância maior, quando começaram a questionar os motivos da primeira greve na Rede Municipal, o porquê não se tem quadra nem materiais para execução das aulas de Educação Física na escola, e principalmente quando através das discussões feitas sobre política, greve e eleição, eles foram os maiores mobilizadores de seus pais para mais um marco histórico do Município, que foi a primeira votação para gestores iniciando a gestão democrática em Aparecida de Goiânia. Partindo do pressuposto, acredito estar contribuindo sim por meio da minha prática docente não só para a formação humana dos alunos, mas também para uma práxis pedagógica, uma vez que este entendimento de sociedade e este despertar crítico deveriam ser objetivos de toda a escola e que acabam ficando limitado a Educação Física, pelo fato de na maioria das vezes a práxis pedagógica da minha escola restringir o aluno, condicionando-o para o dever de aprender a dominar a leitura, a escrita e as operações matemáticas e a cumprir muitas Ações durante o ano letivo para satisfazer os anseios da Secretaria Municipal de Educação.
(...)

WANESSA FERREIRA DE SOUSA disse...

(...)
Este leque que eu tenho nas mãos fugindo da cartilha: ler, escrever e contar faz com que meu trabalho se diferencie, além do mais a existência do interesse dos alunos pelas minhas aulas, causam grandes conflitos por parte das pedagogas com o trabalho que desenvolvo, uma vez que apesar do pouco tempo de docência, se percebe na minha prática um domínio dos saberes docentes como: o conhecimento da matéria ensinada, o conhecimento das Ciências Humanas e Sociais, o saber ensinar de uma forma plural e heterogênea (uma vez que todos os assuntos tratados são pesquisados em várias fontes e adaptados para facilitar a compreensão dos alunos da primeira fase do ensino fundamental), o saber das finalidades educativas, conhecimentos gerais e de outros campos científicos (a exemplo, um trabalho feito sobre bullying e cyberbullying e a relação com a Educação Física), as posturas, o saber ser, saber fazer, o saber agir, os valores sem se esquecer dos fatores afetivos e relacionais.
Buscar conhecimentos e estar em formação continuada é fundamental para manter os saberes docentes e garantir a qualidade da sua prática docente. Todo conhecimento que buscamos e nos apropriamos contribui de uma forma ou de outra para melhorar o nosso trabalho, o meu aprendizado na disciplina ajudou mais uma vez a não desistir do que acredito, porque eu não sou tão ruim quanto minhas colegas de prática pedagógica querem que eu pense que eu seja, e que eu não posso deixar os meus alunos se privarem de tantos momentos bons que eu posso oferecer a eles por pessoas fúteis e egoístas que não pensam no bem maior e no verdadeiro papel da escola. E fazendo minha parte, quem sabe um dia, mesmo quando eu não me fizer mais presente, a Educação Física tenha o reconhecimento do seu merecido valor... Porque ensinar está entre os direitos e os deveres, entre o amor e o desamor, entre o desencanto e a esperança...


WANESSA FERREIRA DE SOUSA

Anônimo disse...

ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL DA PÓS-GRADUAÇÃO
Entre várias finalidades para a prática docente na escola há importância maior é a preparação do aluno para a sociedade, transformá-lo em um cidadão crítico. O planejamento não começa na escola, mas sim, onde a escola se localiza a quem ela vai atender. Devemos perceber que cada escola, cada aluno têm uma particularidade. O planejamento deve ser discutido e organizado, pois a partir dele devem ser transmitidos aos alunos os ensinamentos que buscamos a eficácia com essa elaboração prévia de conteúdos.
A escola onde desenvolvia meu trabalho na rede particular já tinha definido o papel da educação física, a recreação. Porém as atividades deviam ser elaboradas e planejadas. A partir destas aulas recreativas consegui desenvolver com os alunos principalmente a organização, as habilidades motoras e o respeito entre os colegas, anteriormente com outra professora, eles realizavam as aulas separadamente, meninos e meninas. Consegui colocá-los juntos e respeito o espaço e a capacidade de cada um.
Fazem parte da minha prática docente o planejamento, a organização e o desenvolvimento do respeito ao outro, ajudando-os a pensarem na sua formação como cidadãos
Penso que a disciplina desenvolvida neste modulo, nos ajudou a notar várias formas ainda não pensadas para entender a educação física para transmiti-las aos nossos alunos. E a partir destes vários conhecimentos adquiridos devo aprofundar meus saberes para melhorar a forma de apresentação da educação física na escola.
FABIANA PEIXOTO.

Lucianna Oliveira disse...

Lucianna de Oliveira Silva
O trabalho na minha escola por si só já é diferenciado, já que atendemos crianças e adolescentes de baixa renda com uma estrutura muito bem elaborada e com ótimos financiamentos. A finalidade da Prática docente em minha escola se destina a apresentar reconhecer e estimular em nossos alunos os saberes relacionados à atividade Física e o que isso significa para a sua formação. Em nosso plano de ensino a todo o momento nos remetemos à concepção de formação humana e que tipo de Seres humanos estamos querendo formar, mais completos, críticos e conscientes de suas realidades e das possibilidades que podem alcançar.
Assim o programa de Educação Física tem a finalidade na seguinte estruturação; sob três eixos temáticos, a saber: vida ativa, movimento e manifestações culturais e responsabilidade pessoal e social. Cada eixo temático organiza objetivos de aprendizagem que implicam conhecimentos, habilidades e atitudes que os alunos devem demonstrar em cada série da escolarização básica. Acredito que minhas aulas interferem na formação de meus alunos a partir do momento em que eles se reconhecem no processo educativo, seja desde uma contextualização de uma atividade com a sua realidade até a solicitação da sua autonomia para sua participação na criação e elaboração de situações e atividades para a aula, dentro de objetivos previamente propostos.
Os saberes docentes que fazem parte da minha prática docente aparecem a quando considero o contexto socioeconômico e cultural dos meus alunos, quando considero as dimensões afetivas presentes e nossas relações dentro da escola e também quando exercito com meus alunos seus potenciais de sujeitos intelectuais durante as aulas. Pensando que quando me baseio nesses pressupostos já estou contribuindo para a minha Práxis Pedagógica, pois além de colocar em prática a teoria dos conhecimentos relevantes a minha área, também considero meu aluno sujeito de nossas aulas.
Pretendo repensar a partir do que aprendi nesta disciplina melhores maneiras de atingir meus alunos, fugindo do tradicional, sala-quadra e partindo para a utilização de recursos mais diferenciados para pensarmos diante de um conteúdo, tentando levar isso até para a elaboração, a partir das dicas do professor, de procedimentos de avaliação de meus alunos que sejam mais amplos e que consigam atingi-los de maneiras diferenciadas. Este módulo contribuiu muito para que eu repensasse sobre a minha realidade em sala de aula. Obrigado.

Juliana Guimaraes Sousa disse...

A prática docente na escola tem como finalidade garantir ao aluno o conhecimento de forma que não seja superficial, confrontando os conhecimentos, o saber por eles trazido de fora, com a proposta do professor na escola e com os conhecimentos trabalhados transformar os indivíduos, possibilitando eles a superação da realidade social.
A sala de aula tem suas particularidades, cada aluno traz consigo características, diferenças, com isso há sempre a exigência de nos professores planejarmos continuadamente, nos adaptando a constantes situações. A Educação Física na escola é valorizada como uma disciplina transformadora, como todas as outras tem de ser, por isso trabalhamos as práticas não somente para repetir movimentos, e sim contextualizar e atingir o aluno de forma que ele aprenda e discuta sobre a disciplina, esta que seja sólida e transformadora, levada além dos muros da escola pelos alunos de uma determinada sociedade e cultura, que além do conhecimento levarão para suas vidas uma visão de mundo, com idéias elaboradas, com autonomia de pensamento e poder critico.
Na sua prática docente, é necessário que o professor se envolva pessoalmente com o trabalho, interagindo com os alunos, empenhando-se, obtendo a participação deles no próprio processo de formação atendendo a suas varias necessidades. Aí entra a relação de afeto de professor e aluno, a autoridade do professor, esta que não se confunda com coerção, a ética do docente, relações estas que facilitam o dialoga entre professor e aluno, levando o respeito e a satisfação em aprender.
O módulo práticas pedagógicas e saberes docentes foram de grande valia, pois além de aprimorar os conhecimentos aprendi muito, espero conseguir levar em prática na escola tudo que apreendi nas aulas,e chegar a finalidade de discutir o conhecimento, contribuindo para a formação dos alunos, preparando-os para a realidade do mundo.

Lorena Paes Oliveira disse...

A prática docente consiste numa atividade intencional, consciente e dirigida para determinados fins. Objetiva-se contribuir para uma formação humana omnilateral, pela qual o sujeito seja capaz de compreender e intervir na realidade, seja para mudá-la ou não. O príncípio: autonomia criativa. A prática docente é, assim, um trabalho imaterial, situada no plano das ideias, conceitos e valores. Além disso, seus resultados não são diretamente visíveis, paupáveis, embora se apóiem em condições materiais. Pressupõe uma práxis pedagógica que permita essa recíproca relação entre antecipação mental e ação (prática). Pretende-se que o planejamento do ensino não se torne vazio e/ou obsoleto. Busca-se trabalhar com os pares dialéticos: objetivo – avaliação, conteúdo – método, sendo pensando e repensado a partir das necessidades do processo de ensino. A finalidade da educação física é possibilitar a apropriação dos conhecimentos da cultura corporal contextualizados nos seus aspectos estéticos, afetivos, sociais, históricos, éticos, de forma que o aluno possa praticar criar e recriar, compreendendo o posicionamento das práticas corporais da sociedade em que vivemos. Num momento de reflexão alguns saberes são identificados como essenciais para objetivar o trabalho docente tais como: saberes teóricos, metodológicos/ procedimentais, saberes advindos da experiência, saber dos conhecimentos gerais e específicos, saber relacionar-se com a comunidade escolar – alunos, corpo docente, gestão, pais, entre outros. A disciplina “Saberes docentes e práticas pedagógicas”, contribuiu para iniciar reflexões sobre como vem se apresentando a educação física a partir do eixo entre realidade e possibilidades na escola e em um contexto maior da educação. Embora atualmente não esteja trabalhando em nenhum campo da educação física, consegui vislumbrar como estava sendo minha prática quando a escola. As contribuições da disciplina bem como da troca de experiência entre os colegas inspiram reflexões principalmente sobre o saber ser professor. Numa realidade adversa, o trabalho do professor vem se tornando cada vez mais difícil. Realizar um trabalho de “formiguinha” exige um “saber ter paciência” que muitas vezes causa frustração, desânimo e um sentimento de dever não cumprido. Por outro lado, se pensarmos em processo é possível estabelecer estratégias políticas de ação na escola, desenvolvendo uma práxis pedagógica que minimamente consiga ter respaldo na escola e atinja seus objetivos diante de uma escola formadora de humanos pensantes e atuantes.

Danillo Carmo disse...

Acima de tudo, a prática docente de todo professor deve estar comprometida com a formação omnilateral dos alunos, dessa forma, preocupando-se não só com os conhecimentos (conteúdos) do currículo da sua disciplina, mas também com a transmissão de valores éticos, morais, culturais, sociais, enfim, aspectos que perpassam a vida de qualquer indivíduo que vive em sociedade. Para isso, temos que ter claro o caminho que vamos trilhar daí a importância do planejamento. É este instrumento que nos conduzirá em nossa prática, associando nossos objetivos com a forma que vamos lançar mão e avaliar o trabalho a ser desenvolvido com nossos alunos.
Através do planejamento podemos evidenciar os motivos (finalidade) desta ou daquela disciplina. Vejo que à Educação Física, cabe superar o simples repasse de jogos, brincadeiras, esportes, enfim, das práticas corporais (e suas técnicas), mas sim, buscar a transmissão (e compreensão por parte dos alunos) dos vários aspectos que englobam a cultura corporal (cultura, história, técnicas, valores, etc.), trazendo a discussão para a realidade dos alunos.
Penso que minhas aulas interferem na formação dos estudantes, justamente a partir do momento que me proponho a trabalhar conceitos e valores das práticas corporais (além das técnicas). Pois, na medida em que o faço, trago para a minha prática docente posições ético políticas, socioculturais nas quais acredito (e defendo), visando através disso, a formação de cidadãos com estes mesmos princípios, dessa forma, aumentando o quantitativo de pessoas que possam vir a lutar pelo ideal de sociedade que almejo.
De acordo com a classificação de Borges (2004), penso trazer em minha prática docente saberes que perpassam pelo conhecimento (e domínio) da disciplina que ensino, sendo isso por meio da minha formação acadêmica e vivência como atleta; conhecimento das Ciências Humanas e Sociais, a partir do contato, em minha formação acadêmica, com disciplinas que se propõem a transmitir posições éticas, políticas e sociais sobre a educação; o saber ensinar, com o qual tive contato principalmente a partir dos momentos de estágios supervisionados; o conhecimento das finalidades educativas, uma vez que venho de um curso de licenciatura, ou seja, que traz fortemente a discussão sobre o papel da escola, do professor, do aluno, enfim, de todo o contexto da educação; conhecimentos gerais e de outros campos científicos, os quais procuro sempre ampliar através de leituras afins e de minhas próprias experiências pessoais; e por fim, o saber ser, ter postura, saber agir, que também trata-se de um saber docente em constante mudança, totalmente dinâmico de acordo com minha própria docência.
A prática requer muito mais do que teoria, requer uma reflexão-ação-reflexão, requer um diálogo entre a realidade de uma sala de aula e as teorias da educação que a fundamenta. Dessa forma, penso que minha prática docente contribui para uma práxis pedagógica a partir do momento que busco problematizar os conteúdos que apresento aos alunos, juntamente com meus saberes (e técnicas educativas), pois assim, consigo transmitir aspectos reflexivos no meu trabalho, conscientizando e possibilitando aos alunos a leitura (e superação) da realidade onde estão inseridos.
Sem sombra de dúvidas tenho hoje uma prática docente mais qualificada, pois a partir do contato com este módulo, pude repensar diversos aspectos do trabalho que venho realizando na escola. O esclarecimento dos conceitos de prática pedagógica e saberes docentes permitiram-me lançar mão de conhecimentos, antes desprezados e ou “inúteis”, por não saber como inseri-los em minhas aulas. Ao compreender que o ensino na escola perpassa pela prática docente (e saberes) de cada sujeito que está inserido no processo educacional, cabe a mim, buscar esta compreensão por parte dos meus colegas de trabalho, visando assim uma educação mais comprometida com a formação de sujeitos críticos e autônomos, capazes de lutarem pela transformação de sua realidade.

Danillo Carmo

Carolina Leocádio disse...

Prática docente: expressão da concretude e da objetividade do trabalho do professor

Indubitavelmente, faz-se necessário o entendimento de que a análise de qualquer prática docente, seja ela qual for, perpassa pela compreensão de que esta prática específica desenvolvida por um dos sujeitos sociais da instituição escolaré parte de umaconjunturade maior amplitude e complexidade: a práxis pedagógica. Portanto, a prática docente não se situa enquanto um fator isolado neste cenário, pois ela se articula a outras práticas e, tão pouco, se efetiva como sinônimo de prática pedagógica.
Corroborando com esta perspectiva de prática docente e com a percepção de que é por dela que se viabiliza intencionalmente (ou não) a intervenção do professor no processo educativo e de escolarizaçãodos indivíduos, é que a finalidade desta prática desenvolvida por mim se pauta a partir dos saberes das finalidades educativas que me condicionam a visualizar a educação, o papel da escola e do professor que se enquadrem na materialização de projetos de escola, de homem e de mundo que superem as contradições que determinam a vida do homem na contemporaneidade. Assim, o fim almejado se desdobra na busca e na concretização de uma formação humanaque valorize a vida e que garanta aos sujeitos humanos e sócio-históricos por meio da mediatização de uma elevação de consciência em função da aquisição de conhecimentos mais elaborados, a capacidade de compreender, de problematizar e de atuar na realidade social da qual eles fazem parte mesmo que seus atos não sejam necessariamente transformadores, mas substancialmente conscientes. Ao estabelecer esta finalidade, é preciso pensar como preponderantes algumas nuancesque devem compor o trabalho educativo do professor como, por exemplo, a priorização daformação política desses sujeitos e a valorização, o apelo à sensibilidade e às aspectos que perpassam a vida do homem.
Deste modo, procurando considerar e estar em consonância com a finalidade da prática docente que eu realizo e possibilitar a superação das limitações da finalidade da disciplina de Educação Físicaque me foi, inicialmente, a qual, ao meu ver, acarretava uma aprendizagem fragmentada e descontextualizada junto ao pragmatismo de hegemônicas práticas institucionalizadas do corpo,o objetivo do meu planejamento de ensino se estabelece no anseio de proporcionar novos sentidos, significados e representações para esta disciplina legitimando seu tempo e seu espaço enquanto um componente curricular dentro da educação escolarizada. Portanto, baseada em saberes como os referentes à especificidade da área da Educação Física escolar, os didáticos-pedagógicos e outros que se fazem necessários a qualidade da prática docente, objetivo oportunizar aos alunos uma diversidade de conhecimentos e de vivências corporais relativas a cultura corporal de maneira que estes sujeitos possam viver de modo mais crítico e consciente por meio do uso do seu corpo.
Não obstante, é neste sentido que minhas aulas interferem no processo educativo dos alunos ao oferecer possibilidades, dentro daquilo que é possível de ser feito, de se desenvolverem em sua integralidade, singularidades e limitações apreendendo valores e conhecimentos que estejam ligados as suas experiências reais de vida e de corporalidade. Acredito, assim, que este é um caminho para contribuir para práxis pedagógica que coletivamente é construída pelos sujeitos sociais que atuam na instituição formadora em que trabalho.
Por fim, reconhecendo a importância que a avaliação uma vez que deve subsidiar e direcionar este processo já que pressupõe reflexão, questionamentos, construções e reconstruções, é que pretendendo melhorá-la incorporando novos fatores e novos olhares que por meio do queapreendinesta disciplina me fazem ter outros entendimentos da avaliação de elementos que, ao que me parece, se inserem na prática docente: organização e planejamento do trabalho educativo, estratégias didático-pedagógicas, métodos e instrumentos avaliativos, relações interpessoais mantidas pelo professor.

Sebastião Luiz de Freitas Junior disse...

A prática docente tem por finalidade proporcionar aos alunos novos saberes e conhecimentos, afim de torná-los capazes de se situarem culturalmente, relacionando as novas experiências vivenciadas, com as que já foram adquiridas ao longo de suas vidas. Através da prática docente também, tornar os alunos aptos a se conhecerem enquanto indivíduos sociais e pensantes; enquanto seres críticos; enquanto elementos capazes de formar opiniões e, sobretudo, enquanto indivíduos conscientes de sua realidade social afim de lutar contra as amarras do sistema esmagador e monstruoso, o capitalismo.
Uma ferramenta fundamental para a prática docente se consolidar é o planejamento, que torna-se um eixo norteador de como o processo é trabalhado e quais os caminhos serão seguidos, sendo esse pensado, construído e empregado de forma clara, compreensível e necessariamente critica, tornando de grande valia o conhecimento trazidos pelos alunos.
A Educação Física proporciona aos alunos as vivencias da cultura corporal, do conhecimento do próprio corpo e suas manifestações, suas possibilidades, seus limites, vontades e necessidades, de forma participativa. O que torna a Educação Física não apenas uma disciplina que visa o movimento pelo movimento. É tão importante e fundamental quanto a Matemática e o Português, ela é capaz de educar para além do corpo, é capaz de construir indivíduos para a vida. Dessa forma, os conteúdos são trabalhados de forma critica, contextualizando-os afim de que os alunos possam sair das aulas e ate mesmo da escola, debatendo e relacionando aquilo que aprendeu à sua vida cotidiana.
Considero fundamental a presença da autoridade na figura do professor, ressalto que autoridade e não autoritarismo. É essencial quem haja respeito por ambas as partes (alunos e professor) para que os objetivos sejam alcançados de maneira satisfatória. Laços afetivos alem de importantes, são construídos de forma inevitável, sentimentos positivos quanto negativos em relação as vivencias levam a problematização das mesmas.
A práxis pedagógica vai alem da pratica docente, abrange tudo o que é vivenciado dentro do âmbito escolar, desta forma é interessante e importe relacionarmos as disciplinas através da interdisciplinaridade, existe possibilidades diversas de trabalhar Educação Física e Geografia dentre outras. Alem de tudo utilizar datas comemorativas para contextualizar a Educação Física contribuindo para a legitimação da mesma.
Legitimação essa que tanto lutamos para conquistar, para que a Educação Física seja vista com uma perspectiva diferente e que todos dentro e fora da escola, possam acreditar, como nós professores de Educação Física acreditamos, da capacidade que a disciplina tem em formar cidadãos para a vida. Espero, contudo, buscar ainda mais, a cada dia mais, enriquecer minha pratica docente uma vez que tal modulo me ofereceu subsídios para isso, percebi que a aprendizagem vai muito alem das quatro marcações no cimento, que ela está em pequenos detalhes, podem ser vistos de inúmeros ângulos.

weber mendes de paula disse...

RESPOSTAS DAS QUESTÕES PROPOSTAS PARA A ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL DO DIA 20/03/2011 DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 2010/2011 DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS-ESEFFEGO
Weber Mendes de paula

No desenvolvimento do meu trabalho docente priorizo a produção de um conhecimento que possibilite aos estudantes compreender as contradições dos conteúdos que constituem a educação física na escola, e porque tais conteúdos encontram-se instalados no currículo escolar, e ainda, procuro promover o nexo destes conteúdos com a educação informal e não formal.
Nesta esteira, adoto como parâmetro em minha prática docente o planejamento de ensino. Por ele procuro estabelecer o que é prioridade a ser ensinado nas diferentes séries/ciclos, construir um nexo/lógica entre os conteúdos visando facilitar a compreensão da disciplina como um todo, buscar aproveitar o conteúdo trabalhado como conhecimento base para que seja constituído os saberes referentes ao próximo conteúdo de ensino, sinalizar um roteiro a ser percorrido ao longo do ano letivo, confrontar a educação na escola com a educação informal, não formal e senso comum.
No planejamento procuro também contemplar a finalidade da educação física em minha escola, a qual pode ser caracterizada pela busca da contribuição para a formação dos discentes por meio da “(...) promoção da apreensão da prática social” (Coletivo de Autores, 1992, p.63) e assim intervir “(...) significativamente na elevação do padrão cultural da população” (Alcântara, 2007. p. 263).
A metodologia descrita no planejamento e materializada na prática docente, pela qual ocorre as intervenções que acreditamos ser de qualidade na formação dos educandos, é representada pela ludicidade, a exposição dialogada dos conteúdos, oportunizando o estudante a fazer como ele acha mais interessante, por meio do ouvir o tipo de conhecimento que eles trazem em suas histórias.
Neste sentido surgem naturalmente os saberes que fundamentam o nosso trabalho e sem querer exauri-los posso citar a sensibilidade para identificar a condição socioeconômica do aluno e como ele se insere na classe/sala/quadra de aula, tato para ouvir os conhecimentos e as dúvidas que o aluno carrega consigo, tentativa de abertura para construir um elo afetivo com o estudante, reconhecimento

weber mendes de paula disse...

de que sou falho, conhecimento relevante do conteúdo a ser ministrado, clareza de idéias no processo de construção do conhecimento, lembrança que a prática social é obscura em suas contradições.
Acreditamos que no transcurso de nossos trabalhos, esses elementos poderão alcançar uma práxis em nosso fazer pedagógico na medida em que o amadurecimento de nosso trabalho possibilitará encontrar uma síntese de superação das situações desafiadoras identificadas nos alunos. Evidentemente por meio de um processo marcado pela ação/reflexão/ação do e no fazer pedagógico.
Neste quadro a auto-avaliação aparece como elemento essencial porque revela as incoerências teoria/prática, metodologia/conteúdo/avaliação e aponta os caminhos a serem seguidos posteriormente. Hoje, como professor das redes estadual e municipal (Anápolis), parto da consciência de que uma produção democrática do conhecimento nas aulas de educação física é algo que se encontra em construção, e que este momento histórico e social expressa uma busca pelo distanciamento do autoritarismo de outrora e, portanto, em nosso fazer pedagógico somos também autores desse processo democrático que acreditamos estarmos construindo.
Por isso, nos observamos no centro de uma forte tensão que se materializa de um lado pelos anseios de nossos alunos em viverem cada vez mais livres e participantes dos processos que permeiam as suas vidas, e de outro lado, pelas instituições e seus atores investidos em funções que decidem os rumos da educação e do nosso trabalho na unidade escolar, esforçando-se, não raramente, em conservar a lógica autoritária e assim não substituir o mando (mandar e desmandar) pela gestão democrática, simplesmente pelo interesse da prática do poder, ou por concepções desatualizadas, arcaicas e superadas há muito, efeito também de uma inércia preguiçosa que impede de se engajar na educação continuada e na própria práxis intelecto-profissional, ou ainda por medo de perder as migalhas financeiras e de acomodação que a estrutura do sistema socioeconômico vigente lhes oferece.
Somam-se a isso, docentes cujos ombros esbarram-se aos nossos, em nossa jornada, que constituem grupos articulados cujo objetivo é o não fazer pedagógico, a metodologia é a desqualificação da educação e de nossos alunos, os conteúdos são as fofocas e piadas obscenas que se estendem da sala dos professores aos corredores de algumas unidades escolares que pude notar, e a avaliação é a constatação de que menos se fez contínua e cumulativamente que no bimês

weber mendes de paula disse...

anterior, daí um plano de não ensino que configura verdadeira formação de quadrilha cuja contravenção é não desenvolver aquilo que lhe garante a remuneração (prevaricação): o fazer pedagógico.
Desafiado por tais condições de trabalho, de afronta e insanidade em relação aos conhecimentos constituídos na graduação e pós-graduação, me entendo um grão de areia no processo. No entanto, da perspectiva de que sou conhecimento relevante em minha prática docente, me vejo sim, uma miniatura no processo, porém, vivo, dinâmico, e ainda capaz de desenvolver um fazer pedagógico orientado para uma prática social revolucionária em relação ao estabelecido.
Aprimoro minha avaliação se me manter consciente porém afastado destas condições que se materializam para o trabalho, e se conseguir entender o educando enquanto possível aliado na transformação deste quadro.
No entanto, até quando manter a sanidade intelectual apaixonada pelo potencial revolucionário e divorciada da ideologia dominante? Qual é o fôlego de um maduro mergulhador jovem em águas tão obscuras e traiçoeiras?
Até aqui, os braços, a consciência crítica e o pensamento dialético de meus mestres de graduação e pós me trouxeram...

ALCÂNTARA, Jairo Eduardo. Educação Física e o Esporte: transformações pedagógicas e metodológicas de ensino no âmbito escolar. In: TAFFAREL, Celi Zülke; HILDEBRANDT-STRAMANN, Reiner (Orgs.) Currículo e Educação Física: formação de professores e práticas pedagógicas nas escolas. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007, pp. 257-70.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

Pedro Vidal da Silva Júnior disse...

Possibilidade docente de Pedro Vidal
Por mais que eu não esteja atuando como professor em uma escola, vejo que em uma possível oportunidade como docente, buscarei desenvolver métodos para trabalhar conteúdos, os quais estimularão meus alunos a participarem das atividades de forma construtiva, atingindo assim o objetivo das aulas as quais serão trabalhadas, conteúdos que terão certa relevância social, política, moral, pessoal, entre outras, para os alunos.
Poderei trabalhar utilizando de alguns saberes como o diálogo, buscando entender e desenvolver conteúdos que atendam aos anseios dos alunos; disciplina, alcançada através do diálogo, e que estará proporcionando certa autoridade em relação aos alunos, pois a autoridade aqui referida se diferencia do autoritarismo justamente porque esta será conquistada através do método utilizado. Dentre estes saberes trabalharei também com vários outro como a interação, prazer, liberdade, entre outros, até por que eles se relacionam e um pode gerar o outro. Podendo assim, a Educação Física nesta Escola contribuir para o desenvolvimento de um aluno crítico, ciente da realidade social em que vive, e capaz de desenvolver estratégias para modificá-la, saindo assim do senso comum que vê as aulas de Educação Física como uma mera aula prática, sem conteúdo e que serve apenas para descontrair alunos e, é claro, professores de outras disciplinas.
Assim desenvolvendo uma idéia de práxis pedagógica, ou seja, uma busca pela transformação pautada em planejamentos e objetivos advindos de experiência anteriores, buscarei desenvolver minhas práticas relacionando minhas vivencia anteriores aos conteúdos da disciplina, buscando transformar a sociedade, assim como a visão distorcida que se têm da Educação Física.

Fernando Henrique Silva Carneiro disse...

Não é possível dizer qual a finalidade da prática docente, sem que esta esteja balizada por uma visão de mundo e de formação de sujeitos. Assim, percebe que vivemos em um sistema econômico cheio de contradições, e que apresenta como uma de suas características a divisão da sociedade em classes (dominantes e dominados), em que os dominantes buscam diversos artifícios para a manutenção do status quo. Deste modo, é preciso a formação de sujeitos capazes de compreender as contradições presentes nesta sociedade capitalista, percebendo outras formas de organização social. A partir do exposto, a finalidade da minha prática docente na escola é formar cidadãos capazes de se perceberem enquanto sujeitos históricos, capazes de intervir de maneira consciente e emancipada na sociedade.
Para que a realização desta finalidade seja concretizada na escola, é essencial que haja um planejamento sistematizado que seja direcionado por uma reflexão diagnóstica, judicativa e teleológica. Assim, o planejamento não deve ser visto de maneira estanque, mas como dinâmico. A partir disso, busco realizar o plano de ensino como forma de operacionalizar minha prática docente ao longo do ano, pois o plano de ensino justifica o porquê da educação física na escola, os objetivos que serão perseguidos ao longo do ano, os conteúdos que serão trabalhados, a metodologia utilizada, os recursos disponíveis e os que serão utilizados e a forma como se dará a avaliação da disciplina. É interessante que nem sempre o que é planejado no começo do ano se realiza, pois a realidade é dinâmica. Isso me faz lembrar uma passagem bastante interessante de Caparroz e Bracht (2007, p. 26/27), sobre teoria e prática:

Entendemos que há verdade no ditado popular de que a “teoria na prática é outra”. [...] A leitura de que o ditado, na verdade, desvaloriza a prática em vez da teoria, porque traz embutida, exatamente, a idéia de que a prática, se a teoria funcionasse, seria apenas uma conseqüência, uma mera “aplicação” daquela – o sujeito da ação seria a teoria e não a prática: o que fazem os práticos? Aplicam o que os teóricos ditam! O mérito seria todo da teoria, que conduziu bem a prática. Ainda bem que a teoria na prática é outra, pois permite que o “prático” seja autor de sua prática e não mero reprodutor do que foi pensado por outros. A prática precisa ser pensante (ou reflexiva)!

Em consonância com que o foi exposto até aqui, penso que a finalidade da Educação Física na escola deve estar diretamente vinculado a um ideal maior de formação humana que deve perpassar pela compreensão da Cultura Corporal. Seria complicado falar qual a finalidade da Educação Física na escola que faço parte, pois esta compreensão é feita por opiniões e “prática docentes” diversas e, até contraditórias, pois há quem compreende que a Educação Física é o não fazer nada (rola bola), outros a percebem apenas como a prática dos esportes, enquanto outros buscam perceber a educação física vinculada a noção da Cultura Corporal. Assim, posso dizer que a finalidade da Educação Física no Colégio da Polícia Militar – Unidade Ayrton Senna, no turno noturno, é “Compreender, vivenciar e sistematizar os elementos da Cultura Corporal, formando um cidadão crítico (consciente) da sua realidade histórico-cultural”. Tenho clareza da necessidade de fazer um tralhado que se dê de maneira coletiva, no entanto, em determinados contextos são necessárias atuação a nível individual, mas sem perder de vista as construções que vão se dando ao longo do tempo para que o trabalho coletivo seja realizado.

Continua...

PS: Fernando Henrique Silva Carneiro

Fernando Henrique Silva Carneiro disse...

...continua

Vejo que minhas aulas são apenas um grãozinho de areia no processo de formação humana dos alunos. No entanto, temos que possibilitar conhecimentos que serão utilizados nos mais diversos espaços sociais. Outra dimensão importante são os valores ensinados em cada momento.
Tenho claro que os conhecimentos utilizados na prática pedagógica e prática docente, é fruto de todo meu processo de formação de formação humana, assim tem origem nos saberes oriundos: da vida pessoal e da experiência familiar; da experiência discente; da formação inicial e contínua; e da experiência profissional. Estes conhecimentos são: plurais e diversos; compostos e heterogêneos; indivisíveis, porém hierárquicos; afetivos e relacionais e temporais. (BORGES, 2004)
Assim, na minha prática docente, percebo grande influência dos conhecimentos adquiridos na formação inicial e continuada, bem como da experiência profissional. Posso citar como elemento importante na minha prática docente, a minha participação no movimento estudantil durante na formação inicial, uma vez que me possibilitou ter outra visão de mundo e a necessidade de conscientização das pessoas com relação às contradições e opressões sociais. Outra questão importante são os saberes que vão sendo formados ao longo da atuação profissional, pois são conhecimentos vivenciais (práticos), ou seja, que não seriam apreendidos de outra maneira. Uma grande característica destes conhecimentos é que eles vão se ressignificando de maneira dinâmica.
Vejo que o grande desafio no contexto em que desenvolvo minha prática docente, é conseguir fazer com que a práxis pedagógica se desenvolva. No entanto, percebo que esta construção é processual e deve se dar de maneira dialógica. Assim, podem ser sugeridas construções coletivas. Estas podem ser iniciadas com trabalhos interdisciplinares, criando assim uma cultura de se pensar coletivamente. Vejo que os momentos de planejamento coletivo são essenciais para práxis pedagógica possam ser realizada.
Os conhecimentos adquiridos na disciplina foram fundamentais para pensar em uma atuação mais consciente, percebendo que não basta uma prática docente, é preciso que haja de fato uma práxis pedagógica para que uma visão de mundo e formação de sujeitos seja coletiva e não apenas individual. Uma série de conhecimentos e saberes foram adquiridos na formação inicial, relacionado ao tema prática pedagógica e saberes docente, no entanto neste momentos são mais significativos por estar atuando na escola.

Referencias bibliográficas
CAPARROZ, Francisco Eduardo; BRACHT, Valter. O tempo e o lugar de uma didática da educação física. In: Revista Brasileira de Ciência do Esporte, Campinas, v. 28, n. 2, p. 21-37, jan. 2007
BORGES, Cecília M. F. O professor da educação básica e seus saberes profissionais. Araraquara, JM Editora, 2004.

PS: Fernando Henrique Silva Carneiro

AMANDA BATISTA DA SILVEIRA disse...

A prática docente vai de encontro com a formação, leva em conta assim uma formação ligada ao entendimento de mundo, através de um planejamento sobre a realidade em que esta inserida a escola, quais problemas deveram ser enfrentados, dilemas de igualdade e respeito, que sempre estão presente no mundo em que estamos inseridos.
A educação física é uma disciplina ligada ao conhecimento corporal, e através dessas práticas corporais deve-se entender e respeitar as diversidades que estão presentes no dia-a-dia de cada um de nós, levando em conta os saberes científicos e sociais, que estão presentes tanto na formação acadêmica do professor, quanto nas vivencias (experiências de vida) do professor e aluno. Além disso, a educação física e capaz de proporcionar uma grande proximidade com os alunos aumentando assim o gral de confiança e reciprocidade nas trocas de conhecimento e resoluções de problemas entre alunos e professores, levando em conta também que o professor será o interlocutor entre esses conhecimentos, essa relevância; ainda fará com que os alunos e ate mesmo o professor possam ter uma formação mais ampliada, com respeito ao próximo e uma noção sobre os conhecimentos cientifico mais ampliado.
Através dessa percepção noto que minha formação sempre deve esta em movimentos, pois a cada momento que me deparo com a realidade de mundo encontro problemas a serem solucionados, descubro novos caminhos, novas metas e novos saberes, novos alunos e diversas realidades, ocorrendo assim, portanto uma práxis constante, um processo de ir e vir da vivencia social, das relevâncias sociais, e dos conhecimentos, que foi visto com maior clareza a traves desta disciplina.

Thiago Vaz Santiago disse...

A educação do sujeito ocorre em várias instituições sociais como: a família, a igreja, os sindicatos, a escola entre outros – sendo esta última responsável pela educação dita escolarizada ou escolar. Desse modo, entendo ser o objetivo da educação escolarizada o de possibilitar aos educandos a apropriação do saber historicamente sistematizado, contribuindo para a formação de sujeitos críticos, democráticos e emancipados para que possam criar e recriar sua realidade. Para tanto, é preciso uma práxis pedagógica que, ao englobar as práticas docente, discente e gestora, tenha como finalidade esse tipo de formação humana.
Assim, o planejamento das minhas aulas, que engloba os conteúdos, os objetivos, a metodologia e as avaliações, bem como dos eventos educacionais (como a festa junina e os jogos inter-classes, por exemplo) são pensados e (re)elaborados dialogando com esse tipo de formação.
Ao compreender a educação física enquanto componente curricular que trata, pedagogicamente, os temas da cultura corporal, busco por meio destes, contribuir para uma formação humana crítica e autônoma. Acredito, portanto, que os alunos, ao se apropriarem dos conhecimentos tratados nesta disciplina (os quais dialogam com outros conhecimentos como: a sociologia, a filosofia, a história, a psicologia, a biologia entre outros) possam agir autônoma e criticamente em sua realidade. Possam, portanto, constatar, interpretar, compreender e explicar sua realidade social sob uma lógica dialética e, não, mítica e naturalizada.
Também compreendo que estes conhecimentos, por serem construídos historicamente, são temporários. Desse modo, ao discutir determinado conhecimento com os alunos, tento abordá-lo demonstrando sua historicidade, para que os alunos compreendam que este nem sempre foi da forma como é hoje e que nós, enquanto sujeitos, podemos recriá-lo.
Acredito que uma prática docente que tenha todos estes objetivos explicitados acima, não se dá de forma vertical, autoritária, bancária e mesquinha. Tenho buscado compreender que meu aluno é um sujeito que pensa, sofre, tem raiva, tem empatia, chora, sonha, ou seja, que é humano. Tenho buscado qualificar minhas aulas a partir dos estudos, reflexões e avaliações da minha prática. Entretanto, saber que estou em constante processo de formação docente e humana é o principal saber que me faz qualificar minha prática docente.

ANA JÚLIA VIEIRA MENDONÇA disse...

A prática docente no âmbito escolar tem como finalidade uma formação crítica e autônoma do discente sobre sociedade em que vive e as aulas de educação física utilizando seus conteúdos e metodologias buscam este objetivo. O planejamento de ensino possui o objetivo de orientar a prática docente, portanto utilizo do mesmo para dar suporte teórico metodológico para as minhas aulas. Neste planejamento contém concepções de homem, sociedade, educação e educação física nas quais me baseio para planejamento de conteúdos, metodologia, tempo pedagógico, avaliação etc. Atualmente não trabalho na área da educação física, mas já trabalhei em duas escolas, uma do âmbito estadual e outra municipal, na primeira a educação física tinha suas finalidades de acordo com a idade do educando, na primeira fase do ensino fundamental servia apenas como recreação, na segunda fase era vista somente como o esporte futebol (futsal) para os meninos e voleibol para as meninas não somente pelos alunos, mas também pela direção da escola. Nesta escola busquei contribuir na formação destes alunos em relação à discriminação de gênero e sobre o leque de conteúdos da educação física. Na escola municipal a educação física já se encontrava bem mais envolvida no âmbito escolar e era considerada uma disciplina de real importância para a formação do aluno, nesta instituição as minhas aulas foram relevantes para a formação do gesto técnico de dois esportes, sei que naquele momento os alunos daquela instituição não estavam tendo acesso a este conhecimento do esporte (técnico) assim como os da escola estadual não estavam tendo acesso a outros conhecimentos além do futebol e voleibol. Neste momento, penso que os conteúdos trabalhados em minhas aulas foram de real importância para a formação dos estudantes naquele determinado momento. Os Saberes Docentes eu determinam minha prática docente, até o presente momento, são os saberes de experiência, obtidos antes da faculdade, com boas aulas de educação física na escola mesmo esta sendo militar; saberes populares; saberes científicos, obtidos na faculdade e após a mesma e saberes de experiência, que apesar de ser pouco já tenho grandes avanços em relação à prática docente. Como se percebe no decorrer deste texto nada que coloco esta imóvel, sem previsão de mudança, pelo contrário, os alunos, as escolas, os conteúdos relevantes, mudam. Esta disciplina com seus diversos conhecimentos irá contribuir e já contribuiu de forma significativa para a avaliação do meu trabalho, espero, como o senhor mesmo disse, daqui algum tempo encontrá-lo e dizer que muito disso daqui mudou, e que nesta disciplina já encontrei subsídios para mudar algumas coisas. Obrigado!

Unknown disse...

Dentro da escola atualmente a finalidade da prática do professor vai além de transmitir os conteúdos sistemátizados e instituidos pelo sistema. A prática pedagógica de um professor deve ultrapassar os limites da escola e alcançar o contexto social de cada "aluno", desenvolvendo assim aprendizagem mútua (entre professor e aluno). Contudo um conhecimento além da escola, só pode ser produzido a partir da percepção social de cada aluno, assim esse deve ser o objetivo principal do planejamento, assim contextualizando a realidade dos alunos na prática docente, construindo um ensino social.
A Educação Física assim como tantas outras disciplinas deve se pautar no desenvolvimento histórico, social e emocional dos alunos, não apenas reproduzindo as relações construídas pelo sistema capitalista. Não esquecendo é claro, que a educação física deve pautar o corpo, o movimenton e os amplos canteúdos que podem ser abordados a partir dessas temáticas.
As aulas de Educação Física devem pautar a formação de indivíduos críticos, capazes de perceberem as relações de exploração da atual sociedade, a educação em seu sentido amplo deve icentivar a formação de sujeitos "pensantes".
A construção da Práxis pedagógica deve ser constante, vale ressaltar que para a mesma ocorrer é necessária uma postura diferente da encontrada nas maioria das escolas brasileiras, o professor deve ser profissional, deixando de lado o professor "tia", abandonando a relação sentimental com os alunos, desenvolvendo uma relação pautada na construção de conhecimentos.
Ao longo da disciplina podemos perceber as interfaces da educação, visualizando de forma mais clara os processos educacionais, para minha formação a relação que mais tocou foi a compreensão da diversidade do aluno e de seus conehcimentos já adquiridos ao longo de sua história. Entendo assim que em nossa prática não podemos considerar formadores de conhecimentos e moldadores, já que nossos "alunos" transbordam conhecimento, e é resignificando esses conhecimentos que podemos construir sujeitos melhores e mais conscientes.

Ps.: Foi um prazer ter aula novamente com você. Um grande beijo e nos vemos na FEF.

Ana Cecilia Amaral Caetano disse...

Em minha prática docente viso a formação global dos alunos (aspectos psicomotor, cognitivo, afetivo e social), desenvolvendo trabalhos pautados na cultura corporal e na cultura desportiva, almejando o desenvolvimento da motricidade humana (trabalhando não só a relação corpo/ físico, mas também corpo/ mente), incentivando-os à responsabilidade, a liberdade, a autocriação, a autogestão, a superarem seus limites, a refletir, criticar, decidir e propor soluções para possíveis situações problemas, ou até mesmo sobre o processo educativo, buscando sempre trabalhar com o princípio da inclusão em todas as aulas; considerando a inserção dos alunos e conteúdos no contexto social, cultural, histórico, político e econômico...
Independente da faixa etária dos alunos desenvolvo aulas teóricas e práticas, o que antes não ocorria no colégio. No início a resistência foi imensa, porém hoje consigo trabalhar com os alunos conteúdos que eram vistos como impossíveis devido a rejeição e falta de interesse dos mesmos, acredito que a aceitação é fruto de um trabalho com muito diálogo, liberdade de expressão, pois busco sempre trabalhar com assuntos de interesse e prazerosos tanto aos alunos quanto a mim, para que assim haja mais segurança.
As aulas teóricas não são aulas soltas, ou de assuntos dispersos, são importantes para o conteúdo trabalhado nas aulas práticas para que os alunos entendam a importância do que estão realizando.
O trabalho nas aulas práticas são diferenciados conforme conteúdos e objetivos, procuro valorizar e instigar a criatividade dos alunos na elaboração/ modificação das atividades, jogos e brincadeiras. Mesmo que com aparência de ser nova, e às vezes sendo confundida como aluna nas escolas que trabalho, tem sido observado que pelo trabalho desenvolvido os alunos me respeitam, confiam, e não confundem a relação professor-aluno.
Ainda que de forma mínima, devido à quantidade de alunos por turma, procuro observar o comportamento de cada um durante as aulas de Educação Física e, principalmente, durante os jogos (acredito que nesse momento, ele expresse muito do que realmente o é) para melhor compreender seus interesses, necessidades, limitações, contradições, medo, recusas, inseguranças, certezas, temperamento, e por meio de conversas, as vezes até mesmo extra-classe, procuro dialogar sobre as atitudes e assim, contribuir para o desenvolvimento e formação da sua personalidade, havendo uma interação nas aulas práticas e teóricas.
A avaliação é sempre formativa e se inicia já no primeiro dia por meio de um diagnóstico do que os alunos gostam, praticam ou tem interesse de aprender. No decorrer das aulas ela é processual, procuro fazê-la de forma que não gere nos alunos ansiedade, discriminação, exclusão. Respeitando o modo de pensar, sentir e agir de cada aluno, porém sempre são travadas discussões sobre temas que levo ou que surgem nas aulas. Tendo, então, a função de diagnóstico tanto de interesses quanto da evolução dos alunos frente aos conteúdos e para verificar se os objetivos estabelecidos foram atingidos e, assim, haja aprimoramento do trabalho realizado.
São realizadas/ avaliadas pesquisas, seminários, mostras culturais, participação em aulas teóricas e práticas, participação e envolvimento nos jogos escolares e festa junina, dentre outros.
Acredito que minha relação direta com os alunos acrescenta bem mais na formação destes do que quando os professores tem postura de serem superiores e apenas transmissores de conteúdo, desconsiderando a individualidade de cada um. Creio que essa aproximação traz mudança não só em notas, mas na personalidade de cada um.
A disciplina ajudou muito na compreensão de cada etapa desse processo educativo, sobre as atitudes que venho tomando e principalmente me auxiliou/ orientou sobre posturas frente à conteúdos e situações.

Danielle disse...

A escola pública é constituída em sua maioria de trabalhadores e filhos de trabalhadores, nos papéis de professores e alunos. E, partindo desse dado, uma realidade do meu espaço de trabalho, tenho que o maior desafio é conseguir a conscientização dos alunos. E a palavra conscientização é uma daquelas que de tão profunda e complexa tem sido usada sem tanto rigor, e perdendo seu sentido, porque lutar pela conscientização de alguém é difícil.
Não há uma receita pronta para aplicar, mas há ferramentas para auxiliar a busca de estratégias rumo a essa missão. E além, das ferramentas é necessário um rigor com a própria formação, um tratamento ao conhecimento adquirido, uma postura de vontade de busca, de estudar e um posicionamento político claro, para que você mesmo não possa “ser” de forma ingênua.
E como já havia dito não é fácil esse caminho.
Hoje, vejo que minha prática docente é influenciada pelo grupo gestor da escola, por isso a importância da política como um campo de estudo para adquirir ferramentas para traçar melhores relações que viabilizem um estado de democracia.
A leitura que o professor faz da realidade e a sua capacidade de contextualizar, pode auxiliar na seleção de objetivos que ampliem sistematização de conhecimentos para o aluno proporcionando a conscientização de classe e uma autonomia perante as problemáticas sociais. O professor tem que se preocupar para auxiliar a leitura de mundo do aluno, é um ponto a se primar, até o mesmo conseguir fazer suas escolhas. Mesmo que tenha alguns que possam estranhar e outros possam vislumbrar essa prática.
E a prática pedagógica necessita de feedbacks, de sugestões e novas idéias, então uma postura de pensar as relações por meio de alguma intervenção dos sujeitos na sua prática é necessária, inclusive para avançar nas estratégias que não foram eficientes frente às problemáticas.
Danielle B.

Anônimo disse...

Em tal concepção da pratica docente acredito que os conteúdos tem como finalidade na escola, pois devemos refletir sobre a formação dos alunos, auxiliar no desenvolvimento social, político e cultural. A Educação Física tem como finalidade integra o aluno a cultura corporal de movimento, capacitando para o bem estar físico e mental para que possa usufruir de jogos, lutas, danças e esportes.Com a minha pratica posso contribui dando ênfase, especialmente, à criação de caminhos alternativos para que a inovação esteja presente no cotidiano da escola, nesse sentido tenho como objetivo oportunizar o desenvolvimento do aluno, espero ter entendido e ter aprendido mais, gostei muito da sua disciplina e da sua forma e ministrar as aulas, os vídeos foi uma idéia que eu estou utilizando e esta sendo ótimo, obrigado!
Ariadynna Rosa Carrijo, desculpa a demora minha net deu problema esses dias e eu tive dificuldade para mandar.

Márcia Morena disse...

Márcia Cristina de Souza

Atualmente venho pensando muito sobre minha prática docente e sobre o papel da Educação Física na escola. A Educação Física é conhecida como uma das disciplinas mais apreciadas pelos alunos, e acredito também que ela seja bem apreciada, pela grande parte dos professores, visto que quando o professor de educação física entra em sala, para muitos é momento de paz e descanso. Apesar de toda essa popularidade ainda acredito que a Educação Física vem perdendo aos poucos seu prestígio é muito comum encontrar escolas que deixam os alunos sem educação física devido à falta de disciplina do aluno, deixar o professor com duas turmas, entre outros motivos.
A partir do que foi exposto durante este modulo pude perceber que ainda tenho muito a aprender como professora, entendi que é errando que se aprende. Em vários momentos percebi que muitos dos meus colegas de profissão compartilham das mesmas, frustrações, angústias, dificuldades, entre outros. Porém alguns apesar de todos os obstáculos que enfrentam pelo caminho, conseguem fazer com que a Educação Física ganhe um lugar de destaque, não apenas por ser a disciplina favorita, mas, por fazer de sua prática algo que levam os alunos a refletirem sobre o verdadeiro significado da Educação Física no contexto escolar
Desde que iniciei o curso de Graduação e posteriormente de Pós-Graduação tenho pensando muito sobre fazer da minha prática, aquilo que muitos professores de Educação Física deixam a desejar com seus famosos “rola bola”. Tenho que admitir que no início parece ser mais fácil, ser “rola bola”, do que um professor que apresenta conteúdos para seus alunos” , porém com o tempo percebi como é bem difícil, ter que ouvir constantemente “dá futebol”. Atualmente ministro aulas de Educação Física para a primeira fase do ensino fundamental, sei que esta fase parece um pouco complicado devida a falta de organização, pelo fato de que estes alunos estão começando a se acostumar com a rotina escolar.

Márcia (Morena) disse...

Continuação...Márcia
Tenho tentando com muito esforço fazer com que os alunos esqueçam um pouco a bola é aprendam outros jogos que não incluam bola, que aprendam a respeitar os colegas, ser mais amigáveis e menos violentos, que respeite os diferentes, respeitar as regras, etc. Com base no meu planejamento tendo elaborar conteúdos que sejam significativos para os alunos, que os façam conhecer, interpretar, valorizar, criticar a realidade em que vivem, estes conteúdos são passados a partir de temas contextualizados, significativos, relevantes e em ate certo ponto provocativos, para que o aluno possa adquirir uma maior compreensão, e tentando assim com isso contribuir para a formação destes alunos .
Acredito que como Professor, meu objetivo a partir de minha prática pedagógica, despertar no aluno a consciência de que ele não está pronto, despertar nele o desejo de se complementar, capacitá-lo ao exercício de uma consciência crítica de si mesmo, do outro e do mundo. Querendo melhorar com minha prática busco introduzir em minhas aulas conteúdos que fazem relação com outras disciplinas, fazendo com que os alunos percebem que a Educação Física não é somente bola, mas sim uma disciplina que contemple outros saberes, sabendo que sujeitos que pretendo formar, sujeitos estes que aprendam a valorizar a cultura, saibam viver em sociedade, respeitem as regras desta sociedade e questionem quando for necessário, que tenham consciência do mundo e não simplesmente se adaptem a ele.
Tenho certeza que nem todas as minhas inquietações foram sanadas, e sei também que os desafios são numerosos, porém acredito que com pequenas atitudes, pouco a pouco nosso trabalho como EDUCADOR será valorizado.
Educar é, segundo Freire (1979), completar, porque o homem é ser inacabado, que sabe disso e por isso se educa. O saber se faz através de uma superação constante, por isso não pode o professor se colocar na posição do ser superior que ensina um grupo de ignorantes, mas sim na posição humilde daquele que comunica um saber relativo, entendi também que é preciso saber reconhecer quando os alunos sabem mais e fazer, com que eles também saibam com reconhecer isso com humildade.

Unknown disse...

Acredito que a pratica docente do professor de educação física, conseqüentemente me oriento assim, seja emancipar o aluno e fazer com que ele reflita sobre o mundo de forma crítica, orientando a partir dai meu planejamento, onde emancipar o aluno é o objetivo principal e dai saem os outros. A partir disso procuro objetivar a educação física na minha escola como uma disciplina que busca contribuir para a construção das praticas/reflexão do meu aluno, contribuindo para um ser humano que tenha uma visão de mundo crítica. Para atingir os objetivos busco sempre manter um dialogo da minha pratica com os saberes que orientam meu trabalho, saberes esses que se fazem sobre uma pedagogia dialética, e de conhecimentos que se norteiam pelo materialismo histórico dialético. Consegui a partir da disciplina enxergar que no processo de planejamento, da pratica docente e avaliação nós podemos errar, e uma auto avaliação deve começar dai, de saber que se pode errar.

Anônimo disse...

A finalidade de minha prática docente na escola é com a formação de um sujeito crítico e pensante a respeito das contradições que permeiam o mundo, sobretudo na área que atuo. A dança. A dança está presente no mundo desde os tempos imemoriais, portanto faz parte de nossa história. É uma forma de conhecimento e merece ser trabalhada na escola de maneira crítica e não apenas com a reprodução de passinhos pré determinado nas comemorações festivas na escola. Nesse Sentido o objetivo principal do meu planejamento de ensino é, possibilitar que os alunos percebam a dança como uma atividade culturalmente desenvolvida pelos povos no mundo, bem como, vivenciem aprendam a apreciar apresentações de dança, ampliem repertórios corporais, (re) criando e compondo coreografias, (re)-conhecendo o corpo como produtor de significados. Além disso, procuro instigar o ato criativo dos alunos, fazendo com que eles percebam que qualquer movimento pode ser transformado em dança. Dessa forma, acredito que os educandos podem aos poucos ser afastar dos padrões midiáticos de dança que são vazios de significados, repetitivos e vulgares. Pensar a dança é fundamental!
Esse trabalho, não é fácil de ser realizado na escola, é preciso tempo para conseguir enxergar mudanças significativas na maneira dos alunos pensarem a dança. Mas posso dizer que depois de um ano trabalhando com dança na escola que atua, já consigo perceber que uma cultura “dancistica” vem se instalando na escola. Observo crianças criando coreografias de dança na hora do recreio, sem música para me mostrar numa primeira oportunidade. Às vezes quando entro na sala de aula os alunos já pedem para formar grupos para criar coreografias. Eles adoram inventar. É claro que eles não inventam a partir do nada, sempre instigo a criatividades deles, por meio de palavras, frases, coisas que acontecem no dia-dia (temas-geradores).
Os saberes docentes que fazem parte da minha prática docente foi construído na faculdade de Educação Física e principalmente com minha participação no grupo de dança PORQUÁ,que surgiu na Eseffego no ano de 2000, com a necessidade de pesquisa ,vivência e da compreensão da dança na cidade de Goiânia.(RIBEIRO, 2006). Além disso, procuro sempre ler livros na área, participar de cursos práticos e teóricos, dialogar e trocar idéias com professores da área, apreciar espetáculos artísticos de dança,assistir vídeos e dançar e dançar, movimentar meu corpo!
Com os conhecimentos aprendidos na disciplina pretendo melhorar muito minha prática docente. Estou cada dia mais apaixonada pela educação e sempre penso, O que meus alunos precisam aprender hoje? O que é importante que eles saibam? Como posso fazer minha aula ficar melhor? Como despertar os interesses de meus alunos por determinado assunto? Esses questionamentos estão me proporcionando várias idéias de como melhorar minha prática docente.

Abraços! Marília Nepomuceno

pos graduação disse...
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SDA Ludmila disse...
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Anônimo disse...

A finalidade da minha prática docente na escola deve ser contribuir, enquanto professor, com algum aspecto da formação humana. A educação tem uma única finalidade que é contribuir para a construção da humanidade dos seres humanos. O ensino é assim, conforme Tardif (2007), uma atividade humana, um trabalho interativo, ou seja, um trabalho baseado em interação entre pessoas. Ensinar é desencadear um programa de interações com um grupo de alunos, a fim de atingir determinados objetivos educativos relativos à aprendizagem de conhecimentos e à socialização.

Cunha (1989 apud BORGES, 1998:21) nos diz que “a escola é uma instituição contextualizada, isto é, sua realidade, seus valores, sua configuração variam segundo as condições histórico-sociais que a envolvem”. Esse é o motivo pelo qual a escola é o local de intervenção do professor, ao qual ele é ao mesmo tempo um sujeito e condicionada as circunstâncias histórico-sociais.

O objetivo de qualquer planejamento de ensino deve visar e definir as necessidades a atender, objetivos a atingir dentro das possibilidades, procedimentos e recursos a serem empregados durante o ano letivo. O planejamento de ensino deve orientar o professor quanto à seleção do conteúdo e orientar o aluno quanto ao que se espera dele e quanto ao objeto da avaliação. É em torno dos objetivos que gira o trabalho básico do professor, e este tem que estabelecer os objetivos de forma que sua aula seja clara, agradável e importante ao aluno.

O planejamento define o que é relevante que os alunos aprendam em função de suas necessidades pessoais e das necessidades e exigências de interesses em jogo na sociedade. (LIBÂNEO, 2001:131)

O planejamento de ensino implica, especialmente, em uma ação refletida: o professor elaborando uma reflexão permanente de sua prática educativa. Planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois. O objetivo do meu planejamento é: assegurar a racionalização do trabalho docente; prever objetivos, conteúdos e métodos; atualizar o conteúdo do plano e facilitar a preparação das aulas.

A Educação Física tem muito o que ensinar na escola. Ensinar, a partir da história de movimentos dos sujeitos singulares que estão na aula, o patrimônio lúdico da humanidade; ensinar a gostar e curtir seu próprio corpo e o corpo do outro; ensinar a observar criticamente as condições que o homem tem para viver sua corporeidade; ensinar tomando cuidado para que seu ensino não contribua para segregação, fragmentação do homem, individualismo, etc. (VAGO, 1995 apud slides da disciplina)

O papel da educação Física no desenvolvimento das pessoas e das sociedades aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadão. O trabalho da Educação Física é muito importante, na medida em que possibilita aos alunos uma ampliação da visão sobre a cultura corporal de movimento, e, assim, viabiliza a autonomia para o desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade para intervir na comunidade em todos os âmbitos. É uma proposta constante, na medida em que o objeto central da cultura corporal de movimento, gira em torno do fazer, do compreender, do sentir com o corpo e da necessidade da vivência, considerando as dimensões afetivas, cognitivas, motoras e sócio-culturais dos alunos.
Em minha escola a Educação Física tem como preocupação básica estimular a participação de todos os alunos, ressaltando aos objetivos de cada atividade, para que eles percebam, em cada uma delas, os benefícios, as possibilidades de utilização como instrumento de comunicação, expressão, sentimentos, lazer, de manutenção e melhoria da saúde.

Anônimo disse...

CONTINUAÇÃO LUDMILA

As aulas interferem na formação dos estudantes, sobretudo quanto à formação social do aluno, ensinando - lhes através das diversas áreas da Educação Física a prática do respeito, dignidade e solidariedade, principalmente, dentre outros desígnios importantes para o desenvolvimento do caráter do alunado e sua vida em sociedade. O estudo do conhecimento da Educação Física, sendo tratado no seu sentido/significado, possibilita a compreensão das relações de interdependência desses conteúdos com as diversas situações histórico-sócio-políticos da sociedade.

Os Saberes Docentes que fazem parte da minha Prática Docente constituem- se de vários saberes provenientes de diversas fontes.

Na prática pedagógica e durante os percursos formativos, os professores constroem saberes que se relacionam com suas experiências de vida, com as experiências profissionais. Esses saberes constituem um saber-fazer ou saberes. (BORGES, 1998:12)

Estes saberes podem ser provenientes das fontes citadas por Borges (1998), tais como:
• Saberes oriundos da formação inicial e contínua transmitido pelas instituições formadoras tanto da Educação Física como da Fisioterapia ;
• Saberes oriundos da experiência enquanto discente;
• Saberes oriundos da vida pessoal, da experiência familiar, saberes sociais transmitidos pela escola/sociedade;
• Saberes da prática entendida como saber construído na prática social e pedagógica do dia-a-dia
Acredito que os saberes da experiência constituem, portanto, conforme Borges (1998), o elemento essencial na formação do professor, pois

o saber da experiência é o próprio saber do professor. É o saber que se constrói em sua práxis social cotidiana como ator social, educador e docente. É o saber constituído em interação com outros sujeitos e em relação com a pluralidade dos demais saberes disponíveis. É o saber que ultrapassa os conhecimentos adquiridos na prática da profissão incluindo os saberes denominados culturais. (BORGES, 1998:53)

Segundo SOUZA (2006) prática pedagógica é diferente da prática docente, pois a prática pedagógica não se reduz a ação docente na sala de aula. Reduzir a prática pedagógica apenas a sua atividade de sala, seria esquecer a contribuição da formação humana, do sujeito humano, da instituição formadora e do espaço discente.

Ao enfatizar a prática pedagógica do professor de Educação Física desenvolvida no interior da escola, reconheço a organização escolar como uma instituição historicamente determinada, do mesmo modo que identifico o professor como um sujeito situado e condicionado às suas circunstâncias histórico-sociais.(BORGES, 1998:22)

Assim, a minha prática docente contribui para uma práxis pedagógica na medida em que, a prática docente é um elemento da própria práxis pedagógica. Conforme SOUZA (2006), a práxis pedagógica, é inter-relação de práticas de sujeitos sociais formadores que objetivam a formação de sujeitos que desejam ser educados (sujeitos em formação) respondendo aos requerimentos de uma determinada sociedade em um momento determinado da história, produzindo conhecimentos que ajudem a compreender e atuar nessa mesma sociedade e na realização humana dos seus objetivos.

Formação tem a ver com formar, com forma. Processo ou conjunto de ações ou de procedimentos que dão forma. Enquanto formação continuada estou em aprendizagem permanente e em desenvolvimento pessoal, cultural e profissional. Assim, avalio a apreensão dos conhecimentos acumulados na disciplina, como uma possibilidade de refletir sobre as minhas práticas docentes, compreendendo as dificuldades e possibilidades da profissão. Conforme Philippe Perrenoud (apud LIBÂNEO, 2001:190), “a reflexão possibilita transformar o mal-estar, a revolta, o desânimo, em problemas, os quais podem ser diagnosticados, explicados e até resolvidos com mais consciência, com mais método”.

Junio Rodrigues de Souza disse...

Repassar meus conhecimentos enquanto professor, utilizando a educação física como meio para ensinar e aprender, repassando aos alunos o verdadeiro objetivo da educação física, que não se trata somente de desporto e sim, oferecer uma Educação Física de qualidade, objetivando o desenvolvimento integral dos mesmos. Planejar é uma importante tarefa com a finalidade explícita de prever as atividades didáticas em face dos objetivos apresentados, mas também a de representar um momento a respeito da tarefa de ensinar aos alunos, possibilitando sempre a reavaliação dos objetivos, conteúdos, métodos e avaliação. Entender a realidade no qual o aluno está inserido. O individuo através do corpo interage, com os outros indivíduos, com a natureza e com a sociedade. No corpo são incorporados valores sociais, culturais, políticos e econômicos, influenciados pelo sistema vigente. Através desta realidade, através das aulas de educação física, oferecer um desenvolvimento integral aos mesmos. Os alunos atualmente estão passando mais de um período nas escolas, submetidos a ler e escrever juntamente com oficinas, focando o desenvolvimento total da criança ou do adolescente. As aulas de educação física não estão sendo devidamente aproveitadas para acrescentar nesse processo de aprendizado dos mesmos. Minhas as aulas busca um desenvolvimento tanto social como motor, aproveitando os alunos no momento que estão realizando as aulas de educação física, que permita o encontro e o confronto de conhecimentos entre o professor e os alunos podendo favorecer a troca de saberes entre tais sujeitos e a compreensão podendo também ser um momento rico de sentidos e de possibilidades para a escolha (de valores, de modos de ser e de agir no mundo)
Um conjunto de meios para alcançar meus objetivos com os alunos no âmbito das interações educativas, criando condições que possibilite a aprendizagem de conhecimento pelos alunos, num contexto de interação com eles, não somente buscando realizar os objetivos, mas atuando também sobre um objeto, sendo relações humanas, relações e individuais e sociais ao mesmo tempo. Individualidade, pois os indivíduos que aprendem e não o grupo, ao mesmo tempo a sociabilidade, cujos mesmos possuem características socioculturais. A afetividade, um componente emocional, alguns sendo fácil de lidar. Sendo necessária uma negociação com os alunos para poder trabalhar com o objeto de trabalho, sendo elaborada uma estratégia de interação, sendo de suma importância que ninguém pode ser forçado a aprender nada. Através das minhas aulas meus conhecimentos, buscando a formação de sujeitos que desejam ser educados, uma inter-relação de praticas de sujeitos sociais formadores. Sendo trabalhado em conjunto, discente, docente e gestores, permeada pela afetividade, na construção de conhecimento ou de conteúdos pedagógicos, uma ação coletiva. Contribuir para que esta ação ocorra buscando objetivos explícitos a serem trabalhados em conjunto pela instituição. A cada dia buscar mais leitura, agregar mais valores aos meus saberes como docente, buscar meu espaço, melhor dizendo conquistar meu espaço, para que possa cumprir meu papel de professor. Transformar futuros cidadões através da educação física.

Anônimo disse...

Johnathan Charllys de Oliveira
Bom Sérgio...Pra mim, refletir e (ré)produzir na pratica o que reconheço como ser coerente e conservar a idéia que o docente é um agente promotor da educação e que é, portanto, um educador, é a real filanlidade da prática docente. E por tanto, essa mesma finalidade me impulsiona a um processo reflexivo constante acerca de minhas práticas pedagógicas, observando os impactos e mudanças que esta prática pode promover, e de alguma forma me conduzir a uma forma de esperança em alcançar o resultado da analise efetiva das estratégias adotadas e das ações implementadas na formação do aluno como cidadão critico e reflexivo daquilo que produz e/ou interfere direta e indiretamente.
Com a disciplina “prática e saberes docentes” eu pude aprender que o discurso só consegue atender, e de forma provisória, quem eu gostaria de ser, mas só a minha prática poderá dizer quem eu realmente serei. Para tanto, não há como negligenciar a importância e qual objetivo esperamos alcançar com o planejamento. O que se espera que a turma aprenda em determinadas condições de ensino, é fundamental para que possamos orientar quais conteúdos deveremos trabalhar e quais encaminhamentos didáticos serão necessários para que isso ocorra. Dentro deste mesmo plano de ensino, temos o conteúdo, que é o conjunto de valores, conhecimentos, habilidades e atitudes que o professor deve ensinar para garantir o desenvolvimento e a socialização do estudante. Pode ser classificado como conceitual (que envolve a abordagem de conceitos, fatos e princípios), procedimental (saber fazer) e atitudinal (saber ser). É preciso definir primeiro os objetivos de ensino e aprendizagem para depois selecionar e organizar os conteúdos.

Na minha escola, busco atingir uma mescla de valores e princípios entre passado e presente. Mais do que fortalecer a musculatura, praticar esportes, adquirir postura, a educação física nasceu com uma disciplina cujo objetivo era disciplinar os indivíduos a partir dos seus corpos. Hoje autores como Medina afirmam que a Educação Física não cuida penas do corpo, mas antes de tudo da mente. Uma concepção que aborde além do movimento. O objetivo dessa disciplina, mostrar que não basta apenas saber “jogar”, mas que consigam vivenciar à prática, compreender sua origem, estruturar reflexões sobre o comércio envolvido nos materiais esportivos, sobre compra e venda de atletas, dentre outras coisas. Por isso que Medina afirma que a Educação Física trabalha corpo e mente. Faz-se necessário esclarecer quais são os conteúdos que devem ser ensinados, como são feitos nas outras áreas do conhecimento. No documento oficial do governo federal (PCN _ Parâmetros Curriculares Nacionais), os conteúdos são apresentados por blocos que devem ser ministradas ao longo do ensino fundamental. Estes blocos são:
Esportes, atividades rítmicas e expressivas e conhecimento sobre o corpo.

Anônimo disse...

Continuação Prof.Johnathan Charllys de Oliveira

Com o senso comum, tendemos a juntar as noções de formação, aprendizado e educação, que vem do simples fato de transmitir o conhecimento. Nas minhas aulas, busco tratar o aluno com patamares acima daqueles que costumam ser tratados, porém sem perder a posição que nossa relação exige, entre professor e aluno. E isso na maioria das vezes tem proporcionado certa autonomia e confiança para ambas as partes deixarem suas marcas significativas. Um ambiente em que se valoriza a troca de conhecimentos e respeito às diferenças. A simples liberdade em expressar seus saberes, mesclados com o conhecimento de senso comum e ser valorizado sem ser inibido, interfere diretamente na melhoria de sua auto-estima e em nossa relação de confiança. O simples fato de chamar o aluno pelo seu nome, lhe oferece uma afirmação com relação a sua identidade dentro do grupo. A disciplina “prática e saberes docentes” tem sido pra mim um “divisor de águas”. Um verdadeiro “antes e depois”. Hoje, ainda que de forma rudimentar, mas tenho buscado identificar na minha prática, onde e em que tenho errado, para tentar encontrar formas e possibilidades para melhorar, corrigir e tentar novamente. Estou numa incansável busca por aprender a não matar a criatividade dos alunos por meio da repressão. Tento observar e ver a indisciplina como uma possível potencialidade oculta. Em outros casos, tenho buscado aprender a ver à “bagunça” como uma forma de resposta dos alunos a minha metodologia de ensino, e de alguma forma, tentando captar informações, para fazer minhas considerações, corrigir e tentar novamente. Tenho buscado registrar tudo que tenho feito, e retornando ao material para fazer minhas considerações e registro como forma de um memorial descritivo. Na práxis pedagógica, o educador é aquele que, tendo adquirido o nível de cultura necessário para o desempenho de sua atividade, dá direção ao ensino e à aprendizagem. Tenho buscado contribuir com o papel de mediador, entre a cultura elaborada acumulada e em processo de acumulação pela humanidade, e o educando. Sem jamais deixar de reconhecer o fundamental papel que ambos exercem (Professor-Aluno). Nesta relação todos são importantes, porém ninguém é insubstituivel, já que o saber não se limita dentro das dimensões física da escola. Abraçar os saberes tragos pelos alunos de seus ambitos familiares, etnos e religiosos, dando o valor e respeito que cada informação merece, e produzindo o recorte necessário, isso se constitui, um excelente repertório cultural para comunidade escolar.
A avaliação precisa ser entendida como instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados e às habilidades desenvolvidas. Para isso podemos fazer uso dos pares dialéticos: objetivos / avaliação e conteúdo / método. A observância de alguns pares dialéticos como, por exemplo, concreto-abstrato, forma-conteúdo, espaço-tempo, continuidade-descontinuidade, essência-aparência, pode proporcionar indicios importantes para melhor avaliar o nosso educando. O processo de construção do conhecimento passa, inclusive, pela interação sujeito/objeto, que são pares dialéticos envolvidos na adaptação do sujeito ao meio. Por tanto, espero melhorar a minha avaliação, tratando o aluno não com visão "ominilateral", ou seja, espero conseguir avaliar meu educando como um todo e não apenas como partes isoladas.

Obrigado por tudo heim Sérgio!
abraços

Anônimo disse...

A finalidade das minhas práticas é contribuir no desenvolvimento corporal. Que possa favorece na sua formação como todo. O planejamento vai possibilita minha execução, avaliação e reflexão do que foi proposto e se atendeu os objetivo de forma que vem a somar em sua formação.

A finalidade da escola é de repassar a conhecimento e possibilitar uma educação, de atingir o interesse ao desejo de aprender e de criar espaço social . A escola não garante mais possibilita ao acesso ao sucesso.

Ao longo da sua formação e interação com outro, essa ação vem trazendo ganho na cognição, afetividade e motor por se conduzido de forma planejada, almejando sua inserção a sociedade.

Ultimamente venho priorizando minhas pratica no aumento da autoestima, alegria, diversão e interesse em fazer para isso e necessário quebrar alguns preconceito que impregna as aulas devida ser expositiva dando abertura a critica.

Diante da minha prática vem sofre alteração para que possa ser melhorada, e para isso tenho me colocado em avaliação com meus alunos. Pedindo a eles para mostrar o que aprendeu e dar sua nota e justificar o por que dessa nota .

Ação-Reflexão-Refazer-Ação. O materialismo, diz ele, vê os homens como determinados pelas circunstâncias (econômicas, sociais, naturais) enquanto o idealismo vê os homens como determinados pelas ideias (pensamentos, vontades, desejos, em suma, o ímpeto ativo do ser humano). Os materialistas afirmam que os homens mudam porque novas circunstâncias fazem-nos mudar, enquanto que os idealistas afirmam que os homens mudam porque a educação de novas ideias e novos desejos fazem-nos mudar.


Aluno: Alex de Souza Rodrigues
Pós Graduação